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<p>Resumo: Atribuição de Causalidade e Locus de Controle</p><p>As teorias de cognição social investigam como formamos impressões sobre as pessoas rapidamente, baseando-nos em traços de personalidade. Impressões iniciais podem ser confirmadas ou alteradas com o tempo, mas muitas vezes são simplificadas e incompletas. A percepção do outro é influenciada por características pessoais; por exemplo, uma pessoa proativa tende a ter impressões mais positivas.</p><p>Atribuições causais são fundamentais nas nossas reações e comportamentos. Atribuímos causas internas (como traços de personalidade) e externas (como sorte ou ações de outros) aos comportamentos. A teoria da atribuição da causalidade, desenvolvida por Fritz Heider, explica como analisamos causas de eventos, buscando entender e prever o mundo ao nosso redor.</p><p>Essas atribuições são moldadas por necessidades, intuições e motivações pessoais, o que pode distorcer a realidade. Schemas, que são preconcepções sobre nós e os outros, influenciam a maneira como percebemos e interagimos. A percepção de controle sobre nossas vidas é descrita pelo conceito de locus de controle, que reflete se acreditamos que nossos resultados dependem de nossas ações ou de fatores externos.</p><p>Esses conceitos têm aplicações em várias áreas, como educação, esportes, psicologia clínica e social, e ajudam a entender comportamentos humanos e interações sociais.</p><p>O locus de controle, conforme Torres e Neiva (2011), é moldado pela aprendizagem social e pelas experiências de sucesso e fracasso. Ele determina se as pessoas acreditam que controlam suas vidas (locus interno) ou se fatores externos (como outras pessoas, sorte ou destino) têm esse controle (locus externo).</p><p>Indivíduos com um locus de controle interno tendem a se sentir mais autoconfiantes, exigindo mais de si mesmos e focando em seu esforço para enfrentar desafios. Por outro lado, aqueles com locus externo sentem-se dependentes de influências externas e são mais suscetíveis a críticas e elogios.</p><p>Rodriguez-Rosero e colaboradores (2002) destacam que essa percepção influencia as expectativas de alcançar resultados desejados, impactando o comportamento das pessoas. Para Torres e Neiva, a percepção de controle é crucial para a realização pessoal, pois as pessoas precisam acreditar que suas ações têm relevância para se engajar em atividades. A motivação para sacrificar e se esforçar em busca de objetivos está diretamente ligada à crença de que podem influenciar os resultados de suas vidas.</p><p>Resumo: Atribuição de Causalidade e Motivação</p><p>Os estudos sobre motivação, que datam do início do século XX, buscam entender por que as pessoas escolhem determinadas ações e como sustentam essas escolhas. Sigmund Freud introduziu a teoria das pulsões básicas, onde a pulsão de vida e a pulsão de morte são fundamentais. Skinner, na década de 1930, abordou o comportamento como resultado de reforços positivos e negativos, ignorando fatores internos.</p><p>Entre os anos 1960 e 1970, a ênfase mudou para a cognição humana, com teorias que viam a motivação como um traço da personalidade influenciado por experiências passadas. Maslow e Rogers relacionaram a motivação às necessidades humanas básicas, culminando na busca pela autorrealização.</p><p>Na década de 1970, a cognição tornou-se central, explorando como fatores como ansiedade, percepção de controle e atribuições de causalidade influenciam o comportamento. A motivação é vista como essencial para o início e a direção do comportamento, afetando áreas como percepção, memória e desempenho</p><p>As teorias cognitivas identificam dois tipos de motivação:</p><p>1. Extrínseca: Motivação voltada para recompensas externas e reconhecimento social.</p><p>2. Intrínseca: Motivação interna, onde a satisfação vem da atividade em si, que é percebida como desafiadora e enriquecedora.</p><p>A teoria da atribuição de causalidade, desenvolvida por Weiner, analisa como as crenças pessoais influenciam a percepção de sucesso e fracasso. Segundo Weiner et al., as pessoas atribuem causas a eventos de realização com base em quatro elementos: capacidade, esforço, dificuldade da tarefa e acaso. Além disso, fatores como cansaço, disposição e a influência de outras pessoas também são considerados.</p><p>As reações emocionais ao sucesso ou fracasso variam em intensidade conforme a importância do evento e as expectativas do indivíduo. Essas reações influenciam as motivações e comportamentos futuros. A controlabilidade das causas é outra dimensão relevante, onde causas como habilidade e sorte são vistas como incontroláveis, enquanto o esforço é considerado controlável.</p><p>As atribuições podem ser classificadas em três dimensões: localização (interna ou externa), controlabilidade e estabilidade (estável ou instável). Por exemplo, a inteligência é considerada uma causa interna e estável, enquanto o esforço é uma causa interna, instável e controlável.</p><p>Experiências anteriores moldam as atribuições de causalidade, afetando a percepção de autorrealização. Crenças sobre a própria competência influenciam essas atribuições, levando indivíduos a atribuir fracassos a incapacidade e sucessos à sorte.</p><p>Weiner também distingue entre a teoria da atribuição intrapessoal, que analisa como indivíduos atribuem causas a seus próprios comportamentos, e a teoria da atribuição interpessoal, que foca na percepção das ações de outros. Na primeira, eventos negativos e inesperados desencadeiam processos de atribuição, enquanto na segunda, o comportamento de outra pessoa provoca uma busca por suas causas, levando a reações afetivas como raiva ou simpatia.</p><p>Resumo: Acidentes</p><p>Os acidentes são eventos imprevistos e indesejados que causam danos às pessoas e, por vezes, a terceiros. Esses danos podem ser materiais e financeiros. A análise de acidentes frequentemente se concentra no controle que as pessoas têm sobre a situação. Um maior controle pode proporcionar uma sensação de segurança psicológica, reduzindo a probabilidade de repetição de eventos negativos.</p>

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