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<p>CASOS CLÍNICOS MUSCULOESQUELÉTICO AGUDO</p><p>Maria Paula Pereira</p><p>1) M. 24 anos</p><p>a. Síndrome miofascial</p><p>b. Tratamento: diclofenaco gel, ciclobenzaprina e analgésico, liberação manual do ponto de gatilho, compressa morna, acupuntura, fisioterapia (alongamentos – prevenção)</p><p>c. Sim, 3-5 dias de repouso e depois REAVALIAÇÃO</p><p>d. Trapézio</p><p>2) J. 23 anos</p><p>a. Lombalgia não específica de carácter mecânico, sem características neuropáticas</p><p>b. Tratamentos:</p><p>· Não farmacológico: Inativação dos pontos de gatilho; Exercícios e alongamentos; Dormir em posição supina ou do lado oposto ao músculo acometido; Calor local; Acupuntura</p><p>· Farmacológico: Ibuprofeno, diclofenaco gel, dipirona</p><p>c. Orientação para prevenir a cronificação da dor: Atividade física, adaptações posturais, alongamentos pós-esforço repetitivo</p><p>d. Sim, 3-5 dias. Não porque essa tarefa não cabe ao médico generalista.</p><p>3) J. 18 anos e M. 19 anos</p><p>a. Anamnese objetiva devido a urgência e exame físico direcionado, descartar sinais de alarme</p><p>· J: fratura da fíbula</p><p>· M: rompimento ligamentar ou fratura de patela</p><p>b. Sim, J: raio X do tornozelo AP e perfil e M: raio X do joelho axial, AP e perfil (se possível uma RM para avaliação dos tecidos moles)</p><p>c. Analgesia com dipirona, se dor muito forte tomar tramadol e imobilização com atadura do pé, para o caso da entorse, por 1 semana e repouso. Daria atestado de 1 semana e orientaria cuidados e sinais de alarme. Compressa gelada por 1 mês.</p><p>d. Sim. Outros sinais seriam início de cianose local (complicação vascular), irradiação da dor com parestesia (complicação neural), visualização óssea externa (fratura exposta).</p><p>4) A. 58 anos</p><p>a. Sim - gota</p><p>b. Outros problemas reumáticos: artrite séptica, artrose/osteoartrite, traumatismo. Anamnese completa com histórico de outras crises, fatores de risco como alimentares ou medicamentosos, hábitos de vida: etilista?, poliarticular ou monoarticular, eliminação vesical normal, ingestão de água, alguma infecção recente.</p><p>c. Farmacológico: para crise aguda colchicina, dipirona ou corticoide; Não farmacológico: orientar sobre quadro da doença crônica, compressa fria, alertar sobre importância da adesão ao tto e mudança dos hábitos de vida principalmente na alimentação.</p><p>d. Alopurinol que inibe produção de urato (SE HIPERURICEMIA) ou benzobromarona que aumenta a excreção renal, pode-se manter baixas doses de colchicina ou anti-inflamatório</p><p>image1.png</p>