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<p>VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:</p><p>PROCESSO SAÚDE-DOENÇA</p><p>Profa. Tâmela Costa</p><p>Doutoranda em Ciência da Informação</p><p>Mestra em Enfermagem</p><p>Especialista em Saúde Pública</p><p>Bacharela e Licenciada em Enfermagem</p><p>E-mail: prof.tamela@gmail.com</p><p>O que é saúde?</p><p>Conceitos de Saúde</p><p>Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e</p><p>não apenas a ausência de enfermidade (OMS, 1948).</p><p>Organização Mundial da Saúde</p><p>Não era apenas o</p><p>oposto da doença</p><p>Estado positivo de higidez em que as</p><p>condições biológicas, psíquicas e sociais</p><p>tinham uma poderosa contribuição</p><p>Conceitos de Saúde</p><p>A saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação,</p><p>educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,</p><p>liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. É,</p><p>assim, antes de tudo, resultado das formas de organização social, de</p><p>produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de</p><p>vida (BRASIL, 1986).</p><p>8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) de 1986</p><p>Conceito ampliado de saúde</p><p>Conceitos de Saúde</p><p>A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante</p><p>políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença</p><p>e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e</p><p>serviços para a promoção, proteção e recuperação (CF, 1988).</p><p>Constituição Federal de 1988</p><p>Artigo 196</p><p>Conceito de Doença</p><p>É uma perturbação dos processos fisiológicos de um indivíduo pela qual</p><p>se evidencia diminuição das suas capacidades.</p><p>(GROSS, 1969)</p><p>Processo Saúde-Doença</p><p>Todas as variáveis envolvidas no estado</p><p>de “saúde” e “doença” de um indivíduo ou</p><p>população, levando-se em conta que</p><p>ambos os estados estão interligados e que</p><p>são consequências dos mesmos fatores.</p><p>(GOMES, 2015)</p><p>Processo saúde-doença</p><p>Epidemiologia</p><p>Ciência que estuda o processo saúde-</p><p>doença em coletividade humana,</p><p>analisando a distribuição e os fatores</p><p>determinantes das enfermidades, danos</p><p>à saúde e eventos associados à saúde</p><p>coletiva.</p><p>(ROUQUAYROL, 2013)</p><p>Epidemiologia</p><p>INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO</p><p>• Avaliar a assistência prestada aos</p><p>usuários nos serviços de saúde;</p><p>• Verificar o perfil socioeconômico e de</p><p>morbidade da população;</p><p>• Analisar as condições de saúde do</p><p>trabalhador, fornecendo subsídios para</p><p>intervenções mais efetivas no processo</p><p>saúde/doença, entre outros.</p><p>(SOUZA et al., 2008)</p><p>Epidemiologia</p><p>1. Propõe medidas específicas de:</p><p>• Prevenção</p><p>• Controle</p><p>• Erradicação de doenças</p><p>2. Fornece indicadores que sirvam de</p><p>suporte:</p><p>• Planejamento</p><p>• Administração</p><p>• Avaliação das ações de saúde</p><p>(ROUQUAYROL, 2013)</p><p>VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA</p><p>É definida pela Lei n° 8.080/90 como:</p><p>“um conjunto de ações que proporciona o</p><p>conhecimento, a detecção ou prevenção de</p><p>qualquer mudança nos fatores determinantes e</p><p>condicionantes de saúde individual ou coletiva,</p><p>com a finalidade de recomendar e adotar as</p><p>medidas de prevenção e controle das doenças ou</p><p>agravos”.</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>Século XX</p><p>• Primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de</p><p>doenças;</p><p>• Bases científicas modernas;</p><p>• Avanço da era bacteriológica;</p><p>• Descoberta dos ciclos epidemiológicos de algumas doenças infecciosas e</p><p>parasitárias.</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>Década de 50</p><p>• A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle</p><p>das doenças transmissíveis;</p><p>• Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de</p><p>Doenças Transmissíveis:</p><p>Vigilância de pessoas, com base em medidas</p><p>de isolamento ou quarentena, aplicadas</p><p>individualmente, e não de forma coletiva</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>Década de 60 – Programa de erradicação da varíola</p><p>• Ação de vigilância epidemiológica;</p><p>• Busca ativa de casos de varíola, detecção precoce de surtos e bloqueio</p><p>imediato da transmissão da doença;</p><p>• Erradicação da varíola em escala mundial;</p><p>• Organização de sistemas nacionais de vigilância epidemiológica.</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>1968 – 21ª Assembleia Mundial de Saúde</p><p>Abrangência do conceito de Vigilância Epidemiológica:</p><p>✓ Malformações congênitas;</p><p>✓ Envenenamentos na infância;</p><p>✓ Leucemia;</p><p>✓ Abortos;</p><p>✓ Acidentes;</p><p>✓ Doenças profissionais;</p><p>✓ Comportamentos como fatores de risco, riscos ambientais, dentre outros.</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>1966-73 – Campanha de Erradicação da Varíola (CEV)</p><p>✓ Marco da institucionalização das ações de vigilância no país</p><p>✓ Organização de unidades de vigilância epidemiológica</p><p>1975 – Instituído o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE)</p><p>1976 – Decreto 78.231 regulamentou o SNVE</p><p>1977 – Ministério da Saúde elaborou o 1º Manual de Vigilância Epidemiológica</p><p>Bases Históricas e Conceituais</p><p>1990 – Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou o SNVE</p><p>Ampliação do conceito de vigilância Epidemiológica</p><p>Ações desenvolvidas reorganização do sistema de saúde brasileiro</p><p>Dos anos seguintes ao Contexto atual</p><p>Profundas mudanças no perfil epidemiológico das populações</p><p>Sistema Nacional de Vigilância</p><p>Epidemiológica – SNVE</p><p>Compreende o conjunto articulado de instituições do setor público e</p><p>privado, componente do Sistema Único de Saúde (SUS), que, direta ou</p><p>indiretamente:</p><p>• Notificação de agravos e doenças;</p><p>• Prestação de serviços a grupos populacionais;</p><p>• Orientação de condutas a serem tomadas.</p><p>Funcionamento do SNVE</p><p>• Dentro do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, municípios,</p><p>estados e a União possuem competências específicas.</p><p>• Municípios – cabe a execução das ações, que exige conhecimento analítico</p><p>da situação de saúde local.</p><p>• Estados e União – recaem as funções relacionadas ao caráter estratégico, de</p><p>coordenação em seu âmbito de ação, além da atuação de forma</p><p>complementar ou suplementar aos demais níveis.</p><p>Propósitos da Vigilância Epidemiológica</p><p>Fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde</p><p>Instrumento</p><p>Planejamento</p><p>Organização e operacionalização</p><p>dos serviços de saúde</p><p>Normatização</p><p>das atividades</p><p>técnicas</p><p>correlatas</p><p>Propósito da Vigilância Epidemiológica</p><p>A partir das orientações técnicas fornecidas pela Vigilância Epidemiológica, os</p><p>profissionais de saúde:</p><p>Decidem sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos</p><p>tornam disponíveis informações atualizadas</p><p>ocorrência dessas doenças e agravos</p><p>fatores que as condicionam numa área geográfica ou população definida</p><p>Operacionalização da Vigilância</p><p>Epidemiológica</p><p>Ciclo de funções específicas e intercomplementares</p><p>modo contínuo</p><p>conhecer a cada momento</p><p>doença ou agravo selecionado como alvo das ações</p><p>Funções da Vigilância Epidemiológica</p><p>Eficiência dos Dados – Sistema Nacional de</p><p>Vigilância Epidemiológica (SNVE )</p><p>Os dados sobre a situação de saúde são coletados em todos os níveis de</p><p>atuação. Quanto maior a precisão do dado analisado, mais apropriada será a</p><p>intervenção.</p><p>É prioridade, o fortalecimento dos sistemas municipais de vigilância</p><p>epidemiológica, dotados de autonomia técnico-gerencial para enfoque nos</p><p>problemas de saúde próprios de suas respectivas áreas de abrangência.</p><p>PARA O DESENVOLVIMENTO DO SNVE:</p><p>Coleta de Dados e Informações</p><p>Cumprimento das funções de vigilância epidemiológica – depende da</p><p>disponibilidade de dados que sirvam para subsidiar o processo de produção de</p><p>informação para ação;</p><p>Qualidade da informação – depende da adequada coleta de dados gerados</p><p>no local onde ocorre o evento sanitário (dado coletado);</p><p>Dados – devem primariamente ser tratados e estruturados, para se constituírem</p><p>em um poderoso instrumento, a informação;</p><p>Coleta de dados – em todos os níveis de atuação do sistema de saúde.</p><p>Coleta de Dados</p><p>INFORMAÇÃO – capaz de</p><p>subsidiar um processo dinâmico</p><p>de planejamento, avaliação,</p><p>manutenção e aprimoramento</p><p>das ações (BRASIL, 2009).</p><p>Tipos de Dados</p><p>Relativos à renda, à escolaridade, à ocupação, à religião e à hábitos (tabagismo e</p><p>etilismo, por exemplo) e estilos de vida.</p><p>Dados socioeconômicos</p><p>Os dados e informações que alimentam o Sistema Nacional de Vigilância</p><p>Epidemiológica (SNVE) são:</p><p>Caracterizam a população, por exemplo: quantitativo e distribuição por idade, por sexo,</p><p>por local de nascimento, por etnia; número de óbitos em determinado tempo e</p><p>território e distribuição por idade, por sexo, etnia.</p><p>Dados demográficos</p><p>Tipos de Dados - SNVE</p><p>Permitem o conhecimento: das redes de coleta de esgoto, de fornecimento de água, de</p><p>coleta de lixo; da ocupação e uso do solo e, das condições de riscos e vulnerabilidades.</p><p>Dados ambientais</p><p>Podem ser obtidos mediante a notificação de casos e surtos, de produção de serviços</p><p>ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, de busca ativa de casos,</p><p>de estudos amostrais e de inquéritos, entre outras formas.</p><p>Dados de morbidade</p><p>Tipos de Dados - SNVE</p><p>São obtidos através das declarações de óbitos, processadas pelo Sistema de</p><p>Informações sobre Mortalidade. Mesmo considerando o sub-registro, que é significativo</p><p>em algumas regiões do país, e a necessidade de um correto preenchimento das</p><p>declarações.</p><p>Dados de mortalidade</p><p>A detecção precoce de surtos e epidemias ocorre quando o sistema de vigilância</p><p>epidemiológica local está bem estruturado, com acompanhamento constante da</p><p>situação geral de saúde e da ocorrência de casos de cada doença e agravo de</p><p>notificação.</p><p>Notificação de surtos e epidemias</p><p>Fontes de Dados</p><p>Informação para a vigilância epidemiológica</p><p>destinada à tomada de decisões</p><p>princípio da informação para a ação</p><p>reger as relações entre os responsáveis pela vigilância e as</p><p>diversas fontes usadas para o fornecimento de dados</p><p>Notificação – principal fonte</p><p>Lista de Notificação Compulsória</p><p>Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação</p><p>compulsória devem obedecer aos critérios:</p><p>Magnitude – alta frequência de ocorrência (elevada incidência, prevalência e</p><p>mortalidade) impactando na expectativa de vida;</p><p>Potencial para disseminação – relacionado à transmissibilidade (grande</p><p>número de indivíduos suscetíveis);</p><p>Lista de Notificação Compulsória</p><p>Transcendência – consequências imediatas ou tardias para o indivíduo, para a</p><p>sociedade e para a economia;</p><p>Vulnerabilidade – relacionada à disponibilidade de métodos efetivos para a</p><p>prevenção da transmissão e seu controle;</p><p>Compromissos internacionais – tratados firmados pelos países, geralmente</p><p>coordenados pela OMS, visa ao controle, à eliminação ou à erradicação de</p><p>doenças e de agravos;</p><p>Ocorrências de epidemias, de surtos e de agravos inusitados à saúde –</p><p>aglomerados de casos acima do número estimado, o que demanda a adoção</p><p>de medidas em caráter emergencial.</p><p>Aspectos da Notificação</p><p>• Constam as doenças que devem ser obrigatoriamente notificadas e os</p><p>casos suspeitos ou confirmados que precisam de isolamento ou de</p><p>quarentena;</p><p>• Periodicidade da notificação – 24 horas (imediata) ou semanal a</p><p>depender da natureza da doença ou agravo;</p><p>• Caráter sigiloso – deve circular estritamente entre profissionais e serviços,</p><p>até a adoção de medidas pertinentes;</p><p>• Notificação negativa – registrar a não ocorrência de doenças de</p><p>notificação compulsória na área de abrangência da unidade de saúde.</p><p>Doenças ou Agravos de Notificação</p><p>Compulsória</p><p>• Doenças transmissíveis (DT)</p><p>• Agravos (acidentes e violências)</p><p>• Eventos de saúde pública (ESP)</p><p>• Eventos adversos pós-vacinação</p><p>Outras Bases de Dados dos</p><p>Sistemas Nacionais de Informação</p><p>O registro rotineiro de dados sobre saúde constitui valiosa fonte de informação</p><p>sobre a ocorrência de doenças e agravos sob vigilância epidemiológica:</p><p>Laboratórios – complementam o diagnóstico de confirmação de casos e servem</p><p>como fonte de conhecimento de casos que não foram notificados;</p><p>Investigações epidemiológicas – complementam as informações da notificação</p><p>e possibilitam a descoberta de novos casos não notificados;</p><p>Imprensa e população – alerta sobre a ocorrência de uma epidemia ou agravo</p><p>inusitado.</p><p>Fontes Especiais de Dados</p><p>ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - representam fontes regulares de coleta</p><p>de dados e informações para análise. Pode ser coletados por:</p><p>Inquérito epidemiológico: levado a efeito quando as informações existentes</p><p>são inadequadas ou insuficiente.</p><p>Levantamento epidemiológico: estudo realizado com base nos dados</p><p>existentes nos registros dos serviços de saúde ou de outras instituições.</p><p>Investigação epidemiológica: método de trabalho utilizado para esclarecer a</p><p>ocorrência de doenças transmissíveis ou de agravos inusitados à saúde.</p><p>Divulgações das Informações Pertinentes</p><p>BOLETIM - MONKEYPOX</p><p>Ministério da Saúde + Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde</p><p>(Cievs) Nacional – realiza a vigilância de doenças, agravos e eventos de saúde</p><p>pública com potencial para constituição de emergência em saúde pública;</p><p>Cievs Nacional – elaborou Comunicado de Risco para alertar sobre a disseminação</p><p>da doença, sinais e sintomas, definição de caso, processo de notificação, bem como</p><p>sobre as medidas de prevenção e controle;</p><p>Objetivo – atualizar a linha do tempo de ações do COE-Monkeypox, fornecer um</p><p>breve resumo das atividades realizadas e os dados epidemiológicos até a semana</p><p>epidemiológica (SE) nº 33 (de 14 a 20/8/2022) notificados ao MS.</p><p>Fonte: Google imagens, 2022.</p><p>https://www.datawrapper.de/_/an3Xl/</p><p>https://www.datawrapper.de/_/an3Xl/</p><p>Vigilância Epidemiológica</p><p>Avaliação em Saúde</p><p>Imaginário Social</p><p>Intimidar</p><p>Punir</p><p>Humilhar</p><p>Decidir</p><p>Julgar</p><p>Mensurar</p><p>(FURTADO, 2009)</p><p>Valorar Rebaixar</p><p>Conceitos de Avaliação em Saúde</p><p>“Avaliar consiste fundamentalmente em</p><p>fazer um julgamento de valor a respeito</p><p>de uma intervenção ou sobre qualquer um</p><p>dos seus componentes, com objetivo de</p><p>ajudar na tomada de decisões”.</p><p>(CONTANDRIOPOULOS et al. 1997)</p><p>Conceitos de Avaliação em Saúde</p><p>“É o julgamento que se faz sobre uma</p><p>intervenção sanitária (política, programa ou</p><p>prática), voltada para a resolução de</p><p>problemas de saúde, visando aferir o</p><p>mérito, esforço ou valor da referida</p><p>intervenção ou do seu produto, para o seu</p><p>aperfeiçoamento ou modificação”.</p><p>(SILVA, 2010)</p><p>Princípios Teóricos Metodológicos da</p><p>Avaliação em Saúde</p><p>(HARTZ, 2009)</p><p>Surge vinculada aos avanços da epidemiologia e da estatística</p><p>controle das doenças</p><p>infecciosas</p><p>desenvolvimento dos primeiros</p><p>sistemas de informação</p><p>orientar as políticas sanitárias nos países desenvolvidos</p><p>Testes de utilidade de diversas intervenções</p><p>Trajetória da Avaliação em Saúde</p><p>(CRUZ; REIS, 2011)</p><p>Trajetória da Avaliação em Saúde</p><p>(CRUZ; REIS, 2011)</p><p>Finalidades da Avaliação</p><p>Outros Objetivos da Avaliação</p><p>Objetivo estratégico: ajudar no planejamento e na elaboração de uma</p><p>intervenção.</p><p>Objetivo formativo: fornecer informações para melhorar uma intervenção no</p><p>seu decorrer.</p><p>Objetivo somativo: determinar os efeitos de uma intervenção para decidir se</p><p>ela deve ser mantida, transformada de forma importante ou interrompida.</p><p>Objetivo fundamental: contribuir com o progresso dos conhecimentos para</p><p>elaboração teórica.</p><p>(CONTANDRIOPOULOS et al., 1997)</p><p>Avaliação dos Serviços de Saúde –</p><p>Planejamento e Tomada de Decisão</p><p>• Avaliação ganha relevância quando os resultados podem ser utilizados para</p><p>influenciar mudanças no processo de trabalho;</p><p>• Pode modificar determinada situação de saúde;</p><p>• Verificar as dificuldades e contribuir para a alteração dos indicadores de</p><p>morbimortalidade;</p><p>• Mostrar resultados nas práticas de saúde e na organização social ao</p><p>trabalhar a eficiência, a eficácia, a efetividade, a qualidade, o impacto, a</p><p>acessibilidade, a equidade, a cobertura e a satisfação do usuário.</p><p>Diferença entre Avaliação e Monitoramento</p><p>MONITORAMENTO</p><p>Atividade gerencial interna, realizada</p><p>durante o período de execução e</p><p>operação.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Pode ser realizada antes, durante a</p><p>implementação ou mesmo algum</p><p>tempo depois que o programa</p><p>provocar todo o seu impacto, e com</p><p>a preocupação centrada no modo,</p><p>medida e razão dos benefícios</p><p>advindos.</p><p>É emitir um juízo de valor sobre uma</p><p>intervenção, implementando um dispositivo</p><p>capaz de fornecer informações cientificamente</p><p>válidas e socialmente legítimas sobre a</p><p>intervenção ou qualquer um dos seus</p><p>componentes;</p><p>Diferentes atores envolvidos aptos a se</p><p>posicionarem sobre a intervenção para que</p><p>construam de forma individual ou coletiva um</p><p>julgamento e que possam traduzir em ações.</p><p>Processo sistemático de coleta de informações</p><p>sobre as atividades, as características e os</p><p>efeitos de um programa, respondendo a uma</p><p>pergunta avaliativa.</p><p>Compreende a coleta e análise regular dos</p><p>dados e ampla disseminação aos que</p><p>necessitem;</p><p>Acompanhar rotineiramente informações</p><p>prioritárias sobre programas e efeitos</p><p>esperados; custos e funcionamento;</p><p>Usado para melhorar e subsidiar decisões</p><p>de forma rápida e oportuna.</p><p>Busca responder perguntas: Os achados</p><p>indicam possibilidade de alcançar</p><p>produtos e resultados planejados? Que</p><p>estratégias/medidas devem ser adotadas</p><p>para redirecionar atividades até a próxima</p><p>verificação?</p><p>Quais são os atores</p><p>envolvidos na</p><p>avaliação?</p><p>O que podemos</p><p>avaliar?</p><p>Avaliação de uma Atenção Básica</p><p>Métodos Avaliação em Saúde</p><p>São essenciais para verificação do que se deseja com o</p><p>processo avaliativo</p><p>Cada objeto de avaliação terá um</p><p>método adequado na busca do</p><p>conhecimento desejado</p><p>Diferentes métodos para</p><p>diferentes objetos de</p><p>avaliação</p><p>(HARTZ, 2002; HARTZ; CONTANDRIOPOULOS, 2004)</p><p>Métodos Quantitativo e Qualitativo</p><p>Emprego da quantificação das</p><p>modalidades de coletas de</p><p>informações e no tratamento delas</p><p>por meio de técnicas estatísticas.</p><p>Possui a intenção de garantir a</p><p>precisão dos resultados,</p><p>classificando a relação entre as</p><p>variáveis, bem como nos que</p><p>investigam a relação de causalidade</p><p>entre fenômenos.</p><p>Quantitativo</p><p>Segundo Richardson (1999)</p><p>Tentativa de uma compreensão</p><p>detalhada dos significados e</p><p>características situacionais</p><p>apresentadas pelos entrevistados,</p><p>em lugar da produção de medidas</p><p>quantitativas de características ou</p><p>comportamentos.</p><p>Qualitativo</p><p>Métodos Avaliação em Saúde</p><p>Escolha do método para responder aos questionamentos ou problemas</p><p>apresentados</p><p>Ter claro o que é</p><p>importante saber</p><p>Informação produzida por</p><p>tal método</p><p>Reduzir incertezas, melhorar a efetividade e direcionar decisões relevantes</p><p>Seu significado é fortalecer o movimento que leva à transformação</p><p>(LOBO, 1998)</p><p>Padrões de Excelência para Avaliação</p><p>Utilidade1</p><p>Viabilidade2</p><p>Ética3</p><p>Precisão da avaliação4</p><p>• Análises mais sensíveis à</p><p>situação local</p><p>• Metodologicamente</p><p>flexíveis e dinâmicas</p><p>• Integradas na direção do</p><p>desenvolvimento e</p><p>aperfeiçoamento do objeto</p><p>(Penna, 2003)</p><p>Atributos da Avaliação em Saúde</p><p>Características das práticas de saúde e da sua organização social, contribuindo</p><p>para o aprofundamento no processo de definição do foco da avaliação:</p><p>Disponibilidade e distribuição</p><p>social dos recursos (cobertura,</p><p>acessibilidade e equidade)</p><p>1</p><p>Efeitos das ações e práticas de</p><p>saúde (eficácia, efetividade e</p><p>impacto)</p><p>2</p><p>Custos das ações (eficiência)3</p><p>Adequação das ações ao</p><p>conhecimento técnico e</p><p>científico vigente (qualidade</p><p>técnico-científica)</p><p>4</p><p>Percepção dos usuários sobre</p><p>as práticas (satisfação dos</p><p>usuários, aceitabilidade)</p><p>5</p><p>(SILVA; FORMIGLI, 1994)</p><p>Modelo de Avaliação em Saúde</p><p>Qualidade da atenção em saúde – aspecto central na avaliação em saúde;</p><p>Das várias abordagens adotadas na avaliação em saúde, o modelo mais</p><p>empregado é o de Donabedian (1980), de estruturação sistêmica, que</p><p>estabelece a tríade “estrutura–processo–resultado”:</p><p>Estrutura – características de seus provedores, instrumentos e recursos;</p><p>condições físicas e organizacionais.</p><p>Processo – conjunto de atividades desenvolvidas na relação entre profissionais e</p><p>usuários.</p><p>Resultados – mudanças verificadas no estado de saúde dos pacientes viáveis de</p><p>se atribuir a um cuidado prévio</p><p>Indicadores organizacionais</p><p>• Recursos, fluxos e protocolos</p><p>• Hierarquização do atendimento</p><p>• Padronização de procedimentos</p><p>• Sistemas de informação</p><p>• Produção dos serviços</p><p>• Recursos humanos</p><p>• Estrutura física</p><p>• Equipamentos</p><p>Resultados expressos</p><p>quantitativamente</p><p>• Números absolutos, porcentagens</p><p>• Ações implantadas, cobertura</p><p>populacional, desempenho dos</p><p>serviços nos aspectos gerenciais</p><p>Indicadores que reflitam a forma de atuação</p><p>• Conhecer, supervisionar e garantir a qualidade do processo de prestação</p><p>de serviços conforme padrões de excelência técnica;</p><p>• Execução – auditoria de prontuários, supervisões periódicas, pesquisas de</p><p>opinião pública, entre outras.</p><p>Indicadores que expressem</p><p>• Reflexos das medidas implementadas na saúde da população</p><p>• Alterações nos perfis epidemiológicos</p><p>Avaliação Normativa e Pesquisa avaliativa</p><p>Resultado da aplicação de critérios</p><p>e normas</p><p>• Capaz de realizar um julgamento;</p><p>• Comparando recursos estruturais</p><p>e organizacionais com bens</p><p>produzidos;</p><p>• Compara resultados obtidos com</p><p>critérios e normas.</p><p>Normativa</p><p>Procedimento científico</p><p>• Capaz de realizar um julgamento</p><p>com procedimentos que utilizam</p><p>métodos científicos;</p><p>• 6 tipos de análise: Estratégica,</p><p>Intervenção, Produtividade,</p><p>Efeitos, Rendimento/Eficiência e</p><p>Implantação.</p><p>Pesquisa Avaliativa</p><p>Pesquisa Avaliativa</p><p>1. Análise estratégica: analisar a adequação estratégica entre a intervenção e a</p><p>situação problemática que deu origem à intervenção;</p><p>2. Análise de intervenção: estudar a relação que existe entre os objetivos de</p><p>intervenção e os meios empregados;</p><p>3. Análise de produtividade: estudar o modo como os recursos são usados</p><p>para produzir serviços;</p><p>Contandriopoulos et al. (2002)</p><p>Pesquisa Avaliativa</p><p>4. Análise dos efeitos: avaliar a influência dos serviços sobre os estados de</p><p>saúde;</p><p>5. Análise do rendimento ou da eficiência: relacionar a análise dos recursos</p><p>empregados com os efeitos obtidos;</p><p>6. Análise da implantação: mediar a influência que pode ter a variação no grau</p><p>de implantação de uma intervenção nos seus efeitos e apreciar a influência do</p><p>ambiente, no contexto da intervenção implantada.</p><p>Perguntas Avaliativas</p><p>Pensando nas diferentes possibilidades de avaliação, várias perguntas</p><p>podem surgir:</p><p>O que vou avaliar?</p><p>A quem interessa essa avaliação?</p><p>Qual a finalidade dessa avaliação?</p><p>Quem vai participar dessa avaliação?</p><p>O que vai fazer com essa avaliação?</p><p>Todos esses questionamentos são</p><p>muito importantes para definir as</p><p>tipologias de avaliação</p><p>Critérios de Avaliação</p><p>Há diversos critérios para avaliação destacando os seguintes:</p><p>SERAPIONI; LOPES; SILVA (2013)</p><p>Relevância: focaliza a estratégia escolhida pelo programa e sua real capacidade de</p><p>melhorar a situação que originou a intervenção;</p><p>Efetividade: verificar o grau de alcance dos objetivos da intervenção, em termos de</p><p>realizações, resultados e impacto.</p><p>✓ A avaliação da efetividade responde à seguinte pergunta: “seria possível obter</p><p>maiores efeitos organizando diferentemente a implementação do programa? ”</p><p>Critérios de Avaliação</p><p>SERAPIONI; LOPES; SILVA (2013)</p><p>Eficiência: se preocupa com os resultados obtidos e recurso investidos (financeiros,</p><p>humanos e tempo).</p><p>A avaliação da eficiência permite responder à seguinte pergunta: “seria possível obter</p><p>maiores efeitos com o mesmo orçamento?</p><p>Acessibilidade</p><p>✓ Medir a relação entre as necessidades de saúde da comunidade e a oferta de</p><p>recursos para satisfazê-las;</p><p>✓ Avalia a capacidade dos serviços de garantir um cuidado de saúde apropriado a todos</p><p>que necessitam.</p><p>Critérios de Avaliação</p><p>SERAPIONI; LOPES; SILVA (2013)</p><p>Eficiência: se preocupa com os resultados obtidos e recurso investidos (financeiros,</p><p>humanos e tempo).</p><p>A avaliação da eficiência permite responder à seguinte pergunta: “seria possível obter</p><p>maiores efeitos com o mesmo orçamento?</p><p>Acessibilidade</p><p>✓ Medir a relação entre as necessidades de saúde da comunidade e a oferta de</p><p>recursos para satisfazê-las;</p><p>✓ Avalia a capacidade dos serviços de garantir um cuidado de saúde apropriado a todos</p><p>que necessitam.</p><p>Critérios de Avaliação</p><p>SERAPIONI; LOPES; SILVA (2013)</p><p>Aceitabilidade:</p><p>este critério torna possível verificar o grau de congruência entre os</p><p>serviços de saúde ofertados, os valores e as expectativas dos usuários e da comunidade;</p><p>Humanização: aferição do nível de respeito da cultura e das necessidades individuais e</p><p>coletivas dos usuários (informações, nível de responsabilização e continuidade de</p><p>tratamento, bem como qualidade das relações clínicas e interpessoais);</p><p>Qualidade: adota uma perspectiva multidimensional, envolvendo diversos atores</p><p>como usuários, profissionais de saúde, gestores e gerentes.</p><p>Para Refletir</p><p>Quais critérios de avaliação</p><p>possuem maior importância</p><p>no seu dia-a-dia como</p><p>profissional da saúde?</p><p>Fonte: Brasil, 2005.</p><p>Expectativas da Avaliação na Atenção Básica no SUS</p><p>Como o avaliador pode</p><p>garantir a confiabilidade e a</p><p>validade dos resultados de sua</p><p>avaliação?</p><p>Confiabilidade e Validade dos Resultados</p><p>CONFIABILIDADE - referir o grau de concordância entre múltiplas medidas de</p><p>um mesmo objeto;</p><p>Avaliação da confiabilidade de um instrumento – comparação de diversas</p><p>aplicações do instrumento ao mesmo indivíduo;</p><p>Confiabilidade de teste/re-teste – grupo de pessoas é avaliado em dois</p><p>momentos diferentes (grau com que o instrumento pode reproduzir os</p><p>resultados);</p><p>Confiabilidade entre diferentes avaliadores – as mesmas pessoas são</p><p>avaliadas por dois ou mais avaliadores, com o objetivo de investigar a</p><p>concordância de aplicação e/ou de interpretação entre os avaliadores.</p><p>Confiabilidade e Validade dos Resultados</p><p>VALIDADE – capacidade de medir aquilo que ele se propõe a medir, envolvendo</p><p>um componente conceitual e operacional.</p><p>Validade de conteúdo: julgamento se o instrumento realmente abrange os</p><p>diferentes aspectos do seu objeto e não contém elementos que podem ser</p><p>atribuídos a outros objetos.</p><p>Validade de critério: avaliar o grau com que o instrumento discrimina entre</p><p>pessoas que diferem em determinada(s) característica(s) de acordo com um</p><p>critério padrão.</p><p>Validade de construção: esse conceito refere-se à demonstração de que o</p><p>instrumento realmente mede aquilo que ele se propõe medir.</p><p>Aplicação da Validade dos Resultados</p><p>• Pesquisas que agregam os três tipos de validade, tornando-se instrumentos</p><p>que guiam a construção de políticas e planos de saúde de muitas regiões.</p><p>Censo Demográfico é um exemplo de levantamento periódico, pois é</p><p>realizado em intervalos regulares:</p><p>✓ Informações demográficas – idade, sexo, raça, estado civil; e</p><p>Informações socioeconômicas – escolaridade, renda, condição de</p><p>moradia e totalidade da população brasileira.</p><p>Utilizados para: cálculo dos indicadores de saúde e nas avaliações e</p><p>planejamentos dos serviços.</p><p>Qual a relação entre avaliação</p><p>em saúde e territorialização</p><p>em saúde?</p><p>TEIXEIRA; PAIM; VILASBOAS (1988)</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE</p><p>• É uma ferramenta importante no planejamento dos serviços de saúde</p><p>pública, tanto para avaliar quanto para implantar novos projetos;</p><p>• O processo de territorialização viabiliza um diagnóstico mais preciso da</p><p>comunidade;</p><p>• A territorialização do Sistema Único de Saúde significa organizar os</p><p>serviços de acordo com o território;</p><p>• Conhecer o território, que é onde a vida acontece, e, a partir das suas</p><p>necessidades organizar os serviços.</p><p>Territorialidade</p><p>É uma estratégia dos indivíduos ou grupo social para influenciar ou controlar</p><p>pessoas, recursos, fenômenos e relações, delimitando e efetivando o controle</p><p>sobre uma área.</p><p>Formada pelas relações sociais que se estabelecem no interior dos territórios,</p><p>relações concretas com áreas abstratas, tais como línguas, religiões, tecnologias.</p><p>Lugar papável: espaço da existência e da coexistência, do acontecer solidário;</p><p>espaço real e efetivo da comunicação, da troca de informação e da construção</p><p>política.</p><p>Território</p><p>• Espaço do estabelecimento de relações sociais, da vivência de problemas</p><p>de saúde e da interação com as equipes;</p><p>• Só se torna um conceito utilizável para a análise social quando o</p><p>considerarmos a partir do seu uso, a partir do momento em que o</p><p>pensamos juntamente com aqueles atores que deles se utilizam;</p><p>• A relação de poder seja técnico, econômico, social, político ou cultural,</p><p>proveniente das relações interpessoais ou com a natureza, refletindo a</p><p>realidade de determinado tempo e espaço.</p><p>Território</p><p>Segundo Mendes (2011), em saúde os territórios podem ser:</p><p>• Território-distrito: delimita um território administrativo assistencial, contendo</p><p>um conjunto de pontos de atenção à saúde e uma população adscrita.</p><p>• Território-área: enfoque na vigilância à saúde, planeja as ações, organiza os</p><p>serviços e viabiliza os recursos para o atendimento das necessidades dos</p><p>usuários residentes no território.</p><p>• Território microárea: é uma subdivisão do território-área, corresponde à área</p><p>de atuação de um Agente Comunitário em Saúde (ACS).</p><p>Processo de Territorialização</p><p>• Distrito sanitário: corresponde a uma área delimitada geograficamente para</p><p>facilitar a administração municipal. Consiste em um processo de mudanças das</p><p>práticas sanitárias, orientado pela epidemiologia e sob a gestão de uma</p><p>autoridade local.</p><p>• Área de abrangência: área de responsabilidade de uma unidade de saúde,</p><p>baseada na lógica da vigilância em saúde. Apoiada em critérios de acessibilidade</p><p>geográfica e de fluxo da população;</p><p>• Microárea: é um segmento da divisão geográfica da área de abrangência,</p><p>composto de domicílios, sob a responsabilidade de um Agente Comunitário de</p><p>Saúde.</p><p>Processo de Territorialização</p><p>• Segmento territorial: conjunto de áreas contíguas que pode corresponder à</p><p>delimitação de um Distrito Sanitário, de uma Zona de Informação do IBGE ou a</p><p>outro nível de agregação importante para o planejamento e avaliação em saúde</p><p>no Município;</p><p>• Área de risco: são partes de um determinado território que, por suas</p><p>características, apresentam mais chances de que “algo indesejado” aconteça.</p><p>• Barreiras geográficas: obstáculos naturais ou artificiais que orientam a</p><p>organização dos fluxos numa dada estrutura de circulação e criam distâncias</p><p>relativas no espaço;</p><p>Área de</p><p>risco</p><p>Níveis de saúde</p><p>inferiores ao restante da</p><p>população</p><p>Doenças em</p><p>maiores</p><p>gravidades</p><p>Violência, desemprego,</p><p>uso de drogas, falta de</p><p>saneamento básico</p><p>Mais chances</p><p>de adoecer</p><p>:</p><p>Região de Saúde</p><p>• É o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamento de</p><p>Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais,</p><p>econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de</p><p>transportes compartilhados.</p><p>• Finalidade: integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e</p><p>serviços de saúde.</p><p>• Base territorial de planejamento da atenção à saúde, de acordo com as</p><p>especificidades e estratégias de regionalização da saúde em cada estado.</p><p>(RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011)</p><p>Microrregião de Saúde</p><p>• Base territorial de planejamento da atenção secundária à saúde, com</p><p>capacidade de oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares de média</p><p>complexidade e, excepcionalmente, de alguns serviços de Alta</p><p>Complexidade (AC).</p><p>• Deve ser constituída por um conjunto de municípios contíguos, com</p><p>população de cerca de habitantes que estão adscritos a um município de</p><p>maior porte (município polo).</p><p>População Adscrita</p><p>• É a população que está presente no território da UBS, de forma a estimular o</p><p>desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as</p><p>equipes e a população;</p><p>• Garantia da continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do</p><p>cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado;</p><p>• Habitantes do território sob responsabilidade de uma determinada equipe</p><p>são cadastrados e serão cuidados por ela.</p><p>Acesso aos Serviços de Saúde</p><p>Um dos direitos básicos do ser humano é o acesso à saúde, a qual é garantida</p><p>na Constituição Federal de 1988;</p><p>SAÚDE</p><p>• Bem universal e um dever do Estado, que é responsável pela organização</p><p>dos serviços em saúde, conforme o território onde a Unidade Básica de Saúde</p><p>está inserida;</p><p>• Diretamente relacionada com o território e depende da forma com que os</p><p>serviços em saúde, os equipamentos sociais e as diversas instituições públicas</p><p>e estabelecimentos estão projetados e organizados nele.</p><p>(BRASIL, 2012; FARIA, 2013)</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AKERMAN, M., FURTDO, J. P. (Orgs.) Práticas de avaliação em saúde no Brasil: diálogos. Porto</p><p>Alegre: Rede Unida, 2015. 374 p. – (Série Atenção Básica e Educação na Saúde).</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância</p><p>epidemiológica. 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p.</p><p>COSTA, G. D. et al. Avaliação em saúde: reflexões inscritas no paradigma sanitário</p><p>contemporâneo. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 18 [ 4 ]: 705-726, 2008.</p><p>HARTZ, Z. M. A. (Org.) Avaliação em Saúde: dos modelos conceituais à prática na análise da</p><p>implantação de programas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2ª reimpressão: 2002.</p><p>FURTADO, J.P. Avaliação de programas e serviços. In: CAMPOS, G.W.S et al (Orgs). Tratado de</p><p>saúde coletiva. 1. ed. São Paulo – Rio de Janeiro: Hucitec – Ed. Fiocruz, 2006. p. 715- 740.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>GOMES, Elainne Christine de Souza Conceitos e ferramentas da epidemiologia. Recife Ed.</p><p>Universitária da UFPE, 2015.</p><p>GUALDA, D.M.R; BERGAMASCO, R. Enfermagem cultura e o processo saúde-doença. São</p><p>Paulo: Ícone, 2004.</p><p>ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Rouquayrol epidemiologia &</p><p>saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013.</p><p>SILVA, R. M., JORGE, M. S. B., JÚNIOR, A. G. S. (Orgs). Planejamento, gestão e avaliação nas</p><p>práticas de saúde [livro eletrônico]. Fortaleza: EdUECE, 2015.</p><p>SOUZA, Sabrina da Silva de et al. A epidemiologia como instrumental na produção de</p><p>conhecimento em enfermagem. R. Enferm UERJ,16(1):58-63. 2008.</p>

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