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<p>Roteiros</p><p>Avaliação Nutricional Avançada</p><p>ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS AULAS PRÁTICAS/RELATÓRIO</p><p>E ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS</p><p>� Leia atentamente todos os roteiros.</p><p>� As normas para entrada nos laboratórios devem ser respeitadas, caso contrário</p><p>o aluno não poderá participar das aulas (leia as orientações para aulas práticas da</p><p>disciplina, disponíveis no AVA).</p><p>� Para elaboração do relatório, leia com atenção o manual de orientações de aulas</p><p>práticas disponível no AVA.</p><p>� O relatório deve ser elaborado individualmente, seguindo as normas da ABNT.</p><p>� O prazo para postagem do relatório é de 7 dias a contar da última aula prática da</p><p>disciplina, sendo realizada uma única postagem.</p><p>� Observar se o arquivo do relatório foi corretamente anexado, se não está corrompido,</p><p>em branco, se está disponível e se corresponde à disciplina correta. Relatórios com tais</p><p>erros/falhas não serão considerados para a correção e será atribuída nota zero.</p><p>� Do relatório fazem parte as atividades obrigatórias as quais só poderão ser anexadas</p><p>vistadas pelo(a) professor(a) responsável pela(s) aula(s) prática(s).</p><p>� O aluno deve imprimir as folhas com as questões, responder no campo destinado e</p><p>entregar ao docente para vistar durante a aula prática.</p><p>� O(A) professor(a) responsável pela prática deve vistar preferencialmente as</p><p>atividades sempre após o final do período de aula correspondente.</p><p>� O(A) professor(a) não assinará folhas em branco sob nenhuma circunstância.</p><p>� Folhas com assinaturas do docente rasuradas não serão aceitas.</p><p>� Relatórios que não contarem com as atividades obrigatórias não serão validados.</p><p>� O(A) aluno(a) deve anexar somente as atividades referentes às aulas práticas que</p><p>participou, da mesma forma que deve descrever no relatório somente os procedimentos</p><p>dos quais participou.</p><p>� O número de atividades obrigatórias varia de acordo com a carga horária de cada</p><p>disciplina prática.</p><p>� Será confrontado o relatório e questões entregues com a frequência registrada</p><p>em sistema, por esse motivo não deixar de registrar frequência no polo. A nota é</p><p>proporcional à frequência registrada em sistema.</p><p>� O relatório deve ser confeccionado na seguinte ordem, 1 capa; 2 atividades</p><p>obrigatórias; 3 resultados e discussão; 4 referências.</p><p>� Estão descritas na tabela abaixo as orientações para confecção de cada uma das</p><p>etapas necessárias ao relatório.</p><p>Para maiores informações/orientações consulte (AVA>disciplina>manual de</p><p>orientações para a prática).</p><p>ITEM CRITÉRIOS PONTUAÇÃO</p><p>ATIVIDADES</p><p>OBRIGATÓRIAS</p><p>� Respostas devem estar a caneta.</p><p>� Não apresentar rasuras.</p><p>� Vistadas pelo(a) Docente.</p><p>� Anexar somente as atividades obrigatórias referentes</p><p>aos roteiros de prática que realizou.</p><p>� Atividades entregues sem a assinatura do(a)</p><p>professor(a) serão consideradas como ausência do(a)</p><p>aluno(a) na aula prática.</p><p>6,0</p><p>RESULTADOS E</p><p>DISCUSSÃO</p><p>� Descrever os resultados por roteiro realizado,</p><p>relacionando os achados à teoria e referenciando-os.</p><p>� Anexar desenhos, fotos, diagramas, esquemas,</p><p>tabelas, dentre outros recursos que melhor ilustrem e</p><p>descrevam os resultados.</p><p>3,0</p><p>ELEMENTOS PRÉ-</p><p>TEXTUAIS (CAPA)</p><p>E PÓS-TEXTUAIS</p><p>(REFERÊNCIAS)</p><p>� Apresentar capa conforme modelo disponibilizado,</p><p>contendo nome, RA, polo de matrícula, polo de prática,</p><p>data das aulas e nome do(a) docente e disciplina.</p><p>� Apresentar em ordem alfabética as referências</p><p>utilizadas seguindo normas da ABNT.</p><p>1,0</p><p>Instituto de</p><p>Ciências da Saúde</p><p>Disciplina: Avaliação Nutricional Avançada</p><p>Título da Aula: Anamnese Nutricional e utilização</p><p>das referências de ingestão</p><p>ROTEIRO 1</p><p>OBJETIVO: Entender a aplicabilidade de uma anamnese nutricional e recordatório</p><p>alimentar aplicados ao paciente na consulta.</p><p>Material: Calculadora</p><p>Exercício 1: Preencha o quadro abaixo simulando uma consulta nutricional</p><p>(Atividade realizada em dupla).</p><p>HISTÓRICO SOCIOECONÔMICO-CULTURAL</p><p>Nome:</p><p>Gênero: M ( ) F ( ) Etnia:</p><p>Nascimento: / / Idade:</p><p>Nacionalidade: Naturalidade:</p><p>Residência:</p><p>Bairro: Cidade: Estado:</p><p>Condições de saneamento: ( ) adequadas ( ) inadequadas</p><p>Profissão: Ocupação:</p><p>Local onde trabalha: Horas de trabalho:</p><p>Nível de instrução: ( ) fundamental ( ) médio ( ) superior ( ) pós-graduação</p><p>Completo? ( ) sim ( ) não Se não, ainda estuda? ( ) sim ( ) não</p><p>Se estuda, em qual local? Horário:</p><p>Estado civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) amasiado ( ) viúvo ( ) separado</p><p>Com quantas pessoas reside? Quem são?</p><p>Meios de locomoção: Tempo gasto com locomoção:</p><p>Horas de sono: Característica do sono:</p><p>Atividade física? Frequência:</p><p>Há quanto tempo?</p><p>Atividade de lazer? Frequência:</p><p>Há quanto tempo?</p><p>Tem religião? ( ) sim ( ) não Exige mudança de hábitos? ( ) sim ( ) não</p><p>Quais são as exigências alimentares?</p><p>Faz uso de algum medicamento? ( ) sim ( ) não Qual(is)?</p><p>Álcool: Há quanto tempo? Tipo e quantidade:</p><p>Fumo: há quanto tempo? Quantidade:</p><p>Faz uso de alguma droga ilícita? ( ) sim ( ) não Qual?</p><p>Considera-se dependente? ( ) sim ( ) não Em tratamento? ( ) sim ( ) não</p><p>Motivo pelo qual procurou assistência nutricional:</p><p>HISTÓRICO FAMILIAR</p><p>HISTÓRICO CLÍNICO</p><p>Histórico de doenças pregressas</p><p>Doenças atualmente associadas:</p><p>Em tratamento? ( ) sim ( ) não</p><p>Medicamentos em uso:</p><p>Já ficou internado anteriormente? ( ) sim ( ) não</p><p>Motivo: Evolução:</p><p>Alergias? ( ) sim ( ) não Quais?</p><p>Vacinação em dia? ( ) sim ( ) não Por quê?</p><p>Doenças anteriores deixaram sequelas? ( ) sim ( ) não Quais doenças?</p><p>Quais são as sequelas?</p><p>Acidentes anteriores deixaram sequelas? ( ) sim ( ) não Quais acidentes?</p><p>Quais são as sequelas?</p><p>HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL</p><p>RESULTADO DE EXAMES MAIS RECENTES</p><p>Exames de imagem:</p><p>Exames laboratoriais:</p><p>Em tratamento? ( ) sim ( ) não</p><p>Medicamentos em uso:</p><p>REVISÃO DOS SISTEMAS</p><p>SISTEMA NEUROLÓGICO</p><p>Capacidade cognitiva: ( ) boa ( ) regular ( ) ruim Por quê?</p><p>Estado emocional: ( ) bom ( ) regular ( ) ruim Por quê?</p><p>Em tratamento? ( ) sim ( ) não Qual?</p><p>Autonomia: ( ) boa ( ) regular ( ) ruim Por quê?</p><p>Grau de dependência: ( ) parcial ( ) total</p><p>Em reabilitação?</p><p>Comunicação: ( ) boa ( ) regular ( ) ruim Por quê?</p><p>Em reabilitação?</p><p>SISTEMA VISUAL</p><p>Apresenta dificuldade visual? ( ) sim ( ) não</p><p>Qual? Utiliza lentes corretivas?</p><p>SISTEMA AUDITIVO</p><p>Apresenta dificuldade auditiva? ( ) sim ( ) não</p><p>Qual? Aparelho auditivo?</p><p>SISTEMA DIGESTÓRIO</p><p>Dentição: ( ) boa ( ) regular ( ) ruim</p><p>Prótese? ( ) sim ( ) não ( ) total ( ) parcial ( ) fixa ( ) móvel</p><p>Deglutição: ( ) boa ( ) regular ( ) ruim</p><p>Se ruim, qual o motivo?</p><p>( ) odinofagia: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave</p><p>( ) disfagia: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave</p><p>( ) líquidos ( ) pastosos ( ) sólidos</p><p>Digestão: ( ) sem queixas</p><p>( ) com queixas: ( ) distensão ( ) eructação ( ) dispepsia</p><p>( ) pirose ( ) refluxo ( ) náuseas ( ) vômito</p><p>Evacuação: ( ) sem queixas: Frequência: Consistência:</p><p>( ) com queixas: ( ) dor ao evacuar ( ) tenesmo ( ) fezes ressecadas</p><p>( ) uso de força ( ) fezes amolecidas ( ) fezes líquidas ( ) Frequência:</p><p>( ) incontinência ( ) urgência fecal ( ) flatulência</p><p>( ) presença de sangue ( ) acolia ( ) fezes fétidas ( ) fezes espumosas</p><p>SISTEMA RESPIRATÓRIO</p><p>Dispneia ( ) não ( ) sim: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave</p><p>Compromete ingestão de alimentos? ( ) não ( ) sim</p><p>SISTEMA CARDÍACO</p><p>Última aferição da pressão arterial:</p><p>SISTEMA URINÁRIO</p><p>Diurese: ( ) sem queixas: Frequência: Coloração:</p><p>( ) com queixas: ( ) dor ao urinar ( ) incontinência ( ) sangue</p><p>Percepção de edema? ( ) não ( ) sim Local:</p><p>SISTEMA REPRODUTOR DAS MULHERES</p><p>Menstruação: ( ) regular ( ) irregular</p><p>Sinais de TPM? ( ) não ( ) sim: Quais?</p><p>Amenorreia? ( ) não ( ) sim: Tempo:</p><p>Sinais de menopausa? ( ) não ( ) sim: Tempo:</p><p>Partos anteriores? ( ) não ( ) sim: Quantos?</p><p>Sistema hematológico:</p><p>Dados de exames recentes:</p><p>SISTEMA ENDÓCRINO</p><p>Disfunção glandular? ( ) não ( ) sim: Qual?</p><p>Reposição? ( ) não ( ) sim: Qual?</p><p>SISTEMA LOCOMOTOR</p><p>Mobilidade: ( ) normal ( ) comprometida ( ) restrito ao leito ( ) cadeirante ( ) muletas/andadores</p><p>Grau de dependência: ( ) parcial ( ) total</p><p>Em reabilitação?</p><p>HISTÓRICO NUTRICIONAL</p><p>Peso atual: kg Peso habitual: kg Tempo:</p><p>Perda recente de peso? ( ) não ( ) sim</p><p>Quanto? Em quanto tempo?</p><p>Motivo:</p><p>Ganho recente de peso? ( ) não ( ) sim</p><p>Quanto? Em quanto tempo?</p><p>Motivo:</p><p>Percepção corporal:</p><p>HISTÓRICO DIETÉTICO</p><p>Número de refeições por dia</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Refeição: Local: Horário:</p><p>Tempo de duração:</p><p>Companhia de quem?</p><p>Consegue alimentar-se sozinho? ( ) sim ( ) não</p><p>Ajuda de quem?</p><p>Talheres que usa para alimentar-se: ( ) garfo ( ) faca ( ) colher</p><p>Frequenta: ( ) feira livre ou ( ) sacolão Periodicidade:</p><p>( ) supermercados ou ( ) vendas de bairro Periodicidade:</p><p>( ) outros: Periodicidade:</p><p>Apetite: ( ) bom ( ) regular ( ) ruim</p><p>Motivo:</p><p>Preferências alimentares:</p><p>Alimentos rejeitados:</p><p>Intolerância ou alergias alimentares:</p><p>Mitos ou tabus alimentares:</p><p>Em quais situações ocorre mudança do hábito?</p><p>Em quais situações omite refeições?</p><p>O que muda nos finais de semana, feriados e férias?</p><p>Ingestão de líquidos: copos/dia</p><p>Quais?</p><p>Em que momento do dia?</p><p>Preferência: ( ) doces ( ) salgados</p><p>Faz uso de alimentos diet? ( ) não ( ) sim</p><p>Qual(is)?</p><p>Por quê?</p><p>Faz uso de alimentos light? ( ) não ( ) sim</p><p>Qual(is)?</p><p>Por quê?</p><p>Faz uso de suplemento(s)? ( ) não ( ) sim</p><p>Qual(is)?</p><p>Quem indicou?</p><p>Já fez dieta? ( ) não ( ) sim</p><p>Quem orientou?</p><p>Quais os resultados?</p><p>Exercício 2: Recordatório de 24h. Calcule as calorias e os macronutrientes do</p><p>recordatório de 24h do paciente abaixo: (Necessário utilizar tabela centesimal de alimentos).</p><p>Identificação do paciente</p><p>Nome: JMHR</p><p>Data de nascimento: 06/11/1967</p><p>Recordatório de 24h</p><p>Refeição Local Alimento Quantidade (medida</p><p>caseira ou g)</p><p>Marca comercial</p><p>(se houver)</p><p>Café da</p><p>manhã Casa</p><p>café infusão sem</p><p>açúcar 1 xícara de 200 ml</p><p>pão francês 1 un. (50 g)</p><p>manteiga com sal 1 colher de chá (15 g)</p><p>ovo mexido 1 unidade média (50 g)</p><p>mamão papaia 1/2 unidade (150 g)</p><p>Lanche da</p><p>manhã Casa Banana-prata 1 unidade pequena (85 g)</p><p>Almoço Trabalho</p><p>Arroz branco 2 colheres de servir (150 g)</p><p>Feijão preto 1 concha (100 g)</p><p>Carne moída – acém 3 col. sopa (150 g)</p><p>Abóbora cabotian</p><p>cozida 2 col. sopa (60 g)</p><p>Lanche da</p><p>tarde Trabalho Manga tommy 1/2 unidade (150 g)</p><p>Jantar Casa</p><p>Cuscuz de milho cozido</p><p>com sal 1 fatia média (200 g)</p><p>Manteiga com sal 1 colher de chá (15 g)</p><p>Peito de frango</p><p>grelhado 1 filé (170 g)</p><p>Laranja-lima 1 unidade (80 g)</p><p>Tabela Centesimal de Alimentos</p><p>Alimento (100 g) Energia</p><p>(Kcal) kJ Carboidrato</p><p>(g)</p><p>Proteínas</p><p>(g)</p><p>Gordura</p><p>(g) Fibra (g)</p><p>Café infusão sem</p><p>açúcar 9 38 1,5 0,7 0,1 NA</p><p>Pão francês 300 1254 58,6 8 3,1 2,3</p><p>Manteiga com sal 726 3037 0,1 0,4 82,4 NA</p><p>Ovo mexido 240 1005 1,2 15,6 18,6 NA</p><p>Mamão papaia 40 168 10,4 0,5 0,1 1</p><p>Banana-prata 98 411 26 1,3 0,1 2</p><p>Arroz branco 128 537 28,1 2,5 0,2 1,6</p><p>Feijão preto 77 322 14 4,5 0,5 8,4</p><p>Carne moída –</p><p>acém 212 889 0 26,7 10,9 NA</p><p>Abóbora cabotian</p><p>cozida</p><p>48 201 10,8 1,4 0,7 2,5</p><p>Manga tommy 51 212 12,8 0,9 0,2 2,1</p><p>Cuscuz de milho</p><p>cozido com sal</p><p>113 475 25,3 2,2 0,7 2,1</p><p>Peito de frango</p><p>grelhado</p><p>159 666 0 32 2,5 NA</p><p>Laranja-lima 46 191 11,5 1,1 0,1 1,8</p><p>Fonte: Taco (2011). Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/taco_4_edicao_</p><p>ampliada_e_revisada.pdf</p><p>Exercício 3: A Miniavaliação nutricional (MAN) (do inglês Mini Nutritional</p><p>Assessment — short form (MNA-SF®) além de ser um método de triagem, também é</p><p>possível classificar o risco nutricional e o estado nutricional do indivíduo.</p><p>Caso: LHR, 73 anos, sexo masculino, altura: 1,74 m, CB: 18,5 cm, CP: 26 cm, PA: 55 Kg,</p><p>relata perda de 5 Kg nos últimos 3 meses devido tratamento radioterápico e quimioterápico</p><p>pelo CA esofágico e redução na ingestão alimentar habitual. Relata aceitação da dieta</p><p>branda em menos da metade (abaixo de 50%) devido disfagia, náuseas e vômitos. Aguarda</p><p>cirurgia na enfermaria. Paciente LOTE com mobilidade normal, não soube relatar se tem</p><p>algum problema nutricional. Indivíduo possui residência própria. HAS presente com uso</p><p>de medicamento contínuo. Normalmente faz 2 refeições ao dia com ingestão de 1 fruta</p><p>amassada/dia batida com leite ou 2 pães tipo bisnaga ou mingau. Ingestão hídrica em 2</p><p>garrafinhas de 500 mL/dia. LHR alimenta-se sozinho, porém com dificuldade. Aplique a MAN</p><p>no paciente e comente sobre os resultados.</p><p>Exercício 4: Métodos quantitativos para avaliar a ingestão dietética de indivíduos</p><p>Esse método é muito utilizado em pesquisas clínicas e não no atendimento nutricional</p><p>diário para avaliação da adequação da dieta; é complexo e analisa o grau de confiança</p><p>para concluir que um indivíduo está ingerindo valores similares, acima ou abaixo de suas</p><p>necessidades.</p><p>Por meio de algumas equações estatísticas, pode-se estimar o grau de confiança</p><p>com que a ingestão usual do indivíduo estará acima de suas necessidades ou abaixo dos</p><p>valores de Ingestão Superior Tolerável (UL). As equações descritas a seguir não podem ser</p><p>aplicadas a todos os nutrientes, pois nem todos apresentam distribuição normal de ingestão</p><p>diária e de necessidades. Nesses casos (para as necessidades de ferro em mulheres que</p><p>menstruam ou para a ingestão de vitaminas A, B12 e C, por exemplo), a avaliação individual</p><p>deve levar em conta outros dados.</p><p>Equação para nutrientes que apresentam valores de necessidade média estimada</p><p>(EAR).</p><p>Quando o nutriente apresentar um valor de necessidade média estimada (EAR), ele</p><p>também terá um valor de Ingestão Dietética Recomendada (RDA). Ao avaliar a adequação</p><p>do nutriente, não se pode simplesmente afirmar inadequação de consumo quando o valor</p><p>encontrado estiver abaixo da RDA. Quando os nutrientes apresentarem valores de EAR,</p><p>deve-se seguir as etapas descritas para o cálculo da probabilidade de adequação da dieta.</p><p>Primeiramente, deve-se calcular o escore Z a partir da seguinte fórmula:</p><p>Ingestão média observada – EAR</p><p>Escore Z = (Ingestão média observada – EAR) DP (desvio padrão)</p><p>Em que DP =</p><p>n refere-se ao número de dias de registro da ingestão</p><p>Para o uso dessa equação, são necessários os seguintes dados:</p><p>� DP da ingestão ou variabilidade intrapessoal da ingestão: a variação cotidiana da</p><p>ingestão do nutriente do indivíduo é um indicador de quanto a ingestão observada pode</p><p>se desviar da ingestão habitual. Podem-se utilizar os dados de variação intrapessoal</p><p>obtidos em pesquisas populacionais, como os obtidos pelo Continuing Survey of Food</p><p>Intakes by Individuals (CSFII) 1994-1996, (Institute of Medicine, 2006);</p><p>� Ingestão média observada da dieta do indivíduo a ser avaliado;</p><p>� Valor de EAR de acordo com o gênero e a idade do indivíduo a ser avaliado;</p><p>� DP das necessidades, ou seja, variação da necessidade entre os indivíduos. Esse DP é</p><p>calculado multiplicando-se o coeficiente de variação (CV) do nutriente pela EAR (DP das</p><p>necessidades = CV 3 EAR). Alguns CV estão disponíveis no Quadro 1. Quando o nutriente</p><p>não estiver nessa tabela, considerar como CV 10% do valor de EAR;</p><p>� Número de dias do registro de alimentos ou de recordatório de 24h obtido do</p><p>indivíduo a ser avaliado;</p><p>� Quando o valor resultante da diferença entre a ingestão média observada e a EAR</p><p>for alto e positivo, a ingestão estimada é maior que a EAR, havendo probabilidade</p><p>de adequação. Quando a diferença for alta e negativa, ocorre a probabilidade de</p><p>inadequação. Entretanto, quando o valor se encontrar próximo ao valor de EAR, existe</p><p>incerteza sobre a adequação da ingestão do indivíduo.</p><p>Quadro 1. Coeficiente de variação das necessidades de nutrientes que apresentam valores de EAR.</p><p>Nutriente com EAR CV (%)</p><p>Macronutrientes</p><p>Carboidrato 15</p><p>Proteína 12</p><p>Vitaminas</p><p>Vitamina A 20</p><p>Vitamina B6 10</p><p>Vitamina B12 10</p><p>Vitamina C 10</p><p>Vitamina E 10</p><p>Folato 10</p><p>Niacina 15</p><p>Riboflavina 10</p><p>Tiamina 10</p><p>Minerais</p><p>Cobre 15</p><p>Iodo 20</p><p>Magnésio 10</p><p>Molibdênio 15</p><p>Fósforo 10</p><p>Selênio 10</p><p>Zinco 10</p><p>CV = coeficiente de variação; EAR = necessidade média estimada.</p><p>Fonte: Institute of Medicine (2000).</p><p>Vamos exercitar essa aplicação. Realize o cálculo e conclua o exercício.</p><p>Suponha que uma mulher de 42 anos tenha relatado, por meio de 3 registros</p><p>dietéticos, ingestão média de 700 mg de fósforo. Sabe-se que o fósforo apresenta distribuição</p><p>normal com coeficiente de variação de 10% e DP de ingestão de 395 mg.</p><p>Etapas para avaliar a probabilidade de adequação de fósforo:</p><p>� Primeira etapa: calcular a diferença entre a ingestão média observada e a EAR:</p><p>Diferença = 700 mg – 580 mg</p><p>Diferença = 120 mg</p><p>� Segunda</p><p>etapa: calcular o DP com base na seguinte equação:</p><p>n refere-se ao número de dias de registro da ingestão</p><p>� Terceira etapa: finalizar o cálculo do escore Z, calculando-se a razão entre a dife-</p><p>rença (ingestão média observada – EAR) e o DP e classificar a ingestão como adequada</p><p>ou inadequada de acordo com o Quadro 2:</p><p>Quadro 2. Valores de escore Z e probabilidade de se concluir corretamente se a ingestão está adequada</p><p>ou inadequada.</p><p>Escore Z Conclusão</p><p>Probabilidade de se concluir</p><p>corretamente se a ingestão</p><p>está adequada ou inadequada</p><p>> 2,00 Ingestão habitual adequada 0,98</p><p>> 1,65 Ingestão habitual adequada 0,95</p><p>> 1,50 Ingestão habitual adequada 0,93</p><p>> 1,25 Ingestão habitual adequada 0,90</p><p>> 1,00 Ingestão habitual adequada 0,85</p><p>> 0,86 Ingestão habitual adequada 0,80</p><p>> 0,68 Ingestão habitual adequada 0,75</p><p>> 0,50 Ingestão habitual adequada 0,70</p><p>> 0</p><p>Ingestão habitual adequada/</p><p>inadequada</p><p>0,50</p><p>> -0,50 Ingestão habitual inadequada 0,70</p><p>> -0,85 Ingestão habitual inadequada 0,80</p><p>> -1,00 Ingestão habitual inadequada 0,85</p><p>> -1,50 Ingestão habitual inadequada 0,93</p><p>> -1,65 Ingestão habitual inadequada 0,95</p><p>> -2,00 Ingestão habitual inadequada 0,98</p><p>Fonte: Adaptado de Institute of Medicine (2006).</p><p>Instituto de</p><p>Ciências da Saúde</p><p>Disciplina: Avaliação Nutricional Avançada</p><p>Título da Aula: Avaliação de exames laboratoriais,</p><p>sinais e sintomas e casos clínicos</p><p>ROTEIRO 2</p><p>OBJETIVO: Entender e interpretar exames bioquímicos e realizar o diagnóstico</p><p>nutricional do indivíduo/paciente.</p><p>Material: Calculadora</p><p>Exercício 1: O interesse e a importância da utilização dos parâmetros bioquímicos,</p><p>imunológicos e metabólicos surgem para auxiliar a avaliação do estado nutricional,</p><p>uma vez que as alterações bioquímicas podem ser observadas, algumas vezes, antes das</p><p>lesões celulares e/ou orgânicas se instalarem no organismo. Mas alguns fatores e condições</p><p>podem limitar o uso desses indicadores na avaliação do estado nutricional.</p><p>Complete o quadro de acordo com as especificações:</p><p>Parâmetro Objetivo/indicação</p><p>Limitações ou</p><p>contraindicações</p><p>Linfocitometria</p><p>Balanço Nitrogenado</p><p>Proteínas plasmáticas</p><p>Índice Creatinina/altura (ICA)</p><p>Exercício 2: Caso Clínico</p><p>Analise o caso clínico abaixo e responda às questões a seguir.</p><p>Paciente M.G.S., 38 anos de idade, sexo feminino, branca, casada, não tem filhos.</p><p>HISTÓRIA CLÍNICA: Paciente com diagnóstico de adenocarcinoma hepático, internada</p><p>na enfermaria de clínica cirúrgica para ressecção do tumor, cirurgia programada para 48</p><p>horas após a internação. Relata ser tabagista há 15 anos, 01 maço de cigarros ao dia, nega</p><p>uso de bebida alcoólica. Nega diabetes, HAS, pai falecido com câncer de fígado.</p><p>EXAME CLÍNICO: Emagrecida, porém, apresenta ascite refratária, com sinais graves de</p><p>comprometimento neurológico, hipocorada, eupneica, afebril, aceitando parcialmente a</p><p>dieta prescrita, hábito intestinal normal: 1 vez/dia. Com fezes de consistência pastosa Tipo</p><p>6 na escala de Bristol.</p><p>INGESTÃO ALIMENTAR: < 2/3 das necessidades nutricionais.</p><p>Conteúdo proteico: 40 g/dia.</p><p>DADOS ANTROPOMÉTRICOS: Estatura: 1,58 m – Peso habitual: 50 kg – Peso na Admissão</p><p>hospitalar: 44 kg – IMC: 17,6 kg/m² – Porcentagem de perda de peso (%PP): 12% (6 kg)</p><p>em 3 meses com perda acentuada no último mês – Prega cutânea triciptal (PCT): 14 mm –</p><p>hipersensibilidade cutânea: 1.</p><p>EXAMES LABORATORIAIS – Proteínas totais: 5,2 g/dL – Albumina: 2,0 g/d – Bilirrubina:</p><p>3,5 mg/dL.</p><p>Glicemia e função renal: glicose 74mg/dl / Ureia sérica 19 mg/dL / Excreção de Creatinina</p><p>570 mg em 24h – Transferrina: 190 mg% – Excreção urinária de ureia: 40 g em 24h</p><p>A triagem nutricional foi realizada no primeiro dia de internação. Após a triagem, a</p><p>paciente foi submetida a uma Avaliação Subjetiva Global (ASG) e recebeu escore C. A EMTN</p><p>foi chamada para atendimento à paciente.</p><p>a) Com base no caso descrito e nas informações técnicas fornecidas, faça o diagnóstico</p><p>nutricional da paciente, classifique-a pelo Child-Pug e escolha a(s) via(s) de alimentação</p><p>(oral, enteral, parenteral). Justifique.</p><p>Quadro 3. Classes de Child-PugH para classificação de cirrose.</p><p>Fator 1 ponto 2 pontos 3 pontos</p><p>Bilirrubina sérica, µmol/l (mg/dl)</p><p>< 34</p><p>(<2,0)</p><p>34 – 51</p><p>(2,0 – 3,00)</p><p>> 51</p><p>(> 3,0)</p><p>Albumina sérica, g/l (g/dL)</p><p>> 35</p><p>(> 3,5)</p><p>30 – 35</p><p>(3,0 – 3,5)</p><p>< 30</p><p>(< 3,0)</p><p>Ascite Ausente</p><p>Facilmente</p><p>controlada</p><p>Mal controlada</p><p>Distúrbio neurológico Ausente Mínimo Coma avançado</p><p>Tempo de protrombina (segundos</p><p>de prolongamento)</p><p>0 – 4</p><p>> 1,7</p><p>4 – 6</p><p>1,7 – 2,3</p><p>> 6</p><p>> 2,3</p><p>Nota: O escore de Child-Pugh é calculado somando os pontos dos cinco fatores e varia</p><p>de 5 a 15. As classes de Child-Pugh são A (escore de 5 a 6), B (escore de 7 a 9), ou C</p><p>(escore acima de 10). Em geral, a “descompensação” indica cirrose com um escore de Child-</p><p>Pugh > 7 (classe B de Child-Pugh) e este nível é um critério aceito para inclusão no cadastro</p><p>de transplante hepático.</p><p>A encefalopatia hepática, também denominada encefalopatia portossistêmica, obedece</p><p>à seguinte gradação:</p><p>a. Subclínica: alteração em testes psicométricos;</p><p>b. Estágio 1: desatenção, irritabilidade, alterações da personalidade, tremores periféricos</p><p>e incoordenação motora;</p><p>c. Estágio 2: sonolência, redução da memória, alterações do comportamento, tremores,</p><p>fala arrastada, ataxia;</p><p>d. Estágio 3: confusão, desorientação, amnésia, sonolência, nistagmo, hiporreflexia e</p><p>rigidez muscular; e</p><p>e. Estágio 4: coma, midríase e postura de descerebração, arreflexia.</p><p>A pontuação leve na Tabela de Child-Pugh inclui os Estágios Subclínico, 1 e 2, enquanto</p><p>a pontuação grave os Estágios 3 e 4.</p><p>Fonte: Brasil. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão de Pessoas e</p><p>Relações de Trabalho no Serviço Público. Manual de perícia oficial em saúde do servidor público federal.</p><p>3. ed. Brasília: MP, 2017, p. 18-19.</p><p>b) De acordo com o exame clínico, quais os principais métodos de avaliação</p><p>nutricional que devem ser utilizados nesta paciente e quais devem ser evitados para</p><p>classificação do seu estado nutricional? Descreva o método e a razão de usá-lo ou não.</p><p>c) Para avaliar as possíveis perdas proteicas desta paciente, será necessário avaliar</p><p>o seu balanço nitrogenado (BN) e índice creatinina-altura (ICA). Calcule o BN e o ICA,</p><p>descreva quantos gramas de nitrogênio (N2) ela está excretando por dia, qual sua % de ICA</p><p>e classifique-os de acordo com as referências e deve-se calcular o índice prognóstico desta</p><p>paciente e classificá-la.</p><p>Nota: Cada 100 g de ureia contém 46,66 g de nitrogênio.</p><p>[Ingestão proteica 24 horas (g) ÷ 6,25] – nitrogênio ureico urinário 24 horas (g) + 4 g</p><p>Quadro 4. Interpretação dos valores do Balanço Nitrogenado</p><p>Classificação Valores BN</p><p>Normal 0 ou +</p><p>Depleção leve - 5 a – 10</p><p>Depleção Moderada - 10 a -15</p><p>Depleção Grave > -15 (ex: sepse)</p><p>Fonte: Bottoni (2002, p. 279).</p><p>Quadro 5. Classificação do Balanço Nitrogenado</p><p>BN Negativo Ingestão < Excreção Catabolismo</p><p>BN Positivo Ingestão > Excreção Anabolismo</p><p>BN Equilíbrio Ingestão = Excreção ---------</p><p>Fonte: Maicá e Schweigert (2008, p. 10).</p><p>ICA% = Creatinina na urina em 24h (mg) x 100</p><p>Creatinina ideal em 24h* (mg)</p><p>Fonte: Oliveira (2007, p. 141).</p><p>*Cr média: Homem = 23 mg/kg</p><p>Mulher = 18 mg/kg</p><p>Fonte: Adaptado de Rosa et al. (2008, p. 334).</p><p>Quadro 6. Interpretação do resultado do Índice Creatinina-Altura</p><p>80 a 90%</p><p>60-80%</p><p>< 60%</p><p>Depleção Leve</p><p>Depleção Moderada</p><p>Depleção Severa</p><p>Fonte: Kamimura et al. (2009, p. 97).</p><p>Exercício 3: Caso Clínico</p><p>Paciente A.C.M.B., 18 anos, sexo feminino, chega no consultório alegando queda</p><p>de cabelo, hemorragias gengivais, seborreia nasolabial, unhas enfraquecidas e xerose</p><p>da pele. Relata que estuda no período da manhã e que todas as tardes realiza alguma</p><p>atividade (inglês, dança e redação).</p><p>Diante desta situação, descreva os nutrientes que possivelmente indicam os sinais</p><p>e sintomas dessa paciente.</p><p>Exercício 4: Caso Clínico</p><p>Uma equipe multiprofissional</p><p>do setor de geriatria realizou o 1º atendimento ambulatorial</p><p>de M. R. B., 55 anos de idade, aposentada e sedentária. Durante o exame clínico, foram</p><p>observados cabelos quebradiços, mucosas hipocoradas e palidez. A paciente relatou estar</p><p>se sentindo muito desmotivada para sair de casa e sente muito cansaço e sede intensa.</p><p>Na avaliação clínica apresentou sinais e sintomas, além dos relatados anteriormente, foi</p><p>observado pouca salivação, quielite angular nos cantos da boca, glossite, lesão de pele com</p><p>prurido e perda de paladar para o sabor salgado. Os exames bioquímicos mostraram valores</p><p>de ferritina (9 μg/l) e hemoglobina (9 mg/dl) e Linfócitos (600 por mm³). As hemácias estavam</p><p>hipocrômicas e microcíticas.</p><p>Avaliação nutricional antropométrica:</p><p>Peso: 68 kg</p><p>Estatura: 1,61 m</p><p>% de gordura: 35%</p><p>a) Identifique a carência nutricional que a paciente apresenta e dê seu diagnóstico</p><p>nutricional.</p><p>b) Calcule o IMC desta paciente, descreva seu diagnóstico nutricional e cite 4 (quatro)</p><p>estratégias e orientações nutricionais para o tratamento imediato dela.</p><p>Exercício 5: Caso Clínico</p><p>Homem de 42 anos, portador do vírus da Aids em processo de internação na</p><p>terapia intensiva há 1 mês, foram observados os seguintes dados antropométricos e de</p><p>análises bioquímicas:</p><p>Peso: 50 kg</p><p>Estatura: 1,78 m</p><p>Prega Cutânea Tricipital (PCT)= 14 mm</p><p>Albumina (ALB) = 2,6 g(%)</p><p>Transferrina (T) = 190 mg%</p><p>Leucócitos = 4.000</p><p>Hipersensibilidade Cutânea (HC) = 4 mm</p><p>a) De acordo com a patologia do paciente acima, quais as possíveis causas que podem</p><p>estar deteriorando seu estado nutricional? Justifique sua resposta.</p><p>b) Após 2 meses de internação foi realizado um novo hemograma deste paciente. Os</p><p>resultados estão apresentados abaixo:</p><p>Eritrócitos: 3.510.000 mm3</p><p>Hemoglobina: 9,6 g/dL</p><p>Hematócrito: 26,00%</p><p>VCM: 98,07 fl</p><p>HCM: 39,95 pg</p><p>CHCM: 33,61%</p><p>RDW: 17%</p><p>Observando os índices hematimétricos presentes no hemograma, pode-se afirmar que</p><p>a anemia apresentada por este indivíduo é por deficiência de quais nutrientes? Explique</p><p>como chegou a este diagnóstico.</p><p>Quadro 7: Valores de referência de marcadores hematológicos da série vermelha do</p><p>sangue segundo sexo. Pesquisa Nacional de Saúde, Brasil, 2014-2015.</p><p>Exames</p><p>Masculino Feminino</p><p>Média</p><p>Liminite</p><p>inferior</p><p>Liminte</p><p>superior</p><p>Desvio</p><p>padrão</p><p>Amostra Média</p><p>Liminite</p><p>inferior</p><p>Liminte</p><p>superior</p><p>Desvio</p><p>padrão</p><p>Amostra</p><p>Glóbulos vermelhos</p><p>(milhões/mm3)</p><p>5,0 4,3 5,8 0,4 3.232 4,5 3,9 5,1 0,3 3.303</p><p>Hemoglobina (g/dL) 14,9 13,0 16,9 1,0 3.251 13,2 11,5 14,9 0,9 3.289</p><p>Hematócrito (%) 45,8 39,7 52,0 3,2 3.262 40,7 35,3 46,1 2,8 3.278</p><p>Volume corpuscular</p><p>médio (fL)</p><p>91,2 81,8 100,6 4,8 3.239 90,6 81,0 100,2 4,9 3.264</p><p>Hemoglobina</p><p>corpuscular média (pg)</p><p>29,8 26,9 32,6 1,5 3.251 29,4 26,3 32,4 1,5 3.280</p><p>Concentração</p><p>de hemoglobina</p><p>corpuscular</p><p>média (g/dL)</p><p>32,6 30,6 34,6 1,0 3.218 32,4 30,5 34,3 1,0 3.278</p><p>Amplitude de</p><p>distribuição dos</p><p>eritrócitos (RDW) (%)</p><p>13,6 12,0 15,3 0,8 3.324 13,7 11,9 15,5 0,9 3.337</p><p>Fonte: Rosenfeld et al. Valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população</p><p>adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. REV BRAS EPIDEMIOL 2019; 22 (SUPPL 2): E190003.SUPL.2.</p><p>Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/79JFJqJnBqcpgFL4CHVGdxS/?format=pdf#:~:text=Os%20</p><p>valores%20de%20hemoglobina%20entre,3%E2%80%9346%2C1).</p><p>c) Calcule o Índice Prognóstico Nutricional (PNI) deste paciente e classifique sua % de</p><p>risco prognóstico.</p><p>PNI = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x T) – (5,8 x HC)</p><p>Em que:</p><p>ALB = albumina sérica (g%)</p><p>PCT = prega cutânea triciptal</p><p>T = ts = transferrina sérica (mg%)</p><p>HC = hipersensibilidade cutânea (0 = não reator; 1 = diâmetro da induração < 5 mm;</p><p>2 = diâmetro de induração > 5mm)</p><p>Interpretação: Alto risco - > 50%</p><p>Risco intermediário – 40 a 49%</p><p>Baixo risco - < 40%</p><p>Exercício 6: Caso Clínico</p><p>Um Nutricionista está trabalhando num centro oncológico com vários pacientes</p><p>realizando quimioterapia e radioterapia. O acompanhamento nutricional no período</p><p>em que o paciente está fazendo seu tratamento, seja quimioterápico ou radioterápico, é</p><p>essencial, tanto para o restabelecimento e/ou manutenção do seu estado nutricional como</p><p>no alívio dos sintomas durante o curso da sua terapêutica.</p><p>A presença de desnutrição é muito comum na fase inicial do tratamento e essa</p><p>condição agrava os efeitos colaterais que possam ser advindos.</p><p>Avalie os sintomas descritos pelos pacientes do centro, discuta com o professor e descreva</p><p>as recomendações nutricionais para cada caso:</p><p>Anorexia</p><p>Fadiga</p><p>Náuseas e vômitos</p><p>Alteração de paladar e odor</p><p>Mucosite, estomatite, odinofagia, ulcerações na orofaringe</p><p>Xerostomia</p><p>Saciedade precoce</p><p>Diarreia</p><p>Constipação intestinal</p><p>Exercício 7: Caso Clínico</p><p>Dados pessoais e clínicos: Identificação: M.A.T., gênero masculino, branco, 49 anos,</p><p>natural de São Paulo (SP), casado, pai de uma filha adolescente. É publicitário, porém,</p><p>atualmente, não está trabalhando.</p><p>Queixa e duração: Passou mal enquanto fazia um “lanche” com amigos na padaria.</p><p>Admitido no pronto-socorro com pressão arterial de 180 x 110 mm Hg, queixa de hemiparesia</p><p>direita e rebaixamento do nível de consciência. Foi submetido a uma tomografia, a qual</p><p>indicou acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEH) esquerdo. No dia seguinte,</p><p>realizou-se drenagem de hematoma. Permaneceu treze dias entubado, com necessidade</p><p>de dieta enteral. Após extubação, foi introduzida dieta via oral, com evolução gradual</p><p>da consistência.</p><p>Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial sistêmica (HAS), com baixa adesão</p><p>ao tratamento, fibrilação atrial.</p><p>Antecedentes familiares: Pai falecido de infarto agudo do miocárdio e mãe portadora</p><p>de HAS.</p><p>Hábitos de vida: Tabagista e sedentário.</p><p>Medicamentos: Parou de tomar ácido acetilsalicílico (antiagregante plaquetário) e</p><p>cloridrato de amiodarona (antiarrítmico), dos quais fazia uso há 2 anos. Faz uso irregular</p><p>de captopril, anti-hipertensivo da classe dos inibidores da enzima conversora de angiotensina</p><p>(ECA). Durante a internação, passou a tomar todos eles, além de associar mais dois anti-</p><p>hipertensivos: anlodipino, da classe dos antagonistas do canal de cálcio, e clonidina, inibidor</p><p>adrenérgico de ação central.</p><p>Dados antropométricos</p><p>Histórico de peso corporal: Peso habitual = 100 kg; Peso atual = 110 kg (medido em</p><p>cama-balança); Estatura = 180 cm.</p><p>Ao longo da vida e mesmo após a descoberta da HAS, o paciente nunca se preocupou</p><p>com o peso corporal.</p><p>Avaliação do estado nutricional:</p><p>Índice de massa corporal (IMC) = 34 kg/m2</p><p>Circunferência abdominal = 124 cm Circunferência do braço = 32 cm</p><p>Dobra cutânea tricipital = 15 mm (entre percentil 50 e 75*)</p><p>Área muscular do braço (sem osso) = 49,3 cm2 (entre percentil 25 e 50*)</p><p>Área gordurosa do braço = 63,4 cm2 (> percentil 95*)</p><p>Dados bioquímicos e clínicos</p><p>Exames laboratoriais</p><p>Creatinina = 1,54 mg/dL (normal = 0,8 a 1,3 mg/dL)</p><p>Ureia = 44 mg/dL (normal = 15 a 39 mg/dL)</p><p>Potássio = 4,7 mEq/L (normal = 3,5 a 5,0 mEq/L)</p><p>Colesterol total = 220 mg/dL (limítrofe = 200 a 239 mg/dL)</p><p>HDL-C = 32 mg/dL (baixo = < 40 mg/dL)</p><p>LDL-C = 155 mg/dL (limítrofe = 130 a 159 mg/dL)</p><p>Triglicérides = 195 mg/dL (limítrofe = 150 a 200 mg/dL)</p><p>Glicemia = 114 mg/dL (normal = < 100 mg/dL)</p><p>Faça o diagnóstico nutricional e comente os dados bioquímicos deste paciente.</p><p>Exercício 8: Caso Clínico</p><p>Dados pessoais e clínicos: Identificação M.F., 48 anos, gênero masculino, solteiro,</p><p>comerciante, natural de São Paulo.</p><p>Queixa e duração: Chegou à sua primeira consulta ambulatorial com queixa de náuseas,</p><p>apetite reduzido, hálito urêmico, sonolência e cansaço, quadro que teve início há cerca de</p><p>três meses e que se intensificou no último mês; conclui-se que o paciente está apresentando</p><p>sintomatologia urêmica, desnutrição, hiperpotassemia e hiperfosfatemia; na data apresenta</p><p>pressão arterial = 170/110 mmHg e ausência de edema.</p><p>Dados antropométricos</p><p>História do</p><p>peso corporal</p><p>Peso atual = 69 kg</p><p>Estatura = 172 cm</p><p>Avaliação do estado nutricional</p><p>IMC = 23,3 kg/m2 (eutrofia)</p><p>Adequação do peso = 110% (eutrofia)</p><p>Adequação da circunferência do braço = 96% (eutrofia)</p><p>Adequação da circunferência muscular do braço = 88% (desnutrição leve)</p><p>Adequação da dobra cutânea tricipital = 104% (eutrofia)</p><p>Avaliação global subjetiva = 5 (desnutrição leve/moderada)</p><p>Instituto de</p><p>Ciências da Saúde</p><p>Disciplina: Avaliação Nutricional Avançada</p><p>Título da Aula: Avaliação bioquímica</p><p>em situações específicas</p><p>ROTEIRO 3</p><p>OBJETIVO: Entender e interpretar exames bioquímicos em situações específicas e</p><p>realizar o diagnóstico nutricional do indivíduo/paciente.</p><p>Material: Calculadora</p><p>Exercício 1: DIABETES MELITUS TIPO 1 COM CETOACIDOSE</p><p>Paciente: K.M.O., masculino, 21 anos.</p><p>Dados clínicos</p><p>Queixa principal: Aumento excessivo de diurese, náuseas com vômitos intensos</p><p>e cansaço.</p><p>História atual da doença: Paciente relata que no último mês perdeu cerca de 5 kg sem</p><p>fazer nenhuma restrição dietética. Há cerca de 10 dias observou a presença de poliúria com</p><p>grande volume urinário, polidipsia, astenia, náuseas, inapetência e vômitos ocasionais, até</p><p>que, no dia anterior à internação, relata seis episódios de vômitos em jato não responsivos</p><p>à medicação antiemética (metaclopramida) e astenia intensa. No momento da internação, a</p><p>glicemia era de 320 mg/dL, com glucosúria. Foi feita a hidratação do paciente e administrada</p><p>a insulina de forma contínua até a reversão do quadro. Foi prescrita insulina NPH em dois</p><p>horários, pela manhã às 6h (antes do desjejum) e à noite às 23h (antes de dormir).</p><p>Exame Físico</p><p>Nível de consciência: letárgico</p><p>Cabelos: brilhosos – sem queda</p><p>Olhos e conjuntivas: hipocorados</p><p>Bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal: sem depleção</p><p>Lábios: sem alterações</p><p>Língua: sem alterações</p><p>Gengivas: sem alterações</p><p>Unhas: sem alterações</p><p>Abdome: sem alterações</p><p>Edema: ausente</p><p>Avaliação antropométrica</p><p>Peso atual: 51 kg</p><p>Peso usual: 56 kg</p><p>Estatura: 1,69 m</p><p>Perda de peso: 8,9% em 1 mês</p><p>Exames Bioquímicos de jejum</p><p>Hemácias: 4 milhões/mm³; Hemoglobina: 9,50 g/dL; Hematócrito: 33 %; Leucócitos</p><p>8.500 mil/mm³; Linfócitos: 3.000 mil/mm³; Plaquetas: 200.000 mil/mm³; Proteínas</p><p>totais: 7,5 g/mL; Albumina: 4,0 g/mL; Globulina: 3,50 g/mL; Ferro: 30 μg/dL; Ferritina:</p><p>18 μg/ dL; Colesterol total: 180 mg/dL; LDL-colesterol: 110 mg/dL; HDL-colesterol: 65mg/</p><p>dL; Triglicérides: 180 mg/dL; Glicose: 320 mg/dL; Ureia: 38 mg/dL, Creatinina: 1,5 mg/dL;</p><p>AST: 15 U/I, ALT: 18 U/I.</p><p>Sinais vitais</p><p>Pressão arterial: 110 x 70 mmHg</p><p>Temperatura: afebril</p><p>Frequência cardíaca: 70 bpm (70-100 bpm)</p><p>Diagnóstico clínico: Diabetes tipo 1 – cetoacidose diabética – anemia ferropriva.</p><p>Calcule o IMC e classifique-o, em seguida avalie os exames laboratoriais, o exame</p><p>físico e faça o diagnóstico final.</p><p>Instituto de</p><p>Ciências da Saúde</p><p>Disciplina: Avaliação Nutricional Avançada</p><p>Título da Aula: Outras Variáveis Bioquímicas,</p><p>Micronutrientes e Indicadores Prognósticos</p><p>ROTEIRO 4</p><p>OBJETIVO: Entender e interpretar outros parâmetros bioquímicos e realizar cálculos</p><p>de indicadores prognósticos do paciente.</p><p>Material: Calculadora</p><p>Exercício 1: Estudo de caso</p><p>Identificação: M.A.T., gênero masculino, branco, 49 anos, natural de São Paulo (SP),</p><p>casado, pai de uma filha adolescente.</p><p>Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial sistêmica (HAS), com baixa adesão ao</p><p>tratamento, fibrilação atrial.</p><p>Queixa e duração: Passou mal e desmaiou enquanto lavava o carro em casa no fim</p><p>de semana. Admitido no pronto atendimento com pressão arterial de 180 x 110 mm Hg,</p><p>apresentando hemiparesia direita e rebaixamento do nível de consciência. Foi submetido a</p><p>uma tomografia, a qual indicou acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEH) esquerdo.</p><p>No dia seguinte, realizou-se drenagem de hematoma. Perdeu muito peso durante os treze</p><p>dias entubado e submetido à dieta enteral.</p><p>No 14º dia foram observados os seguintes dados antropométricos e de análises</p><p>bioquímicas:</p><p>Peso ao internar: 83 kg</p><p>Peso atual: 65 kg</p><p>Estatura: 1,83 m</p><p>Prega cutânea triciptal (PCT) = 16 mm</p><p>Percentil 50 de PCT: 12 mm</p><p>Albumina = 3,6 (g%)</p><p>Transferrina = 160 (mg%)</p><p>Leucócitos = 3.500 p/mm³</p><p>Linfócitos = 984 p/mm³</p><p>Hematócrito = 28 (%)</p><p>Circunferência muscular do braço (CMB): 25 cm</p><p>Percentil 50 de CMB: 28,1cm</p><p>Hipersensibilidade cutânea (HC) = 3,5 mm</p><p>Avalie a situação atual do paciente calculando Índice Sugestivo de Desnutrição (ISD),</p><p>o Índice de Risco Nutricional (IRN) e o Índice de prognóstico nutricional (PNI) e classifique</p><p>o risco de desnutrição e a % de risco prognóstico.</p><p>FÓRMULAS:</p><p>Tabela 2. Variáveis utilizadas para cálculo do ISD proposto por Waitzberg com respectivas</p><p>pontuações e pontos de corte.</p><p>Variável</p><p>(Fórmula)</p><p>Pontos de corte e Pontuação</p><p>Moderadamente</p><p>Reduzido</p><p>Gravemente Reduzido</p><p>% Perda de peso (PP)</p><p>% PP = (PH – PA)/PH x 100</p><p>10 a 20 %</p><p>1</p><p>Maior que 20%</p><p>2</p><p>% Peso corporal ideal</p><p>(peso atual/peso ideal x 100)</p><p>61 a 80 %</p><p>1</p><p>Maior ou igual a 60 %</p><p>2</p><p>% Prega cutânea do tríceps</p><p>(PCT medida/PCT padrão percentil 50 x 100)</p><p>61 a 80 %</p><p>1</p><p>Maior ou igual a 60 %</p><p>2</p><p>% Circunferência muscular do braço</p><p>(CMB medida/CMB padrão percentil 50 x 100)</p><p>61 a 80 %</p><p>1</p><p>Maior ou igual a 60 %</p><p>2</p><p>Albumina</p><p>2,4 a 2,9 mg/dL</p><p>2</p><p>Menor que 2,4 mg/dL</p><p>3</p><p>Linfócitos</p><p>800 a 1199/mm³</p><p>1</p><p>Menor que 800 mm³</p><p>2</p><p>Hematócrito</p><p>Masculino</p><p>Feminino</p><p>37 a 43</p><p>31 a 37</p><p>0</p><p>Menor que 37</p><p>Menor que 31</p><p>1</p><p>PA = peso atual (medido no momento da avaliação); PH = peso habitual (que é aquele que</p><p>o indivíduo usualmente apresenta quando está saudável); PCT = Prega cutânea do tríceps;</p><p>CMB = Circunferência Muscular do braço.</p><p>Fonte: Waitzberg (1981); Bottoni et al. (2000, p. 279-94).</p><p>Fórmula para PNI:</p><p>PNI = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x T) – (5,8 x HC)</p><p>Em que:</p><p>ALB = albumina sérica (g%);</p><p>PCT = prega cutânea triciptal</p><p>T = transferrina sérica (mg%);</p><p>HC = hipersensibilidade cutânea (0 = não reator; 1 = diâmetro da induração < 5 mm;</p><p>2 = diâmetro de induração > 5mm)</p><p>Interpretação: Alto risco - > 50%</p><p>Risco intermediário – 40 a 49%</p><p>Baixo risco - < 40%</p><p>IRN = (1,489 x albumina sérica, g/l) + 41,7 x (peso atual/peso usual)</p><p>Permite a seguinte classificação:</p><p>a. IRN > 100 = não desnutrido;</p><p>b. IRN de 97,5 a 100 = desnutrição leve;</p><p>c. IRN de 83,5 a 97,4 = desnutrição moderada;</p><p>d. IRN abaixo de 83,5 = desnutrição grave.</p><p>Exercício 2: Caso clínico</p><p>Mulher com 48 anos de idade procurou assistência médica devido à sua palidez e fadiga</p><p>aos menores esforços. O exame clínico revelou anemia e o médico solicitou os seguintes</p><p>exames laboratoriais:</p><p>Hemoglobina: 8,7 g/dL; HCM: 20,2 pg; VCM: 64,5 fl; Leucócitos: 7,7 x109/L; Plaquetas:</p><p>556,0 x109/L; Ferritina: 10,0 mg/L; Ferro Sérico: 6,0 mmol/L; CTLFe: 90,0 mmol/L; Vit. B12:</p><p>221,0 ng/L; Folatos: 8,2 mg/L.</p><p>Perguntas:</p><p>a) Como você faria a interpretação dos resultados laboratoriais?</p><p>b) Como você explicaria as causas da anemia?</p><p>Exercício 3: Caso clínico</p><p>Homem com 45 anos de idade e há 15 anos diagnosticado como portador de Doença</p><p>de Crohn foi submetido a várias cirurgias nos últimos dez anos. Sua mais recente</p><p>cirurgia envolveu a ressecção e anastomose do intestino delgado. Os exames realizados</p><p>recentemente mostraram os seguintes resultados:</p><p>Hemoglobina: 8,9 g/dL; HCM: 27,0 pg; VCM: 92,0 fl; RDW: 20,0 %; Leucócitos: 9,7 x109/L;</p><p>Plaquetas: 398,0 x109/L; Ferro Sérico: 9,0 mmol/L; Ferritina: 10,0 mg/L; CTLFe: 80,0 mmol/L;</p><p>Vt. B12: 12,0 ng/L; Folatos: 1,8 mg/L;</p><p>Interprete esses resultados.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>1. BOTTONI A.; OLIVEIRA G.P.C.; FERRINI M.T.; WAITZBERG D.L. Avaliação nutricional:</p><p>exames laboratoriais. In: WAITZBERG D.L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática</p><p>clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. p. 279-94.</p><p>2. BOTTONI A.; OLIVEIRA G.P.C.; FERRINI M.T.; WAITZBERG D.L. Avaliação nutricional:</p><p>exames laboratoriais. In: WAITZBERG D.L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática</p><p>clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. p.279-94.</p><p>3. IOM (INSTITUTE OF MEDICINE). Dietary reference intake: applications in dietary</p><p>assessment. Washington, DC: National Academy Press, 2000.</p><p>4. KAMIMURA, M. A.; SAMPAIO, L. R.; CUPPARI, L. Avaliação nutricional na prática</p><p>clínica. In: CUPPARI, L. et al. Nutrição: nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri, SP:</p><p>Manole, 2009.</p><p>5. BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Secretaria de Gestão</p><p>de Pessoas e Relações de Trabalho no Serviço Público. Manual de perícia oficial em saúde</p><p>do servidor público federal. 3.ed. Brasília: MP, 2017.</p><p>6. ROSENFELD, L. G.; MALTA, D. C.; SZWARCWALD, C.L. et al. Valores de referência para</p><p>exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de</p><p>Saúde. REV BRAS EPIDEMIOL 2019; 22 (SUPPL 2): E190003. SUPL.2.</p><p>Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/</p><p>a/79JFJqJnBqcpgFL4CHVGdxS/?format=pdf#:~:text=Os%20valores%20de%20</p><p>hemoglobina%20entre,3%E2%80%9346%2C1).</p><p>7. MAICÁ, I.; SCHWEIGERT, D. Avaliação nutricional em pacientes graves. Revista Brasileira</p><p>de Terapia Intensiva, Rua Joaquim Távora, SP, v. 20, n. 3, p. 10, jul./set. 2008.</p><p>8. MEDICINE IO. Dietary reference intakes. The essential guide to nutrient requirements.</p><p>Washington: National Academy Press, 2006.</p><p>9. OLIVEIRA, F. Avaliação do estado nutricional: avaliação bioquímica. In: SILVIA,</p><p>S. M. C.; MURA, J. D. A. P. (Ed.). Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo:</p><p>Rocca, 2007. p. 141-145.</p><p>10. ROSA, G. et al. Avaliação nutricional do paciente hospitalizado: uma abordagem</p><p>teórico-prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2008.</p><p>11. WAITZBERG D.L. Avaliação nutricional de pacientes no pré e pós-operatório de</p><p>cirurgia de aparelho digestivo. Método antropométrico e laboratorial. (Tese de Mestrado).</p><p>Universidade de São Paulo, 1981.</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1</p><p>1- Explique dois Inquéritos Dietéticos.</p><p>2- O que você entende por diagnóstico nutricional? Comente sobre a relação entre os</p><p>resultados de exames bioquímicos, os sinais clínicos e a antropometria para o diagnóstico</p><p>nutricional.</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2</p><p>1- A anamnese ou história clínica é de grande relevância para se reconhecer e entender</p><p>as três dimensões do diagnóstico: o paciente, a moléstia e as circunstâncias associadas.</p><p>Para realização de uma anamnese adequada, que viabilize a qualidade das informações</p><p>que serão transmitidas pelo paciente, este precisa conseguir entender o que lhe está</p><p>sendo questionado. Entretanto, no Formulário ou Ficha de Anamnese Nutricional existem</p><p>vários termos técnicos que, se diretamente utilizados pelo profissional, podem dificultar a</p><p>compreensão, por parte do paciente e, consequentemente, impedir a obtenção da informação</p><p>desejada. Dessa forma, torna-se imprescindível que o profissional conheça o significado dos</p><p>termos técnicos e saiba explicá-los.</p><p>Considerando este contexto informe o significado dos seguintes termos técnicos</p><p>contidos no Formulário/Ficha de Anamnese Nutricional:</p><p>Odinofagia</p><p>Disfagia</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>Dispepsia</p><p>Pirose</p><p>Tenesmo</p><p>Dispneia</p><p>Diurese</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>2- A triagem nutricional é um processo de identificação de características sabidamente</p><p>associadas a problemas nutricionais (JCAHO, 1994), tendo como objetivo conhecer, o mais</p><p>precocemente possível, variáveis que possam ser alteradas no estabelecimento de uma</p><p>estratégia de intervenção alimentar, visando à reabilitação. Ao mesmo tempo, a triagem</p><p>possibilita melhor perspectiva de alta hospitalar em virtude de ações que buscam prevenir</p><p>complicações decorrentes de agravos nutricionais. Considerando o exposto, explique a</p><p>periodicidade de realização da triagem em enfermarias hospitalares, de acordo com a situação</p><p>apresentada pelo paciente na internação.</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3</p><p>1- Métodos quantitativos para avaliação da ingestão dietética de indivíduos são muito</p><p>utilizados em pesquisas clínicas para avaliação da adequação aparente da ingestão do</p><p>indivíduo, utilizando-se de equações estatísticas para tal finalidade. Tecnicamente, o que</p><p>esta metodologia permite que o pesquisador determine?</p><p>2- Explique os motivos pelos quais a metodologia a que se refere a questão anterior não</p><p>pode ser aplicada para todos os nutrientes. Exemplifique.</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4</p><p>1- Comente brevemente a respeito de 03 exames laboratoriais que devemos usar na</p><p>prática clínica para avaliação do estado nutricional.</p><p>2- Comente sobre: Índice Sugestivo de Desnutrição (ISD), o Índice de Risco Nutricional</p><p>(IRN) e o Índice de prognóstico nutricional (IPN).</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 5</p><p>1- Alguns exames bioquímicos são importantes parâmetros que auxiliam a avaliação</p><p>do estado nutricional. Para que seja realizado um diagnóstico correto do paciente, é</p><p>importante entender as variáveis bioquímicas. Explique o objetivo dos seguintes parâmetros:</p><p>Albumina; pré-albumina (transtirretina) e proteína C reativa.</p><p>2- Quais parâmetros laboratoriais relacionados aos distúrbios de carboidratos podem ser</p><p>requisitados quando um paciente com suspeita de diabetes se apresenta ao consultório do</p><p>nutricionista?</p><p>Visto Docente: _________________________________</p><p>NOME:____________________________________ RA:______________</p><p>Data:______/_____/______</p><p>ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 6</p><p>1- Compete ao nutricionista requisitar exames laboratoriais para o diagnóstico de má</p><p>absorção de determinados alimentos. Um desses exames é o teste da D-Xilose. Descreva a</p><p>finalidade desse teste e explique como ele é conduzido.</p><p>2- Comente a respeito dos marcadores normalmente utilizados para avaliação da</p><p>função renal.</p><p>Visto Docente: _________________________________</p>