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<p>Caso Clínico</p><p>Estágio Fisioterapia em Traumato Ortopedia</p><p>Anamnese</p><p>Identificação: C.F.B. , 37 anos</p><p>Profissão: Professora</p><p>Estado Civil: Casada</p><p>Data da avaliação: 05 de Outubro de 2020.</p><p>História</p><p>Diagnóstico Clínico: Osteonecrose nas cabeças femorais.</p><p>Hipótese Diagnóstica: Fibromialgia?</p><p>Queixa Principal: “SIC”- Qualidade de vida, dificuldades para dormir e se levantar.</p><p>História da Moléstia Pregressa (HMP): Hipertensão, Lúpus, TVP Femoral recanalizada no MID.</p><p>História da Moléstia Atual (HMA):</p><p>Jogava Handball na época da escola</p><p>Dor (Joelho e Tornozelo)</p><p>Raspagem no Joelho</p><p>Hidroterapia</p><p>Na Faculdade:</p><p>Marcha diferente</p><p>2012</p><p>Artroplastia Total no Quadril Direito</p><p>Consulta médica</p><p>Raio-X do Quadril</p><p>Osteonecrose nas cabeças femorais</p><p>Cirurgias: Artroplastia Total do Quadril Direito (2012), Cesária(2015).</p><p>Hábitos de Vida: Sedentária, não realiza atividade física, nega consumo de álcool e não é tabagista.</p><p>Órteses/ Dispositivos auxiliares: Não faz uso.</p><p>Medicamentos</p><p>MEDICAÇÃO	INDICAÇÃO</p><p>Corticoide	É indicado para grande parte das reações inflamatórias e em alguns casos de imunossupressão.</p><p>Cálcio	É indicado tanto para a prevenção quanto para o tratamento da osteoporose.</p><p>Anlodipino	É indicado para hipertensão e angina.</p><p>Varfarina	É indicada para a prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso.</p><p>Reuquinol	É indicado para o tratamento de afecções reumáticas e dermatológica, artrite reumatoide, lúpus e condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar.</p><p>Cloroquina	 É indicada para profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária, tratamento de amebíase hepática, artrite reumatoide, lúpus, sarcaidose e nas doenças de fotossensibilidade.</p><p>Clonazepam	É indicado no tratamento de transtornos de ansiedade, transtornos de humor, tratamento da acatisia, vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio.</p><p>Fluoxetina	É indicado para o tratamento da depressão, bulimia nervosa, TOC e transtorno disfórico pré-menstrual, incluindo tensão pré-menstrual, irritabilidade e disforia.</p><p>Belimumabe	É indicado como terapia adjuvante em pacientes adultos com lúpus eritematoso sistêmico ativo, que apresentam alto grau de atividade da doença e que estejam em uso de tratamento padrão para LES, incluindo corticosteroides, antimaláricos, AINEs ou outros imunossupressores.</p><p>Losartana	É indicada para tratar pressão alta e insuficiência cardíaca. Pode ser usado também na prevenção do AVC e problemas de rins em resultado de diabetes tipo 2 ou para ajudar na recuperação após ataque cardíaco.</p><p>Exames Complementares</p><p>Antes da Cirurgia</p><p>Radiografias do Quadril Direito(2009-2011), evidenciando sinais de coxo-artrose.</p><p>Ressonância Magnética dos Quadris, evidenciando osteonecrose nas cabeças femorais, mais avançada à direita, onde se observa colapso parcial e alterações degenerativas secundárias (grau IV à direita e grau II à esquerda de Ficat). Exame realizado no dia 29/05/2012.</p><p>Após a Cirurgia</p><p>Radiografias digitais da Bacia AP, controle de prótese total do quadril direito, bem articulada sem sinais de soltura. Articulações sacro-ilíacas e sínfise pubiana sem alterações detectáveis ao método. Articulação coxo-femoral esquerda congruente, com espaço articular preservado. Exame realizado no dia 09/10/2012.</p><p>Doppler Colorido Venoso Avaliação de TVP no MID (2012-2014)- evidenciando trombose venosa femoral recanalizada.</p><p>Osteonecrose da Cabeça Femoral</p><p>O fenômeno de osteonecrose da cabeça femoral define-se como a interrupção do suprimento sanguíneo ao osso.</p><p>AGUIAR, Thiago. et al. 2013.</p><p>Fatores de Risco Comuns Associados</p><p>Uso prolongado de corticoides;</p><p>Uso de álcool;</p><p>Lúpus Sistêmico;</p><p>Doença de célula falciforme;</p><p>Doença de Gaucher;</p><p>Trauma;</p><p>Câncer.</p><p>DUTTON, Mark. 2013</p><p>Anatomia</p><p>Causa</p><p>Artroplastia de Quadril</p><p>É definida como uma plástica da articulação coxofemoral, que objetiva restabelecer seus movimentos o mais próximo possível de sua biomecânica. Consiste essencialmente na substituição dos componentes ósseos da articulação por tecidos ou materiais que conseguem revestir as superfícies articulares tanto nos processos de destruição ou degeneração como e quando há fratura da cabeça, do colo femoral ou do acetábulo.</p><p>URSO, Gabriela Oliveira. et al. 2010.</p><p>Artroplastia Total de Quadril</p><p>Este procedimento consiste na substituição da articulação degenerada pela implantação de uma prótese com componente femoral e acetabular.</p><p>URSO, Gabriela Oliveira. et al. 2010.</p><p>Artroplastia Total de Quadril Cimentada</p><p>O uso do cimento acrílico denominado polimetilmetacrilato, em 1950, trouxe um profundo efeito no subsequente desenvolvimento da artroplastia. Seu emprego minimizou as frequentes solturas dos componentes em próteses metal-metal observadas anteriormente.</p><p>Abordagem Posterior</p><p>A abordagem posterior é também conhecida como Kocher-Langenbeck. O paciente é posicionado decúbito lateral (deitado sobre o lado oposto ao operado). A incisāo na pele começa lateralmente na coxa e termina posteriormente na regiāo glútea. Esta abordagem tem como vantagem a preservação da musculatura abdutora e menor taxa de claudicaçāo pós-operatória. A desvantagem é que apresenta maiores taxas de luxaçāo (deslocamento) da prótese.</p><p>HATEM, Munif</p><p>Abordagem Anterior</p><p>Também conhecida como abordagem de Hueter ou Smith-Petersen, esta via acessa o quadril sem a desinserçāo de músculos. O paciente é posicionado em decúbito dorsal. As taxas de deslocamento são as menores nesta abordagem, com preservação da musculatura abdutora. Esta abordagem é mais complexa tecnicamente que a posterior ou lateral.</p><p>HATEM, Munif</p><p>Abordagem Lateral</p><p>Para esta abordagem o paciente pode estar em decúbito lateral ou dorsal. Esta abordagem também é conhecida como Hardinge e é realizada através da incisão na pele da parte lateral do quadril. Ela apresenta maior chance de claudicação em relação a abordagem póstero lateral. Porém a taxa de deslocamento da prótese é menor e existem modificações técnicas permitindo menor agressāo aos músculos abdutores.</p><p>HATEM, Munif</p><p>Correlação</p><p>OSTEONECROSE</p><p>DA CABEÇA FEMORAL</p><p>CORTICÓIDES</p><p>LÚPUS</p><p>Interrupção do suprimento sanguíneo</p><p>Colapso da cabeça femoral</p><p>Alterações no remodelamento do formato da cabeça femoral com destruição da articulação e da cartilagem articular</p><p>Vasculite</p><p>Obstrução dos pequenos vasos sanguíneos que irrigam a cabeça do fêmur</p><p>Avaliação</p><p>INSPEÇÃO</p><p>Pés	Cavo</p><p>Hálux	Direito Valgo/ Esquerdo Varo</p><p>Joelhos	Valgo</p><p>Pelve	Assimétrica e rodada à direita</p><p>PERIMETRIA</p><p>Coxa	Direita 56cm / Esquerda 50cm</p><p>Perna	Direita 41cm / Esquerda 40cm</p><p>Testes</p><p>Thomas	Não foi possível avaliar por conta de dor no quadril</p><p>Ely	Negativo</p><p>Trendelenburg	Positivo em ambos lados</p><p>Gillet	Negativo</p><p>GONIOMETRIA</p><p>Flexão de Quadril	120º ambos os membros</p><p>Extensão de Quadril	8º ambos os membros</p><p>Abdução de Quadril	Direita 10º / Esquerda 14º</p><p>Adução de Quadril	10º ambos os membros</p><p>FORÇA MUSCULAR</p><p>Direito	Esquerdo</p><p>Flexão de Quadril	3	3</p><p>Extensão do Quadril	1	1</p><p>Adução do Quadril	3	3</p><p>Abdução do Quadril em decúbito dorsal	2	2</p><p>Rotação Externa do Quadril	3	4</p><p>Rotação Interna do Quadril	3	4</p><p>Flexão de Joelho	2	3</p><p>Extensão de Joelho	4	4</p><p>Dorsiflexão e Inversão do Pé	4	4</p><p>Flexão Plantar e Eversão do Pé	4	4</p><p>Obs: Paciente apresentava bastante dor no dia</p><p>Marcha</p><p>Na avaliação geral, o paciente não realiza dissociação de cíngulos, mantendo o tronco estático e inclinado para direita; o MSD apresenta-se durante toda marcha afastado do corpo, enquanto o MSE fica bem junto ao corpo; o quadril é assimétrico, o lado esquerdo mantém-se mais elevado; o joelho esquerdo apresenta hiperextensão quando apoia o peso sobre esse lado; os pés apresentam rotação interna.</p><p>Diagnóstico Fisioterapêutico</p><p>Paciente com Dor em Joelho e Tornozelo no MID, devido a presença de osteonecrose nas cabeças femorais com limitação para deambular, se levantar, dormir e demais AVD’s.</p><p>Objetivos</p><p>Redução do quadro álgico</p><p>Ganho de Força Muscular de MMII</p><p>Adequação da Marcha</p><p>Proposta Terapêutica</p><p>Analgesia</p><p>Fortalecimento Muscular de MMII</p><p>Treino de Marcha</p><p>CONDUTA</p><p>REFERÊNCIA	AUTOR</p><p>Analgesia</p><p>Terapia Manual</p><p>Massagem 	A terapia manual é a área dentro da fisioterapia que utiliza várias técnicas com finalidades terapêuticas, que aplicadas sobre tecidos musculares, ósseos, conjuntivos e nervosos, favorecem reações fisiológicas, promovendo a liberação de pontos gatilhos, melhora na circulação sanguínea, e relaxamento muscular. As técnicas de terapia manual são compostas por vários procedimentos direcionadas às estruturas músculo esqueléticas, visando principalmente o tratamento da dor.</p><p>A técnica é descrita como uma ação mecânica com diversos ritmos aplicados inicialmente sobre a pele, atingindo assim os músculos, os vasos sanguíneos e linfáticos aumentando o metabolismo. A pressão e a velocidade empregadas fazem com que os vasos capilares se dilatem, ampliando o fluxo sanguíneo na intraderme simultaneamente, proporcionando vitalidade, flexibilidade dos tecidos cutâneos. 	Ziani MM et al. 2017.</p><p>GONDIM, Sarah Santos; ALMEIDA, Maria Antonieta Pereira Tigre. 2017.</p><p>CONDUTA	REFERÊNCIA	AUTOR</p><p>Fortalecimento de MMII	O fortalecimento dos músculos do quadril mantém o bom alinhamento da pelve durante a marcha. Exercícios que aumentam a capacidade de produção de força do iliopsoas proporcionam reeducação gradual do movimento de flexão, aumentando o desempenho e o acoplamento do iliopsoas no momento da flexão.</p><p>O fortalecimento do glúteo máximo melhora a marcha e a capacidade de subir escadas, pois o músculo é ativado na desaceleração do balanceio terminal, no contato inicial e na fase de apoio, sendo que exercícios de agachamento, subida de degraus e de transferência da posição sentada para a posição ereta melhoram a produção de força e o recrutamento do glúteo máximo. 	BARBOSA, Gleiciele da Conceição; FERRARI, Poliane. 2017.</p><p>CONDUTA	REFERÊNCIA	AUTOR</p><p>Marcha	No pós-operatório ocorre a dificuldade de deambulação e a fisioterapia tem papel fundamental nesse momento por ter como objeto de estudo o movimento humano. Para a marcha deve-se levar em consideração o meio de fixação, para prótese sem fixação cimentada a marcha deve ter sustentação de peso parcial com muletas e andador e somente três meses depois poderá realizar descarga de peso total. 	DIDOMENICO; Paes. 2010.</p><p>CONDUTA	REFERÊNCIA	AUTOR</p><p>Hidroterapia	Diversas são as condutas no pós-operatório de ATQ com relação ao espaço de tempo, no qual o membro operado não deverá ser submetido à carga corporal parcial ou total.</p><p>Partindo dessa questão, a fisioterapia conta com a hidroterapia, recurso que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso de reabilitação e prevenção de alterações funcionais. É um tratamento em ambiente que permite o exercício livre dos efeitos negativos da sustentação de peso sobre as articulações.	NUNES, G. S.; KOERICH, M. H. A. L.; MENEZES, F. S. 2010.</p><p>Evolução/ Prognóstico</p><p>Já foi possível observar uma melhora no quadro clínico da paciente desde o primeiro contato.</p><p>Um prognóstico mais preciso sobre a recuperação plena da função dos MMII depende de um acompanhamento com médico ortopedista para avaliar a necessidade de uma nova cirurgia tanto no quadril já operado quanto no outro quadril.</p><p>Artigo</p><p>“Efeito de um programa de treinamento de habilidade de caminhada em pacientes submetidos à artroplastia total do quadril: Acompanhamento um ano após a cirurgia”</p><p>Introdução</p><p>Os pacientes relatam que suas maiores prioridades após a ATQ são obter alívio da dor, retornar ao funcionamento diário normal e manter um estilo de vida ativo. Caminhar está relacionado a uma vida ativa e independente e, portanto, é importante para o alcance desses objetivos. Pesquisas anteriores mostraram que, 3 meses após a ATQ, os pacientes têm menos dor e melhoram ao andar do que antes da cirurgia. No entanto, estudos mostram que vários meses e anos após a ATQ, a marcha dos pacientes é prejudicada em comparação com pares saudáveis, e a flexibilidade do quadril e a força muscular são mais fracas do que no quadril não afetado.</p><p>Pacientes e Métodos</p><p>Um desenho de estudo randomizado controlado simples-cego foi usado. Os pacientes foram randomizados para o grupo de treinamento ou o grupo de controle que não recebeu fisioterapia, desenhando um envelope opaco contendo uma nota atribuindo-os a um dos grupos. Foram preparados trinta e cinco envelopes para cada grupo. As medidas foram administradas antes do início da intervenção, 3 meses após a cirurgia (pré-teste), na conclusão do programa 5 meses após a cirurgia (pós-teste 1) e 12 meses após a cirurgia (pós-teste 2). As avaliações foram realizadas por um único fisioterapeuta, cego para a alocação dos grupos.</p><p>Cirurgia e fisioterapia durante a internação</p><p>Foram utilizadas próteses de quadril Exeter ou Spectron e, para a operação, optou-se pela abordagem póstero-lateral com incisão curva de aproximadamente 13 cm posterior ao músculo glúteo médio e trocânter maior. Os rotadores externos curtos foram destacados e recolocados durante o fechamento. Os componentes acetabular e femoral foram cimentados e a cápsula posterior suturada. Durante a internação, todos os pacientes realizaram o mesmo procedimento anestésico durante e após a cirurgia, que incluiu analgesia por injeção local intra-articular. Após a cirurgia, não houve restrições ao suporte de peso. Para prevenir a luxação, os pacientes foram instruídos a evitar flexão do quadril além de 90 °, adução do quadril e rotação interna do quadril além da posição neutra no quadril operado durante os primeiros 3 meses. Todos os pacientes receberam cuidados fisioterapêuticos de rotina diários por aproximadamente 30 minutos, que consistiam em instruções de autocuidado, exercícios de mobilidade articular e fortalecimento muscular na cama ou banco e aprendizado da deambulação com dispositivo de apoio.</p><p>Programa de treinamento de habilidades de caminhada</p><p>O programa foi realizado em grupos de 2 a 8 pacientes, sendo o grupo liderado por um fisioterapeuta. Cada paciente participou de 12 sessões, que eram realizadas duas vezes por semana.</p><p>O programa foi baseado em 2 princípios principais: treinar o funcionamento neuromuscular, fazendo várias repetições de diferentes tarefas e atividades ambulatoriais, e reaprender padrões de movimento mais adequados a partir de orientação e feedback do fisioterapeuta</p><p>Tarefas de sustentação de peso com supervisão, orientação e feedback	Alvo	Descrição</p><p>Aquecimento com música		Dez minutos em pé com transferências de peso, passos de lado com balanço do braço, caminhada em círculo em velocidades diferentes e comprimento do passo</p><p>Sente-se para ficar de pé	Força e flexibilidade	Cinco minutos levantando e abaixando em uma cadeira e agachamentos em velocidades diferentes e com transferências de peso</p><p>Lunges	Força, alongamento e equilíbrio	Cinco minutos de investidas para a frente e para os lados com pernas alternativas</p><p>Postura unilateral	Força e equilíbrio	Cinco minutos de postura unilateral em pernas alternativas enquanto move a outra perna</p><p>De pé sobre almofada de equilíbrio de espuma	Equilíbrio e força	Dez minutos de agachamento, para frente, para trás e de lado, com ângulos crescentes nos quadris e joelhos</p><p>Subir / descer	Equilíbrio, força e flexibilidade	Cinco minutos de subida e descida de um degrau, para frente e para trás e em diferentes velocidades e diferentes alturas de degrau</p><p>Subida de escada	Equilíbrio, força e flexibilidade	Cinco minutos subindo e descendo 5 degraus com alturas e velocidades diferentes</p><p>Pista de obstáculos	Saldo	Dez minutos pulando obstáculos; pisando, ao longo e para baixo de uma etapa aeróbica e bola Bosu; andar sobre um tapete de espuma e progredir aumentando a velocidade, a altura e o número de obstáculos</p><p>Jogando bola	Equilíbrio e coordenação	Cinco minutos jogando e pegando uma bola um para o outro em um círculo enquanto se movem</p><p>Caminhando	Resistência, equilíbrio e flexibilidade	Cinco minutos de caminhada em um corredor lotado em diferentes velocidades e comprimentos de passo, com curvas</p><p>e progressão para a velocidade máxima de caminhada</p><p>Alongamento	Flexibilidade	Cinco minutos de alongamento dos músculos da panturrilha, perna, coxa, pescoço e ombros</p><p>Grupo de controle</p><p>O grupo controle não participou de nenhum programa supervisionado de fisioterapia durante o mesmo período, mas foi encorajado a continuar com os exercícios que aprenderam no hospital ou durante a internação para reabilitação e a se manter ativo de maneira geral.</p><p>O programa de treinamento de habilidades de caminhada foi projetado para melhorar a caminhada. Nossos resultados sugerem que o programa atendeu ao seu propósito, uma vez que a distância percorrida e o tempo de subir escadas melhoraram mais no grupo de treinamento do que no grupo controle imediatamente após a intervenção. Apesar do fato de que ambos os grupos melhoraram ainda mais desde imediatamente após a intervenção até 1 ano após a cirurgia, o grupo de treinamento manteve sua vantagem sobre o grupo de controle em 1 ano.</p><p>Referências</p><p>AGUIAR, Thiago; et al.Tratamento da osteonecrose da cabeça femoral na adolescência pela técnica de "trapdoor“. Rev. Port. Ortop. Traum. vol.21 no.3. 2013.</p><p>URSO, Gabriela Oliveira; et al. Abordagem fisioterapêutica em diferentes tipos de artroplastia de quadril. Fisioterapia Brasil. Vol.11- No.1. 2010.</p><p>HATEM, Munif. Passo a passo da prótese de quadril. Disponível em: https://www.quadrilcirurgia.com.br/cirurgia-passo-a-passo.html</p><p>GONDIM, Sarah Santos; ALMEIDA, Maria Antonieta Pereira Tigre Os efeitos da massagem terapêutica manual em pacientes com a síndrome da fibromialgia. Id on Line Rev. Mult. Psic. Vol.11, No. 39. 2017.</p><p>Ziani MM et al. Efeitos da terapia manual sobre a dor em mulheres com fibromialgia. Ciências e Saúde Vol. 10,No1. 2017.</p><p>BARBOSA, Gleiciele da Conceição; FERRARI, Poliane. Fisioterapia no pós-operatório de artroplastia total de quadril.Revista UNIABEU, Vol.10, No.25.2017.</p><p>DIDOMENICO; PAES. Fisioterapia na artroplastia de quadril: relato de caso. 2010. 85 f. Monografia (Graduação em fisioterapia) - Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium– UNISALESIANO. Lins – SP. 2010.</p><p>DUTTON, Mark. Guia de sobrevivência do fisioterapeuta: manejando condições comuns. Capitulo 8: A articulação do quadril. 2013.</p><p>HEIBERG, Kristi Elisabeth. Effect of a walking skill training program in patients who have undergone total hip arthroplasty: Followup one year after surgery. Arthritis Care Res (Hoboken). 2012 Mar;64(3):415-23. doi: 10.1002/acr.20681. PMID: 22170790.</p><p>NUNES, G. S.; KOERICH, M. H. A. L.; MENEZES, F. S. Abordagem hidroterapêutica em pacientes submetidos à artroplastia total de quadril - um estudo multicaso. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 14, n. 2, p. 145-151 maio/ago. 2010.</p><p>image2.jpg</p><p>image3.png</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p>

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