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<p>remobiliza o nitrogênio e o fósforo que estavam nos</p><p>tecidos~fonte, e os desloca, via floema, para os teci~</p><p>dos~dreno. Esses elementos deslocam~se no floema</p><p>como compostos orgânicos (aminoácidos, por exem~</p><p>pIo). É por essa razão que, em caso de deficiência de</p><p>N, observa~se uma clorose nas folhas mais velhas (fo~</p><p>lhas~fonte), ao contrário da deficiência de Fe, que</p><p>provoca uma clorose nas folhas jovens (folhas~dreno).</p><p>O transporte de proteínas pode ocorrer também no</p><p>floema. O movimento das proteínas~ P na direção</p><p>fonte-dreno indica que, ao contrário do que se supu~</p><p>nha, elas não ficam imobilizadas na camada parietal</p><p>das células dos elementos crivados, onde formariam</p><p>agregados, e existem evidências de que elas podem ser</p><p>translocadas para outras partes da planta. Essas pro~</p><p>teínas têm peso molecular entre 20 e 60 kD, e são</p><p>transferidas das CC para os EC via plasmodesmos. A</p><p>velocidade de deslocamento dessas proteínas nos EC</p><p>chega a 40 cm h-I.</p><p>O transporte de proteínas ocorre também através</p><p>do plasmodesmo. Pelo menos, esse movimento já foi</p><p>observado nas células próximas do complexo CCjEc.</p><p>Para que isso ocorra, entretanto, é preciso que haja</p><p>uma modificação nos plasmodesmos para que seja</p><p>superado o limite de exclusão desse sistema condu~</p><p>tor, que, na maioria das vezes, situa~se em tomo de 1</p><p>kDa. Experiências feitas com Curcubita maxima mos~</p><p>tram a existência de transporte nos plasmodesmos de</p><p>células do mesofilo de proteínas na faixa de 10 a 200</p><p>kDa. Estima~se que em tomo de 200 proteínas solú~</p><p>veis existam no floema, embora nem todas tenham</p><p>sido identificadas.</p><p>Todo esse material se desloca no floema em solu~</p><p>ção, o que significa que, embora nos refiramos à</p><p>sacarose como sendo a substância encontrada em</p><p>maior quantidade no floema, estamos falando de</p><p>solutos. Em termos absolutos, a substância deslocada</p><p>em maior volume no floema é realmente a água.</p><p>Além dessas substâncias referidas, que são deslo~</p><p>cadas no floema em maior volume, também circulam</p><p>por esses vasos os hormônios vegetais, tais como as</p><p>auxinas, as giberelinas, a citocinina e o ácido</p><p>abscíssico (ABA).</p><p>O RNA também circula via simplástica e entra na</p><p>corrente de transporte do floema. RNA de vírus circu~</p><p>Transporte no Floema 193</p><p>Iam desse modo pelas plantas. Já foi observado o trans~</p><p>porte de RNA viral patogênico com capacidade de</p><p>codificar proteínas, e com genoma da ordem de 250</p><p>a 350 nucleotídeos.</p><p>SAÍDA DE SACAROSE</p><p>O escoamento da sacarose das células do mesofi~</p><p>10 para o espaço livre foi estimado em 120 pmol de</p><p>sacarose por cm2.min·l• Esse valor é muito maior que</p><p>o esperado num sistema de escoamento passivo. A</p><p>conclusão é de que deve haver a intermediação de um</p><p>sistema de transporte por difusão facilitada. A saída</p><p>de açúcares para o espaço livre é aumentada pela pre~</p><p>sença de K+. Isso pode indicar um mecanismo de co~</p><p>transporte K+/açúcares.</p><p>O descarregamento do floema é extremamente</p><p>importante para a agricultura. Patrick (1997) o con~</p><p>sidera um dos elementos~chave na determinação da</p><p>produtividade.</p><p>Fotoassimilados chegam às regiões subapicais das</p><p>extremidades das raízes, via descarregamento, através</p><p>do protofloema. Isso significa que também na região</p><p>meristemática do ápice radicular existem conexões</p><p>através de plasmodesmos que ligam as células dessa</p><p>região às células do sistema crivado.</p><p>Nas sementes, a conexão entre os tecidos mais</p><p>velhos e os mais novos pode ser interrompida. Nes­</p><p>ses sistemas, é necessário que ocorra um descarrega~</p><p>mento de solutos no apoplasma para posterior</p><p>recarregamento nas células mais jovens.</p><p>Embora o sistema de descarregamento do floema</p><p>e deslocamento de solutos para os drenos ainda não</p><p>esteja completamente esclarecido, algumas regras</p><p>gerais já podem ser estabelecidas. Em primeiro lugar,</p><p>o descarregamento de solutos no floema para o apo~</p><p>pias to é quase sempre uma etapa necessária. Isso é</p><p>devido, principalmente, aos elevados gradientes de</p><p>concentração que se desenvolvem através da plasma~</p><p>lema entre o sistema crivado e o apoplasto.</p><p>TRANSPORTE FONTE-DRENO</p><p>Os experimentos clássicos sobre o transporte de</p><p>açúcares começaram a ser feitos ainda no século XVII,</p><p>194 Transporte no Floema</p><p>por Malpighi, utilizando o descascamento do caule em</p><p>forma de anel (anelamento). Quando um anel é fei­</p><p>to em um galho de árvore, os nutrientes acumulam­</p><p>se na parte superior ao anelamento, enquanto, na</p><p>parte inferior, ocorre uma depleção de açúcares e</p><p>outros nutrientes. Esses experimentos foram comple­</p><p>mentados mais recentemente com o uso de radioisó­</p><p>topos. Quando se aplica às plantas COz marcado (com</p><p>um isótopo radioativo de carbono; 14Cou llC), estas</p><p>fixam o COz na fotossíntese e formam vários compos­</p><p>tos, principalmente açúcares fosfatados (P-açúcares),</p><p>mas também sacarose. Esses elementos incorporam o</p><p>C-marcado em sua estrutura e permitem, por auto­</p><p>radiografia, que se determinem quais compostos es­</p><p>tão acumulando na parte superior ao anelamento.</p><p>Trabalhos como estes mostraram, inequivocamente,</p><p>que o anelamento resulta em acúmulo, na parte su­</p><p>perior do anel, de elementos que são normalmente</p><p>transportados no floema (açúcares redutores, açúca­</p><p>res não-redutores, aminoácidos e amidas).</p><p>O deslocamento de substâncias no floema segue</p><p>a direção fonte-dreno (Fig. 6.10). A localização das</p><p>fontes pode mudar ao longo da ontogênese. Assim,</p><p>folhas mais novas que são fontes, à medida que as</p><p>plantas se desenvolvem, podem passar a drenos. A</p><p>fotossíntese concentra-se nas folhas mais novas, e as</p><p>antigas folhas-fonte, agora em posição inferior ao lon­</p><p>go do eixo longitudinal da planta, necessitam dos</p><p>fotoassimilados produzidos nas folhas mais jovens para</p><p>suprir o seu metabolismo de esqueletos de carbono.</p><p>Por outro lado, em plantas perenes, ou mesmo em</p><p>plantas bianuais, caules e raízes que numa estação</p><p>eram simplesmente drenos, na estação seguinte po­</p><p>dem agir como fonte, liberando compostos de carbo­</p><p>no que serão usados como suprimento de energia e</p><p>material de síntese em outros órgãos em crescimen­</p><p>to. O deslocamento dessa relação fonte-dreno ocor­</p><p>re naturalmente ao longo do ciclo da planta.</p><p>Normalmente, as folhas adultas na parte superior</p><p>das plantas atuam como fonte para as folhas mais</p><p>novas, folhas em desenvolvimento e brotos. As folhas</p><p>adultas localizadas na parte inferior da planta funci­</p><p>onam como fonte para as raízes (Fig. 6.10).</p><p>A atividade das folhas como fonte para a parte</p><p>inferior (raízes) e para a parte superior da planta (bro-</p><p>Fig. 6.10 Modelo esquemático fonte-dreno: folhas mais</p><p>velhas e outras folhas são fomes para o desenvolvimento</p><p>de flores e frutos (drenos).</p><p>tos) não é fixa. Folhas que, em determinado estágio</p><p>de desenvolvimento, atuam como fonte para as fo­</p><p>lhas mais jovens podem, na etapa seguinte de desen­</p><p>volvimento da planta, atuar como fonte para as raízes.</p><p>Por outro lado, os drenas podem mudar. Tecidos ou</p><p>órgãos (folhas) que inicialmente funcionavam como</p><p>drenas podem, ao longo do desenvolvimento da plan­</p><p>ta, passar a funcionar como fonte. Estima-se que a pas­</p><p>sagem de dreno para fonte ocorre quando o órgão-fonte</p><p>atinge 30 a 50% do seu desenvolvimento total. Em</p><p>determinada fase de seu crescimento vegetativo, as</p><p>folhas em desenvolvimento na parte superior do caule</p><p>podem ser o dreno preferencial para um grupo de fo­</p><p>lhas adultas. Numa outra fase de crescimento, o dreno</p><p>preferencial na parte aérea pode ser formado de flores</p><p>e/ou frutos em desenvolvimento (Fig. 6.10). A lógica</p><p>do processo é o deslocamento de produtos da fotossín­</p><p>tese do lugar onde estão sendo elaborados (células do</p><p>mesofilo), para os locais onde exista a maior demanda</p><p>metabólica. A maior demanda metabólica ocorre prin­</p><p>cipalmente em órgão e tecidos em fase de expansão. É</p><p>por essa razão que os drenos mudam durante a</p><p>ontogenia da planta. Primeiro os drenos são as folhas</p><p>em desenvolvimento (folhas jovens), depois flores e,</p><p>finalmente, frutos.</p><p>Nas folhas das dicotiledõneas, observou-se que esse</p><p>processo começa pelo ápice foliar,</p><p>e vai se desenvol­</p><p>vendo progressivamente em direção à base. Em be­</p><p>terraba açucare ira, o processo de exportação de foto­</p><p>assimilados tem início quando as nervuras mais finas</p><p>acumulam açúcares acima de um nível mínimo, a</p><p>partir do qual a folha se toma uma fonte exportadora</p><p>de açúcares. Ao mesmo tempo em que esse patamar</p><p>é alcançado em relação ao acúmulo de açúcares, nas</p><p>membranas das células do floema as A TPases come­</p><p>çam a se desenvolver e a iniciar sua atividade (ver</p><p>Capo 18, Tuberização).</p><p>Nas plantas anuais, como arroz, trigo ou feijão, essa</p><p>mudança na relação fonte-dreno ocorre naturalmen­</p><p>te. Folhas inferiores, que funcionaram por algum tem­</p><p>po como drenos, passam a funcionar como fontes,</p><p>quando ocorrem mudanças drásticas no metabolismo</p><p>da planta como um todo. Esse é o caso, por exemplo,</p><p>durante a fase reprodutiva na maioria das plantas</p><p>anuais. Ao se iniciar o ciclo reprodutivo, ocorre uma</p><p>grande remobilização de nutrientes na direção de flo­</p><p>res e frutos. Nesse momento, a atividade fotossinté­</p><p>tica pode ser completa ou parcialmente interrompi­</p><p>da nas folhas ativas, e as próprias enzimas de assimi­</p><p>lação, fundamentalmente a RUBISCO (ver Capo 5,</p><p>Fotossíntese), são hidrolisadas, e o nitrogênio das suas</p><p>proteínas reutilizado para a biossíntese de proteínas</p><p>de reserva. Nesse caso, as folhas mais velhas - e, em</p><p>algumas espécies, os caules e raízes - são utilizadas</p><p>como fontes, fornecendo açúcares, aminoácidos e</p><p>minerais para a biossíntese de compostos de reserva</p><p>nas sementes. Nas plantas perenes e, particularmen­</p><p>te, em espécies decíduas, os caules funcionam como</p><p>órgãos de reserva quando da queda das folhas. No</p><p>início do rebrotamento, quando das estações favorá­</p><p>veis ao crescimento, esse material de reserva é</p><p>retranslocado para os locais de intensa atividade</p><p>metabólica, que, nesse caso, são os brotos que darão</p><p>origem a novos ramos e folhas. A direção fonte-dre­</p><p>no pode ser modificada artificialmente pela aplicação</p><p>de reguladores de crescimento ou suprimento de nu­</p><p>trientes às plantas.</p><p>Transporte no F/oema 195</p><p>Em trabalhos com arroz, por exemplo, observou­</p><p>se que, com aplicação suplementar de nitrogênio</p><p>durante o período reprodutivo, ou seja, quando era</p><p>ministrada uma fonte externa de nitrogênio às plan­</p><p>tas, a remobilização desse nutriente desde suas partes</p><p>vegetativas (fonte) para os grãos em desenvolvimento</p><p>(dreno), sofria grande redução. Deve ser levado em</p><p>conta que, no período reprodutivo, a manutenção de</p><p>uma fonte adequada de N para o desenvolvimento dos</p><p>grãos e estruturas de reprodução é crítica. Em cultu­</p><p>ras de cereais, é comum o N do solo estar em baixa</p><p>concentração após o florescimento (antese), sendo o</p><p>N do grão proveniente da remobilização de N de</p><p>outros tecidos. Os grãos requerem grande quantida­</p><p>de de N para atender à demanda decorrente da ele­</p><p>vada síntese de proteína que ocorre durante o seu</p><p>desenvolvimento.</p><p>No processo de remobilização de N, proteínas são</p><p>hidrolisadas e os aminoácidos são convertidos em</p><p>formas que podem ser translocadas para os órgãos em</p><p>desenvolvimento. A glutamina é o principal amino­</p><p>ácido de transporte durante o desenvolvimento dos</p><p>grãos de arroz, enquanto o glutamato é o aminoácido</p><p>presente em maior proporção nas folhas de arroz du­</p><p>rante o período vegetativo. Entretanto, durante a</p><p>senescência, o teor de glutamato diminui e aumen­</p><p>tam os níveis de sua amida, a glutamina, que apresenta</p><p>menor relação C:N e, portanto, acumula mais N do</p><p>que o glutamato com o mesmo número de carbonos.</p><p>Durante o período de enchimento dos grãos, o</p><p>nitrogênio é translocado gradualmente dos órgãos</p><p>vegetativos para as panículas de arroz em desenvol­</p><p>vimento. Entre os vários tecidos vegetativos, as lâmi­</p><p>nas foliares contribuem com a maior parte do N for­</p><p>necido à panícula, podendo chegar a cerca de 60%</p><p>do total (Mae e Ohira, 1984). Uma estreita relação</p><p>entre nitrogênio exportado das folhas senescentes e</p><p>enchimento dos grãos é observada em arroz.</p><p>Quando se estudou a redistribuição de nitrogênio</p><p>em duas variedades de arroz, uma de cultivo tradici­</p><p>onal, a Piauí, e outra melhorada, a lACA 7, com adu­</p><p>bação nitrogenada no plantio e suplementação, via</p><p>foliar, no 10º e 20º dias após a antese, observou-se</p><p>que a taxa diária de perda de nitrogênio da parte aé­</p><p>rea nos tratamentos era menor do que nas plantas-</p><p>•</p><p>196 Transporte no Floema</p><p>controles (que não receberam N suplementar), indi~</p><p>cando que, quando há uma fonte externa de N, a</p><p>planta utiliza menos de suas reservas vegetativas para</p><p>o enchimento dos grãos. Portanto, quando a planta</p><p>recebe adubação nitrogenada suplementar, a contri~</p><p>buição do N da parte aérea para o enchimento dos</p><p>grãos é menor, enquanto, quando não recebe N~su~</p><p>plementar, a planta desloca mais N de sua parte ve~</p><p>getativa para o enchimento dos grãos. No primeiro</p><p>caso, a fonte de N (parte aérea) contribui menos para</p><p>o enchimento dos grãos, porque existe uma fonte al~</p><p>ternativa de N, fornecida através da adubação com</p><p>N~foliar, o que não acontece com as testemunhas. A</p><p>experiência descrita mostra, claramente, que, além</p><p>das modificações que ocorrem naturalmente nas re~</p><p>lações fonte-dreno, é possível modificar artificial~</p><p>mente esse processo através de práticas agrícolas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Bellow FE, Christensen LE, Reed AJ, Hageman RH.</p><p>Availability of reduced N and carbohydrates for ear</p><p>development of maize. Plant Physiology, 1981;68:1186~</p><p>1190.</p><p>Gamalei YV. 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The remobilization of nitrogen related</p><p>to leaf growth and senescence in rice plants (Oryza sa­</p><p>tiva L.). Plant Cell Physiol, 1981; 22:1067~1074.</p><p>Mae T, Ohira K. The relationship between proteolytic</p><p>activity and loss of soluble protein in rice leaves from</p><p>anthesis through senescence. Soil Sei Plant Nutr, 1984;</p><p>30(3):427-434.</p><p>Millard P. The accumulation and storage of nitrogen by</p><p>herbaceous plants. Plant Cell, 1988; 11: 1-8.</p><p>Munch E. Die Sloffbewegungen in der Pflanze. Gustav</p><p>Fischer, Jena, 1930.</p><p>Pate JS. Transport and partitioning of nitrogen solutes.</p><p>Annual Review of Plant Physiology, 1980; 31:313-340.</p><p>Patrick JW. Phloem unloading: sieve element unloading</p><p>and Post~Sieve element transporto Annual Review Plant</p><p>Physiology and Plant Molecular Biology, 1997; 48:191­</p><p>222.</p><p>Pimentel C. Metabolismo de Carbono na Agricultura TroPi­</p><p>cal, Carlos Pimentel- Seropédica, EDUR 1998, 159p,</p><p>ISBN 85-85720-16-6.</p><p>Simpson RJ, Dalling MJ. Nitrogen redistribution during</p><p>graingrowth in wheat (Triticum aestivum) Planta, 1981;</p><p>151:447-456.</p><p>Souza SR, Stark EMLM, Fernandes MS. Nitrogen</p><p>remobilization during the reproductive period in two</p><p>Brazilian rice varieties. ]ournal of Plant Nutrition, 1998;</p><p>21(10):2049-2063.</p><p>Souza SR, Stark EMLM, Femandes MS. Foliar spraying of</p><p>rice with nitrogen: Effect on protein levels, protein</p><p>fractions, and grain weight. ]ournal of Plant Nutrition,</p><p>1999; 22(3 ):579-588.</p><p>Staswick PE. Preferencialloss of an abundant storage pro­</p><p>tein from Soybean pods during seed development. Plant</p><p>Physiology, 1989; 90:1252~1255.</p><p>Taiz L, Zeiger E. Phloem Translocation. In: Plant Physio~</p><p>logy. The BenjaminjCumming Publishing Company­</p><p>Califomia. 2003, pp 145-175.</p><p>Thompson GA, Schulz A. Macromolecular trafficking</p><p>in phloem. Trends in Plants Science, 1999; 4(9):354­</p><p>360.</p><p>Turgeon. Symplastic phloem loading and the sink-source</p><p>transition in leaves: a model. Plant Physiology, 1991;</p><p>96:18-22.</p><p>BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA</p><p>Fisher DB, Cash-Clark CE. Sieve tube unloading and post­</p><p>phloem transport of fluorescent tracers and proteins</p><p>injected into sieve tubes via severed aphid stylets. Plant</p><p>Plysiology, 2000; 123:125~138.</p><p>Lalonde S, Boles E, Helimann H, Barker L, Patrick JW,</p><p>Frommer WB, Ward JM. The dual function of sugar</p><p>carriers: transport and sensing. The Plant Cell, 1999;</p><p>11:707-726.</p><p>Oparka KJ, Santa Cruz S. The great escape: phloem</p><p>transport and unloading of macromolecules. Annual</p><p>Review Plant Physiology and Plant Molecular Biology,</p><p>2000,51:323-347.</p><p>Patrick JW. Phloem unloading: sieve element unloading</p><p>and post-sieve element transporto Annual Review Plant</p><p>Physiology and Plant Molecular Biology, 1997; 48:191­</p><p>222 .</p><p>Transporte no Floema 197</p><p>Sjolund RD. The phloem sieve element: a river runs through</p><p>it. Plant Cell, 1997; 9:1137-1146.</p><p>Taiz L, Zeiger E. Plant Physiology. The Benjamin{Cumming</p><p>Publishing Company-Califomia, 2003.</p><p>Weise A, Barker L, Kuhn C, Lalonde S, Buschman H, Frommer</p><p>WB, Ward JM. A new subfamily of sucrose transporter,</p><p>SUT, with low affinity/high capacity localized in enucleate</p><p>sieve elements of plants. Plant CeU, 2000; 12:1345-1356.</p><p>•</p><p>agroflorestais e a recuperação de áreas de</p><p>matas degradadas.</p><p>O papel da vegetação, no seqüestro de carbono da</p><p>atmosfera, é</p><p>a) diminuir a respiração celular dos vegetais devido</p><p>à grande disponibilidade de O2 nas florestas</p><p>tropicais.</p><p>b) fixar o CO2 da atmosfera por meio de bactérias</p><p>decompositoras do solo e absorver o carbono livre por</p><p>meio das raízes das plantas.</p><p>c) converter o CO2 da atmosfera em matéria</p><p>orgânica, utilizando a energia da luz solar.</p><p>d) reter o CO2 da atmosfera na forma de compostos</p><p>inorgânicos, a partir de reações de oxidação em</p><p>condições anaeróbicas.</p><p>e) transferir o CO2 atmosférico para as moléculas de</p><p>ATP, fonte de energia para o metabolismo vegetal.</p><p>43) (VUNESP-2005) Com relação às equações</p><p>que descrevem dois importantes processos</p><p>biológicos</p><p>I. 12H2O + 6CO2  C6H12O6 + 6O2 + 6H2O</p><p>II. C6H12O6 + 6O2  6H2O + 6CO2</p><p>Pode-se afirmar que</p><p>a) I ocorre nos cloroplastos, apenas em células vegetais, e</p><p>II ocorre nas mitocôndrias, apenas em células animais.</p><p>b) I ocorre nas mitocôndrias, tanto em células animais</p><p>quanto vegetais, e II ocorre nos cloroplastos, apenas</p><p>em células vegetais.</p><p>c) I ocorre nas mitocôndrias, apenas em células animais,</p><p>e II ocorre nos cloroplastos, apenas em células vegetais.</p><p>d) I ocorre nos cloroplastos, apenas em células vegetais, e</p><p>II ocorre nas mitocôndrias, tanto em células animais quanto</p><p>vegetais.</p><p>e) I ocorre nos cloroplastos e mitocôndrias, apenas em</p><p>células vegetais, e II ocorre nas mitocôndrias, apenas</p><p>em células animais.</p><p>44) (UFRJ-2006) A biomassa pode ser definida como ―a</p><p>quantidade de matéria presente nos seres vivos de todos</p><p>os tipos‖.</p><p>A figura a seguir mostra a distribuição da biomassa</p><p>marinha em função da profundidade.</p><p>Explique por que ocorre a variação da biomassa em</p><p>função da profundidade.</p><p>45) (UEPB-2006) Entre outras organelas, a célula</p><p>vegetal apresenta mitocôndrias e cloroplastos, com</p><p>funções especializadas. Entre as substâncias citadas a</p><p>seguir, é</p><p>produzido(a) nos cloroplastos e pode ser</p><p>utilizado(a) nas mitocôndrias:</p><p>a) o ATP</p><p>b) a glicose</p><p>c) o gás carbônico</p><p>d) o ácido pirúvico</p><p>e) o oxigênio</p><p>46) (VUNESP-2007) Em uma prova de biologia, um</p><p>aluno deparou- se com duas figuras de células. Uma</p><p>figura representava uma célula vegetal e outra</p><p>representava uma célula animal.</p><p>Identifique qual das figuras, A ou B, representa a</p><p>célula vegetal, citando as estruturas celulares que</p><p>permitem ao estudante identificá-la corretamente.</p><p>Qual(is) destas estruturas permite(m) utilizar a luz na</p><p>produção da matéria orgânica de que necessita?</p><p>47) (VUNESP-2008) Paulo considerou incoerente</p><p>afirmar que as plantas promovem o seqüestro de</p><p>carbono pois, quando respiram, as plantas liberam</p><p>CO2 para a atmosfera. Consultando seu professor,</p><p>Paulo foi informado de que a afirmação é</p><p>a) correta. O tempo durante o qual as plantas respiram</p><p>é menor que aquele durante o qual realizam a</p><p>fotossíntese, o que garante que consumam mais CO2</p><p>atmosférico que aquele liberado.</p><p>b) correta. O tempo durante o qual as plantas</p><p>respiram é o mesmo que aquele durante o qual</p><p>realizam a fotossíntese, contudo, a taxa fotossintética</p><p>é maior que a taxa de respiração, o que garante que</p><p>consumam mais CO2 atmosférico que aquele</p><p>liberado.</p><p>c) correta. Embora as plantas respirem por mais tempo</p><p>que aquele empregado na fotossíntese, esta permite</p><p>que as plantas retenham o carbono que é utilizado na</p><p>constituição de seus tecidos.</p><p>d) incorreta. As plantas acumulam carbono apenas</p><p>durante seu crescimento. Em sua fase adulta, o tempo</p><p>durante o qual respiram é maior que aquele durante o</p><p>qual realizam fotossíntese, o que provoca a</p><p>reintrodução na atmosfera de todo CO2 que havia sido</p><p>incorporado.</p><p>e) incorreta. Além de a respiração e a fotossíntese</p><p>ocorrerem em momentos diferentes e não</p><p>coincidentes, o volume de CO2 liberado pela</p><p>respiração é o mesmo que o volume de CO2</p><p>atmosférico consumido pela fotossíntese.</p><p>48) (Mack-2009) O efeito estufa, de grande preocupação</p><p>atual, decorre da emissão exagerada de certos gases na</p><p>atmosfera, principalmente o CO2. Em dezembro de 1997,</p><p>representantes de 160 nações, reunidos em Kyoto, no</p><p>Japão, concordaram em reduzir, até 2012, as emissões de</p><p>CO2 a níveis inferiores aos de 1990.</p><p>Dentre as propostas apresentadas, está o chamado</p><p>sequestro de carbono, que consiste em aumentar o</p><p>consumo de CO2 na biosfera. Para isso, a melhor</p><p>maneira seria</p><p>a) manter florestas maduras, como a Amazônica, pois</p><p>elas consomem, pela fotossíntese, mais CO2 do que</p><p>produzem no processo de respiração.</p><p>b) aumentar a prática do reflorestamento, porque as</p><p>florestas em crescimento aumentam a sua massa,</p><p>incorporando mais carbono e, assim, utilizam mais CO2</p><p>do meio.</p><p>c) aumentar a quantidade de algas clorofíceas, pois são</p><p>elas as principais consumidoras do CO2 tanto do ambiente</p><p>terrestre quanto do ambiente aquático.</p><p>d) aumentar as áreas de lavoura, como as de cana-</p><p>de- açúcar, que permitem a reciclagem rápida do</p><p>CO2.</p><p>e) plantar mais árvores em áreas urbanas, locais</p><p>que apresentam maior concentração do CO2.</p><p>49) (VUNESP-2010) No quadro negro, a professora anotou</p><p>duas equações químicas que representam dois</p><p>importantes processos biológicos, e pediu aos alunos que</p><p>fizessem algumas afirmações sobre elas.</p><p>Equações:</p><p>I. 12H2O + 6CO2 → C6H12O6 + 6O2 + 6H2O</p><p>II. C6H12O6 + 6O2 → 6H2O + 6CO2</p><p>Pedro afirmou que, na equação I, o oxigênio do gás</p><p>carbônico será liberado para a atmosfera na forma de O2</p><p>João afirmou que a equação I está errada, pois o processo</p><p>em questão não forma água.</p><p>Mariana afirmou que o processo representado pela</p><p>equação II ocorre nos seres autótrofos e nos heterótrofos.</p><p>Felipe afirmou que o processo representado pela equação I</p><p>ocorre apenas em um dos cinco reinos: Plantae.</p><p>Patrícia afirmou que o processo representado pela equação</p><p>II fornece, à maioria dos organismos, a energia necessária</p><p>para suas atividades metabólicas.</p><p>Pode-se dizer que</p><p>a) todos os alunos erraram em suas afirmações.</p><p>b) todos os alunos fizeram afirmações corretas.</p><p>c) apenas as meninas fizeram afirmações corretas.</p><p>d) apenas os meninos fizeram afirmações corretas.</p><p>e) apenas dois meninos e uma menina fizeram</p><p>afirmações corretas.</p><p>50) (Unicamp-1998)</p><p>Em muitas plantas a floração é controlada pelo fotoperíodo.</p><p>Em condições naturais, uma planta de dia longo floresce</p><p>quando é exposta a dezesseis horas de luz seguidas por um</p><p>período escuro de oito horas. Plantas de dia curto florescem</p><p>quando submetidas a oito horas de luz, seguidas por um</p><p>período escuro de dezesseis horas, (ver imagem - figura 1):</p><p>Em um experimento, plantas de dia longo e de dia curto</p><p>foram colocadas em uma câmara de crescimento e</p><p>submetidas artificialmente a dezesseis horas de luz ,</p><p>seguidas por dezesseis</p><p>horas de escuro. A resposta</p><p>obtida foi a seguinte: (ver imagem - figura 2)</p><p>a) A que conclusão o experimento permite chegar?</p><p>b) Qual é o pigmento envolvido no fotoperiodismo?</p><p>c) A que outro processo este pigmento está relacionado?</p><p>51) (Unifesp-2003) Considere as duas afirmações que</p><p>seguem.</p><p>I. A energia luminosa é transformada em</p><p>energia química.</p><p>II. A energia química acumulada é transformada em</p><p>outra forma de energia química, que permite sua</p><p>utilização imediata.</p><p>É correto afirmar que</p><p>a) I corresponde à fotossíntese e II, à quimiossíntese.</p><p>Ambos os processos ocorrem numa mesma célula, em</p><p>momentos diferentes.</p><p>b) I corresponde à fotossíntese e II, à respiração.</p><p>Esses processos não ocorrem numa mesma célula.</p><p>c) I corresponde à fotossíntese e II, à respiração. Ambos</p><p>os processos ocorrem numa mesma célula, em momentos</p><p>simultâneos.</p><p>d) I corresponde à quimiossíntese e II, à respiração.</p><p>Esses processos não ocorrem numa mesma célula.</p><p>e) I corresponde à fotossíntese e II, à fermentação.</p><p>Ambos os processos ocorrem numa mesma célula, em</p><p>momentos diferentes.</p><p>52) (Unifesp-2003) Um botânico tomou dois vasos, A e B,</p><p>de uma determinada planta. O vaso A permaneceu como</p><p>controle e no vaso B foi aplicada uma substância que</p><p>induziu a planta a ficar com os estômatos permanentemente</p><p>fechados. Após alguns dias, a planta do vaso A</p><p>permaneceu</p>

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