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<p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Tópicos avançados em antibioticoterapia</p><p>Introdução</p><p> Ações dos antibióticos em:</p><p>helmintos, fungos, bactérias e</p><p>protozoários (aminoglicosídeos)</p><p> antibióticos não tem efeito viral</p><p>Obs: Malária- artemeter e artesunato</p><p>História</p><p> 1633- pó de cinchona (produtos</p><p>naturais) no tto de febre</p><p>Obs: da cinchona se extraem os medicamentos</p><p>para malária (quinina e quinidina e também</p><p>antiarritímicos</p><p> 1820- isolamento da quinina (se</p><p>deriva a quinidina)</p><p> Raiz da ipecacuanha- emetina- tto</p><p>de amebíase (hoje, usa-se para</p><p>induzir vômitos)</p><p> Início do século XX primeiros</p><p>antimicrobianos sistêmicos- recentes</p><p> 1928- Fleming- Penicilina G (primeiro</p><p>fármaco de efeito amplo e</p><p>sistêmico)</p><p> 1938- 1942- Derivados</p><p>sulfonamídicos</p><p>Obs: Penicilinas e sulfas são os que tem</p><p>mais resistência bacteriana (antigos)</p><p> 1960 Meticilina: combater bactérias</p><p>resistentes a penicilina G Ex:</p><p>Staphylococcus aerus- quebra</p><p>penicilina)</p><p>Obs: Resistência pode ser devido ao mal</p><p>uso dos antibióticos</p><p>Paul Ehrlich- princípios da ação</p><p>antimicrobiana</p><p> Seletividade (receptores</p><p>específicos). Ex: fármacos que agem</p><p>em PLPs, DNA girase</p><p> Pouca toxicidade</p><p> Toxicidade seletiva (ataca</p><p>microorganismo s/ afetar cél hosp.)</p><p>ATM ataca determinados microrganismos</p><p>Obs: Há drogas com mais de uma função</p><p>Antibiotico ou antibacteriano: bactérias</p><p>Antivirais: vírus</p><p>Antifúngicos: fungos</p><p>Antiparasitários: protozoários</p><p>Classificação:</p><p> Inibem crescimento</p><p>(bacteriostático) e/ ou destroem</p><p>microoganismo (bactericidas)</p><p>• dependem da dose</p><p>• depende da bactéria</p><p> Medicamentos podem ser</p><p>produzidos por bactérias ou por</p><p>fungos (maioria) ou podem ser total</p><p>ou parcialmente sintéticos</p><p> Natural : antibiótico</p><p> Sintético: quimioterápico (da</p><p>bactéria)</p><p>Obs :antibacteriano Quimioterápico e</p><p>antibacteriano antibiótico podem tratar câncer</p><p> Espectro de microorganismos:</p><p>• Amplo (Gram +/ - ; anaeróbicos;</p><p>aeróbios)</p><p> Processos bioquímicos com os quais</p><p>interfere : bloqueador da parede</p><p>bacteriana, alteram síntese</p><p>proteica. Ex: Micobactéria</p><p>(Mycoplasma)- não tem parede (s/</p><p>efeito penicilina; c/ efeito</p><p>azitromicina)</p><p> Estrutura química da fármaco; Ex:</p><p>betalactâmicos (anel</p><p>betalactamico- fonte do</p><p>mecanismo)</p><p>Obs :antibacteriano Quimioterápico e</p><p>antibacteriano antibiótico podem tratar câncer</p><p>Antibiótico e gravidez</p><p>em Antibióticoterapia</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Tópicos avançados em antibioticoterapia</p><p>A- Estudos em humanos não</p><p>demonstram risco para o feto</p><p>(certeza)</p><p>B- Estudos em animais não</p><p>demonstram risco (incertos nos</p><p>humanos)</p><p>C- Estudos em animais- efeitos</p><p>teratogênicos</p><p>D- Evidências de riscos em fetos</p><p>humanos (custo-benefício)</p><p> Estudos em animais e humanos-</p><p>alterações fetais (nenhuma</p><p>vantagem de prescrição)</p><p>Ex: podem mudar de acordo com o</p><p>trimestre.</p><p>Conceitos:</p><p> Profilaxia: risco grande e não quer</p><p>adoecer. Ex: sífilis</p><p> Terapia empírica: não sabe a causa</p><p>ou o agente causador da infecção.</p><p>Dá um antibiótico de amplo</p><p>espectro (hospitalar), assim que</p><p>possível descalonar (após 72hs-</p><p>máx) mudar para o que seja</p><p>específico (antibiótico uso restrito),</p><p>reduz risco de resistência bacteriana</p><p> Efeitos pós-antibiótico:</p><p>(aminoglicosídeos e</p><p>fluoroquinolonas) quando</p><p>administrado tem efeito direto, dura</p><p>pouco no corpos, mesmo depois de</p><p>sair induz alteração bacteriana,</p><p>continuam morrendo</p><p>Obs: a maioria dos antibióticos precisam</p><p>de contato para a bactéria morrer</p><p> Persistência: escapam do tto</p><p>antibiótico (falha na absorção,</p><p>replicação lenta) mas não são</p><p>resistentes ao ATM.</p><p> Cmax: no plasma. Quando tem</p><p>efeito pós-antibiotico: efeito</p><p>melhorado quando aumenta Cmax,</p><p>não precisa de tempo. Ex:</p><p>amioglicosídeo</p><p> CIM (concentração inibitória</p><p>mínima): mínimo no plasma para</p><p>atuar na bactéria. Respeitar o CIM,</p><p>posologia. Abaixo do CIM falha</p><p>terapêutica, resistência.</p><p> Superinfecção: (alteração na</p><p>microbiota) bactérias naturalmente</p><p>resistentes criam nova infecção,</p><p>antes não proliferava porque</p><p>competia com a outra não</p><p>resistente. Ex: clostridium</p><p>(anaeróbico)</p><p>Associação de ATM</p><p> quando benéfico (hospitalizados),</p><p>ex: clavulanato com amoxicilina</p><p>(inibidor de betalactamase mais</p><p>antibiotico)</p><p> Evitar resistência: menos provável de</p><p>ser resistência a dois mecanismos</p><p>(hospitalar), amplia espectro</p><p> Acelera melhora clínica</p><p> Aumentar eficácia terapêutica-</p><p>sinergismo- amplia espectro. Ex:</p><p>Betalactamicos (gram +) e</p><p>aminoglicosídeos (gram -)</p><p>(hospitalar)</p><p> Reduzir toxicidade: diminui a dose</p><p>individual por conta da associação,</p><p>não potencializa toxicidade de um</p><p>e outro, efeito colateral diferente</p><p> Identificação do microorganismo e</p><p>sensibilidade para antimicrobiano</p><p> Conhecimento do local da infecão</p><p> Penetrabilidade no local da</p><p>infecção. Ex: quinolonas na próstata</p><p>(ciprofloxacina- melhor penetra no</p><p>tecido prostático), infecção</p><p>respiratória (levofloxacina)</p><p> Segurança do AM- efeitos colaterais</p><p> História do paciente – alergia (</p><p>alergia cruzada- no mesmo grupo)</p><p> Custos da terapia</p><p>Penetração do ATM</p><p> Relação entre eficácia em</p><p>laboratório e resposta clínica</p><p>(farmacocinética)</p><p> Concentrações in vitro > CIM ;</p><p> Estudos de correlação PK/PD</p><p> PK(farmacocinética- importância</p><p>por conta da reistencia bacteriana;</p><p>alimentos, ph urinário, proteína</p><p>plasmática, ph gástrico, náusea,</p><p>vômito, insuficiência renal)</p><p> PD( farmacodinâmica)</p><p> Cmax: interessa no efeito pós-</p><p>antibiotico</p><p> Área sob a curva: tempo de</p><p>contato- efeito do antibiótico,</p><p>validar o efeito (momento), acima</p><p>do MIC</p><p> Levofloxacino_ relação</p><p>concetração tecido x plasma</p><p>• Pele (1,4)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Tópicos avançados em antibioticoterapia</p><p>• Urina (67)</p><p>• Risco de falha terapêutica- 16%</p><p>para infecções de pele e 0% para</p><p>infecções urinárias.</p><p>• Ação concentração dependente</p><p>(maior o pico, melhor efeito): efeito</p><p>pós-antibiotico. Aminoglicosídeos e</p><p>fluoroquinolonas</p><p>• Ação tempo dependente: respeitar</p><p>o tempo de contato com a bactéria</p><p>Concentração antimicrobiana mínima</p><p>CAM</p><p>Abaixo do CIM- (não é o adequado)</p><p>Fragiliza bactéria,</p><p>Alterações morfológicas e funcionais</p><p>- Diminuição da virulência do germe</p><p>(toxinas menos eficazes)</p><p>- Redução de produção de toxinas e</p><p>resistência</p><p>- Ações imunomoduladores (altera</p><p>citocinas)</p><p>Relação PK e ATM</p><p>Antibiótico eficaz in vitro e ineficaz in vivo:</p><p>- Dificuldades na absorção(medicamentos</p><p>que quelam. Ex: tetraciclina )/ distribuição.</p><p>Ex: betalactamico alguns medicamentos</p><p>quebram anel</p><p>- Barreiras na distribuição do fármaco –</p><p>barreira hematoencefálica</p><p>- Persistência bacteriana- inatividade</p><p>metabólica. Ex: medicamento que atuam</p><p>quando a bactéria está em atividade</p><p>Relação PK/PD e ATM</p><p>Pacientes críticos: uso tardio- mortalidade</p><p>Perfil de resistência bacteriana</p><p>Flora local não conhecida</p><p>Principios de PK/ PD não valorizados:</p><p>Mortalidade</p><p>Espectro inicial amplo (depende do perfil):</p><p>para quem tá críticio toxicidade pode</p><p>piorar</p><p>Descalonamento:tirar amplo espectro pelo</p><p>específico</p><p>• MR- Meticilina reistente ; MRSA (para</p><p>estafilococos)</p><p>• Oxacilina resistente também é MR ,</p><p>prescreva vamcomicina</p><p>• VRE- vancomicina resistente</p><p>• BLEA: betalactamase e espectro</p><p>ampliado- quenram tudo</p><p>PK populacional</p><p>• Variabilidade das respostas ao</p><p>fármaco</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Tópicos avançados em antibioticoterapia</p><p>• Perfil acetilador: metaboliza mais</p><p>rápido</p><p>• Presença de comorbidades</p><p>Resistência:</p><p>Microorganismo é capaz de crescer in</p><p>vitro mesma na presença do</p><p>antibacteriano</p><p>Resistencia natural ou intrínseca</p><p>(betalactamicos x Mycoplasma)</p><p>Resistência fisiológica (Biofilme-</p><p>pseudomonas)</p><p>Resistência adquirida (Novos</p><p>mecanismos</p><p>de defesa antes da exposição</p><p>continuada)</p><p>1. Multi-R- Resistente a pelo menos 3</p><p>categorias de antimicrobiano</p><p>2. XDR- Resistente a todos os ATM no</p><p>antibiograma (mas sensivel a pelo</p><p>menos 2 categorias de ATM )</p><p>3. PAN-R- Resistente a todas as</p><p>categorias de antimicrobianos</p><p>Resistencia- Mecanismos</p><p>1. Acesso reduzido do antibiótico. Ex:</p><p>Pseudomonas</p><p>2. Bombas de efluxo</p><p>3. Inativação enzimática</p><p>4. Alterações das proteínas-alvo</p><p>5. Desenvolvimento de vias</p><p>metabólicas alternativas</p><p>Resistência- fatores de risco</p><p>- Exposição prévia a antibióticos</p><p>- Duração da hospitalização e internação</p><p>prévia</p><p>- Presença de dispositivos invasivos</p><p>- Microbiota local</p><p>Classificação</p><p>- Inibidores da síntese da parede</p><p>- Agentes que afetam a função</p><p>ribossômica inibindo a síntese proteica</p><p>- Agentes que alteram a síntese de</p><p>proteínas – Aminoglicosídeos</p><p>- Agentes que afetam o metabolismo dos</p><p>ácidos nucleicos- quinolonas</p><p>-Antimetabólicos- Sulfas</p><p>ATM- Uso incorreto</p><p>- Interrupção prematura</p><p>- Tto de febre de origem indeterminada</p><p>- Posologia inadequada</p><p>- Falta de informação bacteriologia</p><p>- Interações medicamentosas</p><p>Anexo</p><p>Bactericidas Bacteriostáticos</p><p>β-lactâmicos,</p><p>Glicopeptídeos,</p><p>Aminoglicosídeos,</p><p>Quinolonas e</p><p>Polimixinas</p><p>Macrolídeos,</p><p>Tetraciclinas,</p><p>Sulfonamidas,</p><p>Oxazolidinonas,</p><p>Afenicóis</p><p>Lincosaminas,</p><p>Tigeciclina e</p><p>algumas Polimixinas</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Amtibióticoterapia (Aula 2)</p><p>Introdução</p><p>• Bactericidas que possuem anel</p><p>betalactâmico (tem que tá íntegro</p><p>para funcionar)</p><p>• 4 principais classes</p><p>1. Penicilinas (espectro muda, mais</p><p>fracos, são os que mais precisam</p><p>de inibidores de betalactamase)</p><p>2. Cefalosporina</p><p>3. Monobactâmicos</p><p>4. Carbapenemas(amplo)</p><p>• Mesmo princípio de ação</p><p>• Diferenciam-se pelo espectro</p><p>• À medida que avança ficam mais</p><p>potentes</p><p>Betalactamases</p><p>• Enzimas que quebram o anel</p><p>betalactâmico</p><p>• Nomeado conforme o anel que elas</p><p>quebram ( penicilase,</p><p>cefalosporinase, monobactamiase,</p><p>carbapenemases)</p><p>• Classificadas de A (carbapenemases)</p><p>a D (penicilinases)</p><p>Obs: KPC (Kleibsiella pneumoniae</p><p>carbapenemase)</p><p>Obs: Kleibisiella sp- não produz</p><p>betalactamase, maioria dos betalactâmicos</p><p>tratam</p><p>Obs: carbapenemases: quebram tudo.</p><p>betalactamase de espectro ampliado (BLEA)</p><p>• Inibidores de betalactamase: não é</p><p>antibiótico, usado em associação</p><p>para evitar que o antibiótico seja</p><p>destruído</p><p>1. Clavulanato(ácido clavulânico);</p><p>2. Sulbactam</p><p>3. Tazobactam</p><p>Betalactâmico (estrutura)</p><p>anel betalactamico (quadrado) promove o</p><p>efeito do remédio e o principal efeito</p><p>colateral (alergia);</p><p>Obs: alergia cruzada (alérgico a todo o</p><p>grupo- alergia ao anel).</p><p>Obs: antibióticos c/ mais problemas com</p><p>alergias: sulfas (bacteriostático) e</p><p>betalactâmicos (bactericidas)</p><p>Histórico</p><p>• Alexander Fleming (fungo penicilium-</p><p>penicilina (efeito antibacteriano)- 1928</p><p>• Anos 40- penicilina como fármaco</p><p>Mecanismo de ação</p><p>1° mecanismo:</p><p>• Bloqueiam a transpeptidase na divisão</p><p>celular – bactérias sofre lise,</p><p>principalmente para gram-positiva</p><p>(depende muito da parede- impedir</p><p>osmose-, não possui membrana</p><p>externa)</p><p>Obs: transpeptidase- síntese da parede</p><p>bacteriana- peptidoglicano.</p><p>Obs: Riquétsias e micoplasma não tem</p><p>parede, betalactâmicos não servem.</p><p>2° mecanismo:</p><p>• Ligação a PLP (proteína ligadora de</p><p>penicilina) promove aumento de</p><p>autolisinas que degradam a bactéria</p><p>de dentro para fora. Serve para gram-</p><p>positivo e gram-negativo</p><p>Obs: parede (não é barreira) tem poros,</p><p>passagem de antibiótico- gram positiva</p><p>Obs: na gram-negativa- ele precisa de</p><p>porinas (canais de porina)</p><p>Resistência</p><p>(penicilinas)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Amtibióticoterapia (Aula 2)</p><p>• Menos porina- menos passagem-</p><p>resistente natural. Ex: pseudomonas</p><p>aeuruginosa</p><p>• Mais betalactamase- gram-positiva.</p><p>• Menos beta-lactamase gram-</p><p>negativas concentrada em pontos</p><p>específicos (espaço periplasmatico)</p><p>Obs: betalactamases principal mecanismo</p><p>de resistência</p><p>• Mudança de alvo- alteração de PLP</p><p>(antibiótico não reconhece)</p><p>Penicilinas Naturais</p><p>Penicilina G (parenteral, tratamentos)</p><p>Penicilina V (oral, profilaxia, em desuso,</p><p>prefira amoxacilina)</p><p>Espectro: Estreptococos (sensível), Clostridium</p><p>sp, Leptospira sp, Treponema pallidum( sífilis),</p><p>Neisseria menigitidis ( gram-negativa,</p><p>meningite)</p><p>Obs: para Neisseria gonorrehae não pega</p><p>Penicilina G</p><p>10 vezes mais ativa do que a V contra</p><p>Neisseira e anaeróbicos- melhor outros</p><p>antibióticos.</p><p>1. cristalina ou potássica- fazer de 4 em</p><p>4hs (endovenosa, não é depósito,</p><p>aplicada diretamente na veia, perfil</p><p>pico, duram pouco no corpo).</p><p>Superior em infecções graves</p><p>(hospitalar)</p><p>1. benzatina- única dose diária ou no</p><p>mês ou no tto todo (Intramuscular, faz</p><p>depósito,libera 27-28 dias de fármaco</p><p>no plasma)- conhecida como</p><p>bezetacil- estrutura anestésica ( por</p><p>mais que doa). Pode usar xilocaína</p><p>2. Procaína- intramuscular penicilina G,</p><p>usa menos. Vasoconstritor</p><p>Obs: Benzatina e procaína possuem perfil</p><p>platô</p><p>Penicilina de espectro ampliado</p><p>Espectro: E.coli, Salmonella typhi e Shigela</p><p>sp, continua pegando Estreptococos</p><p>• Destruído tbm pela betalactamse</p><p>Amoxacilina (melhor biodisponibilidade oral,</p><p>ambulatorial)</p><p>Ampicilina (parenteral, hospitalar)- derivadas</p><p>• Gram-positvos e gram-negativas</p><p>• Trata diarréia, infecção urinária</p><p>Penicilinas de espectro ampliado melhorado:</p><p>atividade antipseudomonas</p><p>• piperacilina e ticarcilina</p><p>• Pega Pseudomonas (use para ela)</p><p>• Betalactamase quebra</p><p>Penicilina 𝛽-lactamase resistentes:</p><p>Staphylococcus aureus produtor de</p><p>penicilinase</p><p>• Anel reforçado, betalactamase não</p><p>consegue quebrar, naturalmente</p><p>resistentes, grupamentos químicos</p><p>impedem encaixe</p><p>• Não se usa com inibidor de</p><p>betalactamase</p><p>• Oxacilina- prescreve no Brasil</p><p>• Meticilina (não usamos), quando</p><p>consegue quebra-la: meticilina</p><p>resistente</p><p>Obs: Usa-se mais inibidor de betalactamase</p><p>com espectro ampliado e espectro</p><p>ampliado melhorado, com natural se usa</p><p>menos pq usa menos essa classe</p><p>Obs: quando quebra meticilina quebra</p><p>oxacilina</p><p>Tratamento de Staphylococcus aureus</p><p>(produtor de betalactamase)</p><p>• Tratamento de escolha (oxacilina,</p><p>injentável de uso hospitalar, infecção</p><p>grave)</p><p>• Quando meticilina resistente (MRSA ou</p><p>SAMR)- tto com vancomicina (outro</p><p>grupo de antibiótico- glicopeptídeo,</p><p>uso hospitilar)</p><p>• Há estafilos VRSA</p><p>Sistema de Unidades</p><p>Penicilina Natural- Prescrita em unidades</p><p>(1mg de Penicilina G- 1670 unidades)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Amtibióticoterapia (Aula 2)</p><p>Penicilina Sintética ou semissintética-</p><p>Prescrita em miligrams</p><p>Farmacocinética</p><p>Distribuição ampla</p><p>Geral- hidrossolúveis, há exceções</p><p>Excreção renal</p><p>Baixas concentrações- próstata, SNC e</p><p>intraocular</p><p>SNC- na presença de meningite penetra um</p><p>pouco melhor e pode ser suficiente para</p><p>tratar. Melhor para infecção central-</p><p>cefalosporina</p><p>Para penicilinas naturais: Eliminação rápida-</p><p>filtração gromerular e secreção tubular-</p><p>penicilina G</p><p>Obs: secreção tubular- interação ácido úrico</p><p>e outros medicamentos. Penicilina G pode</p><p>dificultar a saída de diuréticos, por exemplo.</p><p>Aumentar no organismo ácido úrico (retido</p><p>no corpo). Hiperuricemia. Agravar gota.</p><p>Obs: penicilina G endovenosa- cuidado com</p><p>as interações</p><p>Meias-vidas pequenas: 30-90 min</p><p>Penicilinas- espectro</p><p>(não sinônimo de uso terapêutico- in vitro)</p><p>• Estreptococos, clostrídio, leptospirinas</p><p>e treponemas</p><p>Clostrídio- metronidazol (não é penicilina) é o</p><p>medicamento padrão</p><p>• Gram negativos e atípicos e</p><p>anaeróbicos- resistentes</p><p>• Staphylococcus aureus- resistência</p><p>(95% hospitalar e 70% ambulatorial)</p><p>• Pneumococos (amoxacilina tbm trata)</p><p>- infecções respiratória-</p><p>ainda sensível</p><p>(resistência crescente). Meningococo</p><p>sensível</p><p>• Gonococo- não usa penicilina-</p><p>resistente</p><p>Penicilina G</p><p>Pobremente absorvida por v.o</p><p>SNC- 5% da concentração plasmática</p><p>Eliminação- 80% secreção tubular (menor</p><p>em RN)</p><p>Dependendo do quadro infeccioso pode ser</p><p>dose única</p><p>Lactente (1 semana) criança- meia-vida de</p><p>3hs</p><p>Interações medicamentosas</p><p>• AAS, fenibutazona (tbm dipirona) e</p><p>probenicida- redução de sua</p><p>excreção, concentração aumentada</p><p>na utilização de penicilina G, reações</p><p>intensificada</p><p>• Probenecida- tbm aumenta</p><p>concentração de penicilina G, pode</p><p>ser prescrita pra aumentar a</p><p>concentração de penicilina G-</p><p>bloqueio da secreção tubular-</p><p>prolonga efeito. Para ácido úrico</p><p>aumento da excreção- icosúrico-</p><p>reduz crise gotosa</p><p>• Inativação em soluções com</p><p>bicarbonato e complexo b e vit C</p><p>• Associação com aminoglicosídeos</p><p>(micacina, gentamicina)- sinergismo -</p><p>principal interação sinérgica, não no</p><p>mesmo soro, in vivo são sinérgicos,</p><p>aumenta efeito betalactâmico</p><p>• Associação com tetraciclinas e</p><p>cloranfenicol (bacteriostático)-</p><p>antagonismo- impede divisão</p><p>Usos clínicos- PG</p><p>- Infecções estreptocócicas- erisipela- pode</p><p>fazer única dose</p><p>- Endocardite enterocóccica – grave, precisa</p><p>de pico, precisa de endovenoso (24 milhoes</p><p>de unidades internacionais) mais</p><p>gentamicina para sinergismo</p><p>- Sepse- quadro grave</p><p>- Sífilis e Neurosífilis</p><p>Penicilina G- profilaxia</p><p>- Sífilis</p><p>- Procedimentos cirúrgicos em pacientes</p><p>com cardiopatia</p><p>- Infecções estreptocócica</p><p>Efeitos adversos- Penicilina G</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Amtibióticoterapia (Aula 2)</p><p>- Segura na gravidez (todos os</p><p>betalactamicos e macrolídeos (azitromicina)</p><p>e no lactente</p><p>- IM- dor</p><p>- ev- dor e flebite (inflamação na parede do</p><p>vaso diluir em 100 ml- infusão30 min</p><p>- Mioclonias, parestesias, convulsões, hiper-</p><p>reflexia e coma. Penicilinas são neurotóxicas,</p><p>Obs: os mais neurotóxicas: naturais e</p><p>carbapenemas</p><p>Penicilina G – entra pouco no cérebro, não</p><p>pode aplicar intratecal (no LCR) pois é</p><p>neurotóxica. Aplicada ou oral ou</p><p>intramuscular ou endovenoso</p><p>Nos casos de convulsão, suspende uso, uso</p><p>de anticonvulsionante e prescreve outro</p><p>medicamento (pode ser dentro dos</p><p>betalactâmicos)</p><p>- Superinfecção- qlq antibiótico pode causar</p><p>(respiratória), reações de hipersensibilidade</p><p>(alergia, urticária ao choque anafilático)</p><p>Penicilina V</p><p>- Absorção oral superior (absorção oral 1/3)</p><p>- Alimentos reduzem absorção (aplica em</p><p>jejum)</p><p>- Promove intolerância gástrica- menor em</p><p>crianças</p><p>- Prescrita em unidades</p><p>- Repetir várias vezes ao dia</p><p>- Uso oral prefere amoxacilina</p><p>Penicilinas resistentes à penicilinase</p><p>- Oxacilina (maioria dos trabalhos mostra</p><p>que é um betalactamico com mais provável</p><p>haver alergia)</p><p>- Absorção oral baixa- 30%, uso endovenoso</p><p>- Eliminadas por via renal e hepática (não</p><p>ajustar dose em dose renal, diferente da G</p><p>que é exclusivo renal)</p><p>- Infecção por estafilococos produtores de</p><p>betalactamases</p><p>- Reações alérgicas cruzadas com penicilinas</p><p>Penicilinas de espectro ampliado</p><p>(ampicilina)</p><p>- Alimentos diminuem absorção- absorção</p><p>oral de 30%, então usada endovenoso</p><p>hospitalar (gram-negativo, infecções graves)</p><p>- Maior atv na shigelose</p><p>- Apresenta circulação entero-hepática, mas</p><p>tem maior excreção renal</p><p>- Ajustar na doença renal</p><p>- Infecções graves- Associar com sulbactam</p><p>ou aminoglicosídeos</p><p>Amoxacilina</p><p>- Via oral-80% (suspensão)</p><p>- Alimento não interfere com absorção</p><p>- Eliminação predominantemente renal-</p><p>secreção tubular</p><p>- Associação com clavulanato</p><p>Usos</p><p>IVAS (infecção de via aérea superior)</p><p>Infecções seios da face</p><p>Infecções urinárias não complicadas</p><p>Associação com clavulanato- perfil produtor</p><p>de betalactamase</p><p>Penicilinas de expectro ampliado melhorado</p><p>- Ticarcilina e piperacilina</p><p>- Não absorvidas v.o (uso parenteral)</p><p>- Resistência crescente</p><p>-Infecções sistêmicas graves- 200 a 300</p><p>mg/kg/dia e.v de 6/6 hs associada com</p><p>clavulanato</p><p>- Efeitos adversos: hemorragias e</p><p>neurotoxicidade</p><p>- Piperacilina com tazobactam- mais amplo</p><p>espectro entre penicilinas</p><p>- Ajustar dose apenas na doença renal grave</p><p>(eliminação biliar)</p><p>- Usos- infecções hospitalares (pseudomonas</p><p>aeruginosa)</p><p>Não esqueça</p><p>Penicilinas duas orais: penicilina V e</p><p>amoxacilina, resto é injetável</p><p>Penicilinas- Efeitos Adversos</p><p>- Reações de hipersensibilidade: Causa mais</p><p>comum de alergia à fármaco</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: Amtibióticoterapia (Aula 2)</p><p>-Erupção urticariforme, febre,</p><p>broncoespasmo, vasculite, doença doo soro,</p><p>dermatite esfoliativa, Síndrome de Stevens-</p><p>Johnson</p><p>- Nefrite intersticial (induz produção de</p><p>anticorpos que agridem nefrón)-meticilina</p><p>(oxacilina)</p><p>- Dor e reações inflamatórias no local da</p><p>aplicação</p><p>- Náuseas e vômitos</p><p>-Diarreia – faça reposição de microbiota</p><p>Interações medicamentosas- penicilina</p><p>- Daines- aspirina, dipirona (uso crônico</p><p>nefrotóxicos)- acúmulo de penicilina G- risco</p><p>de neurotoxicidade</p><p>- Álcool- gastrotóxico- reduz adesão do</p><p>paciente, álcool imunossupressor, nenhum</p><p>antibiótico com álcool (efeito dissulfiran-</p><p>trava metabolismo do álcool, paciente</p><p>passa mal, toxicidade do aldeído)</p><p>- Aminoglicosídeos- interação sinérgica</p><p>-Anticoncepcionais orais- perde efeito com</p><p>antibiótico. ACO não reativa (eduz eficácia)</p><p>Obs: ACO (corpo) → Fígado (bile)→ luz</p><p>intestinal→microbiota reativa→volta pro</p><p>corpo.</p><p>- Probenecida- aumentar concentração de</p><p>penicilina</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: antibioticoterapia (aula 3)</p><p>Cefalosporinas</p><p>• Todas as gerações são</p><p>betalactamases resistentes, mas não a</p><p>todas ( carbapenamases sensível)</p><p>• Classicamente de uso hospitalar</p><p>• Espectro geral mais amplo que</p><p>penicilinas</p><p>Classificação</p><p>4 gerações (diferença espectro):</p><p>• todos pegam gram-negativo e</p><p>positivo, mas 1° geração prefere</p><p>gram-positivo.</p><p>avanço nas gerações aumenta atividades</p><p>contra gram-negativa, diminui atv contra</p><p>gram-positivo. Ex: streptococos (gram-</p><p>posiitivo)- cefalosporina de 1° geração</p><p>Resumo das gerações</p><p>1° geração:</p><p> Cefalexina - v.o. (ambulatorial)-</p><p>alimento não reduz absorção, só</p><p>retarda;</p><p> Cefalotina - infecções graves</p><p>(hospitalar) - Gram + (parenteral,</p><p>endovenoso(preferencialmente) mas</p><p>pode I.M (porém, doloroso), sai na</p><p>diálise (dialisável)</p><p> Cefazolina (profilaxia cirúrgica) -</p><p>parenteral (endovenoso)</p><p>2° geração:</p><p> Cefoxitina (anaeróbicos)-</p><p>endovenosa</p><p>3° geração:</p><p> Ceftriaxona (endovenso, infecções</p><p>graves para gram negativo): penetra</p><p>barreira hematoencefálica</p><p>(meningite); também qualquer outro</p><p>gram negativo</p><p>Pseudomonas- trata com ceftazidima</p><p>4° geração (Cefepima)</p><p> Reserva terapêutica (potente para</p><p>infecções que n são tratados pela 3°</p><p>geração, em sepsemia). Não é</p><p>primeira escolha</p><p>Introdução</p><p>• Mais estáveis com relação à</p><p>betalactamase e maior espectro de</p><p>atividade</p><p>• Semelhantes às penicilinas do ponto</p><p>de vista químico, mecanismo de ação</p><p>e toxicidade</p><p>• ajustar dose na doença renal (todas</p><p>as cefalosporinas)- dependem do rim</p><p>p sair</p><p>• Cefalosporinas são nefrotóxicas</p><p>(penicilinas não eram nefrotóxicas)</p><p>• Probenecida reduz eliminação, ou</p><p>seja, cefalosporina sofre secreção</p><p>tubular)</p><p>• Cefoperazona- eliminação hepática</p><p>• Penetração no SNC (3° geração:</p><p>ceftriaxona- meningite (espectro e</p><p>penetrabilidade</p><p>• atv bactericida sobre bactérias gram-</p><p>positivo e negativo</p><p>• Resistente às beta-lactamase</p><p>estafilocócica- in vitro. Não é primeira</p><p>escolha (alternativa). (não tente</p><p>estafilo com cefalosporina, pula da</p><p>oxacilina para vamcomicina-</p><p>glicopeptídeo).</p><p>• Sensibilidade para beta-lactamases</p><p>produzidas por bactérias gram-</p><p>negativas (cefalosporinase quebra</p><p>cefalosporina)</p><p>1° geração</p><p>• Klebsiella- resistente (KPC)</p><p>• Bacterioides fragilis</p><p>(anaeróbico- tto</p><p>com 2° geração)</p><p>• Baixa penetração no SNC, exceção:</p><p>ceftriaxona</p><p>• Uso intratecal (não pode)- pode gerar</p><p>epilepsia (epileptogênico- neurotóxico</p><p>• Atravessam a barreira placentária</p><p>(não é toxica para o feto) e são</p><p>excretadas no leite materno (8%)</p><p>• Associação com furosemida,</p><p>aminoglicosídeos, polimixina-</p><p>nefrotoxcidade</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Módulo: antibioticoterapia (aula 3)</p><p>• Fenilbutazona e probenecida- menor</p><p>excreção renal (competição pela</p><p>secreção renal)</p><p>• Ringer com lactato, gluconato de</p><p>cálcio- inativação química</p><p>2° geração</p><p>• Maior atividade contra H. influenzae</p><p>(gram-negativo) e M. catarrhalis</p><p>(gram-negativo), N. gonorrhoeae</p><p> Cefoxitina- altamente indutora de</p><p>beta-lactamase (não pode</p><p>interromper, não pode interação que</p><p>reduza ação)</p><p> Cefaclor- via oral</p><p>Resistentes a algumas cefalosporinase</p><p>À medida que avança nas gerações, mais</p><p>resistente</p><p>• Inativas contra enterococos ou P.</p><p>aeruginosa</p><p>• Kleibsiella não produtora de BLEA</p><p>• Cefoxitina- B. fragilis (anaeróbicos)</p><p>Infecções intra-abdominais- normalmente</p><p>anaeróbio + aminoglicosídeo</p><p>• Profilaxia cirúrgica (prioriza a</p><p>cefazolina)</p><p>3° geração</p><p>• Maior espectro de atv contra gram-</p><p>negativos e capaCidade de</p><p>atravessar a BHE (ceftriaxona)</p><p>• Tto de infecções microorganismos</p><p>resistentes a outros antibióticos</p><p>• gonorreia ceftriaxona (tto)</p><p>Ceftriaxona</p><p>• maior penetração no SNC</p><p>• elevada ligação às pps- acima de</p><p>90%, competição por outro</p><p>medicamento que liga a pps</p><p>(deslocar bilirrubina ligada a pps-</p><p>intoxicar, gerar quernícteros pode</p><p>atacar SNC)atravessa barreira</p><p>placentária</p><p>• maior meia vida , posologia cômoda</p><p>• metabolização tecidual, excreção</p><p>renal (2/3) e biliar (1/3)</p><p>• espectro para gram-negativo</p><p>Ceftazidima</p><p>• maior afinidade pelas porinas</p><p>• Pseudomonas (direcionada), mas</p><p>pega tbm gram-negativos</p><p>• Baixa ligação às pps (não tem</p><p>geração de quernícteros), atravessa</p><p>barreira placentária</p><p>• pequena meia-via</p><p>• ajustar na doença renal</p><p>Obs: Streptococos- cefalosporina de1°</p><p>geração. Sífilis- penicilina G</p><p>4° geração</p><p>Cefepima</p><p>• semelhante às de 3° geração (mais</p><p>resistente a hidrólise por</p><p>betalactamase) - maior espectro</p><p>entre as cefalosporinas</p><p>• Fraco indutor de betalactamase</p><p>• Eliiminação 100% renal</p><p>• Inativa contra MRSA, B. fragilis e</p><p>bactérias atípicas- nenhum</p><p>betalactamico pega, sem parede</p><p>• Tto empírico (não sabe a causa) de</p><p>infecções hospitalares, pacientes</p><p>hospitalizados com infecções</p><p>respiratórias, urinárias, ginecológicas e</p><p>a pele e tecido subcutâneo causadas</p><p>por enterobactérias e P. aeruginosa.</p><p>Carbapenemicos</p><p>• uso restrito</p><p>Imipenem-cilastatina</p><p>• degradado por enzimas localizadas</p><p>no rim (dipeptidases renais)</p><p>• precisa de cilastatina, para n formar</p><p>produtos nefrotóxicos</p><p>• meropenem n precisa de cilastatina</p><p>• efeito pós-antibiótico</p><p>• mais neurotóxico que penicilina G</p><p>MEROPENENEM</p><p>• ausência de ação de dipeptidase</p><p>• superioridade de ação contra</p><p>Pseudomonas</p><p>Monobactamicos</p><p>Aztreonam</p><p>• menor potencial de alergia cruzada</p><p>com os demais)</p><p>• só atua com gram-negativo</p><p>• 1 anel betalactamico ao invés de 2</p><p>como os outros betalactamicos</p><p>• Parenteral</p><p>• Atravessa BHE e barreira placentária</p><p>(seguro na gestante)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Antibioticoterapia</p><p>Considerações gerais</p><p>Amplo espectro: gram-positivo e gram-negativo</p><p>Quinolonas</p><p>• mais antigas e maior toxicidade</p><p>• ácido nalidíxico- trata infecção urinária (infecções localizada,</p><p>usado na pediatria), tem mais reações adversas, espectro</p><p>mais restrito</p><p>Fluoroquinolonas</p><p>• mais recentes e menos toxicidade</p><p>• derivados fluorados do ácido nalidíxico</p><p>CIPROFLOXACINA: apresentação oral (ambulatório),</p><p>endovenosa(hospitalar)</p><p>• maior potencia e espectro (gram + e micobactérias-</p><p>micoplasma, clamídia)</p><p>• boa absorção oral</p><p>• melhor capacidade de penetração celular</p><p>• disponibilidade para adm ev</p><p>• aumento da meia-vida ( maior que as quinolonas, por ser</p><p>fluorados)</p><p>Comunicado anvisa- fluoroquinolonas</p><p>Quinolona e fluoroquinolonas possuem aumento (pequeno) de risco de</p><p>auneurisma e dissecção aórtica para pacientes com essa predisposição</p><p>(cautela)</p><p>• pacientes de risco- histórico familiar, hipertensão,</p><p>aterosclerose</p><p>• pacientes devem ser orientado sobre o risco</p><p>Dor severa repentina (abdominal, torácica ou lombar)- buscar</p><p>atendimento médico imediato</p><p>Não devem ser prescritas em:</p><p>infecção autolimitantes (fluoroquinolonas não deve ser a primeira escolha)</p><p>Reações adversas em tto anteriores (ciproflaxcina, levofloxcina)</p><p>PAC- Pneumonia Adquirida na comunidade (macrolídeos) Infecções leves</p><p>e moderada (PAC, cistite, exacerbação de bronquite crônica)</p><p>Cautela: idosos, transplantados, pessoas em uso de corticoides pelo risco</p><p>maior por parâmetros cinéticos, não eliminam bem quinolonas fluorodas</p><p>podendo haver ruptura de tendão</p><p>fatores de risco para ruptura de tendão: idosos acima dos 60 anos e</p><p>uso de glicocorticoides</p><p>Classificação e representantes</p><p>PRIMEIRA GERAÇÃO (não fluorados)</p><p>• ácido nalidíxico-80% gram-negativo</p><p>Obs: são fluorados apartir da segunda geração</p><p>SEGUNDA GERAÇÃO (quinolonas fluoradas)</p><p>• atua contra gram positivos e negativos, amplo espectro</p><p>preferência gram negativo):</p><p>2° GERAÇÃO SUBGRUPO A</p><p>• efeito sistêmico baixa</p><p>• não se espalha no corpo</p><p>• se concentra na urina). Representante: norfloxacina- efeito</p><p>local (trato urinário, intestino)</p><p>2° GERAÇÃO SUBGRUPO B:</p><p>• absorve bem e espalha bem no corpo</p><p>• efeito sistêmico alto</p><p>• espectro amplo porque pega mais no corpo, preferência por</p><p>gram negativa ).</p><p>• Ciprofloxacina: melhor gram negativos e pseudomonas( caso</p><p>não trate com piperacilina, ticarcilina, ceftazidima)</p><p>• Perfloxacino possui eliminação (depuração) hepática, uso</p><p>interessante na doença renal grave</p><p>Os dois medicamentos (ciprofloxacina e perfloxacina) são bem</p><p>distribuídas, efeito sistêmico adequado</p><p>TERCEIRA GERAÇÃO</p><p>• melhor para gram positiva</p><p>• levofloxacina, quinolona respiratória- mais prescrita</p><p>• gemifloxacina</p><p>QUARTA GERAÇÃO:</p><p>• maioria foi retirada do mercado, alterções pós-mercado.</p><p>Trovafloxacina- muito poderoso</p><p>• Moxifloxacino- maior espectro mais amplo das</p><p>fluoroquinolonas (ainda está no mercado)</p><p>Comentários:</p><p>1° GERAÇÃO pra 2° GERAÇÃO ampliou espectro</p><p>2° GERAÇÃO para 3° GERAÇÃO mudou preferência</p><p>3° geração pra 4° geração ampliou espectro</p><p>Fluoroquinolonas</p><p>PRIMEIRA GERAÇÃO (quinolonas)</p><p>• Maior eficácia- E. coli e proteus mirabilis (ácido nalídixico). Uso</p><p>oral.</p><p>• Eliminação predominantemente renal (maioria das quinolonas) e</p><p>menor biliar</p><p>• Posologia confortável</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Antibioticoterapia</p><p>Atenção aos bactericidas</p><p>Quinolonas: não é recomendado na gravidez</p><p>Betalactamicos e glicopeptídeos é melhor nas gravidas</p><p>Aminoglicosídeos não são usado na gravidez</p><p>SEGUNDA GERAÇÃO</p><p>Características gerais:</p><p>• ativas contra bactérias aeróbias gram,</p><p>• ciprofloxacino- melhor para pseudomonas- alternativa (a</p><p>conduta é a cefalosporina de terceira geração)</p><p>• atividade contra meticilina sensível (preferencia oxacilina, mas</p><p>se há alergia, é uma alternativa, mas a conduta é administrar</p><p>vamcomicina). Se for MR não use fluoroquinolona</p><p>• Ciprofloxacina: melhor penetrabilidade na próstrata, por isso</p><p>é usada na profilaxia e tto de infecções. Na biópsia da próstata</p><p>(dada a suspeita de ca) o medicamento é usado (profilaxia)</p><p>2° GERAÇÃO SUBGRUPO A (norfloxacino e lomefloxacino)</p><p>• Pequena atividade sistêmica, uso apenas oral, infecções</p><p>urinárias e intestinais.</p><p>• melhor tolerada que acido nalidixico</p><p>2° GERAÇÃO SUBGRUPO B (ciprofloxacino, ofloxacino e pefloxacino)</p><p>• uso oral e parenteral, infecções sistêmicas (tta infecção</p><p>urinária tbm)</p><p>Comentários</p><p>Pefloxacina usado para micoplasma, clamídia, Legionella</p><p>Obs: Contudo a primeira escolha é usar macrolídeo (azitromicina)-</p><p>infecção respiratória por atípico e gram positivo</p><p>Norflaxicina: infecção urinária e prostatite. Perfil ambulatorial</p><p>Ciprofloxacina: melhor posologia; meningite, prostatite e fibrose cística,</p><p>tem administração oral e endovenosa (infecções graves)</p><p>TERCEIRA GERAÇÃO</p><p>A Levofloxacina é a melhor para Estreptococos, assim como a</p><p>Moxifloxacina (é de quarta geração, mas abrange o espectro da</p><p>levofloxacina)</p><p>• Infecção respiratória por gram-postivo</p><p>Levofloxacina: atv contra gram positiva</p><p>QUARTA GERAÇÃO</p><p>(MOXIFLOXACINO)</p><p>Espectro mais amplo</p><p>• infecção das vias respiratórias, bronquite, PAC (cepas</p><p>multirresistente), sinusite, infecções intra-abdominais</p><p>complicadas</p><p>• ausência de estudo de segurança na gravidez e crianças e</p><p>adolescentes</p><p>• moxifloxacina- atividade contra anaeróbico melhor que as</p><p>outras fluoroquinolonas</p><p>Posologia: muito bem absorvida, por isso uso oral , mas também possui</p><p>administração endovenosa (400mg v.o ou infusão 1 x ao dia)</p><p>Efeitos adversos</p><p>• superinfecção micótica</p><p>• anemia, neutropenia</p><p>• aumento do tempo de protrombina</p><p>• hiperlipidemia (quem já possui dislipidemia), hiperuricemia</p><p>• cefaleia</p><p>• prolongamento do intervalo QT (hipocalemia) – arritimia</p><p>cardíaca (mais intenso nas de 4° geração, mas tem em</p><p>todas do grupo), risco baixo na monoterapia.</p><p>Ex: cloroquina e moxifloxacino- arritmia (qualquer medicamento que</p><p>prolonga esse intervalo)</p><p>• Diarreia, náusea</p><p>Efeitos adversos do grupo fluoroquinolonas: arritmia e diarréia</p><p>Mecanismo de ação das fluoroquinolonas e quinolonas</p><p>• Alteração da estrutura do DNA bacteriano através da</p><p>inibição da topoisomerase tipo IV (gram positivo) e DNA</p><p>girase (gram negativo)- mecanismo bactericida com</p><p>formação de superespirases resultando na fragmentação do</p><p>DNA e consequente morte</p><p>• Seletivo para bactérias</p><p>• Ação dependente de concentração e tempo</p><p>Lembre que a DNA girase deixa DNA integro</p><p>Efeito pós-antibiotico do gru´po é da segunda geração subgrupo B em</p><p>diante</p><p>Mecanismo de resitência</p><p>Pode haver mutações no sítio de ligação na enzima alvo</p><p>Transporte ativo para fora da bactéra (proteína transportadora que</p><p>joga o fármaco para fora- bomba de efluxo)</p><p>Redução de canais de porina</p><p>Pseudomonas e estafilococos (betalactamicos- vamcomicina)</p><p>Farmacocinética</p><p>Bem absorvida via oral e bem distribuídas</p><p>Quinolonas e tetraciclinas tem sua absorção reduzida – não</p><p>recomendado com leite(laticínios) ou antiácido, cálcio, magnésio e</p><p>alumínioo. Ideal em jejum, já que pode formar quelato→ não absorvido</p><p>adequado→ sair nas fezes</p><p>Maioria- eliminação renal (secreção tubular ou filtração gromerular)</p><p>Pefloxacino e moxifloxacino- eliminação hepática</p><p>Usos clínicos</p><p>Infecções do trato Genito Urinário e Gastrointestinal- gram negativas</p><p>(gonococos, E.coli, K. pneumoniae, Campylobacter jejuni, Enterobacter, P.</p><p>aeruginosa, Salmonella e Shigella) Ciprofloxacina XR</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Antibioticoterapia</p><p>Gram negativos de maneira geral, pega Kleibisiella desde que não seja</p><p>KPC</p><p>CIPROFLOXACINA XR- tipo de apresentação</p><p>Diarreira do viajante- E.coli enterotoxigênica</p><p>Infecções de pele e TR (levofloxacina ), tecidos moles ( incluindo</p><p>bactérias multirresistentes como pseudomonas e enterobacter)</p><p>Não indicadas para E.coli produtora de toxina Shiga</p><p>Não tta sífilis (penicilina G)</p><p>Moxifloxacino e gemifloxacino- amplo espectro e ativas contra gram</p><p>positivo e gram negativo e anaeróbias</p><p>Fibrose cística (pseudomonas)- ciprofloxacina via oral</p><p>Levofloxacina, Gemifloxacina e Moxifloxacina- TR- muito eficazes</p><p>contra gram positivos e em casos de pneumonia atípica (clamídia,</p><p>micoplasma e legionella)</p><p>Utilizadas no tto de infecções do TR superior e inferior (quinolonas</p><p>respiratórias: Levofloxacina e Moxifloxacina)</p><p>Tuberculose resistente- estreptomicina</p><p>Reações adversas geral</p><p>Náuseas, vômitos (uso de antiémitco, não faça antiácido) e diarreia</p><p>Ciprofloxacina- colite pseudomembranosa (rara)</p><p>Reações hipersensibilidade - urticária</p><p>Lesões em cartilagem em desenvolvimento: Artropatia (potencial lesivo</p><p>principalmente em criança e adolescente) – autolimitada e reversível</p><p>(maioria é causada pelas medicações mais antigas)</p><p>Contra-indicadas na gravidez</p><p>SNC- sonolência, cefaleia, insônia, fadiga, depressão e por vezes</p><p>convulsão</p><p>Ruputura de tendão- corticoide e paciente maior de 60 anos-</p><p>pefloxacino</p><p>Arritimias- mais evidente na quarta, raro</p><p>Hipo/hiperglicemia- gatifloxacino- retirada do mercado no uso oral</p><p>Gatifloxacino- é uso otológico</p><p>Interações medicamentosas</p><p>Quelantes (alumínio, magnésio, cálcio, ferro, zinco), suplementos</p><p>nutricionais e polivitamínicos</p><p>Varfarina e Teofilina</p><p>Ação inibida com drogas que :</p><p>• Inibem a síntese proteica (cloranfenicol)- importância da DNA</p><p>girase decai</p><p>• Inibem o RRNA -mensageiro (rifampicina)</p><p>Gravidez, aleitamento e crianças</p><p>Maioria não é indicado na gravidez</p><p>Aleitamento materno- escretado no leite, porém pode ser menos</p><p>absorvido pela criança porque reage com leite</p><p>Devem ser evitadas uso de fluoroquinolonas nas que aleitam (nutrizes)</p><p>Crianças: Artropatia</p><p>Ruptura de tendão de Aquiles (idosos)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>São antibióticos que atuam na parede bacteriana e diferente dos</p><p>betalactâmicos apresentam apenas um mecanismo</p><p>• principal representante: vancomicina</p><p>• principal uso: usado para staphylococcus aureus</p><p>meticilina resistente, apesar de seu espectro para</p><p>gram+</p><p>Teicoplanina: raramente usada, diferença na meia vida</p><p>Lipoglicopeptídeos: nova geração</p><p>Vancomicina</p><p>É o mais usado do grupo, apresenta solubilidade em água, uso</p><p>apenas endovenosa</p><p>Seu uso oral é para colite pseudomembranosa (clostridium</p><p>dificilium)</p><p>Espectro: gram+</p><p>Mecanismo: bloqueio da parede</p><p>Usos preconizado: infusão endovenosa (diluir), tempo superior a 1</p><p>hora</p><p>Síndrome do pescoço vermelho: gerada pela aplicação endovenosa</p><p>rápida (pode ser gerada mesmo na aplicação lenta), trata-se com</p><p>anti-histaminico</p><p>90% excretado secreção tubular</p><p>Não removida por hemodiálise</p><p>Colite pseudomembranosa</p><p>Na colite pseudomembranosa, há o envelopamento das</p><p>vilosidades, causado por antimicrobianos que alteram a microbiota.</p><p>Seu tto de primeira escolha é feito com metronidazol via oral,</p><p>entretanto a vancomicina pode ser usada em seu tto, porém é</p><p>mais cara. Ao usar-se vancomicina v.o nesse tto, é feita uma</p><p>adaptação,, dilui-se o conteúdo e põe-se em uma seringa sem</p><p>agulha (oraltec), logo em seguida é aplicada via oral. Sabe-se que</p><p>na aplicação oral da vancomicina não há absorção oral, logo o</p><p>medicamento age localmente (nas vilosidades)</p><p>Mecanismo de ação</p><p>Se liga na membrana da bactéria, há impedimento espacial</p><p>(ocupação espacial), pois não mexe com transpeptidase. Portanto,</p><p>bloqueiam a síntese da parede por impedimento espacial,</p><p>ocasionando a lise bacteriana por ausência de parede.</p><p>Afinidade por componentes do peptidoglicano</p><p>Resistência</p><p>Resistencia: alteração nos componentes do peptidioglicano, para</p><p>tentar reverter tem vancomicina com alteração lipossolúvel, que</p><p>se liga melhor nos componentes.</p><p>Não apresenta resistência cruzada</p><p>VRSA- isolado em 2002</p><p>Usado na resistência: QUINUPRISTINA ou LINEZOLIDE</p><p>Obs: Teicoplanina-menor resistência (muito pequena) , não</p><p>compensa uso dos medicamentos acima</p><p>Espectro</p><p>Estafilococos (Staphylococcus aureus e Staphylococcus</p><p>epidermidis- incluindo as cepas meticilina resistentes),</p><p>estreptococos (gram positiva) e enterococos</p><p>Restringe espectro para gram-positivo</p><p>Combinação com aminoglicosídeo (vamcominina e gentamicina)-</p><p>sinergismo. Essa combinação é nefrotóxica, porém aumenta</p><p>espectro para aumenta gram-negativos</p><p>Não é ativa in vitro contra bacilos gram-negativos, micobactérias</p><p>ou fungo</p><p>Teicoplanina x Vamcomicina</p><p>Teicoplanina: usa mais proteína plasmática, maior meia-vida, ação</p><p>pouco maior, perfil cinético</p><p>• alternativa à vancomicina, mas na prática é usado outra</p><p>classe farmacológica</p><p>• I.M (nádegas) ou endovenoso (infusão mais rápida)</p><p>Vancomicina: só endovenosa (infusão lenta)</p><p>• Penetração no SNC quando meninges estão inflamadas</p><p>• Para colite pseudomembranosa- uso oral, sem efeito</p><p>sistêmico</p><p>• Alteração da dose na insuficiência renal; decaimento</p><p>grande- uso menor; acúmulo do medicamento, ajustar</p><p>dose de acordo com o clearance de creatinina</p><p>Usos terapêuticos</p><p>Estafilococos meticilina resistente</p><p>Colite pseudomembranosa (escolha metronidazol)</p><p>Reações adversas</p><p>• Flebite/ febre</p><p>• Reações alérgicas</p><p>• Ototoxicidade (transitória e permanente)</p><p>• Nefrotoxicidade – depende do rim pra sair tbm</p><p>• Superinfecção</p><p>• Colite pseudomembranosa</p><p>Vancomicina-gravidez-categoria C (e.v) B (oral- segura)</p><p>Marcos Ryan Barbosa Rodrigues TXXIX</p><p>Vancomicina- reações alérgicas</p><p>Síndrome do homem vermelho (liberação de histamina pelo uso de</p><p>vancomicina endovenosa). Para evitar faça infusão lenta para</p><p>reduzir risco. Tempo de no mínimo 1 h de infusão ou troca por</p><p>teicoplanina</p><p>• Eritema, urticaria, flushing (calor, vermelhidão na face e</p><p>pescoço), taquicardia e hipotensão (principalmente)</p><p>• Não observada com teicoplanina</p><p>• Lipoglicopeptídeo podem promover</p><p>Lipoglicopeptídeos</p><p>São mais lipossolúveis</p><p>Representantes: telavancin e oritavancin</p><p>Usado em infecções resistentes a vancomicina (onde a</p><p>vancomicina não consegue pegar)</p><p>Mecanismo: lesão direta da membrana plasmática pela ligação a</p><p>membrana bacteriana (porção lipo)</p><p>Maior atividade bactericida em relação à vancomicina</p><p>Excreção: principalmente renal</p><p>Pobremenre absorvido via oral</p><p>Infecção de pele, pneumonia (S. aureus): 10mg/kg e.v por 7-21</p><p>dias (infusão acima de 1 h)</p><p>Toxicidade</p><p>Náusea, vomito, diarreia, pode causar prolongamento do QT,</p><p>hipersensibilidade, nefrotoxicidade, mal formação fetal</p><p>Limite de uso: não usado muito, pois não é tão achado nos</p><p>hospitais, mais usado vamcomicina</p><p>Glicopeptídeos</p><p>Características gerais</p><p>Resistência</p><p>Vancomicina</p><p>1 mecanismo</p><p>representantes</p><p>atua em parede</p><p>vancomicina</p><p>teicoplanina</p><p>mais usada</p><p>raramente usada</p><p>uso em MRSA</p><p>impedimento espacial bloqueio de síntese lise</p><p>não pega transpeptidase</p><p>alteração componente de membrana</p><p>teicoplanina menor resistencia</p><p>uso de quinuspristina e linezolide</p><p>Tentativa de reversão vancomicina com alteração lipossolúvel</p><p>liga melhor em componentes de membrana</p><p>solubilidade em H2o</p><p>apenas endovenosa</p><p>oral</p><p>usado em colite pseudomembranosa envolepamento de vilosidades</p><p>adaptação dilução</p><p>sem absorção</p><p>aplicação seringa sem agullha</p><p>ação local</p><p>excreção</p><p>infusão (diluir) t > 1 h</p><p>90% secreção tubular</p><p>não removida por hemodiálise</p><p>Reações alérgicas Síndrome pescoço vermelho</p><p>aplicação e.v rápida</p><p>aumento histamina</p><p>Não observado com teicoplanina sintomas</p><p>flushing</p><p>calor</p><p>vermelhidão</p><p>face</p><p>pescoço</p><p>eritema</p><p>urticária</p><p>taquicardia</p><p>hipotensão</p><p>Lipoglicopeptídeo</p><p>pode promover</p><p>Para evitar faça infusão lenta</p><p>lenta</p><p>meninges inflamadas penetração SNC</p><p>Altera dose na insuficiência renal Ajuste no Clearence de creatinina</p><p>Usos terapêuticos Estafilococos meticilina resistente</p><p>Colite pseudomembranosa</p><p>Teicoplanina alternativa a vamcomicina</p><p>adm</p><p>intramuscular</p><p>endovenosa infusã mais rápida</p><p>Reações alérgicas</p><p>flebite/ febre</p><p>ototoxicidade (transitória e permanente)</p><p>nefrotoxicidade</p><p>superinfecção</p><p>colite pseudomembranosa</p><p>vamcomicina na gravidez</p><p>Categoria C</p><p>categoria B</p><p>endovenosa</p><p>oral segura</p><p>Espectro</p><p>estafilos</p><p>aureus</p><p>epidermidis incluindo cepas resistentes</p><p>restringe espectro para gram-positivo</p><p>combinação com aminoglicosideo</p><p>sinergismo</p><p>estreptococos</p><p>enterococos</p><p>nefrotoxica</p><p>espectro amplia gram-negativo</p><p>in vitro não pega</p><p>gram negativo</p><p>micobactérias</p><p>fungo</p><p>vancomicina e gentamicina</p><p>Tto de escolha metronidazol v.o</p><p>Lipoglicopeptídeos</p><p>telavancin e oritavancin mais lipossolúveis</p><p>mecanismo</p><p>lesão direta na MP</p><p>uso</p><p>infecções resistentes a vancomicina</p><p>excreção renal toxicidade</p><p>náusea</p><p>vomito</p><p>diarreia</p><p>pronlogamento QT</p><p>Hipersensibilidade</p><p>mal formação fetal</p><p>nefrotoxicidae</p><p>via oral</p><p>pobre absorção</p><p>infecção de pele, pneumonia</p><p>S aureus</p>