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<p>Doença de Dupuytren</p><p>Introdução</p><p>Fibrodisplasia proliferativa do tecido palmar subcutâneo na forma de nódulos e cordas</p><p>Epidemiologia</p><p>Autossômica dominante com penetrância variável</p><p>40 – 60 anos</p><p>10 H : 1 M</p><p>Bilateral em 45% e assimétrica</p><p>Mais comum em escandinavos e celtas</p><p>DM e Epilepsia</p><p>Mais frequente e grave</p><p>Etilismo e tabagismo</p><p>Ordem de acometimento dos dedos</p><p>4o > 5o > 1o > 3o > 2o</p><p>Dupuytren ectópico: Ledderhose, Peyronie, Nódulos de Garrod</p><p>Patogênese – Fases de Luck</p><p>Fase Proliferativa: Nódulos, muitas células, alta taxa de mitose, miofibroblastos e fibras de Colágeno orientados aleatoriamente. Maior razão entre colágeno tipo 3/tipo1 (maior que 35%)</p><p>Fase Involutiva: Cordas nodulares, menos células, não há mitose, com orientação paralela dos miofibroblastos e das fibras de colágeno. Razão colágeno 3/1 de 20-35%.</p><p>Fase Residual: Cordas não nodulares,colágeno relativamente acelular, com células achatadas dentro de áreas de feixes de colágenos densamente agrupados. Razão colágeno 3/1 menor que 20%. Colágeno tipo III ainda persiste na fase residual, é uma fase estática, mas nãonormal.</p><p>Classificação de Tubiana</p><p>Envolve a soma das contraturas das MFs e IFPs, sendo que as IFDs não entram na classificação.</p><p>Estágio 0: Sem contratura</p><p>Estágio 1: 0-45°</p><p>Estágio 2: 45-90°</p><p>Estágio 3: 90-135°</p><p>Estágio 4: 135-180°</p><p>Anatomia</p><p>Cordas</p><p>Corda espiral = flete IFP</p><p>Associação de 4 contraturas:</p><p>Banda pré-tendínea;</p><p>Banda espiral;</p><p>Folheto digital lateral;</p><p>Ligamento de Grayson.</p><p>Descola o feixe NV para linha média</p><p>Corda central = flete MCF</p><p>Contratura da banda pré-tendínea</p><p>Corda retrovascular = flete IFD</p><p>Contratura da banda retrovascular</p><p>Raro, desloca o feixe</p><p>Exame clínico</p><p>Hueston (table top test)</p><p>Tratamento</p><p>Injeção de colagenase de clostrídio</p><p>Aponeurectomia percutânea com agulha</p><p>Fasciectomia parcial (seletiva)***</p><p>Fasciectomia total</p><p>Complicações</p><p>Hematoma (+ comum e temível)</p><p>Técnica da palma aberta evita formação (McCash)</p><p>Necrose de pele</p><p>Lesão nervosa</p><p>Edema intenso</p><p>Rigidez articular</p><p>Lesão n. digital</p><p>Distrofia simpático-reflexa</p><p>Recidiva – Altas taxas</p><p>Jovens, história familiar, acometimento de outras aponeuroses</p><p>Doença de Kienböck</p><p>Epidemiologia</p><p>Homem</p><p>20 a 40 anos</p><p>Fatores de risco anatômicos + mecânicos</p><p>Vascularização em I</p><p>Formato do semilunar</p><p>Ulna minus / variância ulnar negativa</p><p>Mão dominante</p><p>Trabalhador manual</p><p>Anatomia óssea</p><p>Tipo I de Viegas</p><p>Articula com 4 ossos</p><p>35% da população</p><p>Flexão na mediocárpica</p><p>Mais fratura coronal e Kienböck</p><p>Tipo II de Viegas</p><p>Articula com 5 ossos</p><p>65% da população</p><p>Flexão na radiocárpica</p><p>Anatomia óssea</p><p>Zapico tipo 1</p><p>Trapezoidal</p><p>Angulação trabéculas >135°</p><p>Mais associado a Kienböck</p><p>Zapico tipo 2</p><p>Retangular</p><p>Zapico tipo 3</p><p>Pentagonal</p><p>Vascularização</p><p>Vascularização palmar</p><p>Patogênese</p><p>Carga repetitiva -> aumento da pressão intraóssea acima da pressão sistêmica-> oclusão venosa-> edema intersticial, lise celular, fagocitose-> tamponamento capilares-> trombose vascular e isquemia</p><p>Diagnóstico</p><p>Clínica</p><p>Dor na região dorsal do punho que piora a extensão</p><p>Edema</p><p>Diminuição da força e arco de movimento</p><p>Imagem</p><p>RX</p><p>RNM: fase inicial</p><p>TC</p><p>Artroscopia diagnostica</p><p>Índices</p><p>Índice de Youm: 0.54 ± 0.03</p><p>Altura do carpo / 3 MTC</p><p>Índice de Pires: 1,46 a 1,67</p><p>Altura do carpo / capitato</p><p>Ângulo escafosemilunar 30-60o</p><p>Ângulo semilunocapitato <30o</p><p>Escafo semilunar</p><p>Classificação Litchman</p><p>I: rx normal</p><p>II: lesão lítica/ esclerose do semilunar</p><p>IIIa: colapso do semilunar, carpo alinhado</p><p>IIIB: colapso semilunar, rotação do escafóide (escafoide fixo em flexão)</p><p>IIIC: IIIB + fratura coronal do seminular</p><p>IV: artrose médiocarpica e radiocarpica</p><p>Tratamento</p><p>Tratamento conservador</p><p>Conservador: imobilização, Aine, modificação de atividade</p><p>Fases iniciais – Litchman I</p><p>Não muda o curso da doença</p><p>Semilunar intacto, carpo estável</p><p>Litchman I,II, IIIA</p><p>Diminuir a pressão no semilunar</p><p>OTT e encurtamento do radio – ulna minus presente, encurtamento de 2 mm</p><p>OTT encurtamento do capitato – sem ulna minus</p><p>Enxerto ósseo não vascularizado</p><p>Semilunar com colapso, carpo estável</p><p>Litchman II, IIIA</p><p>Reconstrução com enxerto ósseo</p><p>Enxerto não vascularizado – osso esponjoso</p><p>Enxertos vascularizados</p><p>Flap vascularizado da capsula dorsal</p><p>Enxerto de Hori – mobiliza um vaso para o semilunar</p><p>Zaidenberg</p><p>Artéria compartimental dorsal 4,5</p><p>Artéria volar carpal transversa</p><p>Pisiform graft</p><p>Enxerto vascularizado livre</p><p>Colapso semilunar, instabilidade do carpo sem artrose radiocarpica</p><p>Litchman IIIB, IV</p><p>Carpectomia proximal</p><p>Preserva mobilidade</p><p>Força 80% do contra lateral</p><p>Artrodese escafocapitato</p><p>Redireciona a carga pela coluna radial</p><p>Artrodese radioescafocapitato</p><p>Excisão do semilunar + encurtamento do capitato (Garner)</p><p>Colapso avançado do semilunar com artrose</p><p>Litchman IV</p><p>Procedimentos de salvação – artrodese do punho e artroplastia</p><p>Rizartrose</p><p>Rizartrose</p><p>Até 10% das mulheres (estudos postmortem – 75%)</p><p>Clínica:</p><p>Dor na base do 1 metacarpo</p><p>Contratura em adução e hiperextensão</p><p>Crepitação</p><p>Diminuição força de pinça</p><p>Grind test</p><p>Anatomia</p><p>Ligamento oblíquo anterior</p><p>Do tubérculo do trapézio a base ulnar do 1 MTC</p><p>Profundo</p><p>Tenso em pronação, abdução e extensão</p><p>Limita translação ulnar e dorsal</p><p>Superficial</p><p>Tenso em pronação e extensão</p><p>Desorganização das fibras e diminuição de mecanoceptores podem ser a gênese da rizartrose</p><p>Classificação de Eaton e littler</p><p>Diminução espaço articular</p><p>Osteófitos <2mm</p><p>Cistos e Osteófitos >2mm</p><p>Acomete articulação escafo trapezoide</p><p>Tratamento conservador</p><p>Imobilização</p><p>Analgesia</p><p>AINEs</p><p>Infiltração com corticoide</p><p>Tratamento cirúrgico</p><p>Osteotomia extensora do 1 metacarpo</p><p>Diminuir as forças de cisalhamento na face volar do 1 mtc</p><p>Estágios 1 e 2</p><p>Ausência de hipermobilidade e subluxação</p><p>Reconstrução ligamentar</p><p>Estágios 1 e 2</p><p>Debridamento artroscopico</p><p>Tratamento cirúrgico</p><p>Artroplastia de ressecção</p><p>Estágios 3 e 4</p><p>Ressecção do trapézio e base do 1 metacarpo</p><p>Associado a suspensoplastia com interposição do flexor radial do carpo</p><p>Kuhns et al: hematoma e distração</p><p>Artroplastia de ressecção</p><p>Tratamento cirúrgico</p><p>Artrodese</p><p>Pacientes mais ativos, força de pinça</p><p>Evitar se artrose avançada escafo trapezoidal</p><p>Taxa de pseudoartrose de 11 a 25%</p><p>Artrodese</p><p>Resultados imprevisíveis</p><p>Varios implantes descontinuados</p><p>Complicações</p><p>Não união (osteotomia)</p><p>Soltura</p><p>Subluxação</p><p>Colapso carpal</p><p>Questões</p><p>Na doença de DUPUYTREN, a corda responsável pelo desvio do feixe neurovascular é a:</p><p>A) lateral</p><p>B) Espiral</p><p>c) central</p><p>d) Retrovascular</p><p>Questões</p><p>Na doença de DUPUYTREN, a corda responsável pelo desvio do feixe neurovascular é a:</p><p>A) lateral</p><p>B) Espiral</p><p>c) central</p><p>d) Retrovascular</p><p>Na doença de DUPUYTREN, são estruturas que formam a corda espiral:</p><p>a) banda pré-tendinosa, bainha digital lateral e ligamento de GRAYSON.</p><p>b)ligamento transverso superficial, banda pré-tendinosa e bainha digital lateral.</p><p>c) banda pré-tendinosa, ligamento transverso superficial e ligamento de GRAYSON.</p><p>d)ligamento de GRAYSON, bainha digital lateral e ligamento transverso superficial.</p><p>Na doença de DUPUYTREN, são estruturas que formam a corda espiral:</p><p>a) banda pré-tendinosa, bainha digital lateral e ligamento de GRAYSON.</p><p>b)ligamento transverso superficial, banda pré-tendinosa e bainha digital lateral.</p><p>c) banda pré-tendinosa, ligamento transverso superficial e ligamento de GRAYSON.</p><p>d)ligamento de GRAYSON, bainha digital lateral e ligamento transverso superficial.</p><p>Na rizartrose, segundo EATON e LITTLER, destruição articular, cistos e esclerose subcondrais e osteófito maior que 2 mm são sinais indicativos do estágio:</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV</p><p>Na rizartrose, segundo EATON e LITTLER, destruição articular, cistos e esclerose subcondrais e osteófito maior que 2 mm são sinais indicativos do estágio:</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV</p><p>(TARO 2018) Na doença de KIENBÖCK, a alteração radiográfica que caracteriza o estágio IIIB de LICHTMAN é a</p><p>a) fragmentação do semilunar.</p><p>b) esclerose do semilunar.</p><p>c) rotação do escafoide.</p><p>d) Diminuição da altura carpal.</p><p>(TARO 2018) Na doença de KIENBÖCK, a alteração radiográfica que caracteriza o estágio IIIB de LICHTMAN é a</p><p>a) fragmentação do semilunar.</p><p>b) esclerose do semilunar.</p><p>c) rotação do escafoide.</p><p>d) Diminuição da altura carpal.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.emf</p><p>image7.emf</p><p>image8.emf</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.png</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p>