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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>284</p><p>1436</p><p>atualizado do contrato. O segundo</p><p>estabeleceu, a pedido do contratado, a</p><p>modificação da garantia do contrato, com</p><p>a substituição de títulos da dívida pública</p><p>por uma garantia hipotecária.</p><p>Sobre os referidos temas, a jurisprudência</p><p>do Tribunal de Contas da União já se</p><p>consolidou no sentido de que:</p><p>a) em relação ao primeiro termo aditivo,</p><p>não haveria óbice jurídico, já que a</p><p>alteração final foi de 15% (quinze por</p><p>cento), não tendo ocorrido a superação do</p><p>limite legal de 25% (vinte e cinco por</p><p>cento).</p><p>b) em relação ao primeiro termo aditivo,</p><p>haveria óbice jurídico em razão da</p><p>supressão resultante de acordo entre as</p><p>partes ultrapassar o limite de 25% (vinte e</p><p>cinco por cento).</p><p>b) em relação ao primeiro termo aditivo,</p><p>haveria óbice jurídico porque acréscimos e</p><p>supressões devem ser contabilizados</p><p>isoladamente, sem qualquer</p><p>compensação, tendo sido ultrapassado o</p><p>limite de 25% (vinte e cinco por cento).</p><p>c) em relação ao segundo termo aditivo,</p><p>haveria óbice jurídico em razão da</p><p>impossibilidade legal de substituição da</p><p>garantia durante a execução do contrato.</p><p>d) em relação ao segundo termo aditivo,</p><p>não haveria óbice jurídico para que as</p><p>partes contratantes, de comum acordo,</p><p>substituíssem títulos da dívida pública por</p><p>uma garantia hipotecária.</p><p>20. 2017/FGV/ALERJ/Procurador</p><p>No julgamento da Ação Declaratória de</p><p>Constitucionalidade nº 16, o Supremo</p><p>Tribunal Federal declarou a</p><p>constitucionalidade do § 1°, do artigo 71,</p><p>da Lei nº 8.666/93, cujo teor é o seguinte:</p><p>A inadimplência do contratado com</p><p>referência aos encargos trabalhistas, fiscais</p><p>e comerciais não transfere à Administração</p><p>Pública a responsabilidade por seu</p><p>pagamento, nem poderá onerar o objeto</p><p>do contrato ou restringir a regularização e</p><p>o uso das obras e edificações, inclusive</p><p>perante o registro de imóveis.</p><p>Considerando a orientação fixada na</p><p>decisão do Supremo Tribunal Federal e a</p><p>sua repercussão no âmbito do Tribunal</p><p>Superior do Trabalho, deve a</p><p>Administração Pública em relação aos</p><p>encargos trabalhistas dos empregados das</p><p>empresas terceirizadas:</p><p>a) responder subsidiariamente pelos</p><p>encargos trabalhistas resultantes da</p><p>execução do contrato,</p><p>independentemente do cumprimento da</p><p>sua obrigação legal e contratual de</p><p>fiscalização.</p><p>b) responder solidariamente pelos</p><p>encargos trabalhistas dos contratados, a</p><p>fim de evitar prejuízos aos seus</p><p>empregados.</p><p>c) responder subsidiariamente pelos</p><p>encargos trabalhistas do contratado, ainda</p><p>que não tenha participado da relação</p><p>processual ou constado do título</p><p>executivo.</p><p>d) responder subsidiariamente pelos</p><p>encargos trabalhistas do contratado, caso</p><p>evidenciada a sua conduta culposa no</p><p>cumprimento da sua obrigação legal e</p><p>contratual de fiscalização;</p><p>e) reter obrigatoriamente os pagamentos</p><p>devidos ao contratado no caso de</p><p>inadimplemento dos encargos trabalhistas</p><p>dos seus empregados.</p><p>21. 2016/VUNESP/PREFEITURA DE</p><p>MOGI DAS CRUZES-SP/Procurador</p><p>O regime jurídico dos contratos</p><p>administrativos instituído pela Lei Federal</p>