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<p>MORTE</p><p>ENCEFÁLICA</p><p>EXAMES E CONDUTA FRENTE AO QUADRO DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>MORTE ENCEFÁLICA (ME)</p><p>É definida como uma condição final, irreversível e definitiva das atividades do</p><p>cérebro e do tronco cerebral.</p><p>"Morte baseada na ausência de todas as funções neurológicas”.</p><p>Nos casos de ME, apesar de se manterem os batimentos cardíacos e as funções</p><p>da medula espinhal, essa determinação de morte requer a confirmação da perda</p><p>irreversível da consciência, dos reflexos de tronco encefálico e da capacidade de</p><p>respirar.</p><p>O termo morte cerebral não deve ser usado, porque cérebro compreende o</p><p>telencéfalo e o diencéfalo, não englobando o tronco encefálico, uma vez que a</p><p>morte encefálica representa o estado clínico irreversível em que as funções</p><p>cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente</p><p>comprometidas.</p><p>DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>Para chegar ao diagnóstico de ME, a equipe médica é respaldada pelo Decreto nº 9.175, de 18 de</p><p>outubro de 2017, que ratifica a incumbência do Conselho Federal de Medicina (CFM) para</p><p>determinar os critérios de ME. Portanto, por meio da Resolução nº 2.173 do CFM, de 23 de</p><p>novembro de 2017, foram delineados as definições de ME e os procedimentos que esses</p><p>profissionais de saúde devem seguir para conduzir esses casos (BRASIL, 2017; CFM 2017).</p><p>O diagnóstico de ME só deve ser realizado em UTIs, emergências ou salas de recuperação, com</p><p>equipamentos necessários para promover suporte avançado de vida, como ventiladores</p><p>mecânicos e monitorização invasiva e/ou não invasiva.</p><p>DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>De acordo com a Resolução nº 2.173/2017, art. 1º, os procedimentos para determinar a ME devem</p><p>ser iniciados em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de</p><p>reatividade supraespinhal, apneia persistente e que atendam a todos os seguintes pré-</p><p>requisitos:a) Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar</p><p>ME;</p><p>b) Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de ME;</p><p>c) Tratamento e observação em hospital pelo período mínimo de 6 horas. Quando a causa</p><p>primária do quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período de tratamento e</p><p>observação deverá ser de, no mínimo, 24 horas;</p><p>d)Temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) > 35 Cº, Saturação arterial de oxigênio ></p><p>94% e Pressão arterial Sistólica (PAS) > 100mmHg ou Pressão arterial média (PAM) > 65mmHg</p><p>para adultos</p><p>AVALIAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>Dois exames clínicos que confirmem o coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;</p><p>Teste de apneia que conforme ausência de movimentos respiratórios depois da estimulação máxima</p><p>dos centros respiratórios;</p><p>Exame complementar de comprove a ausência da atividade encefálica</p><p>Para avaliar se o paciente terá o diagnóstico de ME, o médico responsável deverá seguir os</p><p>direcionamentos da Resolução nº 2.173/2017, em seu art. 2º, que orienta que é obrigatória a realização</p><p>mínima dos seguintes procedimentos para confirmar a ME:</p><p>No entanto, para abrir um protocolo de ME, são necessárias algumas condições, conforme o art.</p><p>3º dessa resolução (CFM, 2017):</p><p>a) Coma não perceptivo;</p><p>b) Ausência de reatividade supraespinhal manifestada pela ausência dos reflexos fotomotor,</p><p>córneo-palpebral, oculocefálico, vestíbulo-calórico e de tosse.</p><p>EXAME CLÍNICO PARA ME</p><p>Coma não reativo (Glasgow 3)</p><p>Ausência de reflexos de tronco cerebral</p><p>Teste de apneia</p><p>Reflexo oculocefálico</p><p>Reflexo córneo-palpebral</p><p>Reflexo motor</p><p>Reflexo de tosse</p><p>Reflexo vestibulo-calórico</p><p>TESTES AVALIADORES DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>Doppler Transcraniano</p><p>A família deve ser comunicada da abertura do protocolo de ME e pode solicitar a</p><p>presença de um médico de sua confiança para acompanhar a realização dos testes</p><p>diagnósticos.</p><p>Diagnóstico Gráfico de ME</p><p>Cintilografia de Perfusão Cerebral</p><p>(SPECT Cerebral)</p><p>Eletroencefalograma</p><p>Angiografia Cerebral</p><p>DIAGNÓSTICO GRÁFICO DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>O resultado também fica exposto no termo de declaração de ME.</p><p>A notificação dos casos de ME à Central Estadul de Transplantes deve ser obrigatória em</p><p>regime de urgência, independentemente de haver ou não doção. Isso é válido tanto para a</p><p>instituição pública quanto para a privada.</p><p>PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE ENCEFÁLICA</p><p>Politraumatizados com TCE</p><p>Acidente vascular cerebral (Isquêmico ou Hemorrágico)</p><p>Tumores cerebrais primários</p><p>Anóxia cerebral (afogamentos, pós-parada cardiorrespiratória)</p><p>Intoxicação exógena</p><p>MORTE ENCEFÁLICA NA CRIANÇA</p><p>A imaturidade do sistema nervoso central da criança determina critérios mais rígidos para a</p><p>determinação da ME.</p><p>O diagnóstico só é possível após o sétimo dia de vida.</p><p>O grupo etário que varia entre sete dias e dois meses de vida necessita de intervalo entre os exames</p><p>clínicos de no mínimo 24 horas, além da realização de dois eletroencefalogramas.</p><p>O diagnóstico em crianças com idades entre dois meses e dois anos requer eletroencefalograma</p><p>isoelétrico e intervalo mínimo de 12 horas entre os exames clínicos confirmatórios de ME.</p><p>As causas de coma nas crianças são, usualmente, diferentes daquelas observadas em adultos, sendo</p><p>a encefalopatia hipoxicoisquêmica e traumatismo cranioencefálico responsáveis por mais de 80%</p><p>dos casos.</p><p>EXAMES CLÍNICOS</p><p>(A) pressionar a região do nervo</p><p>supraorbital ou o leito ungueal;</p><p>(B) pressionar a articulação</p><p>temporomandibular.</p><p>TESTE DE REFLEXO</p><p>DOLOROSO</p><p>Foto reação das pupilas.</p><p>TESTE PUPILAR</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=f8yeXplr9yE&ab_channel=MedweCursos</p><p>EXAMES CLÍNICOS</p><p>Introduzir uma sonda estéril na cânula</p><p>orotraqueal ou de traqueostomia até obter</p><p>resistência (bifurcação da carina) e observar se</p><p>ocorre esforço para tosse.</p><p>TESTE DO REFLEXO DA TOSSE</p><p>O profissional deve-se posicionar atrás da cabeceira da cama do</p><p>paciente, erguer a cabeça do paciente com uma das mãos e, com a</p><p>outra, manter os olhos do paciente abertos, realizar rotação lateral</p><p>rápida da cabeça para ambos os lados e observar se os olhos ficam</p><p>fixos em um ponto contrário à rotação da cabeça. Nos pacientes em</p><p>ME, os olhos acompanharão a movimentação da cabeça</p><p>TESTE DO REFLEXO CORNEOPALPEBRAL</p><p>Com o auxílio de um otoscópio, avaliar o meato</p><p>auditivo externo para afastar oclusões do conduto</p><p>auditivo ou lesões timpânicas, e elevar o decúbito a 30°</p><p>sem travesseiro para neutralizar o sistema vestibular.</p><p>Instilar 50 mL de solução gelada (água, soro</p><p>fisiológico), em temperatura entre 2 e 8°C, ou solução</p><p>aquecida a aproximadamente 38°C.</p><p>EXAMES CLÍNICOS</p><p>REFLEXO OCULOVESTIBULAR</p><p>Manter os olhos do paciente abertos e, com o auxílio de uma seringa e uma sonda, instilar a</p><p>solução fria ou quente em um dos condutos auditivos. Observar por 5 minutos se ocorre</p><p>movimento ocular do tipo nistagmo ou movimento em direção ao local de instilação (solução</p><p>fria) ou ao lado oposto (solução aquecida). Depois, aguardar 2 minutos e repetir o mesmo</p><p>procedimento observando o outro olho. A resposta obtida, para o diagnóstico de ME, deve ser a</p><p>ausência de qualquer movimentação ocular</p><p>EXAMES CLÍNICOS</p><p>Ventilar o paciente (±10 minutos);</p><p>�Desconectar o circuito do respirador, mantendo uma cânula de O2 na topografia da</p><p>Carina com fluxo 6 L/min;</p><p>�Observar movimentos respiratórios;</p><p>�O teste deverá ser interrompido se hipotensão, arritmia ou queda da saturação O2.</p><p>TESTE DE APNEIA</p><p>São realizados como exames complementares a tomografia, ressonância</p><p>magnética, eletroencefalograma (EEC), doopler, arteriografia, cintilografia. A</p><p>escolha será de acordo com a idade do paciente e da conduta do médico.</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>EEG: é o único exame possível abaixo de 1 ano de idade. Deve demonstrar</p><p>ausência de atividade bioelétrica cerebral.</p><p>Doopler transcraniano: Demonstra ausência de insonação dos vasos</p><p>cerebrais.</p><p>Arteriografia cerebral: Ausência de fluxo sangüíneo na entrada do cérebro</p><p>dos quatro vasos em vinte segundos.</p><p>Cintilografia cerebral: Ausência de perfusão cerebral</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>Nota: Para pacientes</p><p>abaixo de 2 anos:</p><p>· De 1 ano a 2 anos incompletos: 2 EEGs, com intervalo de 12 horas.</p><p>· De 2 meses de idade a 1 ano incompleto: 2 EEGs com intervalo de 24 horas.</p><p>· De 7 dias a 2 meses de idade (incompletos): 2 EEGs com intervalo de 48h.</p>

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