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<p>Anatomia sistêmica dosAnatomia sistêmica dos</p><p>animais domésticosanimais domésticos</p><p>Sumário</p><p>Anatomia Sistêmica, Planos e Eixos com enfoque sistêmico..............41.</p><p>Sistema Circulatório e Sistema Linfático........................212.</p><p>Sistema Respiratório.........433.</p><p>Sistema Digestório4.</p><p>Sistema Urinário5.</p><p>Sistema Genital Masculino e feminino6.</p><p>Planos e eixos com enfoque sistêmico</p><p>Na veterinária, os conceitos anatômicos são fundamentais para a compreensão do corpo</p><p>dos animais, permitindo diagnósticos e tratamentos adequados. Os conceitos</p><p>anatômicos estudados na veterinária englobam a estrutura e organização dos</p><p>organismos animais, permitindo a compreensão das suas funções corporais.</p><p>Posição anatômica</p><p>Conceitos anatômicos</p><p>A anatomia descritiva estuda o corpo animal por sistemas, analisando</p><p>detalhadamente a forma e a função de cada órgão e estrutura. Os principais</p><p>sistemas incluem:</p><p>Sistema Ósseo (Esquelético): Estudo dos ossos e articulações.</p><p>Sistema Muscular: Descrição dos músculos e suas funções no movimento e</p><p>postura.</p><p>Sistema Nervoso: Estudo do cérebro, medula espinhal e nervos periféricos.</p><p>Sistema Digestório: Estudo dos órgãos envolvidos na digestão e absorção de</p><p>nutrientes.</p><p>Os planos de delimitação são usados para descrever cortes imaginários que dividem o</p><p>corpo dos animais em diferentes seções, permitindo uma compreensão clara da</p><p>posição e relação entre órgãos e estruturas. Esses planos são essenciais para</p><p>descrever a anatomia e são usados como referência em exames físicos, cirurgias e</p><p>diagnósticos.</p><p>1. Plano Sagital (ou Mediano)</p><p>Descrição: Divide o corpo em duas metades, direita e esquerda.</p><p>Variante: Se o plano passar exatamente no meio do corpo, é chamado de plano</p><p>mediano; se passar lateralmente ao centro, é um plano paramediano ou sagital</p><p>lateral.</p><p>Exemplo de Uso: Descrição de estruturas localizadas ao longo do eixo vertical do</p><p>corpo, como a coluna vertebral ou órgãos internos alinhados lateralmente.</p><p>Sistema Respiratório: Análise do sistema de ventilação pulmonar e suas partes.</p><p>Sistema Cardiovascular: Estudo do coração e dos vasos sanguíneos.</p><p>Sistema Urinário e Reprodutor: Órgãos envolvidos na excreção e na reprodução</p><p>Planos de delimitação</p><p>2. Plano Transversal (ou Plano Horizontal)</p><p>Descrição: Divide o corpo em duas partes: anterior (ou cranial) e posterior (ou</p><p>caudal).</p><p>Exemplo de Uso: Este plano é útil para descrever cortes ou seções no corpo, como</p><p>no abdômen, separando as estruturas superiores das inferiores. É amplamente</p><p>utilizado em exames de imagem, como tomografias.</p><p>3. Plano Dorsal</p><p>Descrição: Divide o corpo em duas partes: dorsal (parte de cima, ou "costas") e</p><p>ventral (parte de baixo, ou "barriga").</p><p>Exemplo de Uso: Descreve posições anatômicas relacionadas à parte superior e</p><p>inferior do corpo. Por exemplo, ao descrever uma incisão cirúrgica no dorso de um</p><p>animal, a relação entre estruturas dorsais e ventrais pode ser crucial.</p><p>4. Plano Frontal (ou Coronal) [Mais comum em humanos, menos frequente na</p><p>veterinária]</p><p>Descrição: Em alguns textos, especialmente para animais bípedes (humanos ou</p><p>aves), o plano frontal divide o corpo em partes anterior (frente) e posterior</p><p>(traseira). Este plano é mais comumente referido na anatomia humana.</p><p>Orientação em Relação aos Planos:</p><p>Cranial/Caudal: Direção para a cabeça (cranial) ou cauda (caudal).</p><p>Dorsal/Ventral: Direção para as costas (dorsal) ou barriga (ventral).</p><p>Medial/Lateral: Direção em relação à linha mediana do corpo. Medial é mais</p><p>próximo dessa linha, enquanto lateral é mais afastado.</p><p>Proximal/Distal: Descreve a distância em relação ao tronco. Proximal é mais</p><p>perto do tronco, e distal é mais afastado.</p><p>Plano cranial:</p><p>O plano cranial na anatomia veterinária refere-se a uma orientação que descreve as</p><p>estruturas em direção à cabeça do animal, ou seja, a porção anterior do corpo.</p><p>Definição:</p><p>Cranial: Refere-se a qualquer estrutura ou direção mais próxima da cabeça.</p><p>Caudal: Oposto a cranial, refere-se a uma estrutura mais próxima da cauda.</p><p>Uso do Termo Cranial:</p><p>O termo cranial é usado em conjunto com outros termos de direção para descrever a</p><p>localização de órgãos, lesões, ou procedimentos, por exemplo:</p><p>Um veterinário pode dizer que a escápula (omoplata) é cranial em relação ao</p><p>fêmur.</p><p>No corpo de um cão, o coração é cranial em relação ao estômago, pois está</p><p>localizado mais próximo da cabeça.</p><p>Exemplos:</p><p>Cranial em relação aos membros: Quando se descreve os membros, a porção que</p><p>está mais próxima do corpo (tronco) é chamada proximal, mas a parte mais</p><p>próxima da cabeça pode ser descrita como cranial.</p><p>Cavidade Torácica: Todos os órgãos localizados dentro da cavidade torácica</p><p>(como o coração e os pulmões) são considerados na parte cranial em relação à</p><p>cavidade abdominal, que está mais caudal.</p><p>Plano caudal:</p><p>O plano caudal na anatomia veterinária é um termo de direção que se refere a uma</p><p>estrutura ou posição mais próxima da cauda do animal. Assim como "cranial" se refere a</p><p>estruturas mais próximas da cabeça, "caudal" descreve as partes localizadas em direção</p><p>à extremidade posterior do corpo.</p><p>Definição:</p><p>Caudal: Direção em direção à cauda, ou seja, a porção posterior do corpo.</p><p>Cranial: Oposto a caudal, refere-se a estruturas ou direções próximas da cabeça.</p><p>Uso do Termo Caudal:</p><p>O termo caudal é usado em anatomia veterinária para localizar estruturas ou descrever</p><p>a posição de órgãos e lesões em relação à extremidade posterior do corpo. Por exemplo:</p><p>A pelve é considerada caudal em relação ao abdômen.</p><p>O fígado é cranial em relação aos intestinos, enquanto o cólon é mais caudal.</p><p>Exemplos de Aplicação:</p><p>Caudal no Corpo: Em um cavalo, a cauda está na extremidade caudal do corpo,</p><p>assim como as patas traseiras são consideradas caudais em comparação com as</p><p>dianteiras.</p><p>Caudal no Sistema Nervoso: Na medula espinhal, as porções mais próximas da cauda</p><p>são chamadas de caudais, enquanto as mais próximas da cabeça são craniais.</p><p>Plano dorsal:</p><p>O plano dorsal na anatomia veterinária é um dos principais planos de secção</p><p>utilizado para dividir o corpo de um animal em duas partes: a parte dorsal (superior</p><p>ou costas) e a parte ventral (inferior ou barriga). Este plano é fundamental para</p><p>descrever com precisão a localização e a relação entre estruturas anatômicas.</p><p>Definição:</p><p>Plano Dorsal: Um plano que corre paralelo ao dorso do animal, dividindo o corpo</p><p>em uma parte superior (dorsal), onde estão as costas, e uma parte inferior</p><p>(ventral), onde está a barriga.</p><p>Características:</p><p>O plano dorsal é particularmente útil em animais quadrúpedes (como cães, gatos,</p><p>cavalos), onde o corpo é mais horizontal.</p><p>Ele separa as estruturas situadas nas costas (parte dorsal) das que estão na</p><p>barriga (parte ventral).</p><p>Uso na Veterinária:</p><p>Parte Dorsal: Refere-se às regiões que estão nas costas ou próximas à superfície</p><p>superior do corpo.</p><p>Parte Ventral: Inclui as regiões localizadas na barriga ou próximas à superfície</p><p>inferior do corpo.</p><p>Exemplos de Aplicação:</p><p>Em um cão, o plano dorsal divide o corpo em uma parte superior, que inclui as</p><p>costas e a coluna vertebral, e uma parte inferior, que inclui o abdômen e os</p><p>órgãos internos.</p><p>Em uma cirurgia abdominal, o veterinário pode usar o termo "ventral" para</p><p>descrever uma incisão feita na barriga do animal, enquanto "dorsal" pode ser</p><p>usado para descrever estruturas próximas à coluna vertebral.</p><p>Plano ventral:</p><p>O plano ventral na anatomia veterinária é um termo usado para descrever estruturas</p><p>ou regiões situadas na parte inferior do corpo dos animais quadrúpedes, ou seja, em</p><p>direção à barriga. Esse plano está diretamente relacionado ao plano dorsal, que se</p><p>refere à parte superior do corpo (costas).</p><p>Definição:</p><p>Ventral: Refere-se à direção ou posição mais próxima da barriga do animal. A</p><p>parte ventral é a superfície inferior do corpo, onde estão localizados órgãos</p><p>como o estômago, intestinos e parte do sistema reprodutor.</p><p>Dorsal: O oposto de ventral, referindo-se à direção ou posição mais próxima das</p><p>costas.</p><p>Características</p><p>É uma parte essencial do sistema respiratório, composta pelas</p><p>conchas nasais, meatos nasais e células receptoras de odor. Ela desempenha um papel</p><p>crucial na filtragem, umedecimento e aquecimento do ar inspirado, além de proteger</p><p>as vias respiratórias contra bactérias, vírus e sujidades. A mucosa respiratória também</p><p>está envolvida na troca gasosa e na produção de muco para filtrar partículas</p><p>indesejadas. Composta por tecido pseudoestratificado e produtor de muco.</p><p>Epitélio escamoso estratificado: É um tipo de tecido que reveste a cavidade nasal e</p><p>outras partes do sistema respiratório. Ele é composto por várias camadas de células</p><p>achatadas e desempenha um papel importante na proteção contra agentes externos,</p><p>como poeira e microrganismos. Além disso, esse tipo de epitélio é encontrado em</p><p>regiões do trato respiratório que estão sujeitas a atrito e desgaste, fornecendo</p><p>resistência e proteção. Tecido mais resistente, nas regiões de narinas, laringe e</p><p>epiglote.</p><p>Região olfato: Está relacionada com a função olfativa do sistema respiratório. Ela</p><p>fornece informações sobre o ambiente que podem ser utilizadas para orientação e</p><p>proteção. O nervo olfatório é responsável por transmitir os estímulos olfativos ao</p><p>cérebro, permitindo a percepção de odores e a identificação de substâncias no</p><p>ambiente.</p><p>Locais de trocas gasosas: No sistema respiratório incluem os bronquíolos respiratórios,</p><p>ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos pulmonares. Essas estruturas são</p><p>responsáveis pela transferência de oxigênio para o sangue e dióxido de carbono para</p><p>os pulmões, desempenhando um papel crucial no processo respiratório. Camada</p><p>simples, células epiteliais escamosas.</p><p>Suas funções</p><p>Olfato: Informações sobre o ambiente que podem ser utilizadas para orientação e</p><p>proteção. O nervo olfatório é responsável.</p><p>Proteção: Conchas nasais filtram e umedecem o ar.</p><p>Vocalização: Laringe com auxílio da língua produz os sons.</p><p>Controle do ar: Laringe, traqueia controlam entrada e saída do</p><p>ar.</p><p>Controle da temperatura:</p><p>Trocas de água e calor por toda via respiratória (cão).</p><p>Troca gasosa: Brônquios e alvéolos.</p><p>Trato respiratório superior</p><p>Inclui o nariz, que desempenha várias funções, como filtrar e umedecer o ar, além</p><p>de fornecer informações sobre o ambiente para orientação e proteção. A cavidade</p><p>nasal, composta pelas conchas nasais, meatos nasais e células receptoras de odor, é</p><p>parte essencial do trato respiratório superior. Além disso, os seios paranasais</p><p>oferecem proteção ao sistema nervoso central e às estruturas da cavidade nasal.</p><p>O ápice do nariz + parte rostral da mandíbula e maxila = focinho. O tegumento ao</p><p>redor do focinho, ocorre diferenciação da pele, não possui pelos e é delimitado pela</p><p>pele, com exceção ao equino que não ocorre diferenciação da pele.</p><p>PLANO NASAL</p><p>Carnívoros e pequenos ruminantes.</p><p>Divido por um sulco mediano (filtro), que</p><p>divide o lábio superior.</p><p>A umidade é mantida pela glândula nasal</p><p>lateral.</p><p>PLANO NASOLABIAL</p><p>Bovinos.</p><p>Formado por tecido estratificado e</p><p>cornificado.</p><p>A umidade provém</p><p>pelas glândulas serosas</p><p>PLANO ROSTRAL</p><p>Plano rostral</p><p>Suínos</p><p>Pele modificada com a presença de pelos táteis</p><p>A umidade provém das</p><p>glândulas mucosas</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR – CARTILAGENS NASAIS</p><p>Desempenham um papel crucial no trato respiratório superior. Elas fornecem</p><p>suporte para as narinas e variam em forma, tamanho e quantidade entre as</p><p>espécies. Além disso, as cartilagens nasais laterais se fixam na parte rostral do</p><p>septo nasal e determinam o formato do focinho. As cartilagens alares,</p><p>presentes nos equinos, sustentam as narinas e são divididas em lâmina e corno.</p><p>Cartilagens nasais laterais:</p><p>Se fixam na parte rostral do septo nasal e se prolongam dorsal e ventralmente. Elas</p><p>desempenham um papel importante na determinação do formato do focinho e na</p><p>sustentação das narinas. Em equinos, as cartilagens laterais dorsais e ventrais estão</p><p>em contato uma com a outra, exceto nos equinos.</p><p>Cartilagens acessórias:</p><p>Podem se formar a partir das cartilagens laterais e desempenham um papel</p><p>secundário em comparação com as cartilagens nasais principais. Elas contribuem para</p><p>a estrutura e suporte do focinho, mas sua função específica pode variar entre as</p><p>espécies.</p><p>As cartilagens laterais dorsais e ventrais: estão em contato uma com a outra, menos</p><p>nos equinos.</p><p>Nos equinos temos as cartilagens alares que são divididas em lâmina e corno,</p><p>sustentam as narinas. As paredes laterais das narinas não são sustentadas</p><p>permitindo a mobilidade das mesmas.</p><p>Cartilagens alares:</p><p>Estão presentes nos equinos e são responsáveis por sustentar as narinas. Elas são</p><p>divididas em lâmina e corno, desempenhando um papel crucial na manutenção da</p><p>estrutura e formato das narinas. Dão forma de vírgula as narinas e faz com que ela</p><p>se divida em narina ventral (narina verdadeira), dorsal (narina falsa). Narina</p><p>verdadeira liga-se a cavidade nasal e narina falsa ligase ao divertículo que ocupa a</p><p>incisura nasoincisiva. (Tubo nasogástrico).</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR – VESTÍBULO NASAL</p><p>É a entrada da cavidade nasal e contém um saco de fundo cego. Além disso,</p><p>abriga o ósteo do ducto nasolacrimal em sua estrutura. Nos equinos, pode</p><p>ocorrer obstrução osteo nasal. Sua função principal é a produção de muco para</p><p>filtrar bactérias, vírus, pequenos parasitas e sujidades.</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR – CAVIDADES NASAIS</p><p>É composta pelas conchas nasais, meatos nasais e células receptoras de odor. As</p><p>conchas nasais, incluindo os endoturbinados, e os meatos nasais são espaços pelos</p><p>quais o ar passa. As cavidades nasais desempenham um papel fundamental nas trocas</p><p>gasosas e na filtragem do ar inspirado. Composta pelas conchas nasais (incluindo os</p><p>endoturbinados), meatos nasais e células receptoras de odor.</p><p>Vai das narinas até a lâmina cribiforme (é uma estrutura óssea fina e perfurada que</p><p>faz parte do osso etmoide, localizado na porção anterior do crânio. Ela possui</p><p>pequenos orifícios que permitem a passagem de fibras nervosas olfatórias, que são</p><p>responsáveis pela transmissão do sentido do olfato. Além disso, a lâmina cribiforme</p><p>também separa a cavidade nasal da cavidade craniana.) do osso etmoide (é um osso</p><p>ímpar e irregular localizado na região anterior do crânio, entre os olhos. Ele possui</p><p>uma forma cúbica e é composto por várias estruturas, incluindo a lâmina cribiforme,</p><p>que possui pequenos orifícios para a passagem das fibras nervosas olfatórias. Além</p><p>disso, o osso etmoide contribui para a formação das cavidades nasais e está</p><p>envolvido na separação da cavidade nasal da cavidade craniana). É dividida pelo septo</p><p>em direita e esquerda.</p><p>No interior da cavidade temos as conchas nasais que tem como uma das funções</p><p>aumentar a área de superfície respiratória. Em espécies com olfato apurado</p><p>apresentam conchas mais complexas, pois as células olfativas estão localizadas nas</p><p>conchas. Plexos vasculares (São redes complexas de vasos sanguíneos que se</p><p>entrelaçam e se ramificam). estão localizados na mucosa da cavidade.</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR – CONCHAS NASAIS</p><p>As conchas nasais, ou cornetos, são estruturas ósseas revestidas por mucosa que</p><p>se encontram nas cavidades nasais. As conchas nasais se projetam e dividem a</p><p>cavidade nasal e m meatos.</p><p>O endoturbinado I, o mais longo e mais dorsal dos ossos turbinados, tem origem na</p><p>placa cribriforme do osso etmóide e estende-se até ao vestíbulo, e forma a base</p><p>óssea para a concha nasal dorsal.</p><p>O endoturbinado II forma a base óssea para a concha nasal média, que se encontra</p><p>ventral à concha nasal dorsal.</p><p>Os outros endoturbinados são menores (exceção ao cão). Concha nasal ventral tem</p><p>como base a maxila.</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR– MEATOS NASAIS</p><p>O trato respiratório superior é composto pelas estruturas que transportam o ar</p><p>para os pulmões, sendo uma parte essencial do sistema respiratório. Dentre essas</p><p>estruturas, encontramos os meatos nasais, que desempenham um papel</p><p>fundamental na filtração, umidificação</p><p>e aquecimento do ar inspirado.</p><p>Os meatos nasais são passagens localizadas dentro da cavidade nasal, formadas</p><p>pela concha nasal superior, média e inferior, que são projeções ósseas na parede</p><p>lateral do nariz. Essas estruturas aumentam a superfície interna do nariz,</p><p>contribuindo para o processo de condicionamento do ar.</p><p>As conchas maiores dividem as cavidades formando os meatos, que parte de um</p><p>meato comum próximo ao septo.</p><p>Três meatos: meato nasal dorsal, meato nasal médio e meato nasal ventral.</p><p>•Meato nasal dorsal: localizado entre o teto da cavidade nasal e a concha</p><p>nasal dorsal. Conduzo ar diretamente ao fundo da cavidade e a mucosa</p><p>olfativa.</p><p>•Meato nasal médio: localizado entre as conchas nasais dorsal e ventral e se</p><p>comunica com os seios paranasais.</p><p>•Meato nasal ventral: localizado entre as conchas nasais ventrais e</p><p>assoalho da cavidade nasal. Principal caminho para o ar que conduz até a faringe.</p><p>•Meato nasal comum: é o espaço longitudinal de cada lado do septo nasal. E se</p><p>comunica com todos os meatos.</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR – CAVIDADES NASAIS</p><p>As cavidades nasais estão localizadas no centro do rosto, entre a base do crânio e</p><p>o palato (céu da boca). Elas são divididas em duas partes, direita e esquerda, por</p><p>um septo nasal, que é composto por osso e cartilagem. A mucosa que reveste as</p><p>cavidades nasais é rica em vasos sanguíneos e células especializadas, como as</p><p>células ciliadas e produtoras de muco.</p><p>TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR– SEIOS PARANASAIS</p><p>Os seios paranasais são cavidades aéreas localizadas nos ossos ao redor do nariz e</p><p>estão diretamente conectados às cavidades nasais. Eles desempenham várias</p><p>funções importantes no sistema respiratório e na anatomia da cabeça.</p><p>Estrutura dos Seios Paranasais</p><p>Os seios paranasais são quatro pares de cavidades preenchidas por ar, revestidas</p><p>por uma mucosa fina. Eles se comunicam com as cavidades nasais por meio de</p><p>pequenos óstios (aberturas). Os quatro grupos principais de seios são:</p><p>Seios frontais: Localizados no osso frontal, acima das sobrancelhas.1.</p><p>Seios maxilares: Os maiores, localizados nas bochechas, em cada lado do</p><p>nariz, dentro do osso maxilar.</p><p>2.</p><p>Seios etmoidais: Pequenos e múltiplos, localizados entre os olhos, dentro do</p><p>osso etmoide.</p><p>3.</p><p>Seios esfenoidais: Localizados mais profundamente no crânio, atrás das</p><p>cavidades nasais e entre os olhos, no osso esfenoide.</p><p>4.</p><p>Seio maxilar: É o maior dos seios paranasais e está localizado dentro do osso</p><p>maxilar, nas bochechas, em cada lado do nariz, abaixo das órbitas oculares. Suas</p><p>funções e características são de grande importância tanto na anatomia quanto na</p><p>saúde respiratória.</p><p>Estrutura do Seio Maxilar</p><p>Localização: O seio maxilar ocupa a região das bochechas e estende-se desde</p><p>a base das órbitas até a região próxima aos dentes superiores (molares e pré-</p><p>molares).</p><p>Formato: Tem a forma de uma pirâmide invertida, com a base próxima à</p><p>cavidade nasal e o vértice apontando em direção ao zigoma (osso da maçã do</p><p>rosto).</p><p>Comunicação com a cavidade nasal: O seio maxilar drena para a cavidade</p><p>nasal através de um óstio localizado na parede medial, permitindo a</p><p>passagem de ar e o escoamento de muco.</p><p>Seio frontal: É um dos quatro pares de seios paranasais, localizados na região da</p><p>testa, dentro do osso frontal, acima das sobrancelhas. Esses seios têm funções</p><p>importantes relacionadas à respiração e ao equilíbrio da estrutura facial.</p><p>Estrutura do Seio Frontal</p><p>Localização: O seio frontal situa-se na parte anterior do crânio, logo acima</p><p>dos olhos e na região da testa. Cada pessoa tem dois seios frontais, um de</p><p>cada lado da linha média, embora o tamanho e a simetria possam variar.</p><p>Formato: Geralmente, os seios frontais são cavidades irregulares que podem</p><p>variar significativamente em tamanho entre os indivíduos. Algumas pessoas</p><p>podem até ter um seio frontal ausente ou muito pequeno.</p><p>Drenagem: Eles se conectam à cavidade nasal através de ductos que</p><p>desembocam no meato médio da cavidade nasal, permitindo o escoamento de</p><p>muco produzido dentro do seio.</p><p>Seio palatino: Não é uma estrutura que existe na anatomia humana como os outros</p><p>seios paranasais que mencionamos (frontais, maxilares, etmoidais e esfenoidais).</p><p>Porém, é possível que você esteja se referindo a algo relacionado ao palato (céu da</p><p>boca) ou ao seio maxilar, que tem uma relação próxima com o palato.</p><p>Palato e Relação com Seios Paranasais</p><p>Palato: O palato é dividido em duas partes, o palato duro (parte anterior) e o</p><p>palato mole (parte posterior). Ele forma o teto da cavidade oral e separa esta</p><p>cavidade da cavidade nasal.</p><p>Seio Maxilar: O seio maxilar está localizado diretamente acima do palato duro,</p><p>nas bochechas. Por isso, infecções ou intervenções no seio maxilar podem afetar</p><p>o palato ou estar relacionadas a problemas dentários na arcada superior.</p><p>Se você se refere ao palato, ele está relacionado às estruturas que formam o teto da</p><p>cavidade bucal, dividindo-a da cavidade nasal. O palato pode ser dividido em:</p><p>Palato duro: A parte anterior, composta por osso, que forma a maior porção do</p><p>teto da boca.</p><p>1.</p><p>Palato mole: A parte posterior, mais flexível, composta de tecido mole que</p><p>termina na úvula.</p><p>2.</p><p>Seio esfenoidal: É uma das quatro cavidades aéreas dos seios paranasais, localizado</p><p>profundamente no crânio, dentro do osso esfenoide. É o mais posterior de todos os</p><p>seios e tem grande importância devido à sua proximidade com estruturas críticas,</p><p>como o nervo óptico, a hipófise e grandes vasos sanguíneos.</p><p>Estrutura do Seio Esfenoidal</p><p>Localização: O seio esfenoidal está situado atrás das cavidades nasais, no centro</p><p>do crânio, logo abaixo da base do cérebro e acima da nasofaringe. Fica dentro</p><p>do corpo do osso esfenoide, que forma a parte posterior da base do crânio.</p><p>Divisão: O seio esfenoidal é dividido em dois compartimentos, um direito e um</p><p>esquerdo, separados por um septo fino, embora essa divisão possa variar entre</p><p>os indivíduos.</p><p>Drenagem: O seio esfenoidal se comunica com a cavidade nasal através de</p><p>pequenos orifícios que drenam para o meato nasal superior, facilitando a saída</p><p>de muco.</p><p>Seio lacrimal: É responsável pela produção, distribuição e drenagem das lágrimas. Em</p><p>suínos e ruminantes, como em outros mamíferos, ele é formado por:</p><p>Glândulas lacrimais: Responsáveis pela produção de lágrimas.1.</p><p>Ducto nasolacrimal: Drena as lágrimas da superfície do olho para a cavidade</p><p>nasal, onde são eventualmente eliminadas.</p><p>2.</p><p>O ducto nasolacrimal percorre desde o canto medial do olho até a cavidade nasal, e</p><p>em algumas espécies, esse ducto pode passar próximo ou até sobre cavidades ósseas</p><p>que fazem parte do complexo dos seios paranasais.</p><p>Seios Paranasais em Suínos e Ruminantes</p><p>Nos suínos e ruminantes, os seios paranasais são mais desenvolvidos em comparação</p><p>a outras espécies. Eles têm um papel importante na anatomia facial e na respiração.</p><p>Os principais seios paranasais em suínos e ruminantes incluem:</p><p>Seio frontal: Maior e mais desenvolvido, principalmente em ruminantes.</p><p>Seio maxilar: Localizado na região maxilar, acima dos dentes molares.</p><p>Seio esfenoidal: Localizado na parte posterior do crânio.</p><p>Seio palatino (em ruminantes): Localizado na área do palato.</p><p>Seio da concha dorsal e seio da concha ventral: São estruturas importantes no</p><p>sistema respiratório de suínos, ruminantes e equinos. Esses seios estão relacionados</p><p>às conchas nasais, que são proeminências ósseas localizadas nas paredes laterais da</p><p>cavidade nasal.</p><p>Seio da Concha Dorsal</p><p>Localização: O seio da concha dorsal está localizado na concha nasal dorsal, que</p><p>é a mais superior das conchas nasais. Essa concha é uma projeção óssea que se</p><p>estende ao longo da parede lateral da cavidade nasal.</p><p>Características: Este seio é geralmente pequeno e pode variar em tamanho entre</p><p>diferentes espécies. Sua função principal está relacionada à umidificação e</p><p>aquecimento do ar inspirado.</p><p>Espécies: Em suínos e ruminantes, o seio da concha dorsal pode estar bem</p><p>desenvolvido, enquanto em equinos é menos proeminente.</p><p>Funções: Assim como os outros seios paranasais, o seio da concha dorsal ajuda a</p><p>filtrar e umidificar o ar que entra nas vias respiratórias. Além disso, pode ter</p><p>um papel na ressonância vocal.</p><p>Seio da Concha Ventral</p><p>Localização: O seio da concha ventral é encontrado na concha nasal ventral, que</p><p>é a concha mais inferior da cavidade nasal. Essa concha é responsável por</p><p>aumentar a superfície da mucosa nasal.</p><p>Características: O seio da concha ventral é geralmente mais desenvolvido do que</p><p>o seio da concha dorsal e é maior em volume, permitindo uma maior área de</p><p>contato com o ar inspirado.</p><p>Espécies: Em suínos, ruminantes e equinos, o seio da concha ventral é bem</p><p>desenvolvido e desempenha um papel crucial na função respiratória.</p><p>Funções: Assim como o seio da concha dorsal, o seio da concha ventral ajuda a</p><p>umidificar e aquecer o ar, além de contribuir para a proteção das vias</p><p>respiratórias ao filtrar partículas e patógenos.</p><p>Células etmoidais (suínos e ruminantes): As células etmoidais são pequenos seios</p><p>paranasais localizados dentro do osso etmoide, que se encontra na parte superior da</p><p>cavidade nasal, entre os olhos. Elas desempenham um papel importante no sistema</p><p>respiratório dos suínos e ruminantes, assim como em outras espécies.</p><p>Estrutura e Localização</p><p>Osso Etmoide: O osso etmoide é uma estrutura óssea complexa que forma parte</p><p>do crânio e está localizado entre a cavidade nasal e o cérebro. Ele contém várias</p><p>células etmoidais, que são cavidades revestidas por mucosa.</p><p>Células Etmoidais: Essas células são pequenas cavidades que se abrem na cavidade</p><p>nasal e estão dispostas em grupos.</p><p>Elas podem ser classificadas em células etmoidais anteriores e posteriores,</p><p>dependendo de sua localização.</p><p>Espécies: Tanto em suínos quanto em ruminantes, as células etmoidais são bem</p><p>desenvolvidas e podem variar em número e tamanho.</p><p>Filtração do Ar: As células etmoidais ajudam a filtrar e umidificar o ar que entra</p><p>nas vias respiratórias. A mucosa que reveste essas células secreta muco, que</p><p>captura partículas de poeira, alérgenos e microrganismos.</p><p>Aquecimento do Ar: Elas também contribuem para o aquecimento do ar</p><p>inspirado, ajudando a manter a temperatura adequada antes que o ar atinja os</p><p>pulmões.</p><p>SISTEMA RESPIRATÓRIO -LARINGE</p><p>A laringe é uma parte fundamental do sistema respiratório e desempenha várias</p><p>funções cruciais, incluindo a proteção das vias respiratórias, a produção de som e a</p><p>facilitação da passagem do ar para os pulmões.</p><p>Estrutura da Laringe</p><p>Localização: A laringe está situada na parte superior da traqueia, na região do</p><p>pescoço, entre a faringe e a traqueia. Ela é composta por uma série de</p><p>cartilagens, músculos e membranas.</p><p>Cartilagens Principais: As principais cartilagens que compõem a laringe incluem:</p><p>Cartilagem tireoide: A maior cartilagem da laringe, comumente conhecida</p><p>como “pomo de Adão”.</p><p>Cartilagem cricoide: Localizada abaixo da cartilagem tireoide, é a única</p><p>cartilagem completa em forma de anel na laringe.</p><p>Cartilagens aritenoides: Duas cartilagens em forma de pirâmide que são</p><p>importantes para a movimentação das cordas vocais.</p><p>Cartilagem epiglote: Uma estrutura em forma de folha que fecha a entrada</p><p>da laringe durante a deglutição, evitando que alimentos e líquidos entrem</p><p>nas vias respiratórias.</p><p>Mucosa: A laringe é revestida por uma mucosa que contém glândulas mucosas,</p><p>responsáveis pela secreção de muco, que ajuda a umidificar o ar.</p><p>Funções da Laringe</p><p>Proteção das Vias Respiratórias: A laringe atua como uma barreira que impede a</p><p>entrada de alimentos e líquidos nas vias respiratórias durante a deglutição. A</p><p>epiglote se fecha para cobrir a laringe, direcionando os alimentos para o</p><p>esôfago.</p><p>1.</p><p>Produção de Som: A laringe é conhecida como a “caixa de voz” devido à sua</p><p>função na produção de som. As cordas vocais (ou pregas vocais), localizadas na</p><p>laringe, vibram quando o ar passa por elas, gerando som. A tensão e a posição</p><p>das cordas vocais podem ser ajustadas pelos músculos laríngeos, permitindo</p><p>variações na altura e volume da voz.</p><p>2.</p><p>Regulação do Fluxo de Ar: A laringe também desempenha um papel na regulação</p><p>do fluxo de ar para os pulmões. Ela pode se contrair ou relaxar para controlar a</p><p>passagem do ar, o que é importante durante a respiração e a fala.</p><p>3.</p><p>4. Participação na Respiração: A laringe permite a passagem do ar da faringe para</p><p>a traqueia e, subsequentemente, para os pulmões. Ela é vital para a respiração</p><p>normal e para a produção de sons durante a fala.</p><p>Funções:</p><p>•Proteção durante a deglutição;</p><p>•Controle da respiração;</p><p>•Tosse e espirro;</p><p>•Vocalização.</p><p>•Irrigação e inervação:</p><p>•Artéria carótida comum e artéria tireóidea cranial.</p><p>•A inervação é pelo nervo vago e nervo laríngeo cranial e caudal.</p><p>Traqueia: É uma estrutura essencial do sistema respiratório, responsável por</p><p>conduzir o ar entre a laringe e os pulmões.</p><p>Estrutura da Traqueia</p><p>Localização: A traqueia se localiza na parte anterior do pescoço e se estende</p><p>desde a laringe até o início dos brônquios, onde se divide em brônquios</p><p>primários, que levam o ar para cada pulmão.</p><p>Comprimento e Diâmetro: A traqueia tem, em média, cerca de 10 a 15 cm de</p><p>comprimento e 2 a 2,5 cm de diâmetro em adultos.</p><p>Anéis Cartilaginosos: A traqueia é composta por aproximadamente 15 a 20</p><p>anéis cartilaginosos em forma de C, que a mantêm aberta e evitam seu</p><p>colapso. A parte posterior dos anéis é preenchida por tecido muscular liso e</p><p>membranas de tecido conectivo, permitindo certa flexibilidade.</p><p>Revestimento Mucoso: O interior da traqueia é revestido por uma mucosa que</p><p>contém células ciliadas e células produtoras de muco. Essa mucosa ajuda a</p><p>filtrar, umidificar e aquecer o ar que passa pela traqueia.</p><p>Funções da Traqueia</p><p>Condução do Ar: A principal função da traqueia é conduzir o ar inspirado da</p><p>laringe para os brônquios e, posteriormente, para os pulmões.</p><p>1.</p><p>Filtração: A mucosa da traqueia filtra partículas, poeira e micro-organismos</p><p>presentes no ar. Os cílios que revestem a mucosa ajudam a mover o muco</p><p>(que captura essas partículas) para cima, em direção à faringe, onde pode ser</p><p>engolido ou expelido.</p><p>2.</p><p>Umidificação e Aquecimento: A traqueia também desempenha um papel na</p><p>umidificação e aquecimento do ar, preparando-o antes de entrar nos pulmões.</p><p>3.</p><p>A diferença entre traqueia e brônquios é, além do calibre, o anel de cartilagem,</p><p>sendo que este é semiaberto na traqueia e completamente fechado nos brônquios.</p><p>O ponto de bifurcação entre os brônquios chama-se carina traqueal.</p><p>Brônquios: São estruturas do sistema respiratório que desempenham um</p><p>papel fundamental na condução do ar entre a traqueia e os pulmões.</p><p>Estrutura dos Brônquios</p><p>Localização: Os brônquios se ramificam a partir da traqueia, que se</p><p>divide em dois brônquios primários (ou principais) — o brônquio direito e</p><p>o brônquio esquerdo — que se dirigem a cada pulmão.</p><p>Brônquios Primários:</p><p>Brônquio Direito: Mais curto e mais vertical, o brônquio direito é</p><p>mais propenso à obstrução por corpos estranhos.</p><p>Brônquio Esquerdo: Mais longo e inclinado, o brônquio esquerdo leva</p><p>o ar ao pulmão esquerdo.</p><p>Brônquios Secundários: Cada brônquio primário se divide em brônquios</p><p>secundários (ou lobares), que se ramificam para cada lobo do pulmão:</p><p>O pulmão direito possui três lobos e, portanto, três brônquios</p><p>secundários.</p><p>O pulmão esquerdo possui dois lobos e, portanto, dois brônquios</p><p>secundários.</p><p>Brônquios Terciários: Os brônquios secundários se dividem em brônquios</p><p>terciários (ou segmentares), que se ramificam ainda mais em brônquios</p><p>menores, que levam ao tecido pulmonar.</p><p>Estrutura:</p><p>Os brônquios são compostos por cartilagens em formato de anéis,</p><p>semelhante à traqueia, mas com menor quantidade de cartilagem</p><p>conforme se ramificam.</p><p>A mucosa que reveste os brônquios contém células ciliadas e glândulas</p><p>mucosas, que ajudam a filtrar e umidificar o ar.</p><p>Porção respiratória: É a parte responsável pela troca gasosa entre o ar e o</p><p>sangue. Ela inclui estruturas que permitem a passagem de ar para os</p><p>alvéolos, onde ocorre</p><p>a troca de oxigênio e dióxido de carbono.</p><p>Estrutura da Porção Respiratória</p><p>A porção respiratória inclui as seguintes partes:</p><p>Bronquíolos:1.</p><p>São ramificações dos brônquios, que se dividem em bronquíolos</p><p>menores.</p><p>Não possuem cartilagem em sua estrutura, mas são rodeados por</p><p>músculos lisos.</p><p>Os bronquíolos terminam em estruturas chamadas bronquíolos</p><p>terminais.</p><p>Alvéolos:2.</p><p>Os bronquíolos terminais se ramificam em ductos alveolares, que</p><p>conduzem aos alvéolos.</p><p>Os alvéolos são pequenas sacolas de ar envoltas por uma rede de</p><p>capilares sanguíneos.</p><p>A parede dos alvéolos é muito fina, permitindo a difusão rápida de gases.</p><p>Cada pulmão contém milhões de alvéolos, proporcionando uma vasta área de</p><p>superfície para a troca gasosa.</p><p>3. Sacos Alveolares:</p><p>Formados por grupos de alvéolos, os sacos alveolares são onde ocorre a maior parte</p><p>da troca gasosa.</p><p>Pulmões: São órgãos vitais do sistema respiratório, responsáveis pela troca gasosa</p><p>entre o ar e o sangue. Eles desempenham um papel fundamental na respiração,</p><p>permitindo a absorção de oxigênio e a eliminação de dióxido de carbono.</p><p>Estrutura dos Pulmões</p><p>Localização: Os pulmões estão localizados na cavidade torácica, um de cada</p><p>lado do coração, e são protegidos pela caixa torácica. Eles são separados pela</p><p>pleura, uma membrana que envolve cada pulmão.</p><p>Lobos: Cada pulmão é dividido em lobos:</p><p>Pulmão Direito: Com três lobos (superior, médio e inferior).</p><p>Pulmão Esquerdo: Com dois lobos (superior e inferior) e um espaço para o</p><p>coração, conhecido como "notch cardíaco".</p><p>Estrutura Interna:</p><p>Brônquios: Os brônquios primários se ramificam em brônquios secundários e</p><p>terciários, que se dividem em bronquíolos.</p><p>Bronquíolos: Pequenos tubos que conduzem o ar para os alvéolos.</p><p>Alvéolos: Pequenas sacolas de ar onde ocorre a troca gasosa. Os alvéolos</p><p>são revestidos por células epiteliais e são cercados por capilares sanguíneos.</p><p>Pleura: Cada pulmão é envolto por uma membrana dupla chamada pleura, que</p><p>contém líquido pleural que reduz o atrito durante a respiração.</p><p>Funções dos Pulmões</p><p>Troca Gasosa: A principal função dos pulmões é realizar a troca de oxigênio e</p><p>dióxido de carbono. O oxigênio é absorvido pelos alvéolos e transportado para o</p><p>sangue, enquanto o dióxido de carbono é liberado do sangue para os alvéolos e</p><p>exalado.</p><p>1.</p><p>Regulação do pH Sanguíneo: A respiração ajuda a regular o equilíbrio ácido-base</p><p>do sangue. O aumento da exalação de dióxido de carbono pode reduzir a acidez</p><p>do sangue, enquanto a retenção pode aumentar a acidez.</p><p>2.</p><p>Filtragem do Ar: Os pulmões ajudam a filtrar partículas e micro-organismos</p><p>presentes no ar inspirado, protegendo o sistema respiratório inferior.</p><p>3.</p><p>Produção de Som: Os pulmões desempenham um papel na fonuação, ajudando a</p><p>criar som ao permitir a passagem de ar pelas cordas vocais na laringe.</p><p>4.</p><p>Órgãos pares contidos na cavidade torácica, onde ocorrem as trocas gasosas</p><p>(hematose). Apresentam coloração rósea em condições normais. Cada pulmão possui</p><p>uma base (superfície diafragmática), um ápice (superfície voltada cranialmente), e</p><p>duas superfícies laterais (uma costal, em contato com as costelas, e uma medial,</p><p>voltada para o mediastino).</p><p>Possuem uma região denominada hilo pulmonar, que é onde se encontra a raiz</p><p>pulmonar, composta por brônquios, vasos e nervos que chegam ou saem do pulmão.</p><p>O pulmão direito é mais lobado e maior que o esquerdo, devido ao fato do coração</p><p>estar ligeiramente inclinado à esquerda.</p><p>Variações anatômicas</p><p>A lobação pulmonar pode variar entre as espécies de animais.</p><p>Em ruminantes: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão</p><p>direito é dividido em 4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e acessório. Presença</p><p>do brônquio traqueal;</p><p>Em suínos: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão</p><p>direito é dividido em 4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e acessório. No pulmão</p><p>direito o lobo cranial possui porção cranial e caudal. Presença do brônquio</p><p>traqueal;</p><p>Em equinos: pulmão direito com lobos cranial e caudal com lobo acessório e</p><p>pulmão esquerdo com lobos cranial e caudal;</p><p>Em carnívoros: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão</p><p>direito é dividido em 4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e acessório. No pulmão</p><p>direito o lobo cranial possui porção cranial e caudal.</p><p>Parte bombeadora - sacos pleurais: São estruturas anatômicas que envolvem os</p><p>pulmões e desempenham um papel crucial na mecânica respiratória.</p><p>Estrutura dos Sacos Pleurares</p><p>Pleura: A pleura é uma membrana serosa que se divide em duas camadas:</p><p>Pleura Parietal: Reveste a parede interna da cavidade torácica e a face</p><p>superior do diafragma.</p><p>Pleura Visceral: Adere diretamente à superfície dos pulmões, cobrindo-os.</p><p>Cavidade Pleural: Entre as camadas parietal e visceral, existe uma pequena</p><p>cavidade cheia de líquido pleural. Esse líquido é essencial para a função adequada</p><p>dos pulmões.</p><p>Função dos Sacos Pleurares</p><p>Redução do Atrito: O líquido pleural atua como um lubrificante, reduzindo o</p><p>atrito entre as superfícies pleurais durante a respiração. Isso permite que os</p><p>pulmões se expandam e contraiam suavemente sem causar danos.</p><p>1.</p><p>Pressão Negativa: A pleura cria uma pressão negativa na cavidade pleural, que é</p><p>fundamental para a expansão dos pulmões. Essa pressão ajuda a manter os</p><p>pulmões expandidos e facilita a entrada de ar durante a inspiração.</p><p>2.</p><p>Proteção: Os sacos pleurais protegem os pulmões de infecções e inflamações ao</p><p>atuar como uma barreira.</p><p>3.</p><p>Absorção de Fluidos: O líquido pleural ajuda a absorver qualquer fluido ou</p><p>secreções que possam se acumular, mantendo a cavidade pleural limpa.</p><p>4.</p><p>A inspiração se dá por controle voluntário e involuntário. Os músculos</p><p>intercostais externos atuam na inspiração, músculos abdominais e intercostais</p><p>internos agem na expiração. O diafragma é uma lâmina músculo tendínea em</p><p>forma de cúpula inervado pelo nervo frênico, ele é o principal musculo</p><p>respiratório.</p><p>Anotações para a 1º prova</p><p>do Plano Ventral:</p><p>Plano Dorsal: Divide o corpo do animal em duas partes — a parte ventral</p><p>(inferior) e a parte dorsal (superior).</p><p>Em animais quadrúpedes, o plano ventral descreve a região que inclui a barriga</p><p>e órgãos internos localizados nessa parte do corpo.</p><p>Uso do Termo Ventral:</p><p>Parte Ventral do Corpo: Inclui estruturas como o estômago, intestinos, fígado,</p><p>bexiga e órgãos reprodutivos.</p><p>Procedimentos Cirúrgicos: Quando um veterinário realiza uma cirurgia</p><p>abdominal, a incisão é frequentemente descrita como feita na superfície ventral</p><p>do animal.</p><p>Exemplo: O coração em muitos animais quadrúpedes está localizado</p><p>ventralmente à coluna vertebral, significando que está abaixo da coluna em</p><p>direção à barriga.</p><p>Exemplos de Aplicação:</p><p>Exame Clínico: Em um exame clínico, se o veterinário está palpando o abdômen</p><p>de um animal para avaliar o fígado ou intestinos, ele está examinando</p><p>estruturas na parte ventral.</p><p>Imagem Diagnóstica: Em exames de imagem, como ultrassonografias, o plano</p><p>ventral é usado para descrever as estruturas localizadas na superfície inferior</p><p>do corpo.</p><p>Plano lateral direito e esquerdo:</p><p>Na anatomia veterinária, o termo "plano lateral" refere-se a uma visão ou seção do</p><p>corpo de um animal que é vista de lado. Isso pode ser dividido em dois planos</p><p>laterais:</p><p>Plano Lateral Direito: Observa o lado direito do corpo do animal, mostrando</p><p>estruturas como músculos, órgãos e ossos do lado direito da anatomia.</p><p>Plano Lateral Esquerdo: Observa o lado esquerdo do corpo, mostrando as</p><p>estruturas correspondentes do lado esquerdo.</p><p>Esses planos são úteis para a avaliação e diagnóstico de várias condições médicas,</p><p>além de ajudar no estudo e na compreensão da anatomia comparativa entre</p><p>diferentes espécies</p><p>Alguns exemplos:</p><p>Os rins se encontram na posição cranial em relação à vesícula urinária. Em termos</p><p>anatômicos, "cranial" significa que os rins estão localizados mais perto da cabeça</p><p>do que a vesícula urinária, que está mais distal em relação à cabeça.</p><p>O baço se encontra lateral ao estômago do bovino. Em termos anatômicos, isso</p><p>significa que o baço está situado ao lado do estômago, especificamente na região</p><p>esquerda do abdômen do bovino.</p><p>Anotações</p><p>Na anatomia veterinária, os planos de secção são usados para descrever como o</p><p>corpo de um animal pode ser dividido para estudo e análise, semelhante ao que é</p><p>feito na anatomia humana. Esses planos ajudam a entender a localização e a relação</p><p>das estruturas internas.</p><p>Plano craniocaudal:</p><p>O plano craniocaudal, também conhecido como plano longitudinal craniocaudal, é um</p><p>plano imaginário que divide o corpo de um animal ou humano em partes cranial (ou</p><p>anterior) e caudal (ou posterior). Em outras palavras, ele segue a direção do eixo</p><p>cabeça-cauda, cortando o corpo de forma que os segmentos resultantes são</p><p>distribuídos entre a cabeça e a cauda.</p><p>Esse plano é particularmente útil para descrever a orientação e a localização de</p><p>estruturas ao longo do eixo longo do corpo, facilitando a compreensão de como as</p><p>partes do corpo se relacionam ao longo da direção craniocaudal.</p><p>Plano dorsoventral:</p><p>O plano dorsoventral é um plano imaginário na anatomia veterinária que divide o</p><p>corpo de um animal em partes dorsal (ou superior) e ventral (ou inferior). Em outras</p><p>palavras, ele corta o corpo de maneira perpendicular ao plano sagital, separando as</p><p>regiões de cima para baixo.</p><p>Esse plano é útil para examinar a orientação e a disposição dos órgãos e estruturas</p><p>em relação à superfície dorsal (costas) e à superfície ventral (barriga) do animal.</p><p>Plano laterolateral:</p><p>O plano laterolateral é um plano de secção que divide o corpo de um animal em</p><p>partes medial (mais próxima da linha média do corpo) e lateral (mais distante da</p><p>linha média). Em outras palavras, ele passa ao longo do eixo lateral do corpo,</p><p>cortando-o de um lado para o outro.</p><p>Esse plano é útil para estudar a relação entre as estruturas em diferentes regiões do</p><p>corpo, observando como as partes médias e laterais se organizam e se relacionam</p><p>entre si.</p><p>Planos de secções</p><p>Eixos de construção</p><p>Plano mediano:</p><p>O plano mediano, também conhecido como plano sagital mediano, é um plano de</p><p>secção que divide o corpo de um animal exatamente ao meio, em partes esquerda e</p><p>direita. Esse plano passa verticalmente através do eixo longitudinal do corpo, criando</p><p>duas metades simétricas.</p><p>No contexto da medicina veterinária, o plano mediano é fundamental para:</p><p>Estudo da Simetria: Permite a visualização e a comparação de estruturas internas</p><p>de ambos os lados do corpo, ajudando a identificar anomalias ou diferenças entre</p><p>os lados esquerdo e direito.</p><p>1.</p><p>Localização de Estruturas: Facilita a descrição e o estudo das relações anatômicas</p><p>e posicionais das estruturas em relação ao eixo central do corpo.</p><p>2.</p><p>Procedimentos Cirúrgicos e Diagnósticos: Auxilia na realização de procedimentos</p><p>e exames ao proporcionar uma visão clara de como as estruturas estão alinhadas</p><p>e organizadas ao longo do eixo mediano.</p><p>3.</p><p>Plano transversal:</p><p>O plano transversal, também conhecido como plano horizontal, é um plano de</p><p>secção que divide o corpo de um animal em partes superior (cranial) e inferior</p><p>(caudal). Este plano é perpendicular aos planos sagital e frontal.</p><p>Visualização de Seções Transversais: Permite a observação das estruturas</p><p>internas em cortes horizontais, facilitando a análise da disposição dos órgãos</p><p>e tecidos em diferentes níveis do corpo.</p><p>1.</p><p>2. Diagnóstico e Exames: É crucial em exames de imagem, como tomografias e</p><p>ultrassonografias, onde cortes transversais são usados para avaliar a presença de</p><p>doenças ou anomalias, bem como para planejar procedimentos cirúrgicos.</p><p>3. Estudo da Anatomia: Ajuda a compreender a organização e a estrutura dos órgãos e</p><p>tecidos em diferentes partes do corpo, como a comparação entre a parte superior e a</p><p>parte inferior de uma estrutura específica.</p><p>Plano dorsal:</p><p>O plano dorsal, também conhecido como plano frontal ou coronal, é um</p><p>plano de secção que divide o corpo de um animal em partes dorsal</p><p>(superior) e ventral (inferior). Em termos de orientação, o plano dorsal é</p><p>perpendicular ao plano sagital e ao plano transversal.</p><p>Visualização da Disposição Dorsal e Ventral: Permite observar e analisar</p><p>a organização das estruturas internas e como elas se distribuem em</p><p>relação à superfície dorsal (costas) e à superfície ventral (barriga).</p><p>1.</p><p>Exames de Imagem: É crucial para realizar exames de imagem, como</p><p>radiografias e ressonâncias magnéticas, onde cortes no plano dorsal</p><p>ajudam a avaliar a presença de lesões ou anomalias em regiões</p><p>específicas.</p><p>2.</p><p>Procedimentos Cirúrgicos e Diagnósticos: Ajuda na realização de</p><p>procedimentos cirúrgicos e diagnósticos ao fornecer uma visão clara</p><p>das relações anatômicas entre as estruturas que estão localizadas mais</p><p>acima e mais abaixo ao longo do eixo dorsal-ventral.</p><p>3.</p><p>Plano mediano</p><p>Antímero</p><p>Direito: No contexto da anatomia veterinária, o plano mediano é um plano</p><p>sagital que divide o corpo do animal em duas metades simétricas, esquerda</p><p>e direita, exatamente ao longo do eixo longitudinal. O antímero direito</p><p>refere-se ao lado direito do corpo em relação a esse plano mediano.</p><p>Quando se fala em plano mediano e antímero direito em anatomia</p><p>veterinária, geralmente se está se referindo ao seguinte:</p><p>Plano Mediano: É o plano que passa verticalmente pelo centro do corpo,</p><p>separando-o em partes direita e esquerda. Esse plano permite observar</p><p>a estrutura e a organização das partes internas ao longo do eixo</p><p>central.</p><p>1.</p><p>Antímero Direito: Refere-se ao lado direito do corpo que é visto ou</p><p>estudado em relação ao plano mediano. Quando se faz uma dissecação</p><p>ou exame do antímero direito, observa-se e analisa-se a estrutura e a</p><p>organização das partes localizadas no lado direito do corpo.</p><p>2.</p><p>Esquerdo:</p><p>Quando se menciona o plano mediano e o antímero esquerdo, geralmente se</p><p>refere ao seguinte:</p><p>Plano Mediano: Este plano passa verticalmente pelo meio do corpo,</p><p>dividindo-o em duas partes simétricas – esquerda</p><p>e direita. Ele é crucial</p><p>para entender a organização interna e a simetria do corpo.</p><p>1.</p><p>2. Antímero Esquerdo: Refere-se ao lado esquerdo do corpo em relação ao</p><p>plano mediano. Ao estudar ou examinar o antímero esquerdo, estamos</p><p>focando nas estruturas e órgãos localizados nesse lado específico, em</p><p>comparação com o lado direito.</p><p>Plano transversal</p><p>Metâmeros</p><p>Na veterinária, metâmeros são segmentos repetitivos do corpo que seguem um</p><p>padrão ao longo do eixo do organismo. Pense neles como "blocos" ou "seções"</p><p>que se repetem e têm uma organização semelhante.</p><p>Para simplificar:</p><p>Segmentos Repetitivos: O corpo de muitos animais é dividido em segmentos</p><p>que se repetem, como as "peças" de um quebra-cabeça.</p><p>Exemplos no Corpo: Em um cachorro, cada vértebra da coluna vertebral,</p><p>cada par de costelas e os músculos ao redor são organizados em metâmeros.</p><p>Esses segmentos ajudam a criar a estrutura e a função do corpo.</p><p>Função: Esses segmentos ajudam a garantir que partes do corpo, como os</p><p>nervos e músculos, funcionem de maneira coordenada.</p><p>Cranial:</p><p>Para os metâmeros craniais, considere os seguintes aspectos:</p><p>Segmentação Cranial: Metâmeros craniais são aqueles que estão localizados</p><p>mais perto da cabeça em comparação com os metâmeros mais caudais (mais</p><p>distantes da cabeça). Por exemplo, em um cão, os primeiros metâmeros</p><p>craniais incluirão as estruturas mais próximas à cabeça, como as vértebras</p><p>cervicais e as costelas torácicas superiores.</p><p>1.</p><p>Estruturas Metamérica: Os metâmeros craniais podem incluir vértebras</p><p>cervicais, músculos e nervos que são segmentares e estão mais próximos da</p><p>região cranial. Esses segmentos são importantes para a movimentação e a</p><p>função das partes craniais do corpo.</p><p>2.</p><p>Estudo Clínico: No contexto clínico, entender os metâmeros craniais é</p><p>essencial para avaliar condições que afetam a região cervical e torácica do</p><p>animal, como lesões, doenças ou deformidades.</p><p>3.</p><p>Caudal:</p><p>Os metâmeros caudais referem-se aos segmentos do corpo localizados mais</p><p>distantes da cabeça, ao longo do eixo longitudinal do corpo. O termo</p><p>"caudal" indica a direção em direção à cauda ou à parte posterior do corpo.</p><p>Localização: Eles estão localizados na parte mais posterior do corpo, em</p><p>direção à cauda. Por exemplo, nas regiões lombar e sacral da coluna</p><p>vertebral.</p><p>Estruturas Incluídas: Os metâmeros caudais podem incluir estruturas</p><p>como as vértebras lombares e sacrais, que são segmentares e seguem o</p><p>padrão de segmentação do corpo. Também podem incluir músculos e</p><p>nervos que correspondem a essas regiões posteriores.</p><p>Função e Diagnóstico: Conhecer os metâmeros caudais é importante para</p><p>entender e diagnosticar problemas na parte traseira do corpo, como dor</p><p>lombar ou problemas na região do sacro.</p><p>Anotações</p><p>Plano dorsal</p><p>Paquímero</p><p>Na anatomia veterinária, o termo paquímero refere-se a um tipo de estrutura óssea.</p><p>Especificamente, "paquímero" é uma palavra usada para descrever um osso espesso ou</p><p>um segmento ósseo com uma espessura maior do que o normal. A palavra vem do</p><p>grego "paquis", que significa "espesso" ou "grosso".</p><p>Definição: Paquímero é um termo mais técnico e pode não ser amplamente</p><p>utilizado no dia a dia da prática veterinária, mas refere-se a ossos que têm uma</p><p>espessura considerável. Isso pode ocorrer em várias partes do corpo.</p><p>1.</p><p>Dorsal:</p><p>O termo paquímero dorsal refere-se a uma condição em que há um espessamento</p><p>anormal do osso na região dorsal, geralmente na coluna vertebral. O termo "dorsal"</p><p>indica que a alteração está localizada na parte superior do corpo do animal, que</p><p>corresponde à região das costas.</p><p>Espessamento Ósseo: O "paquímero" é um osso espesso ou uma região óssea que</p><p>apresenta um espessamento anormal. Quando se refere ao "paquímero dorsal",</p><p>está relacionado ao espessamento dos ossos na área dorsal, como as vértebras</p><p>torácicas ou lombares.</p><p>1.</p><p>Causas: Esse espessamento pode ocorrer devido a condições patológicas como:2.</p><p>Osteoartrite: Onde há formação de osteófitos (esporões ósseos) e</p><p>espessamento ósseo nas articulações.</p><p>Espondilose: Uma condição degenerativa da coluna vertebral que pode levar</p><p>ao espessamento das vértebras.</p><p>Condromatose: Uma doença onde ocorre formação anormal de cartilagem</p><p>que pode levar ao espessamento ósseo secundário.</p><p>Ventral:</p><p>o termo paquímero ventral refere-se ao espessamento anormal do osso localizado na</p><p>região ventral (ou inferior) do corpo, geralmente na parte inferior da coluna</p><p>vertebral ou na região abdominal.</p><p>Espessamento Ósseo: "Paquímero" descreve um osso ou área óssea que está</p><p>espessada de forma anormal. No caso do paquímero ventral, isso se refere ao</p><p>espessamento que ocorre na região ventral do corpo.</p><p>1.</p><p>Causas Possíveis:2.</p><p>Osteoartrite: Em alguns casos, pode haver formação de osteófitos (esporões</p><p>ósseos) que podem causar espessamento na região ventral das vértebras.</p><p>3.</p><p>Espondilose: Uma condição degenerativa da coluna vertebral que pode levar ao</p><p>espessamento das vértebras na região ventral.</p><p>4.</p><p>Hiperostose: Uma condição onde há um crescimento anormal do osso, que pode</p><p>afetar a região ventral.</p><p>5.</p><p>Trauma ou Lesões: Lesões na região ventral da coluna ou na parede abdominal</p><p>podem levar ao espessamento ósseo como resposta ao trauma.</p><p>6.</p><p>Sistema circulatório e linfático</p><p>Sistema circulatório</p><p>É responsável pelo transporte de nutrientes, gases (como oxigênio e dióxido</p><p>de carbono), hormônios e resíduos metabólicos entre os diversos tecidos do</p><p>corpo animal. Ele também auxilia na regulação da temperatura corporal e no</p><p>combate a infecções, sendo essencial para a manutenção da homeostase nos</p><p>organismos.</p><p>Componentes</p><p>Coração: Principal órgão do sistema circulatório, que atua como uma</p><p>bomba, garantindo o fluxo sanguíneo por todo o corpo. Nos mamíferos e</p><p>aves, o coração é dividido em quatro câmaras: dois átrios e dois</p><p>ventrículos.</p><p>1.</p><p>Sangue: Fluido que circula pelo sistema, composto por células (glóbulos</p><p>vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) e plasma, que transporta</p><p>nutrientes, gases e outras substâncias.</p><p>2.</p><p>Glóbulos vermelhos (eritrócitos): Transportam oxigênio dos pulmões para</p><p>os tecidos e retiram o dióxido de carbono.</p><p>Glóbulos brancos (leucócitos): Defendem o organismo contra infecções.</p><p>Plaquetas (trombócitos): São importantes para a coagulação sanguínea.</p><p>Vasos Sanguíneos: Divididos em três tipos principais:3.</p><p>Artérias: Transportam o sangue do coração para os tecidos, geralmente</p><p>rico em oxigênio.</p><p>Veias: Retornam o sangue dos tecidos para o coração, geralmente rico</p><p>em dióxido de carbono.</p><p>Capilares: Vasos microscópicos onde ocorrem as trocas de gases,</p><p>nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e os tecidos.</p><p>E qual é a função do sistema circulatório?</p><p>É garantir o transporte e a distribuição de substâncias essenciais pelo corpo,</p><p>além de manter a homeostase (equilíbrio interno). As funções específicas</p><p>incluem:</p><p>Transporte de Oxigênio e Dióxido de Carbono:1.</p><p>O sangue carrega oxigênio dos pulmões (ou brânquias, em peixes) para as</p><p>células do corpo.</p><p>Retorna com o dióxido de carbono (produto da respiração celular) dos</p><p>tecidos para os pulmões, onde é eliminado na expiração.</p><p>2. Distribuição de Nutrientes:</p><p>O sistema circulatório transporta nutrientes absorvidos no trato</p><p>digestivo para todas as células, permitindo que os tecidos utilizem esses</p><p>compostos para energia, crescimento e reparo.</p><p>3. Remoção de Resíduos Metabólicos:</p><p>O sangue remove resíduos metabólicos das células, como a ureia e o</p><p>ácido úrico, levando-os para órgãos excretores, como os rins, onde são</p><p>eliminados do corpo.</p><p>4. Transporte de Hormônios:</p><p>O sistema circulatório carrega hormônios secretados pelas glândulas</p><p>endócrinas para diferentes órgãos e tecidos, regulando processos como o</p><p>crescimento, metabolismo e reprodução.</p><p>5. Manutenção da Temperatura Corporal:</p><p>A circulação ajuda a regular a temperatura corporal, redistribuindo calor</p><p>entre as várias partes do corpo e facilitando a perda de calor através da</p><p>pele em animais endotérmicos (mamíferos e aves).</p><p>6. Regulação do pH e Equilíbrio</p><p>Hidroeletrolítico:</p><p>O sangue contém componentes que ajudam a manter o equilíbrio ácido-</p><p>base do corpo (pH), além de regular os níveis de eletrólitos (sódio,</p><p>potássio, cálcio, etc.).</p><p>7. Defesa Imunológica:</p><p>O sistema circulatório transporta glóbulos brancos e anticorpos,</p><p>desempenhando um papel crucial na defesa contra infecções e na resposta</p><p>imunológica.</p><p>8. Coagulação Sanguínea:</p><p>Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, o sistema circulatório</p><p>facilita a coagulação, evitando perda excessiva de sangue e permitindo a</p><p>reparação dos tecidos.</p><p>Sistema circulatório fechado</p><p>É um tipo de sistema circulatório em que o sangue circula exclusivamente dentro de</p><p>vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e nunca sai dessas estruturas. Algumas</p><p>características:</p><p>Circulação Contida:1.</p><p>O sangue flui continuamente através de uma rede de vasos sanguíneos sem sair</p><p>deles. Isso garante que o sangue oxigenado seja distribuído eficientemente para</p><p>os tecidos e órgãos, enquanto o sangue desoxigenado retorna ao coração e aos</p><p>pulmões para oxigenação.</p><p>Presença de Vasos Sanguíneos:2.</p><p>Existem três tipos principais de vasos sanguíneos:</p><p>Artérias: Transportam sangue do coração para o corpo.</p><p>Veias: Retornam o sangue ao coração.</p><p>Capilares: São vasos microscópicos onde ocorrem as trocas de gases, nutrientes e</p><p>resíduos entre o sangue e os tecidos.</p><p>Coração: 3.</p><p>O coração é o órgão que bombeia o sangue através do sistema fechado,</p><p>garantindo o fluxo contínuo. Em animais mais complexos, o coração possui</p><p>múltiplas câmaras (como quatro nos mamíferos), que separam o sangue oxigenado</p><p>e o desoxigenado.</p><p>Circulação Eficiente:4.</p><p>O sistema fechado permite um controle mais preciso da pressão sanguínea,</p><p>facilitando o transporte rápido de oxigênio, nutrientes e a remoção de resíduos.</p><p>Sistema circulatório duplo</p><p>É um tipo de circulação em que o sangue passa pelo coração duas vezes em cada</p><p>ciclo completo pelo corpo. Isso significa que o sangue percorre dois circuitos</p><p>distintos: circulação pulmonar (ou pequena circulação) e circulação sistêmica (ou</p><p>grande circulação). Algumas características:</p><p>Circulação Pulmonar (Pequena Circulação):1.</p><p>O sangue desoxigenado é bombeado do ventrículo direito do coração para os</p><p>pulmões, onde ocorre a troca gasosa: o dióxido de carbono é liberado e o</p><p>oxigênio é absorvido.</p><p>O sangue oxigenado retorna para o átrio esquerdo do coração.</p><p>2. Circulação Sistêmica (Grande Circulação):</p><p>O sangue oxigenado é bombeado do ventrículo esquerdo do coração para o resto</p><p>do corpo através da aorta e das artérias, fornecendo oxigênio e nutrientes aos</p><p>tecidos.</p><p>Após entregar oxigênio e recolher dióxido de carbono e resíduos, o sangue</p><p>desoxigenado retorna ao átrio direito do coração pelas veias.</p><p>Nos mamíferos e aves, o coração tem quatro câmaras (dois átrios e dois</p><p>ventrículos), o que permite uma separação completa das duas circulações. Este</p><p>sistema é crucial para garantir que o sangue oxigenado seja entregue de maneira</p><p>eficiente aos órgãos e tecidos, enquanto o sangue desoxigenado é rapidamente</p><p>enviado aos pulmões para ser reoxigenado.</p><p>Sistema circulatório completo</p><p>É um tipo de sistema no qual o sangue oxigenado e o sangue desoxigenado são</p><p>mantidos totalmente separados dentro do coração, sem mistura entre eles. Isso</p><p>ocorre principalmente em animais com coração de quatro câmaras, como mamíferos</p><p>e aves, o que permite uma circulação eficiente e especializada. Algumas</p><p>características:</p><p>Separação Total do Sangue Oxigenado e Desoxigenado:1.</p><p>No sistema circulatório completo, o sangue oxigenado (que vem dos pulmões) e</p><p>o sangue desoxigenado (que retorna dos tecidos) são mantidos em circuitos</p><p>separados, garantindo que apenas sangue oxigenado chegue aos tecidos e</p><p>órgãos.</p><p>Coração de Quatro Cavidades:2.</p><p>O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.</p><p>O átrio direito recebe sangue desoxigenado do corpo e o direciona para o</p><p>ventrículo direito, que o bombeia para os pulmões através da circulação</p><p>pulmonar.</p><p>O átrio esquerdo recebe sangue oxigenado dos pulmões e o envia para o</p><p>ventrículo esquerdo, que o bombeia para o resto do corpo através da circulação</p><p>sistêmica.</p><p>3. Eficiência na Distribuição de Oxigênio:</p><p>A separação completa entre os circuitos de sangue oxigenado e desoxigenado</p><p>permite que o corpo receba uma quantidade máxima de oxigênio, o que é</p><p>essencial para organismos com alto metabolismo, como mamíferos e aves.</p><p>Coração</p><p>O coração é um órgão muscular vital que bombeia sangue por todo o corpo,</p><p>fornecendo oxigênio e nutrientes às células e removendo resíduos metabólicos. Ele</p><p>está localizado no centro do peito (mediastino), sendo que a parte maior (60%) se</p><p>posiciona à esquerda do plano mediano e é dividido em quatro câmaras: dois átrios</p><p>(superiores) e dois ventrículos (inferiores).</p><p>Átrio direito: É uma das quatro câmaras do coração. Ele recebe o sangue</p><p>desoxigenado que retorna do corpo através das veias cava superior e inferior. O</p><p>sangue no átrio direito é então bombeado para o ventrículo direito, que o envia para</p><p>os pulmões através da artéria pulmonar para que possa ser oxigenado. O átrio direito</p><p>é crucial para manter o fluxo sanguíneo adequado entre o corpo e os pulmões.</p><p>Átrio esquerdo: É uma das quatro câmaras do coração e tem a função de receber o</p><p>sangue oxigenado que vem dos pulmões através das veias pulmonares. Depois de</p><p>encher, o átrio esquerdo contrai e empurra o sangue para o ventrículo esquerdo, que</p><p>então o bombeia para a aorta e distribui o sangue oxigenado por todo o corpo. O</p><p>átrio esquerdo desempenha um papel crucial no processo de circulação, garantindo</p><p>que o sangue oxigenado chegue adequadamente ao ventrículo esquerdo para ser</p><p>enviado ao resto do organismo.</p><p>O que é o sangue desoxigenado?</p><p>É o sangue que já entregou o oxigênio para os tecidos e órgãos do corpo e, por isso,</p><p>está com menos oxigênio e mais dióxido de carbono. Ele é levado de volta ao coração</p><p>e, a partir dele, é enviado para os pulmões para trocar o dióxido de carbono por</p><p>oxigênio fresco. No sistema venoso, o sangue desoxigenado tem uma cor mais escura</p><p>em comparação ao sangue oxigenado, que é mais vermelho.</p><p>E o que é o sangue oxigenado?</p><p>É o sangue que transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos e órgãos do corpo.</p><p>Esse oxigênio é adquirido nos pulmões durante a respiração e, em seguida, é</p><p>transportado pelas artérias para onde é necessário. O sangue oxigenado tem uma cor</p><p>vermelha mais brilhante devido à presença do oxigênio ligado à hemoglobina, uma</p><p>proteína encontrada nas células vermelhas do sangue.</p><p>Ventrículo direito: É uma das quatro câmaras do coração. Ele é responsável por</p><p>bombear o sangue desoxigenado do coração para os pulmões, onde o sangue recebe</p><p>oxigênio e libera dióxido de carbono. O ventrículo direito recebe o sangue da aurícula</p><p>direita e o envia para a artéria pulmonar. Essa função é crucial para a circulação</p><p>pulmonar, que é a parte do sistema circulatório dedicada à troca de gases nos</p><p>pulmões.</p><p>Ventrículo esquerdo: É uma das quatro câmaras do coração e desempenha um papel</p><p>fundamental no sistema circulatório. Ele é responsável por bombear o sangue</p><p>oxigenado que chega da aurícula esquerda para a aorta, a principal artéria do corpo.</p><p>Esse sangue oxigenado é então distribuído para todos os tecidos e órgãos do corpo. O</p><p>ventrículo esquerdo possui uma parede mais espessa e forte do que o ventrículo</p><p>direito, pois precisa gerar uma pressão maior para vencer a resistência das artérias</p><p>sistêmicas e garantir que o sangue chegue a todas as partes do corpo.</p><p>O coração está situado dentro do pericárdio: O pericárdio é uma membrana que</p><p>envolve o coração, proporcionando proteção e suporte. Ele é composto por duas</p><p>camadas principais:</p><p>Pericárdio Fibroso: Camada externa, espessa e resistente que ajuda a fixar o</p><p>coração no mediastino (a região central do tórax entre os pulmões) e limita a</p><p>expansão excessiva do coração durante os batimentos.</p><p>1.</p><p>Pericárdio Seroso: Camada interna, mais fina, que se divide em duas partes:2.</p><p>Camada Parietal:</p><p>Adere ao pericárdio fibroso.</p><p>Camada Visceral (ou epicárdio): Adere diretamente à superfície do</p><p>coração.</p><p>Entre essas camadas há o espaço pericárdico, que contém uma pequena</p><p>quantidade de líquido pericárdico. Esse líquido reduz o atrito durante os</p><p>batimentos cardíacos, permitindo que o coração se mova suavemente dentro da</p><p>cavidade torácica. Ele é divido em 2 porções:</p><p>Lâmina parietal externa: É a camada externa do pericárdio seroso, que é uma das</p><p>camadas do pericárdio que envolve o coração. Ela se adere à camada mais externa</p><p>do pericárdio, chamada de pericárdio fibroso. A lâmina parietal forma a parte</p><p>interna da parede do pericárdio e ajuda a criar uma cavidade pericárdica, na qual</p><p>se encontra o líquido pericárdico. Esse líquido lubrifica e reduz o atrito entre o</p><p>coração e as estruturas adjacentes durante os batimentos cardíacos.</p><p>Lâmina visceral: É a camada interna do pericárdio seroso, também conhecida</p><p>como epicárdio. Ela está diretamente aderida à superfície externa do coração. A</p><p>lâmina visceral é responsável por cobrir o coração e suas estruturas internas,</p><p>formando uma camada protetora que faz parte do próprio tecido cardíaco. Entre</p><p>a lâmina visceral e a lâmina parietal, há o espaço pericárdico, que contém o</p><p>líquido pericárdico, essencial para reduzir o atrito durante os batimentos</p><p>cardíacos.</p><p>A parede do coração é composta por 3 camadas:</p><p>Epicárdio: É a camada mais externa das paredes do coração e corresponde à lâmina</p><p>visceral do pericárdio seroso. Ele está em contato direto com a superfície do coração</p><p>e faz parte da camada que reveste o órgão. O epicárdio é uma camada fina e</p><p>composta por uma camada de células epiteliais e tecido conjuntivo. Além de proteger</p><p>e cobrir o coração, o epicárdio também ajuda na produção de líquido pericárdico, que</p><p>lubrifica o coração e reduz o atrito durante os batimentos cardíacos.</p><p>Miocárdio: É a camada média e mais espessa das paredes do coração. Ele é composto</p><p>por tecido muscular cardíaco e é responsável pela contração e bombeamento do</p><p>sangue para os pulmões e para o resto do corpo. O miocárdio é fundamental para a</p><p>função cardíaca, pois suas contrações geram a força necessária para movimentar o</p><p>sangue através do sistema circulatório.</p><p>Além disso, o miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas</p><p>de cardiomiócitos, que têm a capacidade de se contrair de forma coordenada e</p><p>ritmada. Essa contração é controlada pelo sistema de condução elétrica do coração,</p><p>que coordena o ritmo e a força das batidas cardíacas.</p><p>Endocárdio: É a camada mais interna das paredes do coração. Ele reveste as câmaras</p><p>cardíacas (aurículas e ventrículos) e as válvulas cardíacas. O endocárdio é composto</p><p>por uma camada fina de células endoteliais e tecido conjuntivo. Sua principal função é</p><p>fornecer uma superfície lisa e contínua para o fluxo do sangue dentro do coração,</p><p>ajudando a reduzir o atrito e a prevenir a formação de coágulos. Além disso, o</p><p>endocárdio também contribui para a manutenção da função das válvulas cardíacas e</p><p>para a integridade estrutural das câmaras cardíacas.</p><p>Quais são as características do coração?</p><p>O coração tem um formato cônico (formato de cone irregular), com sua base</p><p>voltada para a parte superior do corpo e o ápice voltado para a parte inferior. Ele</p><p>é dividido em quatro câmaras: o átrio direito, o átrio esquerdo, o ventrículo direito</p><p>e o ventrículo esquerdo. Ele também apresenta quatro válvulas: a válvula</p><p>tricúspide, a válvula pulmonar, a válvula mitral e a válvula aórtica. Essas válvulas</p><p>permitem que o sangue flua em uma direção e impedem que ele retroceda.</p><p>Anatomia geral do coração (externa):</p><p>Aorta - 1</p><p>Veia Cava caudal - 2</p><p>Veia Cava cranial - 3</p><p>Tronco Pulmonar - 4</p><p>Veias pulmonares - 5</p><p>Ventrículo direito - 6</p><p>Ventrículo esquerdo - 7</p><p>Aurícula esquerda - 8</p><p>Aurícula direita - 9</p><p>Sulco coronário - 10</p><p>Sulco interventricular - 11</p><p>Anatomia geral do coração (interna):</p><p>Átrio esquerdo - 1</p><p>Ventrículo esquerdo - 2</p><p>Artéria coronária esquerda - 3</p><p>Valva atrioventricular esquerda (bicúspide) - 4</p><p>Cordas tendíneas - 5</p><p>Óstio da aorta (abertura do ventrículo para a aorta)</p><p>Valva da aorta - 6</p><p>Septo interventricular - 7</p><p>Interna:</p><p>Átrio direito (D) - 1</p><p>Ventrículo direito - 2</p><p>Seio coronário - 3</p><p>Valva atrioventricular direita (tricúspide) - 4</p><p>Músculo papilar - 5</p><p>Trabéculas cárneas - 6</p><p>Trabécula septomarginal (D) - 7</p><p>Valva do tronco pulmonar - 8</p><p>Vasos sanguíneos:</p><p>Os vasos sanguíneos são tubos ocos, como canos, que transportam sangue pelo</p><p>corpo. O sangue distribui oxigênio e nutrientes para todas as partes do corpo e</p><p>remove resíduos, como dióxido de carbono.</p><p>Existem dois tipos principais de vasos sanguíneos - artérias e veias</p><p>As artérias transportam sangue fresco do coração para os órgãos</p><p>As veias transportam o sangue repleto de resíduos de volta para o coração</p><p>As artérias e veias são conectadas por vasos sanguíneos microscópicos,</p><p>denominados capilares</p><p>As artérias têm paredes espessas revestidas com músculo. As artérias precisam ser</p><p>fortes, porque é nelas que a pressão do sangue é mais alta. Os músculos das</p><p>artérias se contraem e relaxam constantemente para ajudar a ajustar a pressão</p><p>arterial.</p><p>As veias têm paredes finas, com apenas um pouco de músculo. A pressão arterial é</p><p>menor nas veias. As veias podem se alargar para lidar com o aumento de sangue.</p><p>Algumas veias têm válvulas para impedir o sangue de fluir de volta.</p><p>O sangue viaja do coração para as artérias, que se ramificam em vasos cada vez</p><p>menores, até que se tornam arteríolas. As arteríolas se conectam com vasos</p><p>sanguíneos ainda menores denominados capilares. Pelas paredes finas dos capilares,</p><p>oxigênio e nutrientes passam do sangue para os tecidos e resíduos passam dos</p><p>tecidos para o sangue. Dos capilares, o sangue passa pelas vênulas, depois pelas</p><p>veias e retorna ao coração.</p><p>Artérias e arteríolas têm paredes musculares relativamente espessas, porque a</p><p>pressão arterial nelas é alta e também porque precisam ajustar seu diâmetro para</p><p>manter a pressão arterial e controlar o fluxo sanguíneo. As veias e vênulas possuem</p><p>paredes musculares muito mais finas que as artérias e arteríolas, principalmente</p><p>porque a pressão em veias e vênulas é muito menor. As veias podem dilatar-se para</p><p>acomodar um aumento do volume sanguíneo.</p><p>Como o coração funciona?</p><p>O coração é uma bomba para o sangue. Na verdade, são duas bombas conectadas -</p><p>uma do lado direito do coração e uma do lado esquerdo.</p><p>A bomba do lado direito recebe o sangue do corpo e o bombeia até os pulmões,</p><p>onde o sangue coleta oxigênio</p><p>A bomba do lado esquerdo recebe o sangue cheio de oxigênio dos pulmões e o</p><p>bombeia para todo o corpo.</p><p>Para bombear sangue, o coração precisa de:</p><p>Quatro espaços ocos (câmaras) por onde flui o sangue</p><p>Quatro válvulas cardíacas para garantir que o sangue flua na direção certa</p><p>Um sistema de condução elétrica para informar ao músculo cardíaco quando ele</p><p>deve se contrair</p><p>Vasos sanguíneos para alimentar o próprio músculo cardíaco.</p><p>Câmaras do coração</p><p>O coração tem quatro compartimentos (câmaras), dois no lado direito e dois no</p><p>lado esquerdo. As câmaras do coração relaxam, se enchem de sangue e, em</p><p>seguida, se contraem para bombear o sangue para fora.</p><p>As duas câmaras superiores (o átrio direito e o átrio esquerdo) permitem que</p><p>o sangue entre no coração</p><p>As duas câmaras inferiores (os ventrículos direito e esquerdo) bombeiam o</p><p>sangue para fora</p><p>Para que servem as válvulas cardíacas?</p><p>O coração tem quatro válvulas que controlam o fluxo sanguíneo. As válvulas se</p><p>abrem para deixar o sangue sair de uma câmara e entrar na outra câmara ou nos</p><p>vasos sanguíneos. As válvulas se fe cham para impedir o sangue de fluir de volta</p><p>para a câmara errada.</p><p>Quando colocamos a cabeça sobre o peito de alguém e ouvimos seus batimentos,</p><p>estamos ouvindo o som das válvulas do coração se abrindo e se fechando.</p><p>Sistema de condução elétrica do coração</p><p>O coração deve ter sempre um batimento rítmico, regular, como o tique-taque de</p><p>um relógio:</p><p>O ritmo</p><p>cardíaco é controlado por células marca-passo no coração</p><p>As células marca-passo enviam sinais elétricos regulares para o músculo</p><p>cardíaco para que ele se contraia</p><p>Os sinais são transportados pelo tecido denominado sistema de condução.</p><p>Por que o coração precisa de vasos sanguíneos?</p><p>Como todos os músculos, o coração precisa de um suprimento constante de</p><p>sangue para funcionar. Podemos pensar que, como o coração está cheio de</p><p>sangue, ele não precisa de um aporte de sangue separado. No entanto, o sangue</p><p>que é bombeado pelo coração não alimenta o músculo cardíaco. Em vez disso, o</p><p>músculo cardíaco é alimentado por seus próprios vasos sanguíneos.</p><p>Os vasos sanguíneos do coração são chamados de artérias coronárias</p><p>Coronária é um termo para designar coração.</p><p>Artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias</p><p>Veias: As veias são vasos sanguíneos que transportam o sangue de volta ao</p><p>coração, geralmente carregando sangue pobre em oxigênio. Elas possuem paredes</p><p>mais finas do que as artérias e contêm válvulas que ajudam a prevenir o refluxo</p><p>do sangue.</p><p>Arteríolas: As arteríolas são vasos sanguíneos pequenos que se ramificam das</p><p>artérias e conduzem o sangue para os capilares. Elas desempenham um papel</p><p>crucial na regulação do fluxo sanguíneo e da pressão arterial, pois possuem</p><p>músculos lisos em suas paredes que podem se contrair ou relaxar, ajustando a</p><p>resistência ao fluxo sanguíneo. Isso ajuda a controlar a distribuição do sangue nos</p><p>tecidos do corpo.</p><p>Capilares: Os capilares são os menores e mais finos vasos sanguíneos do corpo,</p><p>responsáveis pela troca de nutrientes, gases e resíduos entre o sangue e os tecidos.</p><p>Sua parede é composta por uma única camada de células, o que facilita essa troca.</p><p>Artérias: As artérias são vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para o</p><p>restante do corpo, geralmente carregando sangue rico em oxigênio. Elas têm paredes</p><p>espessas e musculosas, o que ajuda a suportar a pressão do sangue bombeado pelo</p><p>coração.</p><p>Vênulas: As vênulas são vasos sanguíneos pequenos que recebem o sangue dos capilares</p><p>e o conduzem para as veias. Elas têm paredes mais finas do que as artérias e contêm</p><p>válvulas que ajudam a manter o fluxo sanguíneo em direção ao coração.</p><p>Os vasos sanguíneos são normalmente compostos das seguintes camadas ou túnicas:</p><p>Túnica íntima: É a camada mais interna das paredes dos vasos sanguíneos, incluindo</p><p>artérias, veias e capilares. Ela é composta por uma camada de células endoteliais que</p><p>revestem o interior do vaso, proporcionando uma superfície lisa que facilita o fluxo</p><p>sanguíneo. Essa camada também desempenha um papel importante na regulação do</p><p>tônus vascular e na prevenção da coagulação.</p><p>Túnica média: É a camada intermediária das paredes dos vasos sanguíneos, composta</p><p>principalmente por músculo liso e tecido elástico. Essa camada permite a contração e o</p><p>relaxamento dos vasos, regulando o diâmetro e, consequentemente, o fluxo sanguíneo</p><p>e a pressão arterial.</p><p>Túnica externa: Também chamada de adventícia, é a camada mais externa das paredes</p><p>dos vasos sanguíneos. Ela é composta principalmente por tecido conjuntivo que</p><p>fornece suporte e proteção aos vasos. Além disso, essa camada pode conter nervos e</p><p>vasos sanguíneos menores que nutrem as paredes dos próprios vasos.</p><p>A parede arterial é composta por 3 túnicas:</p><p>A túnica intima é constituída pelo endotélio (tecido epitelial pavimentoso simples)</p><p>que reveste o vaso internamente, e pelo tecido conjuntivo subendotelial (delicada</p><p>camada de tecido conjuntivo frouxo). Possui uma lâmina elástica bem</p><p>desenvolvida, tecido conjuntivo e uma membrana elástica interna.</p><p>A túnica média, camada mais espessa, é constituída principalmente por lâminas</p><p>elásticas dispostas concentricamente, e entre elas situam-se células musculares</p><p>lisas. A lâmina elástica externa não pode ser distinguida.</p><p>A túnica adventícia é constituída de tecido conjuntivo frouxo rico em fibras</p><p>colágenas, fibrócitos e fibroblastos, e torna-se gradualmente contínua com o</p><p>tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. Vasos</p><p>sanguíneos (vasa vasorum), nervos (nervi vasorum) e vasos linfáticos podem ser</p><p>reconhecidos na túnica adventícia das grandes artérias elásticas.</p><p>Como funciona a circulação sanguínea?</p><p>A circulação é a passagem do sangue através do coração e dos vasos. No sistema</p><p>circulatório, o coração consiste funcionalmente em duas bombas distintas,</p><p>separadas por um septo. A bomba direita recebe sangue desoxigenado do corpo e</p><p>o envia aos pulmões. A bomba esquerda recebe sangue oxigenado dos pulmões e o</p><p>envia ao corpo. Cada bomba consiste em um átrio e um ventrículo, separados por</p><p>uma valva.</p><p>O sangue que chega ao átrio direito através da veia cava superior e veia cava</p><p>inferior é forçado pela contração atrial a passar pela valva tricúspide enchendo o</p><p>ventrículo direito, este bombeia o sangue através da válvula pulmonar para a</p><p>artéria pulmonar, chegando aos pulmões.</p><p>Nos pulmões ocorrem as trocas gasosas, ou seja, a saída de CO 2 do sangue para os</p><p>pulmões que será eliminado pela respiração e a entrada de O 2 para suprir todas as</p><p>células do corpo (Circulação Pulmonar). Logo após, o sangue é levado até o átrio</p><p>esquerdo pelas veias pulmonares. A contração do átrio esquerdo força o sangue a</p><p>passar pela valva mitral para o ventrículo esquerdo. Com sua contração, o sangue</p><p>passa pela válvula aórtica, chegando à artéria aorta que percorrerá todos os</p><p>sistemas (Circulação sistêmica).</p><p>Ciclo cardíaco</p><p>Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento</p><p>cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois</p><p>ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a</p><p>fase de relaxamento é designada como diástole.</p><p>Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando</p><p>o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se</p><p>(sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.</p><p>Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que</p><p>a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sanguíneo deve ser</p><p>orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente:</p><p>duas localizadas entre o átrio e o ventrículo – atrioventriculares (valva tricúspide e</p><p>bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que</p><p>transportam sangue para fora do coração – semilunares (valva pulmonar e</p><p>aórtica).Complemento: As valvas e válvulas são para impedir este comportamento</p><p>anormal do sangue, para impedir que ocorra o refluxo elas fecham após a passagem</p><p>do sangue.</p><p>Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona</p><p>sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à</p><p>passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as</p><p>valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas a passagem de</p><p>sangue.</p><p>Assim, os átrios se contraem, entrando em sístole e pressionando o sangue na direção</p><p>dos ventrículos. Os ventrículos nesse momento se expandem (entram em diástole)</p><p>para receber o sangue. Em seguida, os ventrículos entram em sístole, pressionando o</p><p>sangue para as artérias. Enquanto os átrios entram em diástole para receber mais</p><p>sangue das veias. E assim sucessivamente.</p><p>Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de</p><p>sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares</p><p>estão fechadas.</p><p>Tipos de circulação sanguínea</p><p>Circulação pulmonar: Chamada de pequena circulação, é a responsável por levar o</p><p>sangue do coração para os pulmões. Nesse caso, o sangue rico em gás carbônio sai do</p><p>ventrículo direito pela artéria pulmonar, chega aos pulmões, sofre o processo de</p><p>trocas gasosas (hematose) e retorna ao átrio esquerdo do coração pelas veias</p><p>pulmonares.</p><p>Percebe-se, portanto, que a função da circulação pulmonar é levar sangue</p><p>pobre em</p><p>oxigênio para os pulmões e devolvê-lo rico em oxigênio para que, assim, o sangue</p><p>possa ser bombeado para o restante do corpo.</p><p>Circulação sistêmica: Chamada de grande circulação, é a responsável por garantir que</p><p>o sangue oxigenado seja levado para todo o corpo e que o sangue rico em gás</p><p>carbônico retorne ao coração. O sangue oxigenado sai do ventrículo esquerdo pela</p><p>artéria aorta, é levado para as diversas partes do corpo, sofre trocas gasosas nos</p><p>tecidos e retorna ao átrio direito do coração pelas veias cavas superiores e inferiores.</p><p>Ao chegar ao coração, o sangue rico em gás carbônico é então levado para o pulmão</p><p>para a oxigenação, iniciando-se novamente o processo de circulação pulmonar.</p><p>Circulação coronariana: Enquanto o sistema circulatório está ocupado fornecendo</p><p>oxigênio e alimentos para todas as células existentes no corpo, não vamos esquecer</p><p>que o coração, que trabalha mais arduamente do que todos os órgãos, precisa de</p><p>alimento também. A circulação coronariana refere-se a movimentação de sangue</p><p>através dos tecidos do coração. O movimento de sangue pelo tecido cardíaco é apenas</p><p>uma parte de todo o sistema circulatório.</p><p>As células do coração recebem sangue arterial das artérias coronárias, que são as</p><p>primeiras ramificações da aorta, contornando o coração como uma coroa (daí a sua</p><p>denominação). Estas artérias voltam para o coração, dividindo-se em vasos cada vez</p><p>menores que penetram fundo no músculo do coração. Todos esses vasos estão</p><p>interligados. Se há problemas com suprimento numa rota, há chance que o sangue siga</p><p>por outro caminho. Tudo que as células do coração devolvem é lançado no sistema de</p><p>veias coronárias azuis que drenam o sangue de volta para o lado direito do coração.</p><p>https://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/sistCircul.html</p><p>Artérias da circulação sistêmica</p><p>Arco aórtico: O arco aórtico, também referida como crossa da aorta, está localizado</p><p>no tronco e é a saída comum do sangue bombeado pelo coração.</p><p>Artérias subclávia Esquerda: As artérias subclávias são um par de grandes artérias</p><p>do sistema cardiovascular no tórax que fornecem sangue ao próprio tórax, cabeça,</p><p>pescoço, ombro e braços. Dependendo do lado do corpo, pode ter duas origens: o</p><p>arco aórtico à esquerda e o tronco braquiocefálico à direita.</p><p>Já o tronco braquiocefálico origina os pares das artérias subclávias e das carótidas</p><p>comuns (artérias que irrigam cabeça, pescoço e membros torácicos).</p><p>A aorta torácica apresenta ramificações que garantem a irrigação de estruturas</p><p>presentes na região entre o arco aórtico e o diafragma.</p><p>A aorta abdominal, por sua vez, possui ramificações que irrigam as estruturas</p><p>presentes entre o diafragma e o ponto de ramificação da aorta nas duas artérias</p><p>ilíacas comuns. Essas últimas artérias, que são os ramos terminais da porção</p><p>abdominal, são responsáveis por garantir que o sangue chegue à pelve e aos membros</p><p>inferiores.</p><p>As principais veias da circulação sistêmica são:</p><p>A veia cava caudal, também conhecida como veia cava inferior, é um vaso sanguíneo</p><p>que transporta o sangue venoso das partes inferiores do corpo para o coração,</p><p>especificamente para o átrio direito. União das veias jugulares externas e subclávias,</p><p>as quais drenam a cabeça e o pescoço, e o membro torácico. Também se unem a veia</p><p>ázigo junto com as veias intercostais.</p><p>A veia porta é um vaso sanguíneo que transporta sangue do trato gastrointestinal e</p><p>do baço para o fígado. Ela desempenha um papel crucial na metabolização de</p><p>nutrientes e na desintoxicação.</p><p>Sistema linfático</p><p>O sistema linfático é uma rede de vasos, gânglios linfáticos e órgãos que</p><p>desempenha um papel fundamental no sistema imunológico e na manutenção do</p><p>equilíbrio de fluidos no corpo. Ele transporta a linfa, um líquido que contém glóbulos</p><p>brancos, proteínas e resíduos, ajudando a remover toxinas e combater infecções.</p><p>Além disso, o sistema linfático também é responsável pela absorção de gorduras no</p><p>trato digestivo. Além da reciclagem de glóbulos vermelhos e plaquetas no baço. Ele</p><p>inclui órgãos como o timo, a medula óssea, o baço, as amígdalas, o apêndice e as</p><p>placas de Peyer no intestino delgado, que produzem processam glóbulos brancos</p><p>especializados que combatem a infecção e o câncer.</p><p>Sua composição:</p><p>Os vasos linfáticos, localizados por todo o corpo, são maiores do que os capilares (os</p><p>menores vasos sanguíneos que conectam artérias e veias) e, em sua maioria, menores</p><p>do que as menores veias. Quase todos os vasos linfáticos têm válvulas semelhantes</p><p>às das veias, para que a linfa, que pode coagular, circule em sentido único (em</p><p>direção ao coração). Os vasos linfáticos drenam o líquido, chamado de linfa, dos</p><p>tecidos por todo o corpo e devolvem o líquido para o sistema venoso através de 2</p><p>dutos coletores.</p><p>Os linfonodos, ou gânglios linfáticos, são pequenas estruturas em forma de feijão</p><p>que fazem parte do sistema linfático. Eles atuam como filtros, capturando germes e</p><p>outras substâncias nocivas, além de abrigar células do sistema imunológico que</p><p>ajudam a combater infecções.</p><p>Os órgãos linfoides são estruturas do sistema imunológico que produzem e</p><p>amadurecem células imunológicas. Eles incluem órgãos primários, como a medula</p><p>óssea e o timo, onde as células T e B se desenvolvem, e órgãos secundários, como os</p><p>linfonodos e o baço, que ajudam na resposta imune.</p><p>Qual é a composição da linfa?</p><p>A linfa é composta principalmente de água, proteínas, lipídios, eletrólitos e células</p><p>imunológicas, como linfócitos. Ela também pode conter resíduos celulares, toxinas e</p><p>produtos de decomposição. É composta pelo plasma do sangue, que sai dos capilares</p><p>e chega até a região das células.</p><p>Os capilares linfáticos são os menores vasos do sistema linfático, responsáveis por</p><p>coletar a linfa dos tecidos corporais. Eles possuem paredes finas e permeáveis,</p><p>permitindo a entrada de fluídos, proteínas e células. Esses capilares se juntam para</p><p>formar vasos linfáticos maiores, que transportam a linfa para os linfonodos.</p><p>Os vasos linfáticos que transportam a linfa da região dos capilares para um</p><p>linfonodo se chamam vasos linfáticos aferentes.</p><p>Os vasos linfáticos eferentes são responsáveis por transportar a linfa dos linfonodos</p><p>para o sistema linfático maior, ajudando na drenagem de fluidos e na resposta</p><p>imunológica.</p><p>Todos os vasos linfáticos vão convergir para dois vasos linfáticos principais que</p><p>retornaram a circulação sanguínea na veia cava cranial:</p><p>Ducto linfático direito: É uma estrutura importante do sistema linfático, responsável</p><p>por drenar a linfa de partes específicas do corpo. Ele coleta a linfa da parte superior</p><p>direita do corpo, incluindo o braço direito, a metade direita da cabeça e o pescoço, e</p><p>a parte superior do tórax.</p><p>Se conecta à veia subclávia direita, permitindo que a linfa retorne à circulação</p><p>sanguínea. Essa drenagem é crucial para manter o equilíbrio de fluidos no corpo e</p><p>para a função imunológica.</p><p>O ducto torácico é o principal vaso linfático do corpo humano, responsável por</p><p>drenar a linfa da maior parte do organismo. Ele coleta linfa da região inferior do</p><p>corpo, do lado esquerdo do tronco, da cabeça e do pescoço, além do braço</p><p>esquerdo. O ducto torácico termina na veia subclávia esquerda, permitindo que a</p><p>linfa retorne à circulação sanguínea.</p><p>Esse ducto desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio de fluidos e na</p><p>resposta imunológica.</p><p>Os vasos linfáticos se originam no meio das células, eles não sofrem influência do</p><p>bombeamento do coração.</p><p>O fluxo linfático é mantido por bombas:</p><p>Bomba musculoesquelética: Refere-se ao mecanismo pelo qual a contração dos</p><p>músculos esqueléticos ajuda a impulsionar o retorno venoso do sangue ao coração.</p><p>Durante a atividade física, os músculos comprimem as veias, aumentando a pressão</p><p>interna e promovendo o fluxo sanguíneo. Esse processo é fundamental para a</p><p>circulação, especialmente nas extremidades.</p><p>Bomba respiratória: É um mecanismo fisiológico que ajuda a promover o retorno do</p><p>sangue venoso</p><p>ao coração, especialmente das extremidades do corpo, como as</p><p>pernas, durante a respiração. Esse processo é fundamental para a circulação</p><p>sanguínea, principalmente em pessoas em pé ou sentadas por longos períodos.</p><p>O que são os linfonodos?</p><p>São pequenas estruturas em forma de feijão que fazem parte do sistema linfático, o</p><p>qual é crucial para o funcionamento do sistema imunológico. Eles atuam como filtros</p><p>que capturam e destroem microrganismos, células cancerígenas e outras substâncias</p><p>nocivas que circulam pela linfa — um fluido transparente que contém glóbulos</p><p>brancos (principalmente linfócitos) e circula pelo corpo. São revestidos por uma</p><p>cápsula fibrosa externa que os envolve e dá forma. Essa cápsula é composta</p><p>principalmente por tecido conjuntivo denso e contém fibras de colágeno. A cápsula é</p><p>importante para estruturar o linfonodo e proteger as células imunológicas que estão</p><p>no interior.</p><p>Apresentam uma superfície convexa extensa e uma área côncava menor, o hilo.</p><p>O hilo é uma estrutura anatômica presente em vários órgãos do corpo, onde vasos</p><p>sanguíneos, nervos e outros ductos entram ou saem. Ele funciona como uma "porta"</p><p>por onde essas estruturas entram ou deixam um órgão. O termo "hilo" é usado para</p><p>descrever essa área em órgãos como os pulmões, linfonodos, rins, fígado e outros.</p><p>Hilo do linfonodo:</p><p>Nos linfonodos, o hilo é a região onde os vasos linfáticos eferentes (que levam a</p><p>linfa filtrada para fora) saem do linfonodo. Além disso, artérias e veias que</p><p>nutrem o linfonodo entram e saem por essa área.</p><p>O hilo é essencial para a comunicação do linfonodo com a circulação sanguínea e</p><p>linfática.</p><p>Composição dos linfocentros: São grupos de linfonodos organizados em regiões</p><p>específicas do corpo, que drenam e filtram a linfa de áreas anatômicas definidas.</p><p>Eles funcionam como pontos de controle principais para a drenagem linfática,</p><p>direcionando a linfa que vem de diferentes partes do corpo para os linfonodos. Cada</p><p>linfocentro é responsável por processar a linfa de uma determinada região corporal e</p><p>atuar na defesa contra infecções, toxinas e células anormais.</p><p>E qual a sua função?</p><p>Os linfocentros são fundamentais para garantir a imunovigilância, ou seja, a</p><p>vigilância imunológica do corpo. Eles filtram o líquido linfático (linfa), identificando</p><p>e combatendo microrganismos, células tumorais e outras substâncias estranhas.</p><p>Dessa forma, os linfócitos presentes nos linfonodos ativam a resposta imunológica e</p><p>ajudam a proteger o organismo.</p><p>Linfonodos da cabeça: Fazem parte do sistema linfático e estão organizados em</p><p>grupos que drenam a linfa de diferentes partes do crânio, face, pescoço e áreas</p><p>relacionadas. Esses linfonodos são essenciais para filtrar e combater microrganismos</p><p>ou substâncias estranhas que entram no organismo por essas regiões.</p><p>Linfonodos parotídeos:1.</p><p>Localizados ao redor das glândulas parótidas (as maiores glândulas salivares,</p><p>situadas na frente e abaixo das orelhas).</p><p>Drenam a linfa da face lateral da cabeça, couro cabeludo e regiões das</p><p>bochechas, pálpebras e orelhas.</p><p>2. Linfocentro mandibular: É um grupo de linfonodos localizados na região ao redor</p><p>da mandíbula, mais especificamente abaixo do maxilar inferior (mandíbula). Esses</p><p>linfonodos são responsáveis pela drenagem linfática de várias áreas da cabeça,</p><p>especialmente as relacionadas à face inferior, boca e estruturas próximas.</p><p>3. Linfocentro retrofaríngeo: É um grupo de linfonodos localizados na parte</p><p>posterior da faringe, atrás da garganta. Esses linfonodos são responsáveis pela</p><p>drenagem linfática de áreas importantes da cabeça e do pescoço, incluindo regiões</p><p>profundas da faringe, cavidade nasal, parte da cavidade oral, e estruturas como as</p><p>orelhas e a base do crânio.</p><p>Linfonodos do pescoço: São pequenas glândulas do sistema linfático que ajudam a</p><p>filtrar substâncias nocivas e combatem infecções. Eles desempenham um papel</p><p>importante na resposta imunológica, armazenando células que detectam e atacam</p><p>patógenos. O aumento ou sensibilidade dos linfonodos pode indicar infecções,</p><p>inflamações ou, em casos mais graves, doenças como câncer.</p><p>Os linfonodos do pescoço se organizam em dois grupos:</p><p>Linfocentro cervical superficial: Refere-se a um grupo de linfonodos localizados na</p><p>região superficial do pescoço. Esses linfonodos estão envolvidos na drenagem</p><p>linfática de áreas como a cabeça, face e parte do pescoço.</p><p>Linfocentro cervical profundo: É composto por linfonodos localizados mais</p><p>internamente no pescoço, geralmente ao longo do trajeto dos vasos sanguíneos. Eles</p><p>desempenham um papel crucial na drenagem linfática de estruturas mais profundas,</p><p>como a faringe, laringe, tireoide e esôfago.</p><p>Linfonodos do membro torácico: São parte do sistema linfático e incluem o</p><p>linfocentro cervical superficial, que drena o segmento proximal do membro torácico,</p><p>e o linfocentro axilar, que está localizado medial à articulação do ombro e recebe</p><p>contribuições do membro torácico, ventrolateral do tórax e complexo mamário.</p><p>Linfonodos do tórax: Incluem o linfocentro torácico ventral e o linfocentro torácico</p><p>dorsal. O linfocentro torácico ventral drena os espaços intercostais dorsais,</p><p>enquanto o linfocentro torácico dorsal recebe contribuições da extensão da aorta,</p><p>parede dorsal da cavidade torácica e é levado até o ducto torácico.</p><p>As paredes torácicas são drenadas por:</p><p>Linfocentro torácico dorsal: É responsável por drenar os linfonodos intercostais</p><p>dorsais, recebendo contribuições da extensão da aorta e da parede dorsal da</p><p>cavidade torácica, sendo levado até o ducto torácico.</p><p>Linfocentro torácico ventral: É responsável por drenar os espaços intercostais</p><p>dorsais. Ele desempenha um papel importante no sistema linfático, contribuindo para</p><p>a drenagem e filtragem dos fluidos corporais.</p><p>Os órgãos no interior da cavidade torácica são drenados por:</p><p>Linfocentro mediastinal: É responsável por drenar os linfonodos localizados na</p><p>região do mediastino. Esta área é crucial para a drenagem linfática e a filtragem de</p><p>fluidos provenientes de estruturas como os pulmões, o coração e os grandes vasos</p><p>sanguíneos.</p><p>Linfocentro bronquial: É responsável por drenar os linfonodos associados aos</p><p>brônquios e à traqueia. Ele desempenha um papel importante na drenagem linfática e</p><p>na filtragem de fluidos provenientes dessas regiões do sistema respiratório.</p><p>Linfocentro torácico dorsal: É responsável por drenar os linfonodos intercostais</p><p>dorsais, recebendo contribuições da extensão da aorta e da parede dorsal da cavidade</p><p>torácica, sendo levado até o ducto torácico.</p><p>Linfocentro torácico ventral: É responsável por drenar os espaços intercostais dorsais.</p><p>Ele desempenha um papel importante no sistema linfático, contribuindo para a</p><p>drenagem e filtragem dos fluidos corporais.</p><p>Linfonodos do abdome: Incluem o linfocentro celíaco, que drena os linfonodos</p><p>gástricos, esplênicos, pancreáticos-duodenais, hepáticos ou portais e do omento. Além</p><p>disso, há o linfocentro mesentérico cranial, que drena os linfonodos mesentéricos</p><p>craniais, jejunais, cecais e cólicos, e o linfocentro mesentérico caudal, que drena os</p><p>linfonodos mesentéricos caudais. Estes linfonodos desempenham um papel crucial na</p><p>drenagem e filtragem dos fluidos provenientes do abdome.</p><p>Linfocentro lombar: Está localizado próximo à região lombar do corpo. Está associado</p><p>ao sistema linfático e está envolvido na filtragem da linfa. Este linfocentro recebe</p><p>linfa de várias partes do corpo e desempenha um papel na função imunológica.</p><p>Linfocentro celíaco: Refere-se a um centro linfático associado ao sistema linfático que</p><p>está localizado na região do abdômen. Este linfocentro recebe a linfa de órgãos como</p><p>o estômago, baço, pâncreas e intestinos, desempenhando um papel importante no</p><p>sistema imunológico.</p><p>Linfocentro mesentérico cranial: É um centro linfático localizado na região abdominal.</p><p>Ele recebe a linfa dos intestinos delgado e grosso, desempenhando um papel crucial no</p><p>sistema imunológico.</p><p>Linfocentro mesentérico caudal: É um centro linfático</p><p>localizado na região abdominal.</p><p>Ele recebe a linfa do cólon descendente, desempenhando um papel importante no</p><p>sistema imunológico.</p><p>Linfonodos da cavidade abdominal da pelve e do membro pélvico: São parte do</p><p>sistema linfático e desempenham um papel crucial na filtragem da linfa e na resposta</p><p>imunológica. Eles estão localizados em regiões estratégicas do corpo para ajudar na</p><p>defesa contra infecções e na remoção de substâncias indesejadas.</p><p>Linfocentro iliossacral: É um centro linfático localizado na região da pélvis. Ele recebe</p><p>a linfa dos linfonodos ilíacos e desempenha um papel importante no sistema</p><p>imunológico.</p><p>Linfocentro iliofemoral: É um centro linfático localizado na região da virilha. Ele</p><p>desempenha um papel importante na drenagem linfática e na resposta imunológica,</p><p>recebendo a linfa de regiões como a perna e o pé.</p><p>Linfocentro inguinofemoral: Refere-se a um centro linfático localizado na região da</p><p>virilha. Ele desempenha um papel crucial na drenagem linfática e na resposta</p><p>imunológica, recebendo a linfa de áreas como a perna e a região inguinal.</p><p>Linfocentro isquiático: Não é comum na literatura anatômica. No entanto, a região</p><p>isquiática refere-se à área próxima ao osso ísquio, que é um dos ossos do quadril.</p><p>Linfocentro poplíteo: É um centro linfático localizado na região da articulação do</p><p>joelho, conhecida como fossa poplítea. Ele desempenha um papel importante na</p><p>drenagem linfática e na resposta imunológica, recebendo a linfa da perna e do pé.</p><p>Ducto torácico: É o maior condutor linfático do corpo. Ele é responsável por coletar</p><p>a linfa dos membros inferiores, abdômen, tórax e membros superiores, e</p><p>desempenha um papel crucial no sistema linfático, transportando a linfa para a</p><p>circulação sanguínea. Recebe a linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço e do</p><p>membro torácico esquerdo, além de drenar o abdome, pelve e membros pélvicos.</p><p>Ducto linfático Direito: A linfa do lado direito da cabeça, pescoço e do membro</p><p>torácico direito retorna através do ducto linfático direito para o sistema venoso.</p><p>Ductos coletores de linfa: São responsáveis por coletar a linfa dos capilares</p><p>linfáticos e transportá-la para os troncos linfáticos. Eles desempenham um papel</p><p>crucial na drenagem linfática e na manutenção do equilíbrio de fluidos no corpo. O</p><p>principal canal coletor de linfa é o ducto torácico.</p><p>Ele surge da cisterna do quilo (é uma estrutura localizada na base da coluna</p><p>vertebral, próxima à aorta abdominal. Ela atua como um reservatório para a linfa</p><p>coletada dos intestinos, desempenhando um papel importante na absorção de</p><p>gorduras e na circulação linfática.), que recebe linfa do abdome, pelve e membros</p><p>pélvicos. O ducto torácico segue, através do hiato aórtico, para o mediastino. Ele</p><p>desemboca na veia jugular esquerda ou na própria veia cava.</p><p>Órgãos linfoides: São componentes do sistema imunológico que desempenham um</p><p>papel fundamental na defesa do organismo contra patógenos. Eles incluem órgãos</p><p>como o baço, timo, amígdalas, adenoides e tecidos linfoides associados às mucosas,</p><p>como as placas de Peyer no intestino delgado. Esses órgãos desempenham um papel</p><p>crucial na produção de células imunes e na resposta imunológica.</p><p>Órgãos linfoides primários: São aqueles onde as células imunes, como os linfócitos,</p><p>amadurecem e se desenvolvem. Isso inclui o timo e a medula óssea vermelha, onde as</p><p>células imunes são geradas e passam por processos de maturação antes de serem</p><p>liberadas na corrente sanguínea. Produção e diferenciação dos linfócitos T e B.</p><p>Os linfócitos T e B são tipos de glóbulos brancos que desempenham papéis cruciais no</p><p>sistema imunológico. Os linfócitos T são responsáveis por coordenar e regular a</p><p>resposta imune, enquanto os linfócitos B produzem anticorpos que ajudam a combater</p><p>infecções. Ambos desempenham um papel fundamental na defesa do organismo contra</p><p>patógenos.</p><p>Órgãos linfoides secundários: são aqueles onde as células imunes, como os linfócitos, se</p><p>encontram com antígenos e iniciam respostas imunes. Isso inclui os linfonodos, o baço,</p><p>as placas de Peyer no intestino delgado e as amígdalas. Esses órgãos desempenham um</p><p>papel crucial na ativação e modulação da resposta imune.</p><p>Baço: É um órgão linfático localizado no abdômen, do lado esquerdo, abaixo do</p><p>diafragma e atrás do estômago. Ele desempenha um papel importante na filtragem do</p><p>sangue, na remoção de células sanguíneas velhas ou danificadas, na produção de células</p><p>imunes e na resposta imune.</p><p>Aglomerados de linfócitos: Também conhecidos como linfocentros, são regiões onde</p><p>os linfócitos se concentram em grande número. Eles desempenham um papel crucial na</p><p>resposta imune, atuando como locais de encontro e interação entre as células imunes,</p><p>ajudando a coordenar a resposta do sistema imunológico a patógenos e outras</p><p>substâncias estranhas.</p><p>Malt: Ou tecido linfoide associado à mucosa, é um componente do sistema</p><p>imunológico que consiste em aglomerados de tecido linfoide localizados nas mucosas</p><p>do trato respiratório, gastrointestinal e urogenital. O MALT desempenha um papel</p><p>importante na defesa contra patógenos que entram em contato com essas superfícies</p><p>mucosas, ajudando a iniciar respostas imunes específicas nessas áreas.</p><p>Placa de Peyer: São aglomerados de tecido linfoide associado à mucosa encontrados</p><p>no intestino delgado. Elas desempenham um papel crucial na resposta imune do trato</p><p>gastrointestinal, atuando como locais de encontro entre antígenos e células imunes, e</p><p>desempenhando um papel importante na defesa contra patógenos que entram em</p><p>contato com o intestino delgado.</p><p>Tonsilas: Também conhecidas como amígdalas, são aglomerados de tecido linfoide</p><p>localizados na parte de trás da garganta. Elas desempenham um papel importante na</p><p>defesa do organismo contra patógenos que entram em contato com a boca e a</p><p>garganta, atuando como parte do sistema imunológico do trato respiratório superior.</p><p>Na região da faringe recebe o nome de tonsilas. As características comuns que</p><p>distinguem as tonsilas dos linfonodos são a ausência de cápsula e a íntima relação</p><p>com a superfície epitelial úmida.</p><p>O sistema respiratório é responsável pelas trocas gasosas realizadas entre o ar e o</p><p>sangue. O ar é inspirado, filtrado, aquecido, umedecido e nos pulmões ocorre a</p><p>troca onde o oxigênio. (O2) vai para o sangue e o dióxido de carbono (CO2) vai para</p><p>os pulmões. O ar que respiramos é composto por 19,9% de O2, 0,03% CO2 e 80% de</p><p>nitrogênio.</p><p>Classificação</p><p>Vias respiratórias: nariz externo, cavidade nasal, parte nasal da faringe, laringe,</p><p>traqueia, brônquios, pulmões.</p><p>Trocas gasosas: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares,</p><p>alvéolos.</p><p>Trato respiratório superior: Órgãos localizados na cabeça</p><p>Nariz, seios paranasais, porção nasal da faringe.</p><p>Trato respiratório inferior: Órgãos localizados na região cervical e</p><p>tórax</p><p>Laringe, traqueia, pulmões.</p><p>O sistema respiratório é dividido em três partes:</p><p>- Parte condutora - responsáveis pelo transporte do ar, composta por: · Nariz</p><p>(Narinas); · Cavidade Nasal; · Faringe; · Laringe; · Traquéia; · Brônquios; · Bronquíolos</p><p>Terminais.</p><p>Parte respiratória - todos os constituintes do pulmão, responsáveis pela trocas</p><p>gasosas ou respiração propriamente dita, composta por: · Bronquíolos Respiratórios;</p><p>· Ductos Alveolares; · Sacos Alveolares; · Alvéolos Pulmonares.</p><p>Parte bombeadora</p><p>· Sacos Pleurais (Câmaras Vácuo) · Caixa Torácica (Ossos, Músculos e Articulações) ·</p><p>Diafragma.</p><p>Sistema respiratório</p><p>O que é o sistema respiratório?</p><p>Ele aborda as trocas gasosas entre o ar e o sangue. O ar é inspirado, filtrado,</p><p>aquecido e umedecido, e nos pulmões ocorre a troca, onde o oxigênio vai para o</p><p>sangue e o dióxido de carbono vai para os pulmões. Além disso, o sistema respiratório</p><p>é classificado em vias respiratórias, trato respiratório superior e trato respiratório</p><p>inferior, cada um com funções específicas, como o olfato, proteção, vocalização,</p><p>controle do ar, controle da temperatura e troca gasosa.</p><p>Mucosa respiratória:</p>