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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>1168</p><p>1436</p><p>Já em relação à substituição de garantia, a alínea “a”, inciso II, do art. 65, da lei 8666/93, determina</p><p>que deve ocorrer mediante acordo das partes. Porém, a escolha inicial cabe ao contratado, nos</p><p>termos §1º do art. 56, da Lei 8666/93. Por fim, dentre as garantias aceitas, não tem a previsão da</p><p>garantia hipotecária, sendo permitidos apenas caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública,</p><p>seguro-garantia e fiança bancária.</p><p>Gabarito: Letra C.</p><p>20. 2017/FGV/ALERJ/Procurador</p><p>No julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 16, o Supremo Tribunal Federal</p><p>declarou a constitucionalidade do § 1°, do artigo 71, da Lei nº 8.666/93, cujo teor é o seguinte:</p><p>A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais</p><p>não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá</p><p>onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações,</p><p>inclusive perante o registro de imóveis. Considerando a orientação fixada na decisão do</p><p>Supremo Tribunal Federal e a sua repercussão no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho,</p><p>deve a Administração Pública em relação aos encargos trabalhistas dos empregados das</p><p>empresas terceirizadas:</p><p>a) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas resultantes da execução do</p><p>contrato, independentemente do cumprimento da sua obrigação legal e contratual de</p><p>fiscalização.</p><p>b) responder solidariamente pelos encargos trabalhistas dos contratados, a fim de evitar</p><p>prejuízos aos seus empregados.</p><p>c) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, ainda que não tenha</p><p>participado da relação processual ou constado do título executivo.</p><p>d) responder subsidiariamente pelos encargos trabalhistas do contratado, caso evidenciada a</p><p>sua conduta culposa no cumprimento da sua obrigação legal e contratual de fiscalização;</p><p>e) reter obrigatoriamente os pagamentos devidos ao contratado no caso de inadimplemento</p><p>dos encargos trabalhistas dos seus empregados.</p><p>Comentários</p><p>A resposta da questão consta do informativo 862 STF/ Direito Administrativo, que definiu o</p><p>seguinte: O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere</p><p>automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em</p><p>caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.</p><p>Decidiram os Ministros do STF que, regra geral, não ocorre a transferência de responsabilidade</p><p>solidária ou subsidiária de forma automática. Para isso ocorrer, deve o ex-empregado reclamante</p><p>comprovar em juízo, com elementos concretos de prova, que houve efetiva falha do Poder Público</p><p>na fiscalização do contrato.</p><p>Portanto, o gabarito da questão é a letra D.</p>