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<p>GRUPO SER EDUCACIONAL</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM</p><p>ENFERMAGEM</p><p>César Ferreira Gomes</p><p>RELATÓRIO DE PRÁTICAS HOSPITALARES</p><p>CUIDADO AO IDOSO</p><p>Manaus – Am 2024</p><p>LISTA DE FIGURAS</p><p>Figura 1 – Passagem de Plantão. ................................................................................ 05</p><p>Figura 2 – Triagem no acolhimento ao Idoso. ............................................................ 06</p><p>Figura 3 – Passagem de e Sonda Vesical de Demora ................................................ 07</p><p>Figura 4 – Passagem de Sonda Nasoenteral. ............................................................. 08</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4</p><p>2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS ........................................................... 5</p><p>3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................9</p><p>4.CONCLUSÃO .....................................................................................................................10</p><p>5.ANEXOS - DOCUMENTOS...............................................................................................11</p><p>4</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A saúde do idoso é uma área essencial que abrange cuidados e práticas voltadas para promover</p><p>o bem-estar físico, mental e social de pessoas com 60 anos ou mais. O envelhecimento é um</p><p>processo natural, e com ele vêm mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que podem</p><p>impactar a saúde de diversas maneiras. A seguir, são abordados aspectos importantes da saúde</p><p>do idoso:</p><p>1.1 Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças</p><p>Com o aumento da expectativa de vida, a promoção da saúde e a prevenção de doenças são</p><p>fundamentais para garantir que os idosos tenham qualidade de vida. Isso inclui:</p><p> Vacinação para prevenir doenças infecciosas como gripe e pneumonia.</p><p> Exames regulares para rastrear condições como hipertensão, diabetes e câncer.</p><p> Práticas de estilo de vida saudável, como uma dieta equilibrada, atividade física</p><p>regular e controle do estresse.</p><p>1.2 Doenças Crônicas e Degenerativas</p><p>Os idosos são mais propensos a desenvolver doenças crônicas como:</p><p> Hipertensão arterial</p><p> Diabetes</p><p> Osteoporose</p><p> Doença de Alzheimer e outros tipos de demência Essas condições exigem</p><p>acompanhamento médico regular e gestão adequada para evitar complicações, como</p><p>quedas ou perda de mobilidade.</p><p>1.3 Saúde Mental e Cognição</p><p>O declínio cognitivo é uma preocupação comum na terceira idade, com doenças como a</p><p>demência e o Alzheimer afetando muitos idosos. Além disso, questões como depressão e</p><p>ansiedade também são prevalentes, especialmente em idosos que enfrentam o isolamento social</p><p>ou a perda de entes queridos.</p><p> Terapias cognitivas e estimulação mental são importantes para retardar o declínio</p><p>cognitivo.</p><p> Suporte emocional e a promoção de redes sociais e familiares ajudam a combater a</p><p>solidão.</p><p>1.4 Mobilidade e Funcionalidade</p><p>Manter a mobilidade e a capacidade de realizar atividades diárias é crucial para a independência</p><p>dos idosos. Isso pode ser afetado por:</p><p> Osteoartrite, que causa dor e limita os movimentos.</p><p> Osteoporose, que aumenta o risco de fraturas.</p><p> Quedas, que são uma das principais causas de lesões entre os idosos. Programas de</p><p>fisioterapia e exercícios adaptados podem ajudar a preservar a força muscular e o</p><p>equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.</p><p>5</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>1.5 Cuidados Paliativos e Fim de Vida</p><p>Quando o idoso enfrenta doenças graves e incuráveis, os cuidados paliativos entram em cena</p><p>para proporcionar conforto e dignidade no final da vida. O foco é aliviar a dor e o sofrimento,</p><p>além de oferecer suporte psicológico e emocional ao paciente e à família.</p><p>O presente relatório traz informações a respeito das aulas práticas assistidas em campo da</p><p>disciplina Cuidado ao Idoso, realizado no Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira</p><p>Machado (HPSJL) no peíodo de 08/04/2024 à 12/04/2024 no horário de 13:00 às 19:00 de</p><p>segunda a sexta – feira totalizando 30 horas semanais, Sob supervisão da enfermeira Lirian</p><p>Raquel Bezerra de Sousa.</p><p>2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS</p><p>Passagem de Plantão:</p><p>O final das atividades do Hospital e pronto Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado</p><p>(HPSJL), da inicio às 13:00 horas da tarde até passagem do plantão as 19:00, onde ocorre a</p><p>troca de plantão da equipe de enfermagem do dia para plantão noturno, após estarem nos</p><p>devidos postos da início a mais uma noite de atividade na determinada enfermaria de</p><p>assistência ao paciente.</p><p>Figura 1: Passagem de Plantão</p><p>6</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>Triagem no acolhimento: Sáude do Idoso</p><p>O objetivo é ter conhecimento e saber lidar com todas situações que pode vir no</p><p>cotidiano no ambiente das unidades, aprofundar as condutas de enfermagem na assistência,</p><p>troca de opiniões com colegas sobre melhor acolhimento sobre o paciente e melhor conduta</p><p>para conforto e cuidados de enfermagem esclarecido junto com familiar. Objetivo são</p><p>promoção, prevenção e assistência dda saúde do adulto em geral, realizados exames como</p><p>diabétes, IST, seguindo encaminhamento para outros campos especializados caso haja</p><p>necessidade. Orientações sobre hipertensão arterial (HAS) e sobre uso das medicações de</p><p>uso coninuo para diabéticos e hipertensos. Tuberculose pulmonar realização do PPD</p><p>(Derivado Proteico Purificado) na qual se einjeta uma pequena de líquido na face anterior</p><p>do antebraço, então após 48 ou 72 horas da aplicação aparecendo uma bolinha significa o</p><p>resultado positivo a qual o paciente sera encaminhado uma unidade especifica no tratamento</p><p>especializado de Tuberculose. Entre outras patologias. No hospital tambem faz exame de</p><p>escarros, teste para covid, dengue pelo Nucleo de Vigilância hospitalar.</p><p>Figura 2: Triagem no acolhimento ao Idoso.</p><p>7</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>Auxilio na colocação de Sonda Vesical de Demora:</p><p>Indicação para passagem de Sonda Vesical de Demora:</p><p>A presença de úlceras sacrais exige atenção redobrada para evitar a contaminação da</p><p>área da lesão e prevenir infecções. A imobilidade associada às úlceras sacrais pode</p><p>aumentar o risco de complicações urinárias, como infecções do trato urinário (ITU).</p><p>Material utilizada na passagem da sonda:</p><p> Uma cuba Rim e Iodopovidona</p><p> Luva estéril 7,5 e gazes estéries e campo fenestrado;</p><p> Água destilada 10 ml e seringa de 10 ml e xilocaína gel 2%;</p><p> Sonda Foley nº 18 2 vias;</p><p> Bolsa coletora para drenagem.</p><p>Figura 3: Passagem de Sonda Vesical de Demora</p><p>Auxilio na colocação de Sonda Nasoenteral:</p><p>A passagem de uma sonda nasoenteral em idosos é geralmente indicada para</p><p>garantir a nutrição adequada quando eles não conseguem ingerir alimentos de forma segura</p><p>ou eficaz. A sonda nasoenteral vai do nariz até o intestino delgado (geralmente no duodeno</p><p>ou jejuno), permitindo que o idoso receba alimentos líquidos ou medicamentos diretamente</p><p>8</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>no sistema digestivo. Abaixo estão algumas razões pelas quais a sonda nasoenteral pode ser</p><p>necessária em idosos:</p><p> Xilocaína gel 2%</p><p> Seringa de 20 ml e luvas estéries nº 7,5;</p><p> Esteto e bandagem para fixação da sonda</p><p>Figura 4: Passagem de Sonda Nasoenteral</p><p>Cuidado ao Idoso com Pé diabético:</p><p>O cuidado com o pé diabético em idosos é crucial, pois o diabetes, especialmente</p><p>em sua</p><p>fase avançada, pode causar complicações graves, como úlceras, infecções e até amputações.</p><p>O pé diabético resulta de uma combinação de neuropatia periférica (perda de sensibilidade</p><p>nos pés) e má circulação sanguínea (doença arterial periférica), o que aumenta o risco de</p><p>lesões e infecções. Tratamento Imediato de Pequenas Lesões</p><p>Qualquer lesão, mesmo que pequena, deve ser tratada imediatamente para evitar complicações.</p><p> Limpar pequenos cortes ou bolhas com água e sabão, aplicando um curativo estéril.</p><p> Consultar um médico ou enfermeiro rapidamente caso a lesão não cicatrize ou se apresente sinais</p><p>de infecção.</p><p>9</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>Úlceras diabéticas são feridas que não cicatrizam e são a principal causa de amputações em</p><p>pessoas com diabetes. A prevenção é fundamental.</p><p> Usar palmilhas ou calçados ortopédicos, se recomendados, para evitar pressão excessiva</p><p>em pontos vulneráveis do pé.</p><p> Tratar úlceras pequenas imediatamente e evitar que piorem.</p><p>Prevenção de Amputações</p><p>A amputação é uma complicação séria do pé diabético, geralmente causada por infecções não</p><p>tratadas ou úlceras graves. O objetivo principal do cuidado preventivo é evitar que pequenos</p><p>problemas evoluam para essa situação.</p><p> Cuidado e tratamento adequados de feridas, úlceras e infecções são essenciais para evitar essa</p><p>complicação.</p><p>Curativo em Pé diabético:</p><p>O curativo em um pé diabético exige uma abordagem cuidadosa e específica para evitar</p><p>infecções, promover a cicatrização e prevenir complicações graves, como úlceras ou</p><p>amputações. A seguir estão os passos detalhados e considerações importantes para realizar um</p><p>curativo em um pé diabético:</p><p>1. Avaliação Inicial</p><p>Antes de iniciar o curativo, é importante realizar uma avaliação completa da ferida, levando em</p><p>conta:</p><p> Tamanho e profundidade da lesão.</p><p> Presença de infecção (odor, pus, vermelhidão, inchaço ou calor).</p><p> Exposição de tecidos profundos, como tendões ou ossos, o que pode indicar uma infecção</p><p>grave.</p><p> Condicionamento da pele ao redor da ferida, verificando sinais de maceração ou necrose.</p><p>O curativo no pé diabético requer cuidados específicos para evitar complicações e promover a</p><p>cicatrização. A limpeza adequada, o uso de curativos apropriados, o controle rigoroso do diabetes e o</p><p>acompanhamento médico são essenciais para proteger a saúde dos pés e prevenir infecções graves que</p><p>podem levar à amputação. A abordagem multidisciplinar envolvendo enfermeiros, médicos e podólogos</p><p>é fundamental para garantir o melhor cuidado possível ao idoso com pé diabético.</p><p>3 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>É crucial que os profissionais de saúde, familiares e cuidadores estejam preparados para lidar</p><p>com os desafios específicos do envelhecimento, adotando práticas preventivas, oferecendo</p><p>acompanhamento contínuo e proporcionando um ambiente seguro e acolhedor. Intervenções</p><p>como controle de doenças crônicas, nutrição adequada, estímulo à mobilidade e prevenção de</p><p>quedas são essenciais para preservar a qualidade de vida.</p><p>10</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>4 CONLUSÃO</p><p>O cuidado ao idoso é um aspecto fundamental da saúde pública e da qualidade de vida,</p><p>especialmente à medida que a população envelhece. Garantir cuidados adequados vai além</p><p>de atender às necessidades físicas; envolve também apoio emocional, social e psicológico.</p><p>A atenção integral ao idoso deve considerar condições crônicas, como diabetes, hipertensão</p><p>e demências, além de promover a independência, a dignidade e o bem-estar.Em conclusão,</p><p>o cuidado ao idoso requer uma abordagem humanizada e multidisciplinar, que promova a</p><p>saúde, a autonomia e o respeito, garantindo que o processo de envelhecimento ocorra de</p><p>maneira saudável e digna. A valorização do idoso e a promoção de políticas de cuidado e</p><p>suporte são fundamentais para uma sociedade que reconhece e respeita todas as fases da</p><p>vida.</p><p>11</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p><p>5 ANEXOS E DOCUMENTOS</p><p>12</p><p>Relatório práticas hospitalares – Enfermagem</p>