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<p>1</p><p>UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE</p><p>INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA</p><p>CENTRO DE RECURSOS DE NAMPULA</p><p>Dificuldades de Aprendizagem: Sinais de Alerta e possibilidades de recuperação de</p><p>alunos</p><p>Nome da estudante: Olga Inácio Abel</p><p>Código: 7082222957</p><p>Curso: Licenciatura em Ensino Educação</p><p>Física e Desporto</p><p>Disciplina: Psicologia de</p><p>Desenvolvimento e Aprendizagem</p><p>Ano de frequência: 2º</p><p>Turma: D</p><p>Nampula, Agosto, 2024</p><p>2</p><p>Folha de Feedback</p><p>Categori</p><p>a s</p><p>Indicador</p><p>es</p><p>Padrões</p><p>Classificação</p><p>Pont</p><p>uaçã</p><p>o</p><p>máxi</p><p>ma</p><p>No</p><p>ta</p><p>do</p><p>tut</p><p>or</p><p>S</p><p>u</p><p>b</p><p>t</p><p>o</p><p>t</p><p>a</p><p>l</p><p>Estrutura</p><p>Aspectos</p><p>organizac</p><p>ionais</p><p>Capa 0.5</p><p>Índice 0.5</p><p>Introdução 0.5</p><p>Discussão 0.5</p><p>Conclusão 0.5</p><p>Bibliografia 0.5</p><p>Conteúdo</p><p>Introdução</p><p>Contextualização (Indicação</p><p>clara do problema)</p><p>1.0</p><p>Descriçãodos objectivos 1.0</p><p>Metodologia adequada ao</p><p>objecto do trabalho</p><p>2.0</p><p>Análise e</p><p>discussão</p><p>Articulação e domínio do</p><p>discurso académico</p><p>(expressão escrita cuidada,</p><p>coerência / coesão textual)</p><p>2.0</p><p>Revisão bibliográfica</p><p>nacional·e·internacional</p><p>Relevantes na área de estudo</p><p>2.0</p><p>Exploração dos dados 2.0</p><p>Conclusão Contributos teóricos</p><p>práticos</p><p>2.0</p><p>Aspect</p><p>os</p><p>gerais</p><p>Formatação</p><p>o</p><p>Paginação, tipo e tamanho de</p><p>letra, paragrafa, espaçamento</p><p>entre linhas</p><p>1.0</p><p>Referênci</p><p>a as</p><p>Bibliográf</p><p>icas</p><p>Normas</p><p>APA</p><p>6ª edição</p><p>em</p><p>citaçõese</p><p>bibliografi a</p><p>Rigor e coerência das</p><p>citações/referências</p><p>bibliográficas</p><p>4.0</p><p>3</p><p>Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor</p><p>4</p><p>Índice</p><p>1. Introdução ........................................................................................................................... 5</p><p>2. Contextualização de dificuldades de aprendizagem ........................................................... 6</p><p>3. Conceito das dificuldades de aprendizagem ....................................................................... 6</p><p>4. Características das dificuldades de aprendizagem .............................................................. 7</p><p>5. Classificação das dificuldades de aprendizagem ................................................................ 7</p><p>6. Tipos de dificuldades de aprendizagem .............................................................................. 8</p><p>7. Personalidade e postura do professor diante da dificuldade de aprendizagem ................... 9</p><p>8. Sinais de alerta de um aluno com dificuldade de aprendizagem ...................................... 10</p><p>9. Possibilidades de recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem .................. 11</p><p>10. Conclusão .......................................................................................................................... 12</p><p>11. Referencias Bibliográficas ................................................................................................ 13</p><p>5</p><p>1. Introdução</p><p>O debate sobre a temática dificuldades de aprendizagem no contexto escolar e geral virou o</p><p>epicentro de estudo de vários estudiosos e preocupação no sector de educação de modo geral e</p><p>para os fazedores de educação no pai, na medida em que o sistema de educação vem sofrendo</p><p>varias reformas ao longo dos anos e onde a questão de escolas inclusiva vem ganhando espaço</p><p>preponderante.</p><p>A presente pesquisa, enquadra-se na cadeira de psicologia de desenvolvimento onde será</p><p>desenvolvida sob tema: Dificuldades de Aprendizagem: Sinais de Alerta e possibilidades de</p><p>recuperação de alunos. O presente trabalho será elaborado em observância dos seguintes</p><p>objectivos:</p><p>Objectivo Geral</p><p> Compreender o impacto das dificuldades de aprendizagens na vida dos alunos</p><p>portadores das mesmas e definir estratégias que possam minimizar os impactos das dificuldades</p><p>de aprendizagens.</p><p>Objectivos Específicos</p><p> Definir as dificuldades de aprendizagens;</p><p> Explicar as características, sinais de alerta de dificuldades de aprendizagem e estratégias</p><p>de recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem.</p><p>O presente trabalho encontra-se organizado em observância criteriosa das orientações dadas, de</p><p>forma a trazer conteúdos concisas e coerentes foram utilizadas diferentes manuais e artigos. No</p><p>que concerne a organização, o trabalho encontra-se organizado incluindo os elementos pré-</p><p>textuais, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas, compondo no</p><p>total 13 páginas, todo trabalho.</p><p>6</p><p>2. Contextualização de dificuldades de aprendizagem</p><p>A aprendizagem resulta da estimulação do ambiente sobre o indivíduo, engloba os hábitos que</p><p>criamos, os aspectos de nossa vida afectiva, a assimilação de valores culturais. Enfim, a</p><p>aprendizagem diz respeito a aspectos funcionais que são amadurecidos por meio da estimulação</p><p>recebida pelo indivíduo ao longo de sua vida. (JOSÉ e COELHO, 1997 p.11)</p><p>Muitas crianças aprendem a ler e escrever sem grandes dificuldades, enquanto outros para obter</p><p>sucesso precisam de alguma ajuda especial. O fracasso escolar nas classes iniciais tem sido</p><p>algo preocupante e motivo de atenção de muitos estudiosos e profissionais que procuram</p><p>explicar esses factores que tem influenciado neste processo.</p><p>Num contexto escolar nos deparamos muitas vezes com a complexidade de professores perante</p><p>as dificuldades de aprendizagem, tomadas de uma inevitável sensação de impotência que em</p><p>alguns momentos se deparam diante de um quadro desanimador.</p><p>Os problemas de aprendizagem podem ocorrer no inicio da vida escolar como durante e surgem</p><p>em situações diferentes para cada aluno, todo e qualquer problema de aprendizagem sugere um</p><p>cuidadoso e amplo trabalho, além de uma investigação no campo em que se manifesta, este</p><p>trabalho envolve a participação do 13 professor e da família da criança, para fazerem uma</p><p>analise da situação e levantar informações sobre o que está representando esta dificuldade ou</p><p>empecilho para que este aluno não aprenda. (JOSÉ E COELHO, 1997)</p><p>3. Conceito das dificuldades de aprendizagem</p><p>As dificuldades de aprendizagens são difíceis de defini-las, pois constituem um grupo</p><p>heterogéneo, ou seja, um grupo misto que podem ser categorizadas, como transitórios ou</p><p>permanentes sendo que podem ocorrer em qualquer momento no processo de ensino</p><p>aprendizagem e correspondem a déficits funcionais superiores como linguagem, percepção,</p><p>raciocínio lógico, cognição, atenção e afectividade (BERMEJO & LLERA, 1997, DOCKRELL</p><p>& Mc SHANNE, 1997, GARCIA, 1998).</p><p>Segundo Smith e Strick (2012, p.15) define as Dificuldades de Aprendizagem como sendo uma</p><p>gama de problemas que podem afectar qualquer área do conhecimento do individuo e que</p><p>dificilmente elas são atribuídas a uma única causa, pois aspectos diferentes podem prejudicar o</p><p>bom funcionamento do cérebro.</p><p>7</p><p>As dificuldades de aprendizagem são conjunto de categorias de patologias que podem ser</p><p>psicológicas ou físicas e por sua vez, podem ser transitórias ou permanentes.</p><p>4. Características das dificuldades de aprendizagem</p><p>Debruçar-se em torno das características das dificuldades de aprendizagens, é com certeza</p><p>explicar sobre as possíveis e as mais comuns maneiras de manifestação de um aluno com</p><p>dificuldades de aprendizagem. A partir dessa ordem de ideia, podemos concluir o seguinte:</p><p> As crianças com TDAH falam mais em voz alta, quando jogam sozinhos, mas esta fala</p><p>particular é imatura caracterizada pela grande maior quantidade de auto depreciações, ligadas</p><p>com o planejamento mais maduro da actividade (GOLDSTEIN e GOLDSTEIN apud</p><p>SOLOVIEVA, 1991, p.51).</p><p> O uso da fala egocêntrica de maneira imprópria;</p><p> A criança com TDAH</p><p>tem dificuldades para realizar planejamento, devido a uma</p><p>disfunção do lóbulo frontal que, segundo Bossa (2005), é uma área responsável pela realização</p><p>dos planos e programas das acções humanas e controle do comportamento.</p><p> Pouco desenvolvimento da fala interna nas crianças pré-escolares, ou escolares</p><p>maiores, é um defeito central que impede o desenvolvimento adequado de todas as funções</p><p>psicológicas superiores, entre elas a voluntária.</p><p> Poucas oportunidades de interagir com os adultos de forma afectiva e pacientemente e</p><p>de estarem realizando tarefas difíceis de concluírem sozinho. Como consequência de frequentes</p><p>castigos e ordens constantes;</p><p>5. Classificação das dificuldades de aprendizagem</p><p>De acordo com Coll, Marchesi e Palacios (2004) as Dificuldades de Aprendizagem (DAs)</p><p>podem ser classificadas como sendo:</p><p>a) Generalizadas: quando afectam quase todas as aprendizagens sendo escolares ou não</p><p>escolares;</p><p>b) Graves: quando afectam vários e importantes aspectos do desenvolvimento da pessoa</p><p>nas áreas motoras, linguísticos e cognitivos que geralmente aparecem como consequência uma</p><p>lesão ou de um dano cerebral manifesto, observável cuja origem pode ter sido adquirida</p><p>durante o desenvolvimento embrionário ou acidente após o nascimento, ou ainda fruto de uma</p><p>má formação genética.</p><p>8</p><p>c) Inespecíficas: quando não afectam o desenvolvimento de modo a impedirem o</p><p>acontecimento da aprendizagem, muitas vezes nem se falam delas como uma DAs, não tendo</p><p>nenhuma razão intelectual que justifique, nestes casas as causas podem ser instrucional ou</p><p>ambiental com uma influência especial sobre variáveis pessoais, tais como a motivação, ou seja</p><p>podem ser evitadas e solucionadas facilmente do ponto de vista da análise técnica</p><p>psicopedagógica.</p><p>d) Específicas: podem afectar de modo específico determinadas aprendizagens escolares</p><p>como da leitura e da escrita e como leves que não implicam deterioração intelectual, afectam</p><p>pouco os aspectos psicológicos e suas consequências podem ser solucionadas mediante</p><p>intervenção psicopedagógica oportuna e eficaz. Ainda podem ser qualificadas como evolutivas</p><p>porque se estima que sua origem de deva a atrasos no desenvolvimento.</p><p>6. Tipos de dificuldades de aprendizagem</p><p>Para Sampaio (2009) são muitos os distúrbios que a criança com dificuldades apresenta na</p><p>aprendizagem, os mais citados no meio escolar são o TDAH (Transtorno do Déficits de</p><p>Atenção com ou sem Hiperactividade), a Dislexia, a Discalculia, Disgrafia e Disortografia.</p><p>O TDAH- Transtorno de Déficits de Atenção e Hiperactividade, é descrito em alguns livros</p><p>como um possível factor genético, entretanto, ainda não se descobriu o gene responsável por</p><p>este transtorno.</p><p>Tendo em conta a descrição acima, passa-se a mencionar e descrever de forma minuciosa as</p><p>mais frequentes patologias ligadas com as dificuldades de aprendizagens, de citar:</p><p>a) Dislexia é um distúrbio na leitura que afecta a escrita, geralmente é detectada no</p><p>momento em que a criança esta sendo alfabetizada, período em que ela inicia o processo de</p><p>leitura, tal problema torna-se visível quando a criança tenta soletrar letras com grandes</p><p>dificuldades e sem sucesso.</p><p>b) Discalculia é um transtorno de aprendizagem que acarreta dificuldades em matemática,</p><p>este transtorno não e consequência de uma deficiência mental nem por déficits visuais ou</p><p>auditivos, o portador da Discalculia comete diversos erros na solução dos problemas verbais,</p><p>nas habilidades de contagem e na compreensão dos números.</p><p>c) Disgrafia é quando a criança ao escrever tenta lembrar-se da grafia da letra e</p><p>escrevendo muito lentamente apresenta letra feia com garranchos, unindo inadequadamente as</p><p>letras de forma ilegível.</p><p>9</p><p>d) Disortografia é quando a criança faz confusão com letras, sílabas e trocas ortográficas</p><p>já conhecidas e trabalhadas pelo professor, trata-se de um distúrbio da escrita, na qual podemos</p><p>encontrar inversões, omissões, desordem na estrutura da frase.</p><p>7. Personalidade e postura do professor diante da dificuldade de aprendizagem</p><p>É importante que o professor conheça as manifestações do pensamento infantil, para identificar</p><p>o estágio que o aluno se encontra e ter uma noção bastante clara do que é uma dificuldade</p><p>normal, problemático e anormal (ou patológico). Isto é, o professor deve compor-se de posturas</p><p>e personalidades múltiplas. Devendo ser professor e psicólogo em simultâneo.</p><p>O problema de aprendizagem pode ser visto como um sintoma, no sentido de que o não</p><p>aprender não configura um quadro permanente, a maneira a intensidade com que se</p><p>apresentam, e a duração torna difícil para o professor diferenciar um problema de</p><p>aprendizagem de um distúrbio, ficando para um especialista na área a tarefa de diferenciar uma</p><p>da outra (JOSÉ E COELHO, 1997.</p><p>Ao professor cabe o trabalho de identificar os problemas que surgem na sala de aula, e</p><p>investigar de forma mais ampla as causas, que abrange os factores orgânicos, neurológicos,</p><p>mentais, psicológicos adicionados á problemas ambientais em que a criança vive.</p><p>Essa postura permitirá o encaminhamento da criança a um especialista, que além de tratar de</p><p>dificuldade da criança poderá orientar melhor o professor a lidar com este aluno em salas</p><p>normais ou, se necessário o encaminhamento para salas especiais para um tratamento adequado</p><p>da dificuldade identificada.</p><p>É importante frisar que quando o ato de aprender se apresenta como problemático, é necessário</p><p>uma avaliação detalhada, porque o aluno é um ser social com cultura, linguagem e valores.</p><p>(JOSÉ E COELHO, 1997).</p><p>O professor deve planejar as acções que serão trabalhadas no cotidiano juntas, envolvendo-as</p><p>em todas as actividades, sempre usando a linguagem, enquanto função reguladora da acção da</p><p>criança.</p><p>O professor deve evitar fazer correcção ou mesmo pedir a criança que repita suas produções</p><p>erradas, porque esta atitude pode aumentar na criança a sensação e fracasso inibindo ainda mais</p><p>suas iniciativas de comunicação, é muito preponderante que a criança tenha um tempo propicio</p><p>para se expressar, como descrever experiências, fazer perguntas, expressar sentimentos, dar</p><p>10</p><p>informações, fazer julgamentos, isto ajudará no desenvolvimento de sua auto-estima e de sua</p><p>segurança pessoal.</p><p>O professor deverá ainda usar todos os meios que podem auxiliar na compreensão da</p><p>mensagem e o bom estabelecimento da interacção comunicativa como os gestos e as expressões</p><p>faciais e corporais, levando em conta ainda que as crianças com dificuldades de linguagem</p><p>podem sentir-se inseguras em situações em que haja um grande componente de discussão oral,</p><p>leitura e escrita assim sendo é necessário o uso de recursos visuais tais como gráficos,</p><p>desenhos, vídeos, figuras para representar melhor o que esta sendo tratado.</p><p>É o papel do professor proporcionar e promover uma aprendizagem significativa, através de</p><p>suas intervenções pedagógicas, pois a motivação é preponderante em todo o processo de</p><p>ensino/aprendizagem, visto que quando a criança se sentir segura tem mais liberdade para</p><p>buscar soluções para o seu processo de aquisição de conhecimento.</p><p>O professor deve ser um mediador da aprendizagem, pois ele tem um papel muito importante e</p><p>essencial no crescimento da criança, mediando e propondo situações que sejam positivas para</p><p>uma boa qualidade de ensino. Uma pessoa não consegue aprender sem o outro, é preciso que</p><p>exista a socialização e o professor é crucial neste processo através de sua postura ética e</p><p>observadora.</p><p>8. Sinais de alerta de alunos com dificuldades de aprendizagem</p><p>Smith e Strick (2012) explicam que uma criança com Dificuldades de Aprendizagem tem em</p><p>comum o baixo desempenho.</p><p>Na maior parte do tempo essas crianças têm uma capacidade intelectual que funcionam de</p><p>modo consistente, mas em outros momentos quando lhes são apresentadas algumas tarefas seus</p><p>cérebros parecem congelar, assim seu desempenho escolar torna-se</p><p>inconsistente, em algumas</p><p>áreas esta a frente de sua turma e em outras áreas esta atrás.</p><p>De modo geral essas crianças acabam se afastando do convívio social, tornando-se solitárias</p><p>com baixa auto-estima.</p><p>Moraes (1998) argumenta que os distúrbios de aprendizagem se manifestam como dificuldade</p><p>para integrar os elementos simbólicos percebidos na unidade de uma palavra ou uma frase,</p><p>qualquer que seja o tipo de mecanismo utilizado nessa integração.</p><p>11</p><p>Essa dificuldade atinge, em diversos graus, a leitura, a escrita, a ortografia, o cálculo e,</p><p>geralmente, incidem no diagnóstico de crianças com problemas de adaptação.</p><p>9. Possibilidades de recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem</p><p>Identificado o tipo de dificuldade em que a criança padece, o professor desempenha um papel</p><p>crucial na selecção de um conjunto de estratégias ou mecanismos para a recuperação do aluno.</p><p>Como é sabido, as dificuldades de aprendizagem são diversificadas de acordo com os vários</p><p>factores, condições essas que torna difícil a recuperação uniforme de alunos com dificuldades</p><p>de aprendizagem.</p><p>Isto é, as possibilidades de recuperação de um aluno com dificuldade de aprendizagem varia</p><p>consoante ao tipo de dificuldade em questão e o nível da sua complexibilidade. Contudo, um</p><p>aluno com dificuldade, na base do tipo de problema pode ser recuperado utilizando diferentes</p><p>estratégias consoante o nível e a faixa etária da criança.</p><p>12</p><p>10. Conclusão</p><p>Dificuldades de aprendizagem uma problemática inserida na cadeira de psicologia de</p><p>aprendizagem com a finalidade de analisar e trazer metodologias científicas que minimize o</p><p>problema enfrentado pelos fazedores de educação em diferentes níveis.</p><p>Com este trabalho conclui-se que a criança com Dificuldade de Aprendizagem (DAS) precisa</p><p>de mais apoio, mais atenção e observação e o professor é quem vai mediar à aprendizagem e as</p><p>interacções com outros colegas. Não bastando apenas estar à frente, na sala de aula, falando e</p><p>fazendo com que os alunos engulam as informações e não possam debater e expor as suas</p><p>opiniões, ansiedades e dúvidas.</p><p>O verdadeiro professor é aquele que motiva o aluno a procurar informações e ser pesquisador</p><p>em constante aprendizagem. A criança com dificuldade, precisa se sentir segura no ambiente</p><p>em que ocorre a aprendizagem, pois assim ela terá uma maior confiança em se expressar, o</p><p>aluno precisa de actividades que sejam de seu interesse, assim o professor deve propor tarefas</p><p>que sejam interessantes e adaptadas as suas capacidades, é importante também que as</p><p>actividades sejam feitas de forma cooperativa permitindo uma interacção social possibilitando</p><p>que seus colegas o ajudem a entender melhor a tarefa e despertar algum interesse em relação a</p><p>ela, pois quando um aluno consegue desenvolver bem uma tarefa e recebe o reconhecimento do</p><p>seu trabalho abre-se um novo caminho para uma maior dedicação por que quando um aluno</p><p>percebe que o professor confia nele, as chances de desenvolvimento aumenta.</p><p>13</p><p>11. Referencias Bibliográficas</p><p>COLL, C. S. Entrevista a Faoze Chibli. Revista Educação, São Paulo, ano 7, n. 78, out.</p><p>2003.</p><p>COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico</p><p>e educação. Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2ª. Ed.</p><p>Porto Alegre: Artmed, 2004. 3v.</p><p>MORAES, Zilca Rossetto de. Distúrbios de Aprendizagem. In: GOLDFELD, Márcia.</p><p>Fundamentos em Fonoaudiologia – Linguagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998</p><p>SAMPAIO, Simaia. Dificuldades de aprendizagem: a psicopedagogia na relação</p><p>sujeito, família e escola. Rio de Janeiro: Wak, 2009.</p><p>SMITH, Corinne; STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A a Z. Um guiam</p><p>completo para pais e educadores. Porto Alegre: Artmed, 2012.</p><p>AQUINO, Júlio Grappa. ERRO e fracasso na escola alternativa e práticas. 2ª Ed.</p><p>São Paulo: Summus, 1997.</p><p>JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem.</p><p>São Paulo: Ática, 1997</p>