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<p>Exame Físico</p><p>Aparelho</p><p>Respiratório</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. Anatomia do Aparelho Respiratório ............................................................................ 3</p><p>2. Localização no Tórax e Marcos Anatômicos ............................................................. 3</p><p>3. Anatomia dos Pulmões e Divisão dos Lobos ............................................................. 4</p><p>4. Exame Físico do Aparelho Respiratório ................................................................. 5</p><p>Referências ...................................................................................................................... 10</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 3</p><p>Autora: Thainá Silva Galeão</p><p>1. ANATOMIA DO APARELHO</p><p>RESPIRATÓRIO</p><p>O aparelho respiratório é composto por uma série de estruturas que facilitam a troca</p><p>de gases. As vias aéreas superiores incluem o nariz, a faringe e a laringe, que ajudam</p><p>a filtrar, aquecer e umidificar o ar que respiramos. As vias aéreas inferiores incluem a</p><p>traqueia, os brônquios e os bronquíolos, que conduzem o ar para os pulmões. Os pul-</p><p>mões contêm milhões de alvéolos, onde ocorre a troca de gases.</p><p>Figura 1. Aparelho respiratório.</p><p>Fonte: Solar22/Shutterstock.com</p><p>2. LOCALIZAÇÃO NO TÓRAX E</p><p>MARCOS ANATÔMICOS</p><p>O tórax é dividido em várias regiões por linhas imaginárias para facilitar a localização</p><p>de estruturas e anormalidades. As linhas incluem a linha mediana, que corre vertical-</p><p>mente pelo centro do tórax; as linhas paraesternais, que correm verticalmente ao longo</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 4</p><p>da borda do esterno; as linhas hemiclaviculares, que correm horizontalmente através</p><p>do meio das clavículas; as linhas axilares, que correm verticalmente através das axilas;</p><p>e as linhas escapulares, que correm horizontalmente através das escápulas.</p><p>Figura 2. Divisão do Tórax.</p><p>Fonte: AlfaMd/Shutterstock.com</p><p>3. ANATOMIA DOS PULMÕES</p><p>E DIVISÃO DOS LOBOS</p><p>Os pulmões são órgãos esponjosos que ocupam a maior parte do tórax. O pulmão</p><p>direito é dividido em três lobos: superior, médio e inferior, separados pela fissura horizontal</p><p>e fissura oblíqua. O pulmão esquerdo é dividido em dois lobos: superior e inferior, sepa-</p><p>rados pela fissura oblíqua. Cada lobo é subdividido em segmentos broncopulmonares.</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 5</p><p>Figura 3. Anatomia do Pulmão.</p><p>Fonte: Brgfx/Shutterstock.com</p><p>4. EXAME FÍSICO DO APARELHO</p><p>RESPIRATÓRIO</p><p>Etapa 1: Inspeção Estática e Dinâmica</p><p>A inspeção estática envolve a observação do tórax em repouso, procurando por anor-</p><p>malidades na forma, simetria e movimento. A inspeção dinâmica envolve a observação</p><p>do tórax durante a respiração, procurando por anormalidades no padrão respiratório,</p><p>como a respiração rápida (taquipneia), a respiração lenta (bradipneia), ou a dificuldade</p><p>respiratória (dispneia). Aqui estão alguns exemplos de condições que podem causar</p><p>alterações na inspeção:</p><p>1. Pneumotórax: No pneumotórax, a inspeção pode revelar diminuição ou ausência</p><p>de expansão do pulmão afetado.</p><p>2. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): Na DPOC, a inspeção pode revelar</p><p>um tórax em barril, que é um tórax anormalmente redondo e largo.</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 6</p><p>3. Asma: Na asma, a inspeção pode revelar uso de músculos acessórios da respira-</p><p>ção e retrações intercostais, que são movimentos para dentro entre as costelas</p><p>durante a inspiração.</p><p>4. Insuficiência Respiratória: Na insuficiência respiratória, a inspeção pode revelar</p><p>cianose (uma coloração azulada da pele e das membranas mucosas devido à</p><p>baixa oxigenação do sangue) e dispneia (dificuldade para respirar).</p><p>Etapa 2: Palpação</p><p>A palpação é uma parte essencial do exame físico do tórax e pode revelar várias</p><p>anormalidades. Durante a palpação, o médico usa as mãos para sentir a expansão dos</p><p>pulmões, verificar a presença de sensibilidade, avaliar a textura da pele e dos tecidos</p><p>subjacentes, e detectar qualquer crepitação (um som de estalo produzido por bolhas</p><p>de ar no tecido subcutâneo ou no pulmão).</p><p>As vibrações vocais transmitidas também são avaliadas durante a palpação. Quando</p><p>um paciente fala, as vibrações da voz são transmitidas através do tecido pulmonar e</p><p>podem ser sentidas na parede do tórax. As vibrações vocais transmitidas podem ser</p><p>aumentadas, diminuídas ou ausentes, dependendo da condição subjacente.</p><p>Aqui estão alguns exemplos de condições que podem causar alterações na palpação:</p><p>1. Pneumotórax: Esta é uma condição na qual o ar escapa do pulmão e se acumula no</p><p>espaço pleural, causando colapso pulmonar. Na palpação, pode haver diminuição</p><p>ou ausência de expansão do pulmão afetado e diminuição das vibrações vocais</p><p>transmitidas. Além disso, pode haver crepitação subcutânea se o ar escapar para</p><p>o tecido subcutâneo.</p><p>2. Pneumonia: Na pneumonia consolidativa, as vibrações vocais transmitidas podem</p><p>estar aumentadas devido à consolidação do tecido pulmonar, que permite uma</p><p>melhor transmissão das vibrações da voz.</p><p>3. Derrame Pleural: Este é um acúmulo de líquido no espaço pleural. Na palpação,</p><p>a expansão do pulmão pode estar diminuída no lado do derrame, e as vibrações</p><p>vocais transmitidas podem estar diminuídas ou ausentes, pois o líquido impede</p><p>a transmissão das vibrações da voz.</p><p>4. Fibrose Pulmonar: Esta é uma doença pulmonar que ocorre quando o tecido</p><p>pulmonar se torna danificado e cicatrizado. Na palpação, as vibrações vocais</p><p>transmitidas podem estar diminuídas devido ao espessamento do tecido pulmonar.</p><p>5. Tumor Pulmonar: Um tumor grande ou uma massa no pulmão pode causar di-</p><p>minuição das vibrações vocais transmitidas e da expansão do pulmão no lado</p><p>do tumor.</p><p>Lembre-se, esses são apenas exemplos gerais e as alterações específicas podem</p><p>variar dependendo da extensão e localização da doença, bem como de outros fatores</p><p>individuais.</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 7</p><p>Etapa 3: Percussão</p><p>A percussão do tórax pode ajudar a determinar se os pulmões estão cheios de ar,</p><p>líquido ou sólidos. Os sons normais são ressonantes, indicando a presença de ar. Os</p><p>sons anormais podem ser timpânicos (indicando a presença de gás), maçantes (indi-</p><p>cando a presença de líquido ou tecido sólido) ou planos (indicando a presença de uma</p><p>massa sólida). Aqui estão alguns exemplos de condições que podem causar alterações</p><p>na percussão:</p><p>1. Pneumotórax: Nesta condição, o ar se acumula no espaço pleural, causando co-</p><p>lapso pulmonar. Na percussão, o som pode ser timpânico, que é um som alto e</p><p>oco, semelhante ao som produzido quando se bate em um balão inflado.</p><p>2. Pneumonia: Na pneumonia consolidativa, o som da percussão pode ser maçante,</p><p>indicando a presença de líquido ou tecido sólido no pulmão.</p><p>3. Derrame Pleural: Este é um acúmulo de líquido no espaço pleural. Na percussão,</p><p>o som pode ser maçante, indicando a presença de líquido.</p><p>4. Enfisema: Esta é uma condição na qual os alvéolos nos pulmões são danificados.</p><p>Na percussão, o som pode ser hipersonoro, que é um som alto e oco, indicando</p><p>a presença de uma quantidade excessiva de ar nos pulmões.</p><p>Figura 4. Percussão.</p><p>Fonte: Blaj Gabriel/Shutterstock.com</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 8</p><p>Etapa 4: Ausculta</p><p>A ausculta pulmonar é uma parte essencial do exame físico do tórax. Durante a</p><p>ausculta, o médico usa um estetoscópio para ouvir os sons respiratórios. Os sons</p><p>normais incluem os sons vesiculares, que são produzidos pelo ar que passa através</p><p>das pequenas vias aéreas e alvéolos, e os sons traqueais, que são produzidos pelo ar</p><p>que passa através da traqueia.</p><p>Sons Normais</p><p>1. Sons Vesiculares: Estes são os sons normais da respiração, ouvidos sobre a</p><p>maior parte do pulmão. Eles são suaves e têm uma inspiração mais longa que a</p><p>expiração.</p><p>2. Sons Traqueais: Estes são ouvidos sobre a traqueia e são mais altos e mais ás-</p><p>peros que os sons vesiculares. A inspiração e a expiração têm a mesma duração.</p><p>Sons Anormais</p><p>1. Sibilos: Estes são sons agudos, semelhantes a um assobio, que são produzidos</p><p>pelo estreitamento das vias aéreas. Eles são comumente associados à asma e à</p><p>doença</p><p>pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).</p><p>2. Roncos: Estes são sons graves, semelhantes a um ronco, que são produzidos pela</p><p>obstrução das vias aéreas. Eles são comumente associados à bronquite e à DPOC.</p><p>3. Crepitações: Estes são sons de estalo produzidos por bolhas de ar no tecido</p><p>pulmonar ou no espaço pleural. As crepitações podem ser finas (semelhantes</p><p>ao som de cabelos sendo esfregados juntos) ou grossas (semelhantes ao som</p><p>de velcro sendo separado). As crepitações finas são comumente associadas à</p><p>fibrose pulmonar e à insuficiência cardíaca congestiva. As crepitações grossas</p><p>são comumente associadas à pneumonia e à bronquite.</p><p>4. Atrito Pleural: Este é um som de raspagem produzido pelo atrito entre as cama-</p><p>das da pleura. É comumente associado à pleurisia e a outros distúrbios pleurais.</p><p>5. Estridor: Este é um som agudo, alto, produzido pela obstrução das vias aéreas</p><p>superiores. É comumente associado à laringite e a outras condições que causam</p><p>obstrução das vias aéreas superiores.</p><p>Lembre-se, esses são apenas exemplos gerais e as alterações específicas podem</p><p>variar dependendo da extensão e localização da doença, bem como de outros fatores</p><p>individuais.</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 9</p><p>Mapa mental</p><p>Alterações</p><p>Palpação</p><p>Possíveis</p><p>Achados</p><p>Possíveis</p><p>Achados</p><p>Estática</p><p>Possíveis</p><p>Causas</p><p>Percussão</p><p>Ausculta</p><p>Achados</p><p>importantes</p><p>Dinâmica</p><p>Anatomia</p><p>Exame Físico:</p><p>Aparelho</p><p>respiratório</p><p>Anatomia dos</p><p>Pulmões</p><p>Localização no</p><p>Tórax</p><p>Aparelho</p><p>Respiratório</p><p>Inspeção</p><p>Fonte: Elaborado pelo autor.</p><p>Exame Físico Aparelho Respiratório 10</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Kumar P, Clark M. Clinical Medicine. 8th ed. London: Saunders; 2012.</p><p>Bates B. A Guide to Physical Examination and History Taking. 11th ed. Philadelphia:</p><p>Lippincott Williams & Wilkins; 2016.</p><p>Talley NJ, O’Connor S. Clinical Examination: A Systematic Guide to Physical Diagnosis.</p><p>7th ed. Sydney: Churchill Livingstone; 2013.</p><p>Seidel HM, Ball JW, Dains JE, Flynn JA, Solomon BS, Stewart RW. Mosby’s Guide to</p><p>Physical Examination. 8th ed. St. Louis: Mosby; 2011.</p><p>Escrito por Thainá Silva Galeão em parceria com inteligência artificial via chat GPT 4.0.</p><p>sanarflix.com.br</p><p>Copyright © SanarFlix. Todos os direitos reservados.</p><p>Sanar</p><p>Rua Alceu Amoroso Lima, 172, 3º andar, Salvador-BA, 41820-770</p>