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<p>20</p><p>FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI</p><p>GRADUAÇÃO PEDAGOGIA</p><p>MARILIA SANTOS DA CONCEIÇÃO</p><p>EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DO TRABALHO DOCENTE E SUAS POSSIBILIDADES E DESAFIOS</p><p>Belo Horizonte</p><p>1</p><p>2021</p><p>MARILIA SANTOS DA CONCEIÇÃO</p><p>EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DO TRABALHO DOCENTE E SUAS POSSIBILIDADES E DESAFIOS</p><p>Artigo apresentado a faculdade para obtenção de Titulo Graduação em Pedagogia da Faculdade Internacional Signorelli</p><p>Orientador (a): Prof(a). LÚCIA BARONI MARTINAZZO</p><p>Belo Horizonte</p><p>2021</p><p>MARILIA SANTOS DA CONCEIÇÃO</p><p>EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO ACERCA DO TRABALHO DOCENTE E SUAS POSSIBILIDADES E DESAFIOS</p><p>Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de Graduação no Curso de Pedagogia Faculdade Internacional Signorelli</p><p>APROVADA em _______ de __________________ de __________.</p><p>Prof._____________________________</p><p>Prof._____________________________</p><p>___________________________________________________</p><p>LÚCIA BARONI MARTINAZZO</p><p>Orientadora</p><p>Belo Horizonte</p><p>2021</p><p>RESUMO</p><p>Este trabalho objetivou fazer uma discussão acerca da educação inclusiva: uma breve reflexão acerca do trabalho docente e suas possibilidades e desafios. O estudo corrobora sobre as táticas usadas pelos professores para ofertar o direito a uma Educação Inclusiva de qualidade, bem como, identificar os principais desafios encontrados pelos docentes em receber estes alunos na sua sala de aula. O artigo trata-se de uma pesquisa qualitativa e conta com apenas com uma fase, sendo de estudos bibliográficos, tendo como foco a educação inclusiva. A educação inclusiva ou especial pode ser mais que apenas reconhecer diferenças, esta pode ser um processo multiplicador de construção de saberes para formar cidadãos que possam interagir e participar de uma sociedade justa e democrática. A literatura busca salientar a necessidade da reestruturação das escolas e a qualificação dos profissionais da educação para melhor atende estes alunos de inclusão. Esse trabalho teve como intento fazer uma reflexão, mesmo que não esgote o assunto, acerca das dificuldades enfrentadas pelos docentes em sala de aula quando introduz um método pedagógico inclusivo, torna desde logo evidente a importância da conjuntura escolar. A revisão bibliográfica será embasada em grandes autores da educação inclusiva com MANTOAN (2008); MAZOTA (1996) e MATOS, S.N. MENDES, E.G.(2014).</p><p>Palavras-Chave: Aluno; Inclusão; Professores; Desafios e Capacitação.</p><p>1</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Recentemente inúmeros estudos acerca das práticas pedagógicas relacionadas ao trabalho educacional na educação inclusiva, com base na ação docente, tem sido objeto de pesquisa para grandes pesquisadores. Tendo em vista que a educação inclusiva é um assunto primordial parra a sociedade.</p><p>Diversos autores procuram entender e compreender os espaços-tempos do processo educacional, as práticas pedagógicas inclusivas e o método que lhe fundamentam com relação à educação escolar. A estrutura da prática no processo de ensino, neste contexto, apresenta-se como o conjunto dos saberes utilizados realmente pelos profissionais, pelos docentes na sua própria realidade de atuação, para conseguir atingir os objetivos, utilizando-se de diferentes recursos e conhecimentos provindos da sua formação formal e não formal, vivências, valores metodológicos.</p><p>As pesquisas apontam que durante muito tempo, a educação especial configurou-se como um sistema paralelo de ensino dirigido ao atendimento direto dos alunos portadores de necessidades especiais, agora ela se volta, prioritariamente, para dar suporte à escola regular no recebimento destas crianças.</p><p>Uma escola que acredita no verdadeiro processo de inclusão deve promover situações diárias onde os alunos da Educação Especial, cultivem o respeito, cidadania, o cuidar de si e do outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores necessários a formação de um cidadão justo, pois a educação básica nas series iniciais é etapa mais importante do processo educacional.</p><p>Essa pratica educacional estrutura um ensino de qualidade para o setor educacional. A atitude do professor em sala de aula com relação à educação inclusiva deve ser muito mais que uma ação técnica e superior, está além do saber desprovido da necessidade de aprender.</p><p>Entretanto muitas escolas que são formadoras de conhecimentos, muitas vezes, não conseguem acompanhar este eficaz processo de ensino, principalmente na inclusão, e algumas vezes não atualiza os educadores para trabalhar com um ensino idealizado. Deste modo, muitos educadores transformam suas práticas educacionais em uma cópia fidedigna da educação tradicional ou educação bancaria que pouco contribui para um ensino de qualidade.</p><p>Ao estudar o processo de aprendizagem integral dos alunos especiais, foi possível identificar características psíquicas, emocionais e físicas, condicionada de atitudes no processo de desenvolvimento, com formas de acessar e processar conhecimentos, habilidades e dificuldades de cada aprendiz neste processo inclusivo. Parte-se da pressuposição que a relação professor-aluno e do trabalho docente, sendo que este não esgota todas as determinantes do processo educativo.</p><p>O artigo terá como intento fazer uma reflexão, mesmo que não esgote o assunto, acerca das dificuldades enfrentadas pelos docentes em sala de aula quando introduz um novo método pedagógico inclusivo, torna desde logo evidente a importância do contexto escolar para o sucesso ou fracasso da inovação deste processo de ensino. A inovação na continuidade é naturalmente mais facilitada do que a inovação em abertura para a sociedade.</p><p>A escolha do conteúdo de acordo com o grau de habilidade da criança poderá ser de suma importância para a promoção da aprendizagem e potencializem o desenvolvimento desse o aluno, considerando e respeitando suas individualidades biológicas, suas características pessoais bem como diferenças decorrentes do processo de ensino-aprendizagem.</p><p>Buscando contribuir para o campo da educação inclusiva, dando ênfase as dificuldades encontradas pelos docentes no atendimento pedagógico de alunos de inclusão, trabalhando no sentido de criar projetos educativos que incorporem a diversidade na tomada de decisões. Uma forma de atender a diversidade existente entre as crianças seria por fazer uma espécie de sondagem entre os alunos, como testes psicomotores entre outros.</p><p>O objetivo principal do presente estudo consiste em meditar de uma forma reflexiva o trabalho docente e suas possibilidades e desafios, como as políticas públicas que discorrem sobre a educação especial em uma perspectiva de inclusão, da ênfase as dificuldades no atendimento pedagógico de alunos de inclusão, além de apresentar de forma breve políticas de “inclusão” no Brasil, procurando compreender os processos pelos quais se articulam à educação especial no ambiente.</p><p>A metodologia para a construção desse estudo, utilizamos a pesquisa bibliográfica fundamentada em vários autores. O texto propõe uma reflexão na forma do processo de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino, perante uma sociedade que precisa vencer preconceitos, rever valores e buscar novos paradigmas diante de uma educação de conscientizar os educadores da importância da sua ação educativa no processo aquisição e construção do conhecimento assim como para o desenvolvimento destes alunos.</p><p>Contudo, a educação especial constitui um modelo educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis formais ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.</p><p>METODOLOGIA</p><p>O artigo trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como foco a educação inclusiva: propondo uma reflexão acerca do trabalho docente e suas possibilidades e desafios. Esse estudo será realizado embasado em estudos bibliográficos. Tomando como</p><p>base vários autores sobre a investigação de uma educação inclusiva. Faremos uma breve reflexão sem esgotar o assunto, sobre o trabalho como esses alunos especiais, como a atuação do docente, de acordo com suas possibilidades e desafios. O estudo abordaram a necessidade das escolas e suas práticas pedagógicas para o sucesso educacional. O artigo contará com uma única fase, sendo apenas de revisão bibliográfica e será embasada em grandes autores da educação inclusiva com MANTOAN (2008); MAZOTA (1996) e MATOS, S.N. MENDES, E.G.(2014).</p><p>REVISÃO DE LITERATURA</p><p>1. Inclusão dos alunos especiais no espaço educacional: um trabalho diferenciado</p><p>O esforço pela inclusão social e escolar de educando portador de necessidades especiais no Brasil tem sido uma situação que vinculava a segregação dessas crianças em seu pleno desenvolvimento neste processo de aprendizagem. Portanto, para que isso ocorra, as instituições de ensino tiveram que passar por adaptações em todos os aspectos.</p><p>Nesta reflexão acerca da inclusão de alunos no espaço escolar, os autores salientam que até o começo do século 21, esse sistema educacional brasileiro tinha apenas dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial. Assim o aluno efetuava matricula e frequentava em apenas uma dessa instituição.</p><p>Na última década, está situação sofreu vários avanços, e o nosso sistema escolar modificou-se com uma nova proposta de inclusiva, e com um único tipo de escola adotado sendo: a regular, com a função de acolher todos os educandos, apresenta meios e recursos adequado, dessa forma oferecendo apoio àqueles que encontram barreiras no processo de aprendizagem.</p><p>Segundo os autores Bianchi e Braga (2003) faz-se necessário considerar alguns marcos e tendências acerca da forma com a qual foi tecida a atual política de educação no Brasil. Nessa perspectiva metodológica, notam-se os progressos após a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, dando ênfase suas particularidades, suas principais alterações, mudanças são essas estabelecidas pelas características dos programas governamentais, as principais diferenças entre a Educação Inclusiva e a Educação Especial, os conceitos e problemáticas que permeiam a Educação Especial.</p><p>A educação inclusiva ou especial consiste no emprego de instrumentos didáticos pedagógicos, exclusivos para atender as limitações que o aluno possui, sendo elas físicas ou cognitivas. Contudo, esse conceito da inclusão é muito mais do que garantir o acesso à entrada de alunos e alunas nas instituições de ensino. Precisa oferecer a entrada e permanência de forma que as aulas sejam desafiadoras para todos, diversificando as formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares. Podemos salientar que o objetivo é eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem e participação dos educando no processo educacional.</p><p>Para Mazzota (1996) a trajetória da Educação Especial no Brasil é marcada por uma combinação de práticas assistencialistas e educacionais, na qual uma parcela da população se viu relegada a ações isoladas, ofertas de serviços prestados por instituições educacionais públicas, particulares e beneficentes. Para melhor entender baseando no autor, identificamos três grandes períodos nessa trajetória.</p><p>O primeiro período que se estabelece entre o ano de 1954 a 1956. As principais mudanças têm seu inicio, as instituições publicas e particulares isolados cobriam de forma progressiva os diferentes tipos de deficiência, sendo elas: auditiva, visual, na fala, física e mental. Desse modo, começa a manifestar uma nova tendência positiva na área da Educação Especial. No ano de 1854, inicia-se o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje recebe o nome de Instituto Benjamim Constant, uma instituição que atende alunos inseridos no campo da educação especial (BRASIL, 2001).</p><p>Já o segundo período constitui a partir do ano 1957 e se estendendo até o inicio do ano 1993. Como podemos observar um progresso em direcionadas a instituições públicas, logo passa a incentivar campanhas, com a tentativa de estruturar órgãos de acordo com as diferentes necessidades do educando.</p><p>Passando para o terceiro período, observa-se iniciou a partir da Declaração de Salamanca (1994), um período marco na educação especial. Portanto, com a essa declaração foi estabelecido dever do Estado, ficando com a obrigação de incluir todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais às escolas regulares.</p><p>Assim, as escolas tiveram que passar por varias estruturações, cabendo-lhes as adequações imprescindíveis para este aluno, sendo a escola, o espaço primeiro e fundamental da manifestação da diversidade, os meios mais adequados para combater as ações discriminatórias, auxiliando na construção de uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994). Dentre os princípios aprovados na Declaração de Salamanca, encontra-se que o:</p><p>Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola. (UNESCO, 1994, p. 5).</p><p>Portanto, essa Declaração de Salamanca é um importante documento norteador, que teve sua elaboração na Conferência Mundial sobre Educação Especial ou Inclusiva, que aconteceu na cidade de Salamanca, na Espanha, no ano de 1994, seu principal objetivo era estabelecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas educacionais para a educação especial e inclusão social.</p><p>Desse modo, podemos salientar que a Educação especial torna-se um fator primordial para que essa inclusão social aconteça, transformando o ambiente escolar em um espaço para todos. Ela oferta uma grande contribuição com a diversidade, assim à medida que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.</p><p>Há, entretanto, inúmeras classificações com relação ao grau de necessidades especiais dentro de uma escola, toda via que interferem de modo significativo no processo de aprendizagem. Portanto, nota-se uma necessidade de conhecimento especifica para cada grau ou cada aluno, como, por exemplo, na utilização de recursos e sufrágio especializados para garantir a aprendizagem com sucesso para todos os alunos.</p><p>Como podemos corroborar, a Educação escolar é um direito de todos, faz-se a necessidade de ser bem orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade e da aprendizagem. Observando e possibilitando a importância do respeito, aos direitos e liberdades humanas, sendo ele o primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado e garantido.</p><p>2. O processo de construção do conhecimento e a relações professor-aluno: ênfase em educação inclusiva</p><p>O processo educacional inclusiva corresponde a imenso fator que engloba responsabilidades e conhecimentos, a relação professor-aluno não deve ser uma afinidade de imposição e atribuiçao, mas sim, uma relação de cooperação e de respeito mutuo e de progresso.</p><p>Nesta percspectiva inclusao, esse aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de aprendizagem, sua conduta está relacionada ao sucesso. Dessa forma, o professor assumindo o educador um papel fundamental nesse processo de conhecimento, como um indivíduo mais experiente, mas tambem pode ser um subordinado na aprendizagem.</p><p>Para o autor Freire (1996) expressa sua ideologia de que ensinar não é a penas transmitir conhecimento, mas sim nomear possibilidades para a sua produção ou a sua construção,</p><p>e nas condições desse processo aprendizagem os alunos vão se alicerçando em reais sujeitos de construção e reconstrução do saber adquirido, ao lado do seu educador, parceiro no processo de informações.</p><p>A Educação inclusiva, neste novo olhar inclusivo, portanto, significa educar todas educandos em um mesmo contexto escolar considerando todos os alunos agentes passivo neste processo de conhecimento. Esta postura adota esse processo inclusivo não significa negar as dificuldades desses alunos especiais, pelo contrário, as limitações não são vistas como barreiras, mas como diversidade. Nesta perspectiva, a partir da realidade social e educacional, que podemos expandir a visão dessa realidade e oferecer oportunidades de convivência a todas as crianças.</p><p>Há uma necessidade de repensar essa prática docente, de tal forma que ela possa ser construída e reconstruída juntamente com as precisões que se fazem presentes nos processos de ensino aprendizagem desses alunos especiais. O autor Zabala (2008), corrobora que o ato de educar tem como significado formar cidadãos, que seja conscientes, capazes de desenvolver em meio a sociedade na qual ele se encontra inserido, colaborando para o sucesso de sua aprendizagem.</p><p>No que se refere o trabalho do professor com a educação inclusiva na sala aula poderá ser considerado um elo que estabelece um clima de confiança e uma atitude de respeito com o aluno passa a ser um grande mediador das aprendizagens destes alunos. Torna-se necessário uma parceria entre professor para que o sucesso dessa aprendizagem aconteça.</p><p>Entretanto, a afetividade é um fator aliado, que precisa ser fortalecido nas questões educacionais dentro e fora da escola. A educação inclusiva escolar possui um papel fundamental para o desenvolvimento intelectual da criança, sendo necessário que o professor que ministra as aulas tenha tal consciência e utilize isto como instrumento pedagógico.</p><p>Como podemos compreender, o professor regente tem papel fundamental na inclusão do aluno especial, o conhecimento, a dedicação e a afetividade poderão contribuir muito para o sucesso da educação dos seus alunos nesta abordagem os alunos da educação especial. Por isso os docentes devem estar bem preparados para esta função, e sempre deve estar objetivando atualizar seus conhecimentos didáticos pedagógicos.</p><p>O professor contribui com criatividade e inovação para que o aluno aprenda a pensar com os instrumentos conceituais próprios de seu campo do saber e a atuar na realidade de forma prática e objetiva; o perfil do professor exerce significativa influência na formação de seus alunos em todos os aspectos, social, psicologico e fisico, sendo considerada figura primordial para o processo de aprendizagem de seus alunos.</p><p>Assim, podemos observar a necessidade de um trabalho diferenciado e multidisciplinar, dessa forma, a cooperação da família, para que esse aluno especial seja incluso e que possa realizar todas as atividades de modo pleno sem se sentir diferenciado por ter uma determinada dificuldade em decorrência de tal transtorno, pois essa limitação não pode impedi-lo para desempenhar tais atividades.</p><p>O texto nos convida fazer uma reflexão abordo da responsabilidade do docente que possui alunos de inclusão em sua turma, essa ponderação deverá alicerçar na construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento da educação especial. Portanto. o encanto encontrado pela criança especial no conhecimento deixará de existir se não for permitida a exploração de sua função expressiva e a realização de seu potencial de criatividade.</p><p>Nesta perspectiva o autor Chalita (2001) salienta que a educação não pode ser visto apenas como um armazém de informações, um acumulo de dados sem utilidade alguma. Desse modo, podemos dizer que o conhecimento, mais que um ato de instruir o aluno, e de educar só poderá ser feito com grande afeto, esta ação só pode se concretiza com amor. A dedicação e a afetividade poderão contribuir muito para o sucesso da educação dos seus alunos nesta abordagem os alunos da educação especial.</p><p>É preciso também qualificar o contexto escolar como grupo social em sala de aula, pois de uma forma ou de outra condiciona o tipo de ações e relações que os atores educacionais geram; além disso, é nesse contexto educacional que ocorre a troca de perspectivas e conhecimentos entre o aluno e o professor, o que torna o processo de ensino-aprendizagem propício. Toda via um trabalho bem planejado do professor pode contribuir com a inclusão escolar desse aluno com necessidades especiais na medida em que promove a participação de forma democrática nas atividades escolares.</p><p>Acreditamos que seja fundamental uma prática educacional inclusiva inovada que possibilite uma boa aprendizagem, proporcionado o conhecimento das diversidades culturais pessoais, bem como suas particularidades, através do processo de conhecer, descobrir, interagir, crescer e apropriar-se de novos repertórios de forma prazerosa.</p><p>3. Educação Inclusiva: Perspectivas do Trabalho Docente, suas Possibilidades e Desafios</p><p>O processo de ensino no campo da educação inclusiva deverá ser pautado por vários fatores onde medidas são tomadas para que os educandos inclusivos possam se integrar da melhor maneira possível no âmbito escolar, admitindo suas dificuldades e limitações.</p><p>Quando os educadores têm uma formação pedagógica é mais fácil analisar o porquê do seu aluno não aprender e quais os fatores que levam o aluno a ter dificuldades no processo de aprendizagem. A prática pedagógica do professor não se regulariza somente nos conhecimentos que se adquire nas universidades, ela também pauta nas experiências que esse docente aprende no cotidiano.</p><p>Essa prática dos professores caracteriza os enfoques desse processo inclusivo, que pode definir as intenções do ensino, o modo como a aula é organizada, as atividades propostas, os conteúdos selecionados, os instrumentos e procedimentos de didáticos usados e também como as formas como ocorrem às relações professor aluno.</p><p>Para a Mantoan (2008a, p. 37), "a inclusão implica uma mudança de paradigma educacional, que gera uma reorganização das práticas escolares: planejamentos, currículo, avaliação, gestão do processo educativo". De acordo com a autora, há uma necessidade que a escola que atenda a educação básica, possa verdadeiramente implementar as políticas públicas educacionais que garanta uma inclusão escolar, e que possam garantir a permanência desses educandos nesses ambientes de ensino.</p><p>Faz necessário trabalhar de forma organizada, no sentido de construir projetos educativos que incorporem a diversidade na tomada de decisões para esse aluno de inclusão. Nesta pratica ocorre a valorização da técnica aplicada ao ensino, e a ação instrumental do professor exige o domínio da disciplina ensinada, o conhecimento de técnicas para direcionar as atividades didáticas e os procedimentos de diagnóstico, assim como a solução de problemas e limitações que prejudica a aprendizagem.</p><p>Nesse sentido, segundo Sassaki (1997), educação inclusiva ou especial constitui em ofertar oportunidades a todos os alunos, sendo incluído esse educando com necessidades especiais, de forma que possam estar inseridos no processo educacional eficaz, de tal modo na preparação para uma vida de sucesso na sociedade, assim incluído em classes adequadas às suas idades.</p><p>O processo de educacional pode ser considerado como uma ação conjunta do professor e dos alunos, onde o professor oferece os estímulos através dos conteúdos a serem trabalhados em suas aulas no espaço escolar, conduzindo as atividades em função da aprendizagem desses alunos, cabendo aos mesmos captar a mensagem e colocá-las em pratica, sendo autênticos idealizadores desse processo de conhecimento.</p><p>A inclusão no espaço escolar importuna em primeiro lugar, aceitar todas as crianças com deficiência como seres humanos únicos e diferentes entre si. Entretanto, as diversidades de cada pessoa existem entre todos os seres humanos, portanto, não se justifica classificar um grupo de pessoas</p><p>como sendo especial, justamente porque possuem déficits sensoriais motores, intelectuais, afetivos ou comportamentais.</p><p>É necessário ter em mente que, a finalidade de ajudá-lo esse aluno de inclusão, proporcionando um espaço onde ele se sinta seguro e confortável. O maior desafio esteja na prática pedagógica é construir e adquirir mais recursos em obter mais espaços para o desenvolvimento para aquele aluno que possui limites nos aprendizados é preciso que todos trabalhem juntos com participação de todos, inclusive do gestor e o apoio da equipe são fundamentais, legitimando o educador em suas atribuições, valorizando suas competências pedagógicas para garantir o ensino de todos os alunos.</p><p>Sendo assim, uma precisão em conversar com os colegas da turma sobre a as limitações de cada um, essa atitude promove consciência e a cooperação entre a classe. Dessa forma, eles poderão colaborar para que esses alunos se sintam em classe.</p><p>4. Estruturas Físicas das Escolas Diante da Educação Inclusiva</p><p>Quando se discute sobre a definição de educação inclusiva, constatam-se diversos desafios, entre eles, o mais deles está na situação estruturas físicas das escolas. Para obedecer às reivindicações e perspectivas da educação inclusiva, as instituições de ensino precisam estar preparadas para receber alunos com deficiência, isto abrange desde a adequação da infraestrutura, procedimentos de ensino, proposta didática pedagógica, organização dos seus recursos humanos (administração, professores e funcionários), integração entre escola e família.</p><p>De acordo com o estudo, por determinação governamental a partir 2005, as escolas foram obrigadas a se organizarem para recebe esses alunos da educação inclusiva. As instituições de ensino têm, por forçada lei, de adotar praticas adequadas às diferenças dos alunos em geral, oferecendo alternativas que contemplem suas especialidades, mas com a garantia de que não façam restrições e exclusões, como ocorrem programas de reforço escolar e em outros que se diz de apoio, para que alguns alunos possam se recuperar dos seus atrasos escolares (BRASIL, 1996).</p><p>Sobre uma ótica dos autores, relatam como as escolas se organizam, assim preparando para receber uma criança especial. Faz se importante à reorganização desses espaços, observando a estrutura física, mobiliária, construção de rampas de acesso, adequações dos sanitários e bebedores, promovendo um ambiente educativo para um resultado satisfatório do processo de ensino e aprendizagem.</p><p>As mudanças tornam-se necessárias, entre elas a eliminação de empecilhos, como a introdução de recursos e tecnologias e a oferta de pratica pedagógica que contribuíram com o ensino especial.</p><p>Nesse sentido, torna-se possível reconhecer que recentemente houve uma grande conquista com relação à facilidade de acesso desses alunos da educação especial. Desse modo esse avanço da inclusão nas escolas confirma como um momento importantíssimo na história brasileira. Portanto, a inclusão escolar é entendida como um princípio filosófico, sendo assim observada como um processo apontado por muitas incoerências, esses avanços se confirmam na igualdade de oportunidades, nos direitos e na escolarização desse aluno especial (MATOS E MENDES, 2014).</p><p>Analisar o papel da escola da ênfase a educação especial sugere apontar, mesmo que brevemente, uma atenção do processo de inserção no espaço escolar. Principalmente, como é o caso aqui nesse estudo, quando se pretende pensá-la dentro de uma ótica para refletirmos sobre o espaço físico que compõem as escolas.</p><p>O conhecimento dos processos de desenvolvimento da criança acontece no âmbito escolar, mais precisamente na sala de aula. Há uma grande necessidade de uma profunda investigação que defende a ideia de que os espaços escolares são grandes parceiros no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Diante desta perspectiva de educação inclusiva, é imperioso que a escola que recebe essas crianças, organize espaços propícios e versáteis, de um modo geral, um espaço composto por ambientes favoráveis, que permitam a concepção de novos saberes e novas conhecimentos. Contudo que beneficiam o autoconhecimento, a autonomia e o desenvolvimento de habilidades tais como: cognitivas, afetivas, social e cultural.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Para finalizar, articula-se uma reflexão no trabalho diferenciado acerca da inclusão do aluno com necessidade educacional especial possa acontecer, pode-se tomar como base todo o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Incluir o educando com alguma deficiência, seja ela física ou mental, em um ambiente escolar não é algo simples, sendo esta uma realidade que apresenta grande dificuldade, que ainda necessita buscar e ofertar de forma adequada a estes alunos inclusivos.</p><p>Apesar de bem claro a existência de direitos de igualdade estabelecidos em lei, nem sempre estes são cumpridos em baseados no principio e sua totalidade, dessa forma, tornando o acesso à escola obstrutivo e ineficiente.</p><p>Assim podemos compreender que a escola é um espaço mais frequentado pelas pessoas em um meio social, portanto há necessidade de verificar como as estruturas dos prédios que atende uma instituição de ensino estão adaptadas, se estes estão de acordo com à lei de inclusão e adaptação.</p><p>Com os resultados deste estudo, pode-se constatar que apenas algumas estruturas físicas das escolas se encontram em baixas condições ideais para o livre acesso e permanência de alunos com deficiência. Quanto ao aspecto didático pedagógico, há uma grande necessidade de rever o planejamento curricular, conteúdos, com o objetivo inclusivo, adequando de forma que possa atender as limitações dos alunos da educação especial.</p><p>Os professores tem encontrado um enorme desafio com relação aos métodos pedagógicos educacionais. Faz necessário investir em cursos e capacitações desses professores que estão atuando na educação inclusiva, possibilitando identificar os procedimentos e recursos adaptados ás necessidades dos alunos, estabelecendo uma análise crítica da realidade escolar atual, refletindo sobre a questão das novas demandas no ensino regular no processo de inclusão social.</p><p>A Inclusão dentro das escolas sempre foi um assunto de bastante interesse para ser discutido, principalmente pois tem crescido o número de alunos que estão chegando para as escolas com necessidades especiais e deve ser tratada como prioridade pois as escolas devem passar condições necessárias de permanecia e assistência educacional, mas sim dá suporte pedagógico, além de um ensino de qualidade que desenvolva em todos dimensões sejam elas: cognitivas, motoras e afetivo-sociais.</p><p>A criança portadora de alguma necessidade especial, ao adentrar em um espaço escolar em que as diferenças são bem vindas, vai aprender de forma natural, de acordo com suas possibilidades e limitações. A valorizar dessa aprendizagem será um fator importantíssimo nesse processo inclusão. Entretanto, pensar em modificação de paradigma e em consequente transformação da escola que atende a educação básica, e em inclusiva implica de forma favorável no reconhecimento de que a educação especial é um espaço em que as mudanças devem se efetivar para o sucesso educacional desses alunos especiais aconteça.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BIANCHI, A.; BRAGA, R. Capitalismo patrimonial nos trópicos. Universidade e Sociedade: revista do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Brasília, 2003.</p><p>BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 1996. Brasília, 1996.</p><p>BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 10. ed. Brasília, DF: Senado, 1998.</p><p>BRASIL. Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília. 23 dez. 1996. p. 27.833-27.841. Brasil. Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: Acesso em: 21 Abril. 2021.</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica.</p><p>Brasília: MEC/SEESP, 2001.</p><p>CHALITA, Gabriel. Educação: A solução está no afeto. 5. ed. São Paulo: Editora Gente, 2001.</p><p>FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 7 a edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996.</p><p>MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios, perspectivas. In: MANTOAN, M. T. E. O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2008a. p. 37</p><p>MATOS, S.N.; MENDES, E.G. Demandas decorrentes da inclusão escolar. Revista Educação Especial, v. 27, n. 48, p. 27-40, 2014.</p><p>MAZZOTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.</p><p>SASSAKI, R. K. Integração e Inclusão: do que estamos falando? Temas sobre Desenvolvimento, v. 7, n. 39, 1998. SKLIAR, C. B. Uma perspectiva socio-histórica sobre a educação e a psicologia dos surdos. In: ______. (Org.). Educação & Exclusão. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 1997.</p><p>UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. 1994. Disponível em: Acesso em: 15 Abril. 2021.</p><p>ZABALA, M. Seleção e Articulação de Conteúdos em Educação Infantil e Séries Inciais. Revista Aprendizagem. Pinhais, Ano 2, nº4, 60-62, jan/fev. 2008.</p><p>image1.jpeg</p>

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