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* www.simonecucco.com MECÂNICA RESPIRATÓRIA Disciplina de Ciências Morfofuncionais II Profa. Simone Cucco * REVISANDO A AULA PASSADA Complacência – capacidade de elasticidade pulmonar * REVISANDO Cel. Tipo II Cel. Tipo I surfactante difusão * VENTILAÇÃO Movimento de ar para dentro e para fora dos pulmões devido ao gradiente de pressão criado pelo movimento de toda a caixa torácica. RESISTÊNCIA NAS VIAS AÉREAS Viscosidade Diâmetro da via aérea: broncoconstrição, secreção * Entrada de ar nos pulmões Contração do diafragma e intercostais Diafragma abaixa Costelas elevam-se Aumento do volume da caixa torácica Redução da pressão interna VENTILAÇÃO PULMONAR INSPIRAÇÃO * VENTILAÇÃO PULMONAR Saída de ar dos pulmões Relaxa diafragma e intercostais Diafragma eleva-se Costelas abaixam Redução do volume da caixa torácica Aumento da pressão interna EXPIRAÇÃO * O sistema respiratório humano comporta um volume total de aproximadamente 5 litros de ar – a capacidade pulmonar total. Desse volume, apenas 500 ml é renovado em cada respiração tranqüila, de repouso. Esse volume renovado é o volume corrente Se no final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração forçada, conseguiremos retirar dos pulmões uma quantidade de aproximadamente 4 litros de ar, o que corresponde à capacidade vital, e é dentro de seus limites que a respiração pode acontecer. Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias aéreas cerca de 1 litro de ar, o volume residual. Volumes e Capacidades * LEI/TROCA DOS GASES Gradiente de Pressão Alterações Altitude Barreira entre alvéolo e capilar PO2 arterial diminuída área disponível para troca espessura da membrana distância entre alvéolo e capilar * LEI/TROCA DOS GASES Gradiente de Pressão DIFUSÃO O gradiente de pressão para a troca de dióxido de carbono é menor do que para a troca do oxigênio, mas a solubilidade de CO2 na membrana é 20 vezes maior do que do O2 e, por essa razão, ele atravessa a membrana respiratória facilmente, mesmo sem um grande gradiente de concentração. * LEI/TROCA DOS GASES Lei de Boyle Se o volume de um recipiente com gás muda, a pressão do gás irá mudar de modo inverso Lei de Dalton Cada gás, em uma mistura de gases, exerce sua própria pressão como se todos os outros gases não estivessem presentes * O2 TRANSPORTE DOS GASES Dissolvido no plasma: 2-3% Ligado a Hb: 97-98% 97-98% 1l O2/min 4X o necessário O2 necessário 250ml IMPORTÂNCIA da Hb Esta quantidade é muito maior do que o nosso corpo precisa, de forma que a capacidade de transporte de O2 do sangue raramente limita o desempenho. OXI-HEMOGLOBINA * Fatores que afetam a afinidade da hemoglobina pelo O2 Pressão parcial do CO2 Quanto maior menos a Hb se liga ao O2 Acidez (pH baixo) Menor afinidade da Hb pelo O2 Temperatura Maior temperatura – menor afinidade * CO2 TRANSPORTE DOS GASES Dissolvido no plasma: 7% Ligado a Hb: 93% Produto Residual Tóxico Níveis elevados = hipercapnia deprime o SN confusão mental diminuição do sensório coma Mais solúvel produzido > dissolvido HCO3- * TRANSPORTE DE CO2 * Sendo o CO2 transportado no sangue principalmente sob a forma de íon bicarbonato, ele colabora impedindo a formação de ácido carbônico, o qual pode fazer com que ocorra um acúmulo de H+, diminuindo o pH. H+ CO2 + H2O H2CO3 + HCO3- A seguir, o H+ liga-se a Hb e torna-se neutralizado, impedindo uma acidificação. Quando o sangue chega aos pulmões, onde a PCO2 é mais baixa, os íons H+ e o bicarbonato se unem para formar o ácido carbônico, o qual então é degradado formando CO2 e H2O. CO2 H+ + HCO-3 H2CO3 + H2O * Os gases passam da área de maior pressão para de menor pressão Por que o O2 passa do alvéolo para o capilar? PO2 alvéolo > artérias > tecidos Por que o CO2 passa do capilar para o alvéolo? PCO2 tecidos > veias > alvéolo * PROCESSOS RESPIRATÓRIOS Revisão: 1) VENTILAÇÃO PULMONAR 2) DIFUSÃO PULMONAR 3) TRANSPORTE DE O2 E CO2 4) TROCA GASOSA CAPILAR Respiração externa Respiração interna > GRADIENTE PRESSÃO DIFUSÃO + RÁPIDA * demanda metabólica ventilação SISTEMA REGULADOR neurônios “marca-passo” atividade espontânea, produz o ciclo respiratório básico detector sensorial efetuador motor * Respiração é automática/involuntária Controlada no centro respiratório localizado no troco encefálico Níveis de oxigênio e níveis de dióxido de carbono Cérebro Órgãos sensoriais localizados nas artérias aorta e carótidas Aumento da freqüência e da profundidade da respiração Quando os níveis de dióxido de carbono encontram- se alterados, a freqüência respiratória tb vai ser alterada. REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO PULMONAR * REGULAÇÃO DA VENTILAÇÃO PULMONAR Repouso - a FR é da ordem de 10 a 15 movimentos por minuto controlada automaticamente por um centro nervoso localizado no BULBO desse centro partem os nervos responsáveis pela contração dos músculos respiratórios (diafragma e músculos intercostais). NERVO FRÊNICO. * Nervo frênico vago * * Basal- o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 s, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma inspirar. O CR é capaz de e de tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do CO2, o CR induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR. * CONTROLE DA RESPIRAÇÃO determina a freqüência das inspirações como a expiração, normalmente é um processo passivo, ficam inativos durante a respiração normal em repouso (Insp.) + Transmite impulsos inibitórios para a área inspiratória que auxiliam a desligar a área inspiratória antes que os pulmões se tornem muito cheios de ar, desencadeando a expiração. * CONTROLE DA RESPIRAÇÃO Córtex cerebral O centro respiratório têm conexões com o córtex cerebral, o que significa que podemos alterar voluntariamente nosso padrão de respiração. O controle voluntário têm uma função protetora * Distúrbios Respiratórios Alcalose Respiratória Acidose Respiratória pH PCO2 pH PCO2 Importância e Aplicação Clínica * O equilíbrio ácido-base é definido pela [H+] , que corresponde ao pH. O pH normal do corpo é ligeiramente alcalino. (7,35 – 7,45) As substâncias ácidas no corpo incluem o CO2 e H+ Estas têm seu equilíbrio preservado (são neutralizadas) por substâncias alcalinas, principalmente o bicarbonato, e algumas vezes pelo fosfato, proteínas, hemoglobina . CO2 ou HCO3- alcalose CO2 ou HCO3- acidose alterações nos níveis de CO2, acidose/alcalose respiratória alterações nos níveis de HCO3- acidose/alcalose metabólica Equilíbrio ácido-base normal * ACIDOSE LATICA METABÓLICA RESPIRATORIA Exercício intenso ATP anaeróbia Diabettes melitos Desinteria, inanição, Desidratação grave, Ingestão excessiva de aspirina, Insuficiência renal DPOC: Asma Bronquite * A ansiedade adrenalina hiperventilação [CO2] alcalose que pode levar a uma “irritabilidade” do sistema nervoso, produzindo contrações dos músculos de todo o corpo tetania e convulsões. Em situações em que a [O2] nos alvéolos (lugares muito altos, onde a concentração de oxigênio na atmosfera é muito baixa ou quando uma pessoa contrai pneumonia) os quimiorreceptores são estimulados e enviam sinais pelos nervos vago e glossofaríngeo, estimulando os centros respiratórios no sentido de aumentar a ventilação pulmonar. * Atividade Física Abertura dos capilares pulmonares inativos Dilatação destes capilares Distensão das membranas alveolares Aumento do débito cardíaco Aumento da freqüência respiratória * Mecanismos produtores de estreitamento das vias aereas (especialmente bronquiolos): Doencas pulmonares Obstrutivas Restritivas (↓ volume disponivel para trocas gasosas) Espasmo do músculo circular das vias aéreas; Inflamação da mucosa das vias aéreas; Hipersecreção Perda do tecido elástico Asma DPOC Bronquite cronica enfisema * Inclusão de resíduos de carvão - antracose Distúrbios Respiratórios * que mais mata no mundo A grande maioria por causa do cigarro Na maioria das vezes incurável DOENTE SADIO CÂNCER DE PULMÃO Distúrbios Respiratórios - * Distúrbios Respiratórios – ENFISEMA Doença crônica, na qual os tecidos dos pulmões são gradualmente destruídos, tornando-se hiperinsuflados (muito distendidos). Esta destruição ocorre nos alvéolos. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se. * * Acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões. Está entre as mais freqüentes emergências médicas e significa, muitas vezes, uma situação ameaçadora da vida quando ocorre abruptamente. Poderá ou não ter origem numa doença do coração. Pneumonia Reações alégicas Cardiopatias Distúrbios Respiratórios – EDEMA PULMONAR * Distúrbios Respiratórios – ASMA BRÔNQUICA Doença em que os bronquíolos se contraem em reposta a alergenos. Essa contração atrapalha a entrada de ar nos pulmões levando a falta de ar, doença crônica que provoca estreitamento dos canais por onde passa o ar, causando dificuldade para respirar e chiado no peito. * Distúrbios Respiratórios – PNEUMOTÓRAX Acúmulo de ar fora dos alvéolos pulmonares. O ar localiza-se no espaço pleural provocando a formação de uma bolsa de ar que passa a comprimir o pulmão e a deslocar outros órgãos das suas devidas posições ( como o coração e traquéia). Etiologia: doenças pulmonares ou traumas da parede torácica. * Interferência farmacológica agonistas adrenérgicos Broncodilatadores anticolinesterásicos Anti-alérgicos anti-histamínicos Antitussígenos opióides Anti-inflamatórios corticóides * Broncodilatadores no tratamento da asma: agonistas beta-adrenérgicos Catecolaminas (isoproterenol, adrenalina) Resorcinóis (terbutalina, fenoterol, salbutamol, Salmeterol e formoterol) Receptores beta-1 (cardíacos) Receptores beta-2 (respiratórios) Mecanismo de ação: receptores nas vias aéreas (musc. Lisa) Relaxamento de toda a musculatura lisa das vias aéreas * Efeitos colaterais dos beta-adrenergicos: Tremores de extremidade, taquicardia, agitação e ansiedade. Doses elevadas podem ocasionar necrose miocárdica, ↑ ácidos graxos livres no plasma, hiperglicemia, hipocalemia, arritmia e parada cardiorrespiratória. * Broncodilatadores no tratamento da asma : anticolinérgicos Mecanismo de ação: Bloqueiam receptores muscarínicos Inibindo o tônus vagal intrínseco das vias aéreas broncodilação * não são broncodilatadores preferenciais, como os beta-2 adrenérgicos; ** bloqueiam bronconstrição reflexa causada por irritantes inalados; ATROPINA * Histamina – broncoconstrição e edema Droga: diminui ou suprime a ação da histamina competição pelos receptores de histamina (H1, H2, H3) não interfere na produção de histamina Antialérgicos no tratamento da asma : anti-histamínicos * ANTITUSSÍGENOS Atuação central – ativação de receptores opióides CODEINA (dor moderada e antitussígeno) HIPOTÁLAMO – centro da tosse MEL, AGRIÃO, GUACO, MENTOL....... ANESTÉSICOS LOCAIS – “irritação” aferência dos estímulos para centro da tosse * Corticóides - Drogas que controlam efetivamente a inflamação das vias aéreas, reduzindo os sintomas melhorando a função respiratória - diminui edema dos brônquios reduz a produção de muco diminui a hiper-reatividade das vias respiratórias previne a contração dos brônquios auxilia a resposta da musculatura lisa das vias respiratórias a outros medicamentos Formulações: aerossóis, oral, pó, solução
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