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<p>1</p><p>Saúde Mental</p><p>Emergências psiquiátricas</p><p>Profª Ms. Danieli J Garbuio</p><p>Unidade de Ensino: 03</p><p>Competência da</p><p>Unidade de Ensino:</p><p>Reconhecer as situações de emergência psiquiátrica e conhecer os procedimentos de</p><p>enfermagem associados a cada situação.</p><p>Resumo:</p><p>Apresentação das principais emergências psiquiátricas e dos procedimentos de</p><p>enfermagem associados a cada situação específica. Conhecer a assistência prestada</p><p>pelos profissionais da enfermagem durante surtos psiquiátricos, quadros de intoxicação</p><p>e a assistência voltada para crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais.</p><p>Palavras-chave:</p><p>Saúde Mental; emergências psiquiátricas; surto;</p><p>Intoxicação; crianças e adolescentes.</p><p>Título da teleaula: Emergências psiquiátricas</p><p>Teleaula nº: 03</p><p>Conteúdos da aula</p><p>Emergência psiquiátrica</p><p>Manejo das emergências psiquiátricas</p><p>Abuso de substâncias e Intoxicação</p><p>Saúde Mental na infância e adolescência</p><p>Emergência</p><p>psiquiátrica</p><p>Emergência psiquiátrica</p><p>Situações com risco significativo de morte ou</p><p>dano grave para uma pessoa com transtorno</p><p>mental, ou em abuso de substâncias psicoativas</p><p>Fonte: Freepik 22241810</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>5 6</p><p>2</p><p>Emergência: atitudes violentas, tentativa de suicídio,</p><p>severa autonegligência, excitação maníaca, síndrome</p><p>de abstinência, abuso de substâncias.</p><p>Urgência: quadros de ansiedade e pânico,</p><p>comportamento exacerbado e diferente do habitual.</p><p>Sinais de alerta</p><p>Risco ou tentativa de suicídio.</p><p>Risco de dano a terceiros ou a si mesmo.</p><p>Falta ou ausência de suporte familiar.</p><p>Risco de agravamento do quadro.</p><p>Fonte: Freepik 3790759</p><p>Episódios de crise</p><p>Sofrimento psíquico grave, complicado ou não por</p><p>comorbidades clínicas, associado a 3 ou mais características:</p><p>Grave</p><p>sintomatologia</p><p>psiquiátrica aguda;</p><p>Grave ruptura de</p><p>relações familiares</p><p>e/ou sociais;</p><p>Recusa das</p><p>intervenções, mas</p><p>aceitação do</p><p>contato com a</p><p>equipe;</p><p>Recusa de qualquer</p><p>forma de contato;</p><p>Situações</p><p>emergenciais no</p><p>contexto social ou</p><p>impossibilidades de</p><p>enfrentamento</p><p>Quadro clínico de origem orgânica ou não orgânica?</p><p>• Qual o histórico de saúde?</p><p>• Quais são os antecedentes familiares?</p><p>• Parâmetros clínicos alterados e condizentes com o quando clínico?</p><p>• Houve uso de medicação ou substância psicoativa?</p><p>• Como está o nível de consciência, a sensopercepção,</p><p>orientação, memória e inteligência?</p><p>Agitação psicomotora</p><p>Comportamento agressivo que causa danos físicos ou</p><p>morais ao paciente e pessoas ao seu redor.</p><p>• Ausência de autocrítica</p><p>• Atividade motora intensificada;</p><p>• Aumento da excitabilidade psíquica;</p><p>• Respostas exageradas aos estímulos;</p><p>• Irritabilidade;</p><p>• Resposta verbal aumentada, inadequada,</p><p>repetitiva.</p><p>Fonte: Freepik 5351910</p><p>Agitação e agressividade</p><p>Nem toda pessoa agitada e agressiva se torna violenta.</p><p>Identificar se existe intoxicação ou abstinência de</p><p>substância psicoativa.</p><p>Realizar avaliação diagnóstica.</p><p>Estimar risco de violência.</p><p>Fonte: Freepik 3790759</p><p>7 8</p><p>9 10</p><p>11 12</p><p>3</p><p>Manejo das</p><p>emergências</p><p>psiquiátricas</p><p>O que fazer?</p><p>Estabilização do quadro.</p><p>Definição de hipótese diagnóstica.</p><p>Exclusão de causa orgânica.</p><p>Acompanhamento ou encaminhamento.</p><p>Fonte: Freepik 3790759</p><p>Medidas</p><p>coercivas</p><p>Somente em situação</p><p>extrema</p><p>Contenção química ou física</p><p>Compromete relação.</p><p>Medidas não</p><p>coercivas</p><p>Invasão de espaço</p><p>Preferíveis</p><p>Estratégias ambientais e</p><p>verbais</p><p>Fortalece vínculo</p><p>Respeito ao espaço</p><p>Contenção física</p><p>• Mais de um profissional para o procedimento.</p><p>• Faixas de material resistente.</p><p>• Manter livre região de acesso venoso.</p><p>• Decúbito dorsal e cabeça levemente levantada.</p><p>• Monitorar nível de consciência e parâmetros vitais.</p><p>• Administrar medicação conforme necessidade.</p><p>• Nunca utilizar como punição ou demonstração de poder.</p><p>Internação</p><p>A Internação visa estabilizar o paciente, minimizar</p><p>os riscos, identificar as necessidades psicossociais,</p><p>ajustar a medicação e promover a reinserção do</p><p>sujeito ao meio social.</p><p>A internação é sempre necessária?</p><p>Fonte: Freepik 7796316</p><p>Após a estabilização</p><p>Restabelecer a qualidade de vida do paciente e família;</p><p>Favorecer a adesão ao tratamento;</p><p>Envolver a família no cuidado ao paciente;</p><p>Conscientizar sobre a importância da medicação.</p><p>Fonte: Freepik 3790759</p><p>13 14</p><p>15 16</p><p>17 18</p><p>4</p><p>Retomando o caso de</p><p>Milena</p><p>Milena, 35 anos. Apresenta diagnóstico de ansiedade e passou</p><p>por várias mudanças em sua vida recentemente. Começou a</p><p>apresentar insônia e preocupação excessiva com dívidas, o que</p><p>piorou o quadro. Interrompeu o tratamento e desenvolveu</p><p>síndrome do pânico. É internada após tentativa de suicídio.</p><p>Você acha que Milena deu algum indício de que</p><p>tentaria cometer suicídio? Quais seriam os sinais de</p><p>alerta?</p><p>Situação Problema</p><p>Sinais de alerta</p><p>• Ansiedade ou pânico.</p><p>• Mudança de personalidade, irritabilidade excessiva, pessimismo,</p><p>depressão e apatia.</p><p>• Mudança em hábitos alimentares e de sono.</p><p>• História familiar de tentativa de autoextermínio.</p><p>Sinais de alerta</p><p>• Sentimento de ódio ou repulsa por si mesmo.</p><p>• Estar vivenciando o luto ou situação/ momento emocionalmente</p><p>impactante.</p><p>• Elaborar carta de despedida ou agir e falar como se</p><p>estivesse fazendo uma despedida.</p><p>• Desejo súbito de concluir atividades, tarefas</p><p>compromissos ou escrever um testamento.</p><p>Pergunte</p><p>• Como você se sente ultimamente?</p><p>• Está com dificuldade em resolver problemas em sua vida?</p><p>• Como está sua relação com outras pessoas?</p><p>• O que tem feito para solucionar problemas pessoais?</p><p>• Como tem lidado com problemas pessoais?</p><p>Interação</p><p>19 20</p><p>21 22</p><p>23 24</p><p>5</p><p>RAPS</p><p>Atenção básica</p><p>Atenção hospitalarUrgências e Emergências</p><p>Atenção residencial de</p><p>caráter transitório</p><p>Estratégias de</p><p>Reabilitação psicossocial</p><p>Estratégias de</p><p>Desinstitucionalização</p><p>Fonte: https://bit.ly/3OXtifo. Acesso em 30 Jun. 2022.</p><p>CAPS</p><p>Abuso de substâncias</p><p>e Intoxicação</p><p>Intoxicação</p><p>Desequilíbrio orgânico devido a ingestão ou contato</p><p>com substâncias químicas e que apresenta risco letal.</p><p>• Principais agentes: substâncias de uso doméstico,</p><p>agrotóxicos, medicamentos,</p><p>drogas lícitas e ilícitas.</p><p>• Causas: acidentais, tentativas de</p><p>suicídio, homicídio e aborto.</p><p>Fonte: Shuuterstock 354022721</p><p>Tentativas de suicídio</p><p>Geralmente ocorrem em pessoas com doença clínica associada a</p><p>transtornos psiquiátricos, como depressão, agitação motora e delírio.</p><p>Dependência de drogas;</p><p>Ausência do apoio social;</p><p>Histórico familiar, inclinação suicida;</p><p>Eventos estressantes, pobreza, desemprego.</p><p>Tratamento no abuso de substâncias</p><p>• Diminuir exposição a estímulos externos, confiança;</p><p>• Verificar quais substâncias foram usadas, via de</p><p>administração, dose, o tempo desde a última dose e o</p><p>nível de intoxicação;</p><p>• Retirar as substâncias do corpo (lavagem gástrica ou</p><p>aumento da excreção);</p><p>• Reverter os efeitos da substância com antagonistas,</p><p>para deslocar a substância dos receptores.</p><p>Portaria n. 104/2011</p><p>Notificação compulsória</p><p>Fonte: Freepik 7571473</p><p>• Intoxicação aguda: síndromes específicas</p><p>decorrentes da ingestão ou exposição recente a</p><p>algumas substâncias químicas.</p><p>• Desintoxicação: objetiva retirar ou eliminar os</p><p>efeitos agudos das substâncias, resolvendo as</p><p>questões físicas ou biológicas.</p><p>25 26</p><p>27 28</p><p>29 30</p><p>6</p><p>• O paciente intoxicado tem demandas clínicas,</p><p>patológicas e farmacológicas diferentes dos demais</p><p>atendimentos de emergência.</p><p>• O exame físico deve ser detalhado e repetido</p><p>continuamente para obtenção do diagnóstico preciso</p><p>e realização de orientações adequadas.</p><p>Fonte: Freepik 7571473</p><p>Estabilização</p><p>Etapas do atendimento</p><p>Avaliação clínica inicial</p><p>Reconhecimento da</p><p>toxíndrome e agente causal</p><p>Suporte básico</p><p>Suporte Avançado</p><p>Avaliar condição</p><p>respiratória, neurológica</p><p>e circulatória</p><p>Entrevista e exame físico</p><p>detalhado</p><p>Administração de antídotos Descontaminação</p><p>Promover</p><p>eliminação do</p><p>tóxico absorvido</p><p>Agentes queladores</p><p>Catárticos</p><p>Diminuir a exposição do</p><p>organismo ao tóxico</p><p>Diurese iônica e</p><p>medicamentosa,</p><p>alcalinização, diálise.</p><p>Associados a tratamento sintomático!</p><p>Saúde Mental na</p><p>infância e</p><p>adolescência</p><p>Saúde mental na infância</p><p>A infância é a fase em que ocorrem experiências</p><p>fundamentais para a construção da</p><p>personalidade, que determinam estruturas</p><p>psíquicas adequadas ou comprometidas.</p><p>Fonte: Freepik 14659024</p><p>Saúde mental na adolescência</p><p>Sensibilizar familiares e sociedade para o olhar</p><p>cuidadoso ao sofrimento juvenil é um desafio,</p><p>pois muitas situações são negligenciadas e não</p><p>recebem cuidados adequados.</p><p>Fonte: Freepik 7572932</p><p>10 a 20% apresentam transtorno mental</p><p>31 32</p><p>33 34</p><p>35 36</p><p>7</p><p>Principais transtornos</p><p>Transtorno do espectro autista</p><p>Déficit de atenção e hiperatividade</p><p>Transtorno de ansiedade de separação</p><p>Esquizofrenia e transtorno bipolar</p><p>Uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas</p><p>Transtornos alimentares</p><p>Depressão e ansiedade</p><p>Fonte: Freepik 3790759</p><p>Transtorno do espectro autista</p><p>• Transtorno de Neurodesenvolvimento.</p><p>• Etiopatôgenia multicasual, com forte impacto genético.</p><p>As principais características desse diagnóstico são os</p><p>prejuízos na comunicação e na interação social, além de</p><p>comportamentos, interesses e atividades restritas e</p><p>repetitivas.</p><p>Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)</p><p>• Prejuízos na atenção e na organização da vida.</p><p>• Presença de afetividade negativa familiar, muito baixo peso ao</p><p>nascer, abuso infantil, negligência, múltiplos lares, uso de</p><p>álcool pela gestante.</p><p>As complicações estão relacionadas ao comportamento</p><p>disruptivo (transtorno de conduta, por exemplo) e à relação</p><p>abusiva com álcool e outras drogas.</p><p>Transtorno de ansiedade de separação</p><p>• Medo exagerado e intenso de perder um dos pais</p><p>(normalmente a mãe).</p><p>• Predisposição genética para ansiedade, ambiente</p><p>estressante, evento traumático.</p><p>Crianças e adolescentes com este transtorno tornam-se</p><p>extremamente ansiosas quando não estão em companhia</p><p>dos pais, o que causa queda de desempenho escolar e</p><p>dificuldade de interação com colegas.</p><p>Crianças e adolescentes, também podem</p><p>manifestar depressão, transtorno bipolar,</p><p>transtornos de ansiedade, alimentares, entre</p><p>outros. Os transtornos relacionados a quadros</p><p>psicóticos, geralmente, incidem na adolescência e</p><p>início da vida adulta, como é o caso da</p><p>esquizofrenia.</p><p>Fonte: Freepik 10887789</p><p>Suicídio</p><p>Ansiedade</p><p>Depressão</p><p>Bullying e Cyberbullying</p><p>O crescimento acentuado da prevalência dessas práticas</p><p>está correlacionado a transtornos mentais, como:</p><p>Fonte: Freepik 8918619</p><p>37 38</p><p>39 40</p><p>41 42</p><p>8</p><p>Retomando o caso de</p><p>Milena</p><p>Milena, 35 anos. Apresenta diagnóstico de ansiedade e passou</p><p>por várias mudanças em sua vida recentemente. Começou a</p><p>apresentar insônia e preocupação excessiva com dívidas, o que</p><p>piorou o quadro. Interrompeu o tratamento e desenvolveu</p><p>síndrome do pânico. É internada após tentativa de suicídio.</p><p>Como lidar com essa situação? Quais cuidados devem</p><p>ser observados na alta hospitalar?</p><p>Situação Problema</p><p>O que fazer</p><p>• Demonstrar interesse pela dor do outro.</p><p>• Buscar informações sobre pessoas que possam contribuir para</p><p>minimizar o sofrimento.</p><p>• Coletar informações sobre possíveis tentativas anteriores</p><p>• Não utilizar jargões e falas prontas que demonstrem um</p><p>modo superficial de compreender o suicídio.</p><p>Preparação para a alta</p><p>• Retomar medicação de uso contínuo.</p><p>• Incentivar tratamento psicoterápico.</p><p>• Orientar prática de atividade física.</p><p>• Acompanhamento de grupos de apoio.</p><p>• Identificar os profissionais e os serviços para</p><p>acompanhamento.</p><p>Interação Recapitulando</p><p>Emergência psiquiátrica</p><p>Manejo das emergências psiquiátricas</p><p>Abuso de substâncias e Intoxicação</p><p>Saúde Mental na infância e adolescência</p><p>43 44</p><p>45 46</p><p>47 48</p>

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