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Prévia do material em texto

<p>Prof. Dr. André Tomaz Terra Júnior</p><p>FACULDADE SÃO PAULO</p><p>– FSP/ESTÁCIO –</p><p>PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS E FARMACODINÂMICOS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS</p><p>Farmacocinética – Parte I</p><p>▪ INTRODUÇÃO:</p><p>• FARMACOCINÉTICA estuda o movimento (caminho) do Fármaco no organismo</p><p>O QUE O ORGANISMO FAZ COM O FÁRMACO.</p><p>• Propriedades farmacocinéticas determinam o início, intensidade e duração da ação do fármaco.</p><p>• ABSORÇÃO – Absorção desde o local de administração permite a entrada do fármaco (direta ou</p><p>indiretamente) no plasma.</p><p>• DISTRIBUIÇÃO – Fármaco pode, então, reversivelmente, sair da Corrente Sanguínea (CS) e</p><p>distribuir-se nos líquidos intersticial e intracelular.</p><p>• BIOTRANSFORMAÇÃO – Fármaco pode ser biotransformado no fígado ou em outros tecidos.</p><p>• ELIMINAÇÃO – Fármaco e seus metabólitos são eliminados do organismo (Urina, Bile o Fezes).</p><p>• Conhecimento dessas variáveis, podemos eleger condutas terapêuticas ideais</p><p>Via de administração, Dosagem, Frequência e Duração do tratamento.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>Dose da droga</p><p>administrada</p><p>[Fármaco] na</p><p>circulação sistêmica</p><p>[Fármaco] no local de ação</p><p>Efeito farmacológico</p><p>Resposta clínica</p><p>Toxicidade Eficácia</p><p>ABSORÇÃO</p><p>DISTRIBUIÇÃO</p><p>ELIMINAÇÃO</p><p>Droga metabolizada</p><p>ou excretada</p><p>Droga nos tecidos</p><p>de distribuição FARMACOCINÉTICA</p><p>FARMACODINÂMICA</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• Processo no qual a substância reversivelmente abandona a CS e passa para o</p><p>interstício e/ou células ou tecidos – Alvo das drogas sempre serão os tecidos.</p><p>• Após atingir a CS, inicia-se o processo da distribuição da droga por todo o corpo, até</p><p>que ela atinja todos os tecidos.</p><p>• Órgãos muito vascularizados (Ex: Cérebro, Rins, Pulmões, Coração, etc.) recebem mais</p><p>Fármacos.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• Medicamentos atingem os diferentes tecidos com velocidades diferentes,</p><p>dependendo de sua capacidade de atravessar membranas.</p><p>• Fármacos Lipossolúveis – Atravessam as MP com mais rapidez que os</p><p>Hidrossolúveis</p><p>• Fármacos Hidrossolúveis – Tendem a ficar no sangue (aquoso)</p><p>• Outros se concentram em tecidos específicos – Glândula tireoide, Fígado, SNC,</p><p>Rins.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• Alguns tecidos funcionam como reservatórios do medicamento, prolongando a</p><p>distribuição.</p><p>• Ex.: Medicamentos que se acumulam no Tecido adiposo, deixam esses tecidos</p><p>lentamente e, em consequência, circulam pela CS durante vários dias após a</p><p>administração.</p><p>• Alguns ligam-se firmemente a proteínas do sangue.</p><p>• Abandonam a CS de forma muito lenta.</p><p>• Atingem rapidamente outros tecidos.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO:</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• Fluxo sanguíneo</p><p>• Permeabilidade capilar</p><p>• Estrutura da droga em si</p><p>• Ligação das drogas às proteínas plasmáticas (receptores)</p><p>• SNC</p><p>• Possui os capilares sem fenestras (Espaços entre as células capilares) que serve</p><p>como uma proteção para o mesmo – BHE – Barreira de proteção ao SNC.</p><p>• Apenas substâncias Lipossolúveis que passam pela BHE e chegam ao SNC.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• IRRIGAÇÃO DOS TECIDOS</p><p>• ↑Vascularização – ↑Distribuição.</p><p>• Tecidos que recebem uma porcentagem maior do Débito cardíaco tendem a</p><p>receber ↑[Fármaco] que se encontra dissolvido no sangue.</p><p>• Choque hipovolêmico (Perda de sangue e líquidos) – ↓Fluxo sanguíneo</p><p>esplênico (baço) – ↓Absorção.</p><p>• ↑ Vascularização – ↑ Absorção</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• IRRIGAÇÃO DOS TECIDOS</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• IRRIGAÇÃO DOS TECIDOS</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• LIPOSSOLUBILIDADE – Quando excessiva pode prejudicar a distribuição fazendo</p><p>com que a droga se restrinja a determinados locais (Tecido adiposo).</p><p>• Ex.: Anestésicos gerais barbitúricos. (Tiopental –↑Lipossolubilidade, Tempo de</p><p>ação ultracurta que tende a se acumular no Tecido adiposo).</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• GRAU DE IONIZAÇÃO – Determinado pela constante de dissociação de Ácido (pKa)</p><p>do fármaco e pelo gradiente de pH através da membrana.</p><p>• Ácidos fracos ionizam em pH alcalino / Bases fracas ionizam em pH ácido.</p><p>• Forma não ionizada (HA) – Habitualmente é Apolar</p><p>Solúvel em lipídio – Lipofílica.</p><p>• Forma ionizada (H+) – ↓Lipossolubilidade</p><p>↑Solubilidade aquosa – Hidrofílica).</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• PRESENÇA DE BARREIRAS (Entre sangue e tecidos).</p><p>• BHE – Presença de capilares não fenestrados.</p><p>• Barreira Placentária – Passam somente drogas lipossolúveis.</p><p>• Barreira Hematotesticular – Passam substâncias pouco polares.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>▪ FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>▪ PROTEÍNAS PLASMÁTICAS</p><p>• Capacidade das drogas em se associar às proteínas plasmáticas influencia nas</p><p>características farmacocinéticas.</p><p>• ↑Ligação a proteínas – ↓Eliminação – ↑Duração do efeito</p><p>• ↓Ligação a proteínas – ↑Eliminação – ↓Duração do efeito</p><p>• Proteínas transportadoras de drogas:</p><p>• Albumina – Drogas de ácidas</p><p>• β-globulina – Drogas básicas</p><p>• Glicoproteína ácida – Drogas básicas</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>Proteína Plasmática</p><p>Droga Ligada</p><p>Droga Livre</p><p>Efeito ↑Efeito</p><p>Proteína Plasmática</p><p>Droga ligada</p><p>↑ Afinidade</p><p>Droga</p><p>↓Afinidade</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>▪ FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>▪ PROTEÍNAS PLASMÁTICAS</p><p>Resposta Terapêutica é</p><p>dependente da %Droga livre</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>▪ FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• INTERFEREM NA LIGAÇÃO FÁRMACO-PROTEÍNA PLASMÁTICAS</p><p>• [Fármaco] livre no plasma</p><p>• [Proteínas] no plasma</p><p>• Afinidade pelos locais de ligação nas proteínas</p><p>Quanto ↑Capacidade de se manter livre – ↓t ½ Fármaco – Sendo necessário</p><p>↓Intervalos de administração dessa droga.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>▪ FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>▪ MOTILIDADE GASTRINTESTINAL</p><p>• Neuropatia diabética (Motilidade reduzida pode reduzir absorção do fármaco).</p><p>• Refeição (Absorção mais lenta pois sua progressão pelo TGI é retardada).</p><p>• CIPROFLOXACINO – pode ser tomado após refeição. Absorção é mais lenta</p><p>mas o pico sérico máximo não é alterado.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DISTRIBUIÇÃO</p><p>• FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA DROGA ATÉ OS TECIDOS ALVO:</p><p>• RESERVATÓRIOS E VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO</p><p>• Drogas podem ficar temporariamente armazenadas em compartimentos à</p><p>medida que vão sendo liberadas vão se distribuindo para os demais tecidos</p><p>• Proteínas plasmáticas – Drogas que interagem com as proteínas</p><p>plasmáticas</p><p>• Tecido adiposo – Medicamentos de ↑Lipossolubilidade.</p><p>• Ossos – Drogas que apresentam alta afinidade pelo cálcio. Ex: Tetraciclinas</p><p>• Núcleo dos hepatócitos – Drogas que tem afinidade pelos Ácidos nucléicos.</p><p>Ex: Mepacrina (Droga antimalárica).</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• Conjunto de transformações químicas que os fármacos após a Absorção.</p><p>• Algumas drogas dão origem a metabólitos farmacologicamente ativos.</p><p>• De modo geral a atividade farmacológica é perdida ou reduzida.</p><p>• Características – Tornar a molécula do Fármaco</p><p>• +Polar, +Hidrofílico, +Hidrossolúvel – Substâncias mais fáceis de serem</p><p>excretadas</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• METABOLISMO DE 1ª PASSAGEM</p><p>• Processo em que, após a administração VO, o Fármaco é extensamente</p><p>biotransformado, uma vez que passa, inicialmente, através do fígado, antes de</p><p>entrar na Circulação sistêmica.</p><p>• Analisa quanto do Fármaco administrado chega à CS.</p><p>• Via EV – Droga já cai na CS e não passa pelo Fígado.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO</p><p>– METABOLISMO</p><p>• METABOLISMO DE 1ª PASSAGEM</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>METABOLISMO DAS DROGAS</p><p>FASE 1 FASE 2</p><p>DROGA</p><p>CONJUGADODROGA</p><p>DROGA</p><p>CONJUGADO</p><p>CONJUGADO</p><p>METABÓLITO DA</p><p>DROGA COM ATIVIDADE</p><p>MODIFICADA</p><p>METABÓLITO INATIVO</p><p>DA DROGA</p><p>LIPOFÍLICO HIDROFÍLICO</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• REAÇÕES DO METABOLISMO DOS FÁRMACOS</p><p>• Isoenzimas microssomais (CYP450)</p><p>• Têm pouca especificidade – Catalisam o</p><p>metabolismo da maioria dos fármacos</p><p>(CYP450) – Reações de Fase I e Fase II</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• REAÇÕES DO METABOLISMO DOS FÁRMACOS</p><p>• Reações de Fase I – REAÇÕES NÃO SINTÉTICAS ou de FUNCIONALIZAÇÃO</p><p>• Reações de Oxidação, Redução e Hidrólise.</p><p>• Introduzem um grupo funcional mais reativo na molécula.</p><p>• Produtos ↑Reatividade os e ↑Toxiciddade que as moléculas originais.</p><p>• Preparam para as reações de Fase II.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• REAÇÕES DO METABOLISMO DOS FÁRMACOS</p><p>• Reações de Fase II – REAÇÕES SINTÉTICAS ou de CONJUGAÇÃO</p><p>• Reações de conjugação (Ácido glicurônico, sulfato ou acetato)</p><p>• Produzem metabólitos ↓Reativos e ↓Tóxicos</p><p>• ↑Polaridade, Hidrofílica e Hidrossolubilidade</p><p>“BIOTRANSFORMAÇÃO – OCORREM NO PLASMA, PULMÃO, INTESTINO E</p><p>PRINCIPALMENTE NO FÍGADO”</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INDUÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Algumas drogas, quando administradas repetidamente estimulam a atividade do</p><p>Sistema microssomal hepático (CYP450) afetando o seu metabolismo e também</p><p>de outros fármacos metabolizados pelas CYP450.</p><p>• Indutor enzimático pode estimular ativamente a síntese de uma enzima.</p><p>• CYP450 é rapidamente induzido por muitas drogas.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INDUÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• CONSEQUÊNCIAS – ↑Atividade da CYP450</p><p>• ↑Síntese da proteína do Citocromo P450.</p><p>• ↑Velocidade de Biotransformação hepática da droga.</p><p>• ↓t ½ sérica da droga – ↓Biodisponibilidade do Fármaco.</p><p>• ↑Velocidade de produção dos metabólitos.</p><p>• ↓Efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos.</p><p>• ↑Depuração plasmática da droga – ↓t ½ sérica da droga.</p><p>• ↓[Droga livre] e ↓[Droga total] na CS.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INDUÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Principal mecanismo de Interação medicamentosa</p><p>• Ex.: Fenitoína (Antiepilético) e Haloperidol (Antipsicótico)</p><p>• Fenitoína – Induz a CYP450 (CYP1A2)</p><p>• Haloperidol – Metabolizado pela CYP450 (CYP1A2)</p><p>• Administrados juntos – Haloperidol será metabolizado mais rápido –</p><p>↓Eficácia.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INDUÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Ex.: Rifampina (Antibiótico) e Contraceptivos orais</p><p>• Rifampina – Induz a CYP450</p><p>• Contraceptivos orais – Metabolizado pela CYP450</p><p>• Contraceptivo oral será metabolizado mais rápido – ↓Eficácia contraceptiva.</p><p>• Ex.: Anticonvulsivantes (Fenitoína, Carbamazepina, Fenobarbital, Primidona,</p><p>Topiramato, Oxcarbamazepina, Lamotrigina) e Anticoncepcionais – ↓Eficácia</p><p>contraceptiva.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INIBIÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Drogas bloqueiam CYP450 interferindo no metabolismo de outros fármacos.</p><p>• Fármaco metabolizado por uma CYP450 e co-administrado com um Inibidor:</p><p>• ↑t1/2.</p><p>• Fármaco vai se acumular nos tecidos.</p><p>• ↓Excreção.</p><p>• Pode expressar – Reações Adversas, Efeitos Colaterais e Efeitos Tóxicos.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INIBIÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• ↓Velocidade de produção de metabólitos</p><p>• ↓Depuração total</p><p>• ↑Meia vida da droga no soro</p><p>• ↑Concentrações séricas da droga livre e total</p><p>• ↑Efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INIBIÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Inibidores da Biotransformação de drogas – Exposição aguda ao etanol,</p><p>Cloranfenicol e alguns outros antibióticos, Cimetidina, Dissulfiram, Propoxifeno.</p><p>• Enzimas que sofrem interferência de inibidores – Colinesterases,</p><p>Monoaminooxidase (MAO), Aldeído Desidrogenase, Álcool Desidrogenase,</p><p>Citocromo P450.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ Nível sérico da droga:</p><p>• ↑Quando co-administrado com um inibidor P-450</p><p>• ↓Quando co-administrado com um indutor P-450</p><p>▪ BIOTRANSFORMAÇÃO – METABOLISMO</p><p>• INIBIÇÃO ENZIMÁTICA</p><p>• Produtos naturais e fitoterápicos também podem alterar a atividade das</p><p>isoenzimas microssomais CYP450</p><p>Indutor da P-450 Inibidor da P-450</p><p>Tabaco Camomila</p><p>Brócolis Gengibre</p><p>Repolho Cravo-da-índia</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ EXCREÇÃO DE FÁRMACOS</p><p>• Remoção do Fármaco do organismo se dá Via renal ou biliar, sendo facilitada</p><p>devido à Metabolização dos fármacos nas fases de oxidação/redução e</p><p>conjugação/hidrólise – ↑HIDROSSOLUBILIDADE DOS FÁRMACOS.</p><p>• Excreção renal – Mais comum, mas depende da natureza hidrofílica dos fármacos.</p><p>• Fármacos podem ser Filtrados no Glomérulo renal (Cápsula de Bowman), secretados</p><p>no Túbulo Contorcido Proximal (TCP), Reabsorvidos no lúmen tubular e</p><p>transportados de volta ao sangue por Reabsorção passiva, e excretados para a urina.</p><p>• Equilíbrio nesse processo dinâmico – Taxa de excreção de fármacos pelos rins.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>ETAPAS DA EXCREÇÃO DE FÁRMACOS</p><p>FILTRAÇÃO GLOMERULAR</p><p>• Fármaco vai do sangue para urina.</p><p>• Fármaco ligado à proteína plasmática não é filtrado.</p><p>REABSORÇÃO PASSIVA</p><p>• Fármaco lipossolúvel retorna a CS.</p><p>• Fármacos polares são excretados.</p><p>TRANSPORTE ATIVO</p><p>• “Bombas” tubulares movem o fármaco da CS para a urina.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ ELIMINAÇÃO – EXCREÇÃO</p><p>• FÁRMACO E METABÓLITOS</p><p>• EXCREÇÃO RENAL</p><p>• Substâncias com menos de 60 Da</p><p>• Não ligadas a proteínas</p><p>• Hidrossolúveis (Polares, Ionizadas)</p><p>• Substâncias Lipossolúveis são reabsorvidas</p><p>• Secreção ativa</p><p>• Bomba catiônica e aniônica</p><p>• Competição por sítio de ligação</p><p>• Gera interações competitivas</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ ELIMINAÇÃO – EXCREÇÃO</p><p>• EXCREÇÃO RENAL</p><p>• Substâncias ionizadas (H+ , OH-) tendem a ser eliminadas juntamente com a urina.</p><p>• Substâncias não – ionizadas tendem a serem reabsorvidas.</p><p>• Substâncias ácidas (pH7) tendem a ser eliminadas com menor facilidade.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ ELIMINAÇÃO – EXCREÇÃO</p><p>▪ EXCREÇÃO PELA BILE E CIRCULAÇÃO ENTEROHEPÁTICA</p><p>• Fármacos absorvidos no TGI passam pela circulação portal e terminam no Fígado.</p><p>• Fígado metaboliza o Fármaco antes de entrar na CS – ↓Biodisponibilidade.</p><p>• CIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA:</p><p>• Fármaco é absorvido no TGI, através da circulação portal, é absorvido pelo fígado.</p><p>• Fármaco ativo ou seus metabolitos são excretados na bílis e depois no intestino.</p><p>• Microbiota intestinal desconjuga esses metabolitos para libertar o fármaco</p><p>original – Fármaco é reabsorvido no intestino e o ciclo recomeça.</p><p>• Recirculação pode produzir vários picos na [Fármaco] plasmática.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ ELIMINAÇÃO – EXCREÇÃO</p><p>▪ EXCREÇÃO PELA BILE E CIRCULAÇÃO ENTEROHEPÁTICA</p><p>• Fármacos Polares não são reabsorvidos e são eliminados nas fezes.</p><p>• Fármacos que são reabsorvidos desta forma têm seu ↑t1/2 .</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>FÍGADO</p><p>VESÍCULA BILIAR</p><p>DUCTO BILIAR</p><p>DUODENO ÍLEO</p><p>SAIS BILIARES</p><p>CAPILARES</p><p>FÁRMACO</p><p>CIRCULAÇÃO SISTÊMICA</p><p>BILE</p><p>HIDRÓLISE</p><p>BACTERIANA</p><p>VEIA PORTA</p><p>HEPÁTICA</p><p>INTESTINO</p><p>DELGADO</p><p>CÓLON / RETO</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ ELIMINAÇÃO – EXCREÇÃO</p><p>• Excreção pulmonar – Álcool e Anestésicos voláteis.</p><p>• Excreção cutânea e glândulas lacrimal – Menor importância.</p><p>• Excreção mamária – Fármacos que formam base fraca.</p><p>▪ QUAL O NÍVEL IDEAL DO FÁRMACO – [ PLASMÁTICA ESTÁVEL ]</p><p>• Para atingir o [Fármaco] estável é preciso haver um equilíbrio:</p><p>Taxa de absorção e Taxa de eliminação a cada t1/2 do fármaco.</p><p>• Níveis séricos que são relativamente constantes quando:</p><p>Quantidade administrada a cada t1/2 for igual à quantidade metabolizada e elimina no</p><p>mesmo intervalo de tempo.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• ELIMINAÇÃO RENAL DOS FÁRMACOS</p><p>• PAPEL DA BIOTRANSFORMAÇÃO DE FÁRMACOS:</p><p>• Fármacos Lipossolúveis e, sem modificação química, se difundiria</p><p>para fora do</p><p>Lúmen tubular renal quando a sua concentração no filtrado se tornasse maior</p><p>do que a do Espaço perivascular.</p><p>• Para minimizar essa reabsorção, os fármacos são modificados basicamente no</p><p>Fígado em substâncias mais polares por meio das Reações de Fase I e Fase II.</p><p>Conjugados polares (Ionizados) são incapazes de serem reabsorvidos.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• DEPURAÇÃO POR OUTRAS VIAS</p><p>• Depuração de fármacos pode ocorrer – Intestino, Bile, Pulmões, Leite, etc...</p><p>• Fármacos que não são absorvidos após administração VO ou fármacos que são</p><p>secretados diretamente para o intestinos ou na bile são eliminados com as fezes.</p><p>• Pulmões – Estão envolvidos na eliminação dos Gases anestésicos (Isoflurano).</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• DEPURAÇÃO POR OUTRAS VIAS</p><p>• Eliminação de fármacos no leite pode expor a criança (Lactente) aos</p><p>medicamentos e/ou seus metabólitos ingeridos pela mãe – Fonte potencial de</p><p>efeitos indesejados na criança.</p><p>• ↓Extensão de Excreção – Suor, Saliva, Lágrimas, Pêlos e Pele.</p><p>Depuração corporal total e t ½ do fármaco são variáveis importantes da sua</p><p>Depuração, sendo usadas para Otimizar o tratamento medicamentoso e</p><p>Minimizar a toxicidade.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• DEPURAÇÃO POR OUTRAS VIAS</p><p>• DEPURAÇÃO CORPORAL TOTAL</p><p>• Depuração corporal total (sistêmica) – ClTotal é a soma de todas as depurações</p><p>dos órgãos biotransformadores e eliminadores.</p><p>• Rins – Principais órgãos de eliminação.</p><p>• Fígado – Contribui na depuração dos fármacos por meio da Biotransformação</p><p>e/ou Excreção na bile.</p><p>• Calculo da depuração total – ClTotal = CLHepática + CLRenal + CLPulmonar + ClOutras</p><p>• Depuração CLhepática + CLrenal geralmente são as mais importantes.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE ALTERAM A MEIA-VIDA DO FÁRMACO</p><p>• Paciente com alguma anormalidade que altera a t½ do fármaco – Necessário ajuste</p><p>na dosagem.</p><p>• Pacientes que podem apresentar ↑t ½ de fármacos são aqueles que têm:</p><p>• ↓Fluxo de sangue renal ou hepático – Choque cardiogênico, IC ou Hemorragia.</p><p>• ↓Capacidade de extrair o fármaco do plasma – Doença renal.</p><p>• ↓Biotransformação – Inibidores enzimáticos ou Insuficiência hepática (Cirrose).</p><p>• Alternativa – Necessário ↓Dosagem ou ↑Tempo entre as dosificações.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>▪ DEPURAÇÃO DE FÁRMACOS PELOS RINS</p><p>• SITUAÇÕES CLÍNICAS QUE ALTERAM A MEIA-VIDA DO FÁRMACO</p><p>• Pacientes que podem apresentar ↓t ½ de fármacos são aqueles que têm:</p><p>• ↑Fluxo sanguíneo hepático.</p><p>• ↓Ligação às proteínas.</p><p>• ↑Biotransformação.</p><p>• Isso pode exigir dosagens maiores ou dosificações mais frequentes.</p><p>FARMACOCINÉTICA</p><p>OBRIGADO</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p>

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