Prévia do material em texto
<p>1</p><p>Sumário</p><p>INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2</p><p>Metas para as salas estratégicas de 2023 ..................................................................................... 4</p><p>Estrutura das avaliações ................................................................................................................ 5</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil .................................................................... 6</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita ............................................................................................... 9</p><p>Fluência Leitora ........................................................................................................................... 14</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora............................................................................... 15</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil .................................................................. 16</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática ..................................................................................... 19</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental ............................................................. 20</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita ............................................................................................. 22</p><p>Fluência Leitora ........................................................................................................................... 27</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora............................................................................... 28</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental ............................................................. 29</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática ..................................................................................... 32</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental ............................................................. 33</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita ............................................................................................. 36</p><p>Fluência Leitora ........................................................................................................................... 42</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora............................................................................... 43</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental ............................................................. 44</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática ..................................................................................... 47</p><p>2</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A Secretaria Municipal de Educação apresenta nesse documento os parâmetros</p><p>que compõem o processo de avaliação em Alfabetização para as classes estratégicas</p><p>para o ano de 2023 do PROGRAMA CRUZADA PELA EDUCAÇÃO, conforme Lei 2.428 de</p><p>13 de setembro de 2022.</p><p>Este documento, que visa estabelecer as metas de aprendizagem específicas</p><p>para a alfabetização das classes estratégicas, 2ª fase da Educação Infantil e 1º e 2º anos</p><p>do Ensino Fundamental, está fundamentado na Base Nacional Comum Curricular –</p><p>BNCC, nos princípios do Programa Nacional de Alfabetização – PNA e nos estudos e</p><p>contribuições da neurociência para a educação.</p><p>A BNCC reconhece a especificidade da alfabetização e indica um processo de</p><p>ensino que contempla a aquisição da relação grafema-fonema e a centralidade do texto</p><p>nas práticas sociais de leitura e escrita.</p><p>Ao assumir essa postura, o documento considera as contribuições</p><p>da perspectiva construtivista e o desenvolvimento da consciência fonológica para que</p><p>a criança construa reflexões sobre a escrita e gradativamente evolua em suas hipóteses.</p><p>A BNCC indica que os estudantes devem ser alfabetizados entre o 1º e 2º anos</p><p>do Ensino Fundamental, finalizando esse processo ao final do 2º ano, o que significa que</p><p>a alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. Os conhecimentos de alfabetização</p><p>até o 2º ano incluem o estudante compreender diferenças entre escrita e outras formas</p><p>gráficas, dominar as convenções gráficas, conhecer o alfabeto, conhecer a natureza</p><p>alfabética do nosso sistema de escrita, dominar as relações entre grafemas e fonemas,</p><p>saber decodificar palavras e textos escritos, saber ler reconhecendo globalmente as</p><p>palavras, desenvolvendo a fluência e rapidez de leitura.</p><p>A BNCC fundamenta também que alfabetizar é trabalhar pela apropriação do</p><p>estudante da ortografia do português escrito do Brasil, conhecendo o funcionamento</p><p>fonológico da língua materna.</p><p>A Política Nacional de Alfabetização (PNA) busca elevar a qualidade de</p><p>alfabetização e combater o analfabetismo em todo território brasileiro. Baseia-se nas</p><p>evidências científicas da ciência cognitiva da leitura e busca inserir a criança desde cedo</p><p>no mundo das palavras, letras e números, promovendo efeitos positivos sobre sua</p><p>futura alfabetização e capacidade de fluência em leitura, compreensão e escrita.</p><p>Uma alfabetização baseada em evidências é aquela que emprega procedimentos</p><p>e recursos cujos efeitos foram testados e se mostraram eficazes.</p><p>3</p><p>A Ciência Cognitiva da Leitura (ou apenas Ciência da Leitura) consolidou-se a</p><p>partir da década de 1990, reunindo contribuições provenientes da neurociência</p><p>cognitiva, da psicologia cognitiva e da linguística cognitiva, como um conjunto de</p><p>evidências científicas sobre como as pessoas aprendem a ler e escrever, e sobre como</p><p>podemos ensiná-las de modo mais eficiente.</p><p>Um dos fundamentos do PNA se destina a associar os estudos de numeracia e</p><p>literacia desde a educação infantil associando a aprendizagem da matemática básica</p><p>com a alfabetização.</p><p>E por fim, é necessário destacar que os conhecimentos avançados no campo da</p><p>neurociência criaram melhores condições para se compreender o cérebro humano e,</p><p>junto a ele, os mecanismos que envolvem o processo de ensino e aprendizagem. O</p><p>resultado geral é que, na atualidade, é preferível ajudar o aluno a criar as condições para</p><p>que ele possa compreender o mundo à sua volta, de modo a poder atuar sobre o</p><p>mesmo, ao invés de simplesmente ensinar-lhe o código da escrita, habilitando-o à</p><p>leitura, mas não a ponto de capacitá-lo à compreensão daquilo que ele lê.</p><p>Portanto, ao apresentar os parâmetros que comporão o sistema de avaliação em</p><p>alfabetização para as classes estratégicas do ano de 2023, salienta-se que para que o</p><p>PROGRAMA CRUZADA PELA EDUCAÇÃO seja bem-sucedido, a Secretaria da Educação</p><p>necessita de atores de extrema importância para o processo educacional:</p><p> PROFESSORES que reconheçam o aluno como ser único, pensante, atuante,</p><p>que aprende de uma maneira pessoal, única e especial. Que desvendem os</p><p>segredos que envolvem o cérebro no momento do aprender e que “ensinem</p><p>da maneira como o aluno aprende”!</p><p> GESTORES que sejam o principal ponto de apoio para os professores,</p><p>promovam sentidos de cooperação para que as melhores práticas</p><p>pedagógicas sejam construídas e atuem como guardiões das ações que visem</p><p>às aprendizagens e ao desenvolvimento de todos os alunos.</p><p>Afinal somente há uma única justificativa por estarmos juntos na CRUZADA PELA</p><p>EDUCAÇÃO...</p><p>OS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ITU... OS MAIORES PROTAGONISTAS</p><p>DESSA CAMINHADA...</p><p>4</p><p>Metas para as salas estratégicas de 2023</p><p>METAS</p><p>METAS PARA</p><p>EFEITO DE</p><p>BONIFICAÇÃO</p><p>2ª FASE DA EDUCAÇÃO</p><p>INFANTIL</p><p>1º ANO DO ENSINO</p><p>FUNDAMENTAL</p><p>2º ANO DO ENSINO</p><p>FUNDAMENTAL</p><p>100% 85%</p><p>Modalidade</p><p>Escrita</p><p>Considerando que os</p><p>alunos apresentem</p><p>hipótese alfabética e o</p><p>desenvolvimento do</p><p>Sistema de Escrita</p><p>Alfabética até dezembro</p><p>de 2023.</p><p>Modalidade</p><p>Escrita</p><p>Considerando que os</p><p>alunos estejam</p><p>alfabetizados até</p><p>dezembro de 2023.</p><p>Modalidade</p><p>escrita do aluno em relação ao elemento não verbal.</p><p>• No caso de repetição de palavras/frases, considerar a que estiver grafada corretamente</p><p>e escrita no espaço delimitado para resposta.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica, concordância e direção da escrita serão consideradas para fins de</p><p>avaliação nessa questão.</p><p>• A segmentação da escrita será avaliada.</p><p>40</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu uma frase (ou um texto) PLAUSÍVEL com a cena.</p><p>B O aluno escreveu uma frase com POUCA PLAUSIBILIDADE em relação à cena.</p><p>C O aluno apresentou escrita INCOERENTE com a cena apresentada, configurando FUGA</p><p>AO TEMA (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Plausível.</p><p>4. SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA</p><p>Esse aspecto avalia a compreensão do aluno sobre o reconhecimento do alinhamento da</p><p>escrita, bem como da unidade palavra em frases.</p><p>Serão considerados os desvios:</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO</p><p>HIPOSSEGMENTAÇÃO</p><p>Ocorre quando o alfabetizando junta uma palavra na outra em uma frase ou texto.</p><p>Exemplos: “Edeua mamadeira para o bebê” (E deu a mamadeira para o bebê).</p><p>HIPERSEGMENTAÇÃO</p><p>Ocorre quando o alfabetizando separa letra ou sílaba de uma mesma palavra. Exemplos:</p><p>“a onde” (aonde); “em bora” (embora); “da quela” (daquela); “que remos” (queremos).</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que segmentou adequadamente as palavras.</p><p>5. PRODUÇÃO DE NARRATIVA A PARTIR DE UMA SITUAÇÃO</p><p>• Nessa questão, o aluno deverá realizar uma produção textual com base em sequência de</p><p>imagens.</p><p>• O aspecto a ser avaliado é o da adequação à proposta. Esse aspecto avalia a coerência</p><p>textual, ou seja, se o aluno compreende a proposta de produção textual, desenvolvendo o</p><p>tema.</p><p>A O aluno segmentou ADEQUADAMENTE as palavras.</p><p>B O aluno NÃO segmenta adequadamente as palavras.</p><p>41</p><p>• Além dos aspectos ortográficos e sintáticos, a questão avaliará a pontuação, a coesão</p><p>textual e a segmentação das palavras e frases.</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A</p><p>O aluno escreveu uma história COERENTE com a situação proposta.</p><p>B</p><p>O aluno escreveu uma história com POUCA PLAUSIBILIDADE em relação à</p><p>situação proposta. Isto é, o aluno desenvolve o tema de forma</p><p>parcial/superficial, apresentando poucas referências à situação motivadora.</p><p>C O aluno escreveu um texto que NÃO É COERENTE com a situação proposta.</p><p>Considerando como acerto o aluno que escreveu uma história coerente com a situação</p><p>proposta.</p><p>42</p><p>Fluência Leitora</p><p>Considerações gerais</p><p>A Avaliação de Fluência Leitora visa avaliar a capacidade de os estudantes lerem um</p><p>certo número de palavras com velocidade e precisão (automaticidade), e ritmo adequado, de</p><p>acordo com a etapa de escolaridade avaliada. Os perfis de leitor são definidos a partir das tarefas</p><p>de leitura apresentadas no teste – leitura de palavras, leitura de palavras inventadas</p><p>(pseudopalavras) e leitura de texto.</p><p>Ao conhecer esses perfis e sua interpretação pedagógica, é possível desenvolver ações</p><p>pedagógicas mais assertivas para que os estudantes possam superar as dificuldades</p><p>apresentadas e se tornarem leitores fluentes. Ler com fluência é condição fundamental para o</p><p>desenvolvimento das habilidades necessárias à consolidação da alfabetização.</p><p>Sabemos que na sala de aula o professor também identifica quais são os estudantes que</p><p>ainda apresentam tais dificuldades, ainda que não seja de forma deliberada ou consciente.</p><p>Quando o professor afirma “na minha sala tenho estudantes que já leem pequenos textos,</p><p>outros que só leem palavras e outros que estão começando agora a identificar algumas sílabas”,</p><p>ele está, na verdade, definindo perfis de leitores.</p><p>PRÉ-LEITOR – INICIANTE – FLUENTE</p><p>A fluência não é o mesmo que a compreensão do texto. Ela é o elo entre a decodificação das</p><p>palavras e a compreensão daquilo que foi lido. Assim, podemos afirmar que a fluência é</p><p>constituída por meio de três pontos fundamentais relacionados à leitura:</p><p>PRECISÃO</p><p>A precisão está relacionada à capacidade de identificar corretamente as palavras</p><p>escritas, de modo que os sinais gráficos (grafemas) sejam convertidos em sinais sonoros</p><p>(fonemas). Só é possível alcançar uma boa precisão leitora se houver um pleno domínio do</p><p>princípio alfabético e competência para articular combinações de sons.</p><p>VELOCIDADE OU AUTOMATICIDADE</p><p>Velocidade ou automaticidade, diz respeito à rapidez com que a leitura é efetuada. Pois,</p><p>além de ser preciso em sua leitura, é necessário que o indivíduo o faça de forma rápida, sem</p><p>grandes esforços, isto é, automaticamente. É o que queremos dizer quando falamos em</p><p>“deslizar” pelo texto. Portanto, a leitura rápida, ou automatizada, é aquela que permite que o</p><p>leitor se concentre naquilo que é realmente importante no texto: o seu sentido.</p><p>PROSÓDIA</p><p>A prosódia é o termo usado para descrever os aspectos tônicos e rítmicos do discurso.</p><p>Enfatizar termos adequadamente, subir e descer o tom de voz nos locais apropriados, usar a</p><p>entoação interrogativa em uma pergunta ou imperativa em uma exclamação, representar</p><p>diferentes emoções com voz, fazer pausas e produzir sentido de continuidade quando</p><p>necessário, todas essas habilidades estão associadas à prosódia.</p><p>43</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>2º ano do Ensino Fundamental</p><p>PERFIL: FLUENTE</p><p>Esses estudantes apresentam um perfil bastante satisfatório para a etapa de</p><p>escolarização em que se encontram. Já demonstram a habilidade de ler com desenvoltura textos</p><p>compostos por palavras de diferentes padrões silábicos, observando, inclusive, aspectos</p><p>prosódicos do texto, como entonação e pontuação. Para esse grupo de estudantes as atividades</p><p>de leitura, além daquelas sugeridas para todos os perfis, devem ser variadas e contemplar</p><p>diferentes gêneros textuais.</p><p>Estudantes que correspondem a esse perfil provavelmente já dispõem de condições</p><p>mínimas para utilizar a leitura como fonte de aprendizagem, ou seja, provavelmente já dispõem</p><p>de condições de ler e compreender textos variados, extrair deles informações relevantes. Nesse</p><p>sentido, é importante explorar, com esse grupo, textos que tragam curiosidades científicas e</p><p>outros temas relacionados às diferentes áreas de conhecimento. Estudantes com esse perfil já</p><p>podem, inclusive, se constituir em bons modelos de leitores para outros estudantes. É</p><p>importante, entretanto, selecionar textos que os desafiem, com léxico mais variado e padrões</p><p>sintáticos mais complexos.</p><p>Serão avaliados 3 itens:</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no conceito A.</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A</p><p>Estudantes que já venceram os desafios relacionados à decodificação das</p><p>palavras e, por isso, leem de modo mais automático.</p><p>B</p><p>Estudantes que ainda NÃO venceram os desafios relacionados à decodificação das</p><p>palavras e, por isso, não leem de modo mais automático.</p><p>1º – PALAVRAS DICIONARIZADAS</p><p>(que existem no dicionário)</p><p>2º – PSEUDOPALAVRAS</p><p>(palavras inventadas)</p><p>3º – TEXTO NARRATIVO</p><p>APÓS A LEITURA DO 3º ITEM, O ESTUDANTE TAMBÉM DEVERÁ</p><p>RESPONDER A 5 PERGUNTAS DE COMPREENSÃO SOBRE O TEXTO.</p><p>44</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que</p><p>define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos</p><p>devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à</p><p>educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º* da Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e indica conhecimentos e competências que se esperam que</p><p>todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. Orientada pelos princípios éticos,</p><p>políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN),</p><p>a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana</p><p>integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular – BNCC trouxe várias mudanças à sala de aula que</p><p>foram necessárias para adequar o processo de ensino à contemporaneidade.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não precisa mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>indivíduo, se sobressair na vida e no mercado de trabalho.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>*Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,</p><p>no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais.</p><p>§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em</p><p>instituições próprias.</p><p>45</p><p>HABILIDADES DESCRIÇÃO DAS HABILIDADES ESSENCIAIS PARA MATEMÁTICA</p><p>EF02MA01 Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de</p><p>características do sistema de numeração decimal (valor posicional e função do zero).</p><p>EF02MA02</p><p>Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de</p><p>objetos de coleções e registrar o resultado da contagem desses objetos (até 1000</p><p>unidades).</p><p>EF02MA03</p><p>Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por</p><p>correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem</p><p>menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e</p><p>quantos a menos.</p><p>EF02MA04 Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de</p><p>material manipulável, por meio de diferentes adições.</p><p>EF02MA05 Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou</p><p>escrito.</p><p>EF02MA06</p><p>Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números</p><p>de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando</p><p>estratégias pessoais ou convencionais.</p><p>EF02MA08 Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte,</p><p>com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando estratégias pessoais.</p><p>EF02MA11 Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências</p><p>recursivas de números naturais, objetos ou figuras.</p><p>EF02MA13 Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando</p><p>entradas, saídas e alguns pontos de referência.</p><p>EF02MA14</p><p>Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco</p><p>retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo</p><p>físico.</p><p>46</p><p>EF02MA15</p><p>Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo</p><p>e triângulo), por meio de características comuns, em desenhos apresentados em</p><p>diferentes disposições ou em sólidos geométricos.</p><p>EF02MA16 Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades</p><p>de medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).</p><p>EF02MA19 Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário</p><p>do início e do fim do intervalo.</p><p>EF02MA20 Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema</p><p>monetário brasileiro para resolver situações cotidianas.</p><p>EF02MA21 Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito</p><p>prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.</p><p>EF02MA22</p><p>Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada</p><p>e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da</p><p>realidade próxima.</p><p>47</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>2º ano do Ensino Fundamental</p><p>A construção e desenvolvimento das habilidades na matemática ocorrem desde muito</p><p>cedo a partir das experiências vividas nos mais diversos ambientes que o indivíduo está inserido.</p><p>A escola tem o papel de formalizar um processo em que o ensino inclua experiências</p><p>intencionais que correspondam às habilidades esperadas na aprendizagem matemática.</p><p>Para o 2º ano do Ensino Fundamental serão trabalhados os seguintes eixos: Números,</p><p>Grandezas e Medidas, Geometria e Álgebra.</p><p>Espera-se que alunos do 2º ano possam ser capazes de:</p><p>• Ler e representar números naturais de até 3 ordens com registros numéricos e em língua</p><p>materna.</p><p>• Comparar e ordenar essas quantidades utilizando diferentes estratégias.</p><p>• Compor e decompor números naturais até 1000.</p><p>• Construir fatos básicos da adição e subtração, utilizando cálculo mental ou escrito e</p><p>estratégias pessoais.</p><p>• Estimar, medir e comparar, utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não</p><p>padronizadas ou padronizadas.</p><p>• Resolver situações-problema de adição, subtração e multiplicação.</p><p>• Desenvolver a habilidade de usar as unidades de medidas não-convencionais para lidar</p><p>com as unidades de medidas padronizadas.</p><p>• Compreender as mediadas de tempo, suas relações e uso do calendário e leitura de</p><p>horas.</p><p>• Reconhecer cédulas e moedas e equivalência de valores.</p><p>• Localizar objetos no espaço utilizando pontos de referência e vocabulário apropriado.</p><p>• Reconhecer figuras geométricas espaciais em relação aos objetos familiares do mundo</p><p>físico, assim figuras geométricas planas.</p><p>• Observar coleta, classificação, representação de dados em tabelas simples em gráficos</p><p>de colunas.</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no conceito A.</p><p>CONCEITO</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>A Estudantes que já dominam as competências matemáticas.</p><p>B Estudantes que ainda NÃO dominam as competências matemáticas.</p><p>48</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Metas para as salas estratégicas de 2023</p><p>Estrutura das avaliações</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>Fluência Leitora</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>Fluência Leitora</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>Fluência Leitora</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>Escrita</p><p>Considerando que os</p><p>alunos estejam</p><p>alfabetizados com</p><p>hipótese ortográfica</p><p>até dezembro de</p><p>2023.</p><p>Modalidade</p><p>Fluência leitora</p><p>Considerando que os</p><p>alunos apresentem perfil</p><p>de Pré-leitor de nível 6</p><p>até dezembro de 2023.</p><p>Modalidade</p><p>Fluência leitora</p><p>Considerando que os</p><p>alunos apresentem perfil</p><p>de Leitor Iniciante até</p><p>dezembro de 2023.</p><p>Modalidade</p><p>Fluência leitora</p><p>Considerando que os</p><p>alunos apresentem</p><p>perfil de Leitor</p><p>Fluente até</p><p>dezembro de 2023.</p><p>Modalidade</p><p>Conceitos Matemáticos</p><p>Considerando que os</p><p>alunos dominem os</p><p>conceitos matemáticos</p><p>estabelecidos na matriz</p><p>de referência (páginas 16</p><p>a 18) até dezembro de</p><p>2023.</p><p>Modalidade</p><p>Competências</p><p>Matemáticas</p><p>Considerando que os</p><p>alunos dominem as</p><p>habilidades essenciais</p><p>estabelecidas na matriz de</p><p>referência (páginas 31 e</p><p>32) até dezembro de</p><p>2023.</p><p>Modalidade</p><p>Competências</p><p>Matemáticas</p><p>Considerando que os</p><p>alunos dominem as</p><p>habilidades</p><p>essenciais</p><p>estabelecidas na</p><p>matriz de referência</p><p>(página 45) até</p><p>dezembro de 2023.</p><p>5</p><p>Estrutura das avaliações</p><p>2ª FASE DA EDUCAÇÃO</p><p>INFANTIL</p><p>1º ANO DO ENSINO</p><p>FUNDAMENTAL</p><p>2º ANO DO ENSINO</p><p>FUNDAMENTAL</p><p>ESCRITA</p><p>3 questões de produção escrita</p><p>com correção mediante</p><p>parâmetro avaliativo.</p><p>ESCRITA</p><p>4 questões de produção escrita</p><p>com correção mediante</p><p>parâmetro avaliativo.</p><p>1 produção de frase com</p><p>análise de segmentação de</p><p>escrita.</p><p>ESCRITA</p><p>4 questões de produção escrita</p><p>com correção mediante</p><p>parâmetro avaliativo.</p><p>1 produção de frase com</p><p>análise de segmentação de</p><p>escrita.</p><p>1 produção textual.</p><p>FLUÊNCIA LEITORA</p><p>Perfil: Pré-Leitor</p><p>Leitura de</p><p>palavras/pseudopalavras com</p><p>gravação da voz para análise.</p><p>FLUÊNCIA LEITORA</p><p>Perfil: Leitor Iniciante</p><p>Leitura de</p><p>palavras/pseudopalavras e</p><p>frases e texto com gravação da</p><p>voz para análise.</p><p>FLUÊNCIA LEITORA</p><p>Perfil: Leitor Fluente</p><p>Leitura de</p><p>palavras/pseudopalavras,</p><p>frases, texto e interpretação de</p><p>texto</p><p>com gravação da voz para</p><p>análise.</p><p>CONCEITOS</p><p>MATEMÁTICOS</p><p>10 questões objetivas com</p><p>correção mediante parâmetro</p><p>avaliativo.</p><p>COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS</p><p>12 questões objetivas com</p><p>correção mediante parâmetro</p><p>avaliativo.</p><p>COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS</p><p>15 questões objetivas com</p><p>correção mediante parâmetro</p><p>avaliativo.</p><p>6</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil</p><p>A Base Nacional Comum Curricular – BNCC, trouxe várias mudanças à sala de aula que</p><p>foram necessárias para adequar o processo de ensino à contemporaneidade.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não precisa mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>cidadão autônomo.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece cinco Campos de Experiências</p><p>para a Educação Infantil, que indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança</p><p>aprenda e se desenvolva.</p><p>Destaca-se aqui o Campo de Experiências relacionado à meta do Programa Cruzada pela</p><p>Educação.</p><p>• Escuta, fala, pensamento e imaginação</p><p>Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam</p><p>falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na</p><p>participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em</p><p>grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como</p><p>sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança manifesta curiosidade</p><p>com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos</p><p>textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua</p><p>concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros,</p><p>suportes e portadores.</p><p>Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças</p><p>conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil,</p><p>propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o</p><p>desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do</p><p>conhecimento de mundo.</p><p>7</p><p>Escuta, fala, pensamento e imaginação</p><p>(EI03EF02)</p><p>Inventar brincadeiras cantadas,</p><p>poemas e canções, criando rimas,</p><p>aliterações e ritmos.</p><p>Identificação de palavras que iniciam e terminam de forma parecida.</p><p>(EI03EF03)</p><p>Escolher e folhear livros,</p><p>procurando orientar-se por temas</p><p>e ilustrações</p><p>e tentando identificar palavras</p><p>conhecidas.</p><p>Leitura de narrativas visuais e hipotéticas de palavras, tendo como referência</p><p>uma imagem que as represente, letras e palavras conhecidas.</p><p>Manifestação de comportamento leitor (segurar o portador textual de maneira</p><p>convencional, folhear páginas e observar a direção da leitura - de cima para</p><p>baixo, da esquerda para a direita.</p><p>(EI03EF05)</p><p>Recontar histórias ouvidas para</p><p>produção de reconto escrito,</p><p>tendo o professor como escriba.</p><p>Participação em situações cotidianas nas quais se faça necessário o uso da</p><p>expressão oral e da escrita.</p><p>(EI03EF06)</p><p>Produzir suas próprias histórias</p><p>orais e escritas (escrita</p><p>espontânea), em situações com</p><p>função social significativa.</p><p>Utilização da escrita espontânea, mobilizando o conhecimento de que dispõe</p><p>sobre o sistema de escrita alfabético.</p><p>Participação em situações cotidianas nas quais se faça necessário o uso da</p><p>escrita, apresentando hipóteses a respeito do valor sonoro das letras iniciais e/ou</p><p>finais de uma palavra.</p><p>Percepção progressiva da utilização da leitura e da escrita para seguir instruções.</p><p>(EI03EF07)</p><p>Levantar hipóteses sobre gêneros</p><p>textuais veiculados em</p><p>portadores conhecidos,</p><p>recorrendo a estratégias de</p><p>observação gráfica e/ou de</p><p>leitura.</p><p>Busca de informações gerais em cartazes, folhetos, livros enciclopédicos, entre</p><p>outros.</p><p>(EI02EF08)</p><p>Manipular textos e participar de</p><p>situações de escuta para ampliar</p><p>seu contato com diferentes</p><p>gêneros textuais (parlendas,</p><p>histórias de aventura, tirinhas,</p><p>cartazes, letras, sílabas, palavras</p><p>e/ou ilustrações).</p><p>sala, cardápios, notícias, etc.).</p><p>Participação em situações cotidianas em que tenha a oportunidade de selecionar</p><p>portadores textuais e ler ao seu modo.</p><p>Utilização de estratégias cada vez mais elaboradas para criação de hipóteses de</p><p>leitura (reconhecimento de letras, sílabas, palavras e/ou ilustrações).</p><p>Identificação e leitura de palavras simples do seu contexto (nomes significativos,</p><p>palavras e títulos de histórias, etc.).</p><p>8</p><p>(EI03EF09)</p><p>Levantar hipóteses em relação à</p><p>linguagem escrita, realizando</p><p>registros de palavras e textos, por</p><p>meio de escrita espontânea.</p><p>Diferenciação entre letras e números.</p><p>Identificação das letras do alfabeto, associando-as ou não aos valores sonoros</p><p>convencionais e às palavras significativas para a turma.</p><p>Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo, nas</p><p>situações em que isso seja necessário.</p><p>Escrita do próprio nome com e sem apoio do uso do crachá.</p><p>Reconhecimento dos nomes dos colegas e dos professores e de outras palavras</p><p>significativas.</p><p>Participação em situações lúdicas e significativas em que haja a identificação de</p><p>uma palavra dentro de outra.</p><p>Escrita espontânea de palavras utilizando o conhecimento</p><p>de que dispõe sobre</p><p>o sistema de escrita alfabético, demonstrando avanço nas hipóteses de escrita.</p><p>Participação em situações cotidianas nas quais se faça necessário o uso da</p><p>escrita, apresentando hipóteses a respeito do valor sonoro das letras iniciais e/ou</p><p>finais de uma palavra.</p><p>9</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>2ª fase da Educação Infantil</p><p>Nessa etapa de escolaridade, os alunos respondem a questões de escrita que solicitam</p><p>tarefas específicas, a partir das quais será avaliado o domínio do código escrito.</p><p>Para a análise da escrita do aluno, presente na avaliação, serão adotadas 5 (cinco)</p><p>hipóteses de escrita, baseadas em Ferreiro e Teberosky*, aqui denominadas níveis, a saber:</p><p>• ORTOGRÁFICO</p><p>• ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO</p><p>• PRÉ-SILÁBICO</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO EXEMPLOS DE ESCRITA</p><p>ORTOGRÁFICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra,</p><p>sendo capaz de escrever a palavra</p><p>obedecendo aos princípios da ortografia</p><p>(ou seja, SEM DESVIOS na escrita).</p><p>ESPADA, RELÓGIO, LEITE,</p><p>FAZENDA, GAVETA, GATO, CASA.</p><p>ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra, mas</p><p>com ALGUM DESVIO na escrita,</p><p>demonstrando que ele ainda não domina</p><p>os princípios da ortografia.</p><p>IZPADA (espada), RELOGO</p><p>(relógio), LEITIE (leite) FASENDA</p><p>(fazenda).</p><p>SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando</p><p>inclui sílabas representadas por uma</p><p>única letra e outras sílabas com mais de</p><p>uma letra.</p><p>GAVTA (gaveta), ICOV (escova),</p><p>CADRA (cadeira), REOGO</p><p>(relógio).</p><p>SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando</p><p>passa a representar uma letra para cada</p><p>sílaba.</p><p>AEA (gaveta), GVT (gaveta), IOA</p><p>(escova), KDA (cadeira), EOO</p><p>(relógio).</p><p>PRÉ-SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando</p><p>não apresenta relação entre grafia (letra)</p><p>e fonema (som).</p><p>PBVAYO (gato), OKPIL (casa).</p><p>FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4. ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1991.</p><p>10</p><p>Apresenta-se as etapas que farão parte do processo avaliativo.</p><p>Etapas:</p><p>ESCRITA DO NOME: O aluno deverá escrever o seu nome sem apoio. Essa questão avalia a</p><p>identificação das letras do alfabeto e a compreensão da estrutura (letras do seu nome).</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM: O aluno deverá escrever o nome da figura</p><p>apresentada. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA: O aluno deverá reproduzir, por escrito, a palavra que foi</p><p>ditada para ele. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA: O aluno deverá escrever uma frase descrevendo a</p><p>ação que ocorre em uma cena (imagem) apresentada para ele. Essa questão avalia a</p><p>estruturação de uma frase e a compreensão da escrita.</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM</p><p>• Nessa questão, é apresentada uma imagem que o aluno precisa nomear.</p><p>• Caso a palavra escrita não coincida com a nomeação da imagem, somente será válida a</p><p>resposta que possuir estreita relação com a figura apresentada, ou seja, que pertença</p><p>ao mesmo campo semântico. Por exemplo mesa/móvel, luva/mão, dado/cubo.</p><p>• No caso de repetição de palavras, considerar a que estiver grafada corretamente ou</p><p>próxima à escrita estabelecida. Também será aceita a palavra que for escrita fora do</p><p>espaço delimitado para a resposta.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica NÃO será considerada para fins de avaliação.</p><p>• A segmentação da palavra NÃO SERÁ AVALIADA nessa questão.</p><p>11</p><p>A escrita produzida pelo aluno receberá um dos 5 (cinco) conceitos a seguir, classificados</p><p>conforme o seu nível de escrita:</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV (luva),</p><p>MA (mesa), DD (dado).</p><p>E Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Alfabética.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA</p><p>• Nessa questão, o aluno deverá escrever a palavra que foi ditada pelo professor.</p><p>• Para a avaliação da escrita, SOMENTE será considerada a palavra ditada.</p><p>• No caso de repetição de palavras, considerar a que estiver grafada corretamente ou</p><p>próxima à escrita estabelecida.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica NÃO será considerada para fins de avaliação.</p><p>• A segmentação da escrita NÃO SERÁ AVALIADA nessa questão, desde que o aluno tenha</p><p>apresentado APENAS letras dispersas na tentativa de compor a palavra. Caso ocorra,</p><p>deve ser analisado se a ocorrência configura uma escrita pré-silábica.</p><p>12</p><p>A escrita produzida pelo aluno receberá um dos 5 (cinco) conceitos a seguir, classificados</p><p>conforme o seu nível de escrita:</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A</p><p>O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV (luva),</p><p>MA (mesa), DD (dado).</p><p>E</p><p>Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Alfabética.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA:</p><p>• Nessa questão, o aspecto a ser avaliado é o da PLAUSIBILIDADE COM A IMAGEM. Esse</p><p>aspecto avalia a coerência da frase com a cena apresentada, observando a compreensão</p><p>escrita do aluno em relação ao elemento não verbal.</p><p>• No caso de repetição de palavras/frases, considerar a que estiver grafada corretamente</p><p>ou próxima da escrita estabelecida. Também será aceita a palavra/frase</p><p>que for escrita</p><p>fora do espaço delimitado para a resposta.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>13</p><p>• Acentuação gráfica e direção da escrita (da esquerda para direita ou em qualquer lugar</p><p>da folha) NÃO serão observadas para fins de avaliação nessa questão.</p><p>• A segmentação da escrita não será avaliada.</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu uma frase (ou um texto) PLAUSÍVEL com a cena.</p><p>B O aluno escreveu uma frase com POUCA PLAUSIBILIDADE em relação à cena.</p><p>C</p><p>O aluno apresentou escrita INCOERENTE com a cena apresentada,</p><p>configurando FUGA AO TEMA (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Plausível.</p><p>14</p><p>Fluência Leitora</p><p>Considerações gerais</p><p>A Avaliação de Fluência Leitora visa avaliar a capacidade de os estudantes lerem um</p><p>certo número de palavras com velocidade e precisão (automaticidade), e ritmo adequado, de</p><p>acordo com a etapa de escolaridade avaliada. Os perfis de leitor são definidos a partir das tarefas</p><p>de leitura apresentadas no teste – leitura de palavras, leitura de palavras inventadas</p><p>(pseudopalavras) e leitura de texto.</p><p>Ao conhecer esses perfis e sua interpretação pedagógica, é possível desenvolver ações</p><p>pedagógicas mais assertivas para que os estudantes possam superar as dificuldades</p><p>apresentadas e se tornarem leitores fluentes. Ler com fluência é condição fundamental para o</p><p>desenvolvimento das habilidades necessárias à consolidação da alfabetização.</p><p>Sabemos que na sala de aula o professor também identifica quais são os estudantes que</p><p>ainda apresentam tais dificuldades, ainda que não seja de forma deliberada ou consciente.</p><p>Quando o professor afirma “na minha sala tenho estudantes que já leem pequenos textos,</p><p>outros que só leem palavras e outros que estão começando agora a identificar algumas sílabas”,</p><p>ele está, na verdade, definindo perfis de leitores.</p><p>PRÉ-LEITOR – INICIANTE – FLUENTE</p><p>A fluência não é o mesmo que a compreensão do texto. Ela é o elo entre a decodificação das</p><p>palavras e a compreensão daquilo que foi lido. Assim, podemos afirmar que a fluência é</p><p>constituída por meio de três pontos fundamentais relacionados à leitura:</p><p>PRECISÃO</p><p>A precisão está relacionada à capacidade de identificar corretamente as palavras</p><p>escritas, de modo que os sinais gráficos (grafemas) sejam convertidos em sinais sonoros</p><p>(fonemas). Só é possível alcançar uma boa precisão leitora se houver um pleno domínio do</p><p>princípio alfabético e competência para articular combinações de sons.</p><p>VELOCIDADE OU AUTOMATICIDADE</p><p>Velocidade ou automaticidade, diz respeito à rapidez com que a leitura é efetuada. Pois,</p><p>além de ser preciso em sua leitura, é necessário que o indivíduo o faça de forma rápida, sem</p><p>grandes esforços, isto é, automaticamente. É o que queremos dizer quando falamos em</p><p>“deslizar” pelo texto. Portanto, a leitura rápida, ou automatizada, é aquela que permite que o</p><p>leitor se concentre naquilo que é realmente importante no texto: o seu sentido.</p><p>PROSÓDIA</p><p>A prosódia é o termo usado para descrever os aspectos tônicos e rítmicos do discurso.</p><p>Enfatizar termos adequadamente, subir e descer o tom de voz nos locais apropriados, usar a</p><p>entoação interrogativa em uma pergunta ou imperativa em uma exclamação, representar</p><p>diferentes emoções com voz, fazer pausas e produzir sentido de continuidade quando</p><p>necessário, todas essas habilidades estão associadas à prosódia.</p><p>15</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>2ª fase da Educação Infantil</p><p>PERFIL: PRÉ-LEITOR</p><p>Esses alunos reconhecem as letras, mas não identificam sua sonoridade ou, quando a</p><p>identificam, realizam uma leitura individual de cada elemento do código alfabético dentro de</p><p>uma palavra, não compreendendo o seu emprego enquanto constituinte da mesma ou de uma</p><p>única sílaba. Também se encontram neste perfil aqueles alunos que conseguem ler uma ou outra</p><p>palavra, isoladamente, porém de modo silabado, com excesso de pausas e diversos desvios no</p><p>que concerne à relação entre grafemas (letras) e fonemas (sons).</p><p>Serão avaliados 2 itens:</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO</p><p>Nível 1 O estudante não realizou a leitura.</p><p>Nível 2</p><p>O estudante disse letras, sílabas ou palavras que não constavam no item. Esse estudante</p><p>ainda não consegue relacionar a sonoridade da letra, sílaba ou palavra aos grafemas.</p><p>Nível 3</p><p>O estudante nomeou letras isoladas ao tentar ler as palavras constantes no item. Esse</p><p>estudante já consegue relacionar a sonoridade das letras à sua representação gráfica, mas</p><p>ainda realiza uma leitura individual de cada elemento do código alfabético dentro de cada</p><p>palavra, realizando uma soletração.</p><p>Nível 4 O estudante omitiu, substituiu ou inseriu fonema ou sílaba nas palavras constantes no item.</p><p>Nível 5</p><p>O estudante silabou ao realizar a leitura das palavras constantes no item. Esse estudante</p><p>consegue ler algumas palavras isoladas, porém, como isso exige muito esforço, só o faz de</p><p>modo muito lento e silabando.</p><p>Nível 6 O estudante leu corretamente até 10 palavras e/ou 5 pseudopalavras constantes no item.</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no nível 6.</p><p>1º – PALAVRAS DICIONARIZADAS</p><p>(que existem no dicionário)</p><p>2º – PSEUDOPALAVRAS</p><p>(palavras inventadas)</p><p>16</p><p>Matriz de Referência – 2ª fase da Educação Infantil</p><p>A Base Nacional Comum Curricular – BNCC, trouxe várias mudanças à sala de aula que</p><p>foram necessárias para adequar o processo de ensino à contemporaneidade.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não precisa mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>cidadão autônomo.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece cinco Campos de Experiências</p><p>para a Educação Infantil, que indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança</p><p>aprenda e se desenvolva.</p><p>Destaca-se aqui o Campo de Experiências relacionado à meta do Programa Cruzada pela</p><p>Educação.</p><p>• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações</p><p>O Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”</p><p>é o que mais se aproxima da Matemática na Educação Infantil. Está ligado ao desenvolvimento</p><p>de noções espaciais, temporais, grandezas, medidas e quantidades e da reflexão sobre</p><p>processos de transformação.</p><p>Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações</p><p>(EI03ET01)</p><p>Estabelecer relações de</p><p>comparação entre objetos,</p><p>observando suas</p><p>propriedades.</p><p>Percepção, nomeação e descrição de características e propriedades dos objetos</p><p>(pesado, leve, grande, pequeno, quente e frio).</p><p>(EI03ET03)</p><p>Identificar e selecionar</p><p>fontes de informações, para</p><p>responder a questões sobre a</p><p>natureza, seus fenômenos,</p><p>sua conservação.</p><p>Participação em brincadeiras e situações significativas em que haja a necessidade</p><p>de localização de objetos, pessoas e lugares.</p><p>(EI03ET04)</p><p>Registrar observações,</p><p>manipulações e medidas,</p><p>usando múltiplas linguagens</p><p>Utilização de escrita espontânea ou imitativa, desenho representativo, notação</p><p>numérica, fotos, manipulação de materiais de largo alcance, etc. a fim de</p><p>documentar hipóteses e estratégias para a resolução de desafios e situações-</p><p>problema.</p><p>17</p><p>(desenho, registro por</p><p>números ou escrita</p><p>espontânea), em diferentes</p><p>suportes.</p><p>Representações bidimensionais e tridimensionais, ao seu modo, de</p><p>objetos.</p><p>(EI03ET05)</p><p>Classificar objetos e figuras</p><p>de acordo com suas</p><p>semelhanças e diferenças.</p><p>Participação em brincadeiras e explorações em que haja a necessidade de</p><p>organização de objetos segundo semelhanças e diferenças</p><p>Participação em brincadeiras e explorações em que haja a necessidade de</p><p>comparação e identificação de grandezas, utilizando diferentes procedimentos.</p><p>Introdução às noções de classificação e ordenação segundo diferentes atributos.</p><p>Identificação da posição de um objeto numa série.</p><p>Levantamento de hipóteses como ferramenta para resolver situações-problema.</p><p>Exploração e identificação progressiva de propriedades geométricas de objetos e</p><p>figuras, como formas, contornos, faces, etc.</p><p>(EI03ET07)</p><p>Relacionar números às suas</p><p>respectivas quantidades</p><p>e identificar o antes, o depois</p><p>e o entre em uma sequência.</p><p>Consolidação das primeiras ideias sobre quantidade.</p><p>Progressão da contagem oral nas brincadeiras e em práticas sociais reais.</p><p>Utilização de materiais manipuláveis como ferramenta para resolver e registrar</p><p>situações-problema.</p><p>Comunicação de quantidades utilizando a linguagem oral, a notação numérica</p><p>e/ou registros não convencionais.</p><p>Identificação progressiva de numerais nos diferentes contextos em que se</p><p>encontram.</p><p>Associação e registro de números até 9, relacionando-os à respectiva quantidade.</p><p>Participação em brincadeiras e outras situações significativas com números</p><p>maiores que 9.</p><p>Participação em brincadeiras que explorem estimativas.</p><p>Identificação de notas e moedas do sistema monetário em brincadeiras ou</p><p>práticas sociais reais.</p><p>Levantamento de hipóteses como ferramenta para resolver situações-problema.</p><p>(EI03ET08)</p><p>Expressar medidas (peso,</p><p>altura etc.), construindo</p><p>gráficos básicos.</p><p>Utilização de materiais manipuláveis como ferramenta para resolver e registrar</p><p>situações-problema numéricas ou do cotidiano.</p><p>Participação em atividades que envolvam a construção e a análise de gráficos.</p><p>Desenvolvimento de noções básicas de localização espacial.</p><p>Descrição e representação de ambientes, pequenos percursos e trajetos.</p><p>18</p><p>Introdução à noção de medidas de tempo, apoiada no uso do calendário e</p><p>utilizando as medidas dia, mês e ano para marcar os acontecimentos da turma.</p><p>19</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>2ª fase da Educação Infantil</p><p>A construção e desenvolvimento das habilidades na matemática ocorrem desde muito cedo</p><p>a partir das experiências vividas nos mais diversos ambientes que o indivíduo está inserido. A</p><p>escola tem o papel de formalizar um processo em que o ensino inclua experiências intencionais</p><p>que correspondam às habilidades esperadas na aprendizagem matemática.</p><p>• Consciência numérica</p><p>A consciência numérica é a habilidade de entender o que os números significam no dia a</p><p>dia, na escola, em situações as quais envolvam números, ver o número e compreender a noção</p><p>de quantidade.</p><p>• Espacialidade</p><p>A espacialidade envolve as noções de tempo, espaço e posição. Por exemplo: noções de</p><p>perto, longe, direita, esquerda são algumas das operações espaciais que a matemática exige.</p><p>A avaliação será composta por questões relacionadas aos conceitos:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>1</p><p>Entender, identificar e conhecer os números: conhecer os números visualmente e suas</p><p>mais diversas representações.</p><p>2</p><p>Saber interrelacionar os números: contar sequencialmente e progressivamente, realizar</p><p>operações básicas, compreender o valor posicional dos números no sistema de</p><p>numeração decimal.</p><p>3</p><p>Usar os números para resolver problemas do dia a dia: ações matemáticas de adicionar,</p><p>multiplicar, diminuir e dividir quantidades.</p><p>4</p><p>Utilizar números para expressar noções de medida, ordem e padrão: noções de</p><p>proporção e estimativas em relação ao estabelecimento de tempo, espaço, ordenação e</p><p>medição envolvendo os números como linguagem matemática.</p><p>5</p><p>Usar números em algoritmos matemáticos: compreender os mecanismos matemáticos</p><p>de realização de cálculos formais envolvendo as operações básicas, como a estrutura de</p><p>cálculo da adição, subtração, multiplicação e divisão, por exemplo.</p><p>6</p><p>Identificar o sentido de palavras ou expressões matemáticas em contextos de</p><p>comunicação cotidiana que criam diferentes noções linguísticas.</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no conceito A.</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A Estudantes que já dominam os conceitos matemáticos.</p><p>B Estudantes que ainda NÃO dominam os conceitos matemáticos.</p><p>20</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que</p><p>define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos</p><p>devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à</p><p>educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º * da Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e indica conhecimentos e competências que se esperam que</p><p>todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. Orientada pelos princípios éticos,</p><p>políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN),</p><p>a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana</p><p>integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não pode mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>cidadão autônomo.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>*Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,</p><p>no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais.</p><p>§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em</p><p>instituições próprias.</p><p>21</p><p>HABILIDADES DESCRIÇÃO DAS HABILIDADES ESSENCIAIS PARA ALFABETIZAÇÃO</p><p>EF01LP01</p><p>Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para</p><p>baixo da página.</p><p>EF01LP02</p><p>Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética –</p><p>usando letras/grafemas que representem fonemas.</p><p>EF01LP03</p><p>Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas,</p><p>percebendo semelhanças e diferenças.</p><p>EF01LP04</p><p>Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.</p><p>EF01LP05 Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.</p><p>EF01LP06</p><p>Segmentar oralmente palavras em sílabas.</p><p>EF01LP07</p><p>Identificar fonemas e sua representação por letras.</p><p>EF01LP08</p><p>Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua</p><p>representação escrita.</p><p>EF01LP09</p><p>Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas</p><p>iniciais, mediais e finais.</p><p>EF01LP10</p><p>Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.</p><p>EF01LP11</p><p>Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e</p><p>minúsculas.</p><p>EF01LP12 Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.</p><p>EF01LP13</p><p>Comparar palavras,</p><p>identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas</p><p>iniciais, mediais e finais.</p><p>22</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>1º ano do Ensino Fundamental</p><p>Nessa etapa de escolaridade, os alunos respondem a questões de escrita que solicitam</p><p>tarefas específicas, a partir das quais será avaliado o domínio do código escrito.</p><p>Para a análise da escrita do aluno, presente na avaliação, serão adotadas 5 (cinco)</p><p>hipóteses de escrita, baseadas em Ferreiro e Teberosky*, aqui denominadas níveis, a saber:</p><p>• ORTOGRÁFICO</p><p>• ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO</p><p>• PRÉ-SILÁBICO</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO EXEMPLOS DE ESCRITA</p><p>ORTOGRÁFICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra, sendo</p><p>capaz de escrever a palavra obedecendo</p><p>aos princípios da ortografia (ou seja, SEM</p><p>DESVIOS na escrita).</p><p>ESPADA, RELÓGIO, LEITE,</p><p>FAZENDA, GAVETA, GATO, CASA.</p><p>ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra, mas</p><p>com ALGUM DESVIO na escrita,</p><p>demonstrando que ele ainda não domina os</p><p>princípios da ortografia.</p><p>IZPADA (espada), RELOGO</p><p>(relógio), LEITIE (leite) FASENDA</p><p>(fazenda).</p><p>SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando inclui</p><p>sílabas representadas por uma única letra e</p><p>outras sílabas com mais de uma letra.</p><p>GAVTA (gaveta), ICOV (escova),</p><p>CADRA (cadeira), REOGO</p><p>(relógio).</p><p>SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando passa</p><p>a representar uma letra para cada sílaba.</p><p>AEA (gaveta), GVT (gaveta), IOA</p><p>(escova), KDA (cadeira), EOO</p><p>(relógio)</p><p>PRÉ-SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando não</p><p>apresenta relação entre grafia (letra) e</p><p>fonema (som).</p><p>PBVAYO (gato), OKPIL (casa).</p><p>FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4. ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1991.</p><p>23</p><p>Apresenta-se as etapas que farão parte do processo avaliativo.</p><p>Etapas:</p><p>ESCRITA DO NOME: O aluno deverá escrever o seu nome sem apoio. Essa questão avalia</p><p>identificação das letras do alfabeto e a compreensão da estrutura (letras do seu nome).</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM: O aluno deverá escrever o nome da figura</p><p>apresentada. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA: O aluno deverá reproduzir, por escrito, a palavra que foi</p><p>ditada para ele. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA: O aluno deverá escrever uma frase descrevendo a</p><p>ação que ocorre em uma cena (imagem) apresentada para ele. Essa questão avalia a</p><p>estruturação de uma frase e a compreensão da escrita.</p><p>4. SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA: A questão corresponde à correção referente à SEGMENTAÇÃO</p><p>da escrita produzida pelo aluno.</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM</p><p>• Nessa questão, é apresentada uma imagem que o aluno precisa nomear.</p><p>• Caso a palavra escrita não coincida com a nomeação da imagem, somente será válida a</p><p>resposta que possuir estreita relação com a figura apresentada, ou seja, que pertença ao</p><p>mesmo campo semântico, conforme listado para cada imagem a seguir. Por exemplo</p><p>mesa/móvel, luva/mão, dado/cubo.</p><p>• No caso de repetição de palavras, considerar a que estiver grafada corretamente ou</p><p>próxima à escrita estabelecida. Também será aceita a palavra que for escrita fora do espaço</p><p>delimitado para a resposta.</p><p>• Diminutivos, aumentativos e plurais serão aceitos, desde que estejam dicionarizados.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica NÃO será considerada para fins de avaliação.</p><p>24</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A</p><p>O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA*. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV</p><p>(luva), MA (mesa), DD (dado).</p><p>E</p><p>Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Ortográfica*.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA</p><p>• Nessa questão, o aluno deverá escrever a palavra que foi ditada pelo professor.</p><p>• Para a avaliação da escrita, SOMENTE será considerada a palavra ditada.</p><p>• No caso de repetição de palavras, considerar a que estiver grafada corretamente ou</p><p>próxima à escrita estabelecida.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica NÃO será considerada para fins de avaliação.</p><p>*Considera-se ao final do 1º ano, o aluno consolidado na alfabetização.</p><p>25</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA*. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV</p><p>(luva), MA (mesa), DD (dado).</p><p>E Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Ortográfica*.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA</p><p>• Nessa questão, o aspecto a ser avaliado é o da PLAUSIBILIDADE COM A IMAGEM. Esse</p><p>aspecto avalia a coerência da frase com a cena apresentada, observando a compreensão</p><p>escrita do aluno em relação ao elemento não verbal.</p><p>• No caso de repetição de palavras/frases, considerar a que estiver grafada corretamente</p><p>ou próxima à escrita estabelecida. Também será aceita a palavra/frase que for escrita</p><p>fora do espaço delimitado para a resposta.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica, concordância e direção da escrita, serão observadas para fins de</p><p>avaliação nessa tarefa.</p><p>• A segmentação da escrita será avaliada.</p><p>*Considera-se ao final do 1º ano, o aluno consolidado na alfabetização.</p><p>26</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu uma frase (ou um texto) PLAUSÍVEL com a cena.</p><p>B O aluno escreveu uma frase com POUCA PLAUSIBILIDADE em relação à cena.</p><p>C</p><p>O aluno apresentou escrita INCOERENTE com a cena apresentada, configurando FUGA AO TEMA</p><p>(provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Plausível.</p><p>4. SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA</p><p>Esse aspecto avalia a compreensão do aluno sobre o reconhecimento do alinhamento da</p><p>escrita, bem como da unidade palavra em frases.</p><p>Serão considerados como desvios:</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO</p><p>HIPOSSEGMENTAÇÃO</p><p>Ocorre quando o alfabetizando junta uma palavra na outra em uma frase ou texto.</p><p>Exemplos: “Edeua mamadeira para o bebê” (E deu a mamadeira para o bebê).</p><p>HIPERSEGMENTAÇÃO</p><p>Ocorre quando o alfabetizando separa letra ou sílaba de uma mesma palavra. Exemplos: “a</p><p>onde” (aonde); “em bora” (embora); “da quela” (daquela); “que remos” (queremos).</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que segmentou ADEQUADAMENTE as palavras.</p><p>A O aluno segmentou ADEQUADAMENTE as palavras.</p><p>Escreve sem nenhum desvio.</p><p>B O aluno NÃO segmentou adequadamente as palavras.</p><p>27</p><p>Fluência Leitora</p><p>Considerações gerais</p><p>A Avaliação de Fluência Leitura visa avaliar a capacidade de os estudantes lerem um</p><p>certo número de palavras com velocidade e precisão (automaticidade), e ritmo adequado, de</p><p>acordo com a etapa de escolaridade avaliada. Os perfis de leitor são definidos a partir das tarefas</p><p>de leitura apresentadas no teste – leitura de palavras, leitura de palavras inventadas</p><p>(pseudopalavras) e leitura de texto.</p><p>Ao conhecer esses perfis e sua interpretação pedagógica, é possível desenvolver ações</p><p>pedagógicas mais assertivas para que os estudantes possam superar as dificuldades</p><p>apresentadas e se tornarem leitores fluentes. Ler com fluência é condição fundamental para o</p><p>desenvolvimento das habilidades necessárias à consolidação da alfabetização.</p><p>Sabemos que na sala de aula o professor também identifica quais são os estudantes que</p><p>ainda apresentam tais dificuldades, ainda que não seja de forma deliberada ou consciente.</p><p>Quando o professor afirma “na minha sala tenho estudantes que já leem pequenos textos,</p><p>outros que só leem palavras e outros que estão começando agora a identificar algumas sílabas”,</p><p>ele está, na verdade, definindo perfis de leitores.</p><p>PRÉ-LEITOR – INICIANTE – FLUENTE</p><p>A fluência não é o mesmo que a compreensão do texto. Ela é o elo entre a decodificação das</p><p>palavras e a compreensão daquilo que foi lido. Assim, podemos afirmar que a fluência é</p><p>constituída por meio de três pontos fundamentais relacionados à leitura:</p><p>PRECISÃO</p><p>A precisão está relacionada à capacidade de identificar corretamente as palavras</p><p>escritas, de modo que os sinais gráficos (grafemas) sejam convertidos em sinais sonoros</p><p>(fonemas). Só é possível alcançar uma boa precisão leitora se houver um pleno domínio do</p><p>princípio alfabético e competência para articular combinações de sons.</p><p>VELOCIDADE OU AUTOMATICIDADE</p><p>Velocidade ou automaticidade, diz respeito à rapidez com que a leitura é efetuada. Pois,</p><p>além de ser preciso em sua leitura, é necessário que o indivíduo o faça de forma rápida, sem</p><p>grandes esforços, isto é, automaticamente. É o que queremos dizer quando falamos em</p><p>“deslizar” pelo texto. Portanto, a leitura rápida, ou automatizada, é aquela que permite que o</p><p>leitor se concentre naquilo que é realmente importante no texto: o seu sentido.</p><p>PROSÓDIA</p><p>A prosódia é o termo usado para descrever os aspectos tônicos e rítmicos do discurso.</p><p>Enfatizar termos adequadamente, subir e descer o tom de voz nos locais apropriados, usar a</p><p>entoação interrogativa em uma pergunta ou imperativa em uma exclamação, representar</p><p>diferentes emoções com voz, fazer pausas e produzir sentido de continuidade quando</p><p>necessário, todas essas habilidades estão associadas à prosódia.</p><p>28</p><p>Modalidade de Avaliação – Fluência Leitora</p><p>1º ano do Ensino Fundamental</p><p>PERFIL: INICIANTE</p><p>O estudante demonstra já ter se apropriado das regras que organizam o sistema de escrita</p><p>alfabética, podendo também apresentar dificuldades com a base ortográfica, o que faz com que</p><p>ele leve mais tempo no processo de decodificação das palavras. Essa dificuldade ocorre</p><p>especialmente no caso de palavras que apresentem padrões silábicos não canônicos ou cuja</p><p>correspondência entre fonemas e grafemas não seja regular, ou ainda no caso de palavras que</p><p>sejam pouco familiares e/ou pouco frequentes na Língua Portuguesa.</p><p>• Apropriaram-se das regras que organizam o sistema de escrita alfabética, mas ainda</p><p>podem apresentar dificuldades com a base ortográfica.</p><p>• Na leitura de textos, os estudantes apresentam padrão de leitura semelhante ao</p><p>observado em relação à tarefa de decodificação de palavras e pseudopalavras: lenta,</p><p>pausadas e muitas vezes silabada.</p><p>Serão avaliados 3 itens:</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no conceito A.</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A</p><p>Estudantes que leem palavras e pequenas sequências textuais, porém o</p><p>fazem de forma pausada, em um padrão de leitura silabada.</p><p>B</p><p>Estudantes que NÃO leem palavras e pequenas sequências textuais de</p><p>forma pausada, em um padrão de leitura silabada.</p><p>1º – PALAVRAS DICIONARIZADAS</p><p>(que existem no dicionário)</p><p>2º – PSEUDOPALAVRAS</p><p>(palavras inventadas)</p><p>3º – TEXTO NARRATIVO</p><p>29</p><p>Matriz de Referência – 1º ano do Ensino Fundamental</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que</p><p>define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos</p><p>devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à</p><p>educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º* da Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e indica conhecimentos e competências que se esperam que</p><p>todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. Orientada pelos princípios éticos,</p><p>políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN),</p><p>a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana</p><p>integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular – BNCC trouxe várias mudanças à sala de aula que</p><p>foram necessárias para adequar o processo de ensino à contemporaneidade.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não precisa mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>indivíduo, se sobressair na vida e no mercado de trabalho.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>*Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,</p><p>no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais.</p><p>§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em</p><p>instituições próprias.</p><p>30</p><p>HABILIDADES DESCRIÇÃO DAS HABILIDADES ESSENCIAIS PARA MATEMÁTICA</p><p>EF01MA01</p><p>Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações</p><p>cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas</p><p>sim código de identificação.</p><p>EF01MA02</p><p>Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e</p><p>outros agrupamentos.</p><p>EF01MA03</p><p>Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por</p><p>estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos”</p><p>ou “tem a mesma quantidade”.</p><p>EF01MA04</p><p>Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por</p><p>registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais</p><p>da sala de aula, entre outros.</p><p>EF01MA05</p><p>Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da</p><p>reta numérica.</p><p>EF01MA06</p><p>Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver</p><p>problemas.</p><p>EF01MA07</p><p>Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte</p><p>de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de</p><p>numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.</p><p>EF01MA08</p><p>Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois</p><p>algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens</p><p>e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.</p><p>EF01MA10</p><p>Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos</p><p>ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.</p><p>EF01MA12</p><p>Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência,</p><p>compreendendo que, para a utilização de termos que se referem à posição, como direita,</p><p>esquerda, em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.</p><p>EF01MA13</p><p>Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos</p><p>familiares do mundo físico.</p><p>EF01MA14</p><p>Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos</p><p>apresentados em diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.</p><p>EF01MA15</p><p>Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo,</p><p>mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais,</p><p>cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.</p><p>EF01MA19</p><p>Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para</p><p>resolver situações simples do cotidiano do estudante.</p><p>31</p><p>EF01MA20</p><p>Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como “acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e</p><p>“é impossível acontecer”, em situações do cotidiano.</p><p>EF01MA21 Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples.</p><p>32</p><p>Modalidade de Avaliação – Matemática</p><p>1º ano do Ensino Fundamental</p><p>A construção e desenvolvimento das habilidades na matemática ocorrem desde muito</p><p>cedo a partir das experiências vividas nos mais diversos ambientes que o indivíduo está inserido.</p><p>A escola tem o papel de formalizar um processo em que o ensino inclua experiências</p><p>intencionais que correspondam às habilidades esperadas na aprendizagem matemática.</p><p>Para o 1º ano do Ensino Fundamental serão trabalhados os seguintes eixos: Números,</p><p>Grandezas e Medidas e Geometria. Também será trabalhada a introdução do eixo Álgebra.</p><p>Espera-se que alunos do 1º ano possam ser capazes de:</p><p>• Contar objetos até 100 unidades com o apoio de materiais manipuláveis produzindo</p><p>registros verbais e simbólicos.</p><p>• Ler e comparar números naturais de até 2 ordens com registros numéricos e em língua</p><p>materna.</p><p>• Comparar e ordenar essas quantidades utilizando diferentes estratégias.</p><p>• Resolver situações-problema de adição e subtração, envolvendo as ideias de juntar,</p><p>acrescentar, comparar e retirar, com o suporte de materiais manipuláveis, confrontando</p><p>diferentes estratégias de solução e descrevendo a sua forma de pensar.</p><p>• Desenvolver a habilidade de usar as unidades de medidas não-convencionais para lidar</p><p>com as unidades de medidas padronizadas.</p><p>• Compreender as medidas de tempo, suas relações e uso do calendário.</p><p>• Reconhecer cédulas e moedas.</p><p>• Localizar objetos no espaço utilizando pontos de referência e vocabulário apropriado.</p><p>• Reconhecer figuras geométricas espaciais em relação aos objetos familiares do mundo</p><p>físico.</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>Considerando como acerto o aluno que se encontra no conceito A.</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A Estudantes que já dominam as competências matemáticas.</p><p>B Estudantes que ainda NÃO dominam as competências matemáticas.</p><p>33</p><p>Matriz de Referência – 2º ano do Ensino Fundamental</p><p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que</p><p>define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos</p><p>devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Aplica-se à</p><p>educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º * da Lei de Diretrizes e Bases da Educação</p><p>Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e indica conhecimentos e competências que se esperam que</p><p>todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade. Orientada pelos princípios éticos,</p><p>políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN),</p><p>a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana</p><p>integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular – BNCC trouxe várias mudanças à sala de aula que</p><p>foram necessárias para adequar o processo de ensino à contemporaneidade.</p><p>Por muito tempo a escola foi um ambiente que visava meramente transmitir o</p><p>conhecimento. Contudo, vivemos na era digital, em que a informação está facilmente</p><p>disponibilizada e basta um clique para acessar. Com isso, o papel do professor e da escola</p><p>mudou.</p><p>A repetição de conceitos não pode mais ser o foco da educação, mas sim orientar os</p><p>alunos a como reunir esses conhecimentos e aplicá-los no cotidiano para se desenvolver como</p><p>indivíduo, se sobressair na vida e no mercado de trabalho.</p><p>Trabalhar competências e habilidades na sala de aula é colocar o aluno como ator</p><p>principal do seu processo de aprendizagem e dar oportunidade para ele se preparar para os</p><p>desafios que enfrentará fora da escola.</p><p>*Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,</p><p>no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas</p><p>manifestações culturais.</p><p>§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em</p><p>instituições próprias.</p><p>34</p><p>HABILIDADES DESCRIÇÃO DAS HABILIDADES ESSENCIAIS PARA ALFABETIZAÇÃO</p><p>EF02LP01</p><p>Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou</p><p>com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos</p><p>próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de</p><p>exclamação.</p><p>EF02LP02 Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar</p><p>novas palavras.</p><p>EF02LP03 Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p,</p><p>b) e correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição átona em final de palavra)</p><p>EF02LP04 Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,</p><p>identificando que existem vogais em todas as sílabas.</p><p>EF02LP05 Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).</p><p>EF02LP07 Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.</p><p>EF02LP08 Segmentar</p><p>corretamente as palavras ao escrever frases e textos.</p><p>EF02LP09 Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.</p><p>EF02LP04</p><p>Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa</p><p>autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem</p><p>(digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a</p><p>situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de</p><p>organização à sua finalidade.</p><p>35</p><p>EF02LP12</p><p>Ler e compreender com certa autonomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do</p><p>campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e</p><p>relacionando sua forma de organização à sua finalidade.</p><p>EF12LP19 Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,</p><p>comparações, relacionando-as com sensações e associações.</p><p>36</p><p>Modalidade de Avaliação – Escrita</p><p>2º ano do Ensino Fundamental</p><p>Nessa etapa de escolaridade, os alunos respondem a questões de escrita que solicitam tarefas</p><p>específicas, a partir das quais será avaliado o domínio do código escrito.</p><p>Para a análise da escrita do aluno, presente na avaliação, serão adotadas 5 (cinco) hipóteses de</p><p>escrita, baseadas em Ferreiro e Teberosky*, aqui denominadas níveis, a saber:</p><p>• ORTOGRÁFICO</p><p>• ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>• SILÁBICO</p><p>• PRÉ-SILÁBICO</p><p>NÍVEL DESCRIÇÃO EXEMPLOS DE ESCRITA</p><p>ORTOGRÁFICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra, sendo</p><p>capaz de escrever a palavra obedecendo</p><p>aos princípios da ortografia (ou seja, SEM</p><p>DESVIOS na escrita).</p><p>ESPADA, RELÓGIO, LEITE,</p><p>FAZENDA, GAVETA, GATO, CASA.</p><p>ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, o alfabetizando compreende</p><p>que cada som representa uma letra, mas</p><p>com ALGUM DESVIO na escrita,</p><p>demonstrando que ele ainda não domina os</p><p>princípios da ortografia.</p><p>IZPADA (espada), RELOGO</p><p>(relógio), LEITIE (leite) FASENDA</p><p>(fazenda).</p><p>SILÁBICO-ALFABÉTICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando inclui</p><p>sílabas representadas por uma única letra e</p><p>outras sílabas com mais de uma letra.</p><p>GAVTA (gaveta), ICOV (escova),</p><p>CADRA (cadeira), REOGO</p><p>(relógio).</p><p>SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando passa</p><p>a representar uma letra para cada sílaba.</p><p>AEA (gaveta), GVT (gaveta), IOA</p><p>(escova), KDA (cadeira), EOO</p><p>(relógio).</p><p>PRÉ-SILÁBICO</p><p>Nesse nível, a escrita do alfabetizando não</p><p>apresenta relação entre grafia (letra) e</p><p>fonema (som).</p><p>PBVAYO (gato), OKPIL (casa).</p><p>FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4. ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1991.</p><p>37</p><p>Apresenta-se as etapas que farão parte do processo avaliativo.</p><p>Etapas:</p><p>ESCRITA DO NOME: O aluno deverá escrever o seu nome sem apoio. Essa questão avalia</p><p>identificação das letras do alfabeto e a compreensão da estrutura (letras do seu nome).</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM: O aluno deverá escrever o nome da</p><p>figura apresentada. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA: O aluno deverá reproduzir, por escrito, a palavra que foi</p><p>ditada para ele. Essa questão avalia as hipóteses do “Sistema de Escrita Alfabético” SEA.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA: O aluno deverá escrever uma frase descrevendo</p><p>a ação que ocorre em uma cena (imagem) apresentada para ele. Essa questão avalia a</p><p>estruturação de uma frase e a compreensão da escrita.</p><p>4. SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA: A questão corresponde à correção referente à</p><p>SEGMENTAÇÃO da escrita produzida pelo aluno.</p><p>5. PRODUÇÃO DE NARRATIVA A PARTIR DE UMA SITUAÇÃO: A questão avalia a produção</p><p>textual do aluno a partir de uma sequência de imagens.</p><p>1. ESCRITA DE PALAVRA COM O APOIO DE IMAGEM</p><p>• Nessa questão, é apresentada uma imagem que o aluno precisa nomear.</p><p>• Caso a palavra escrita não coincida com a nomeação da imagem, não será válida a resposta.</p><p>• No caso de repetição de palavras, considerar a que estiver grafada corretamente e escrita</p><p>no espaço delimitado para a resposta.</p><p>• Diminutivos, aumentativos e plurais não serão aceitos.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica será considerada para fins de avaliação.</p><p>• A segmentação da escrita será avaliada nessa questão.</p><p>38</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV</p><p>(luva), MA (mesa), DD (dado).</p><p>E Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Ortográfica.</p><p>2. ESCRITA DE PALAVRA DITADA</p><p>• Nessa questão, o aluno deverá escrever a palavra que foi ditada pelo professor.</p><p>• Para a avaliação da escrita, somente será considerada a palavra ditada.</p><p>• Não importa o padrão de letra utilizado pelo aluno (cursiva, forma ou mista).</p><p>• Acentuação gráfica será considerada para fins de avaliação.</p><p>• A segmentação da escrita será avaliada nessa questão.</p><p>39</p><p>O parâmetro avaliativo será definido em:</p><p>CONCEITO DESCRIÇÃO</p><p>A O aluno escreveu a palavra corretamente, configurando uma escrita ORTOGRÁFICA. Será aceita</p><p>apenas a palavra esperada ou uma das variáveis elencadas anteriormente.</p><p>B O aluno escreveu a palavra com desvios que ainda permitem configurar a escrita como</p><p>ALFABÉTICA. Exemplos: MEZA (mesa); DADU (dado); SAPU ou ÇAPU (sapo); LUFA (luva); KANEKA,</p><p>KANECA ou CANEKA (caneca).</p><p>C O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICO-ALFABÉTICA.</p><p>Exemplos: MSA (mesa); SPO (sapo); LVA (luva); CANCA (caneca); ADU ou DDU (dado).</p><p>D</p><p>O aluno escreveu a palavra com desvios que classificam sua escrita como SILÁBICA. Nesse caso, a</p><p>escrita apresentada compromete a leitura, não sendo possível a compreensão da palavra sem</p><p>conhecer a imagem. Contudo, a escrita produzida pelo aluno apresenta relação com os sons da</p><p>palavra, ou seja, com a pauta sonora das letras. Exemplos: CEA ou CNC (caneca), AO (sapo), LV</p><p>(luva), MA (mesa), DD (dado).</p><p>E Esse conceito será atribuído à escrita em nível PRÉ-SILÁBICO, ou seja, o aluno escreveu: letras</p><p>aleatórias para representar a palavra OU produziu desenhos/garatujas OU grafou outra palavra que</p><p>não guarda estreita relação com a imagem/palavra (provavelmente reproduzida de memória).</p><p>Exemplos: ATC (sapo).</p><p>Considerando como acerto o aluno com escrita Ortográfica.</p><p>3. ESCRITA DE FRASE COM APOIO DE CENA</p><p>• Nessa questão, o aspecto a ser avaliado é o da plausibilidade com a imagem. Esse</p><p>aspecto avalia a coerência da frase com a cena apresentada, observando a compreensão</p>