Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Manejo Clínico do Paciente com 
Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica - DPOC
Disciplina 3: Tratamento 
Farmacológico, Dispositivos e PCDT
2024. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não 
Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a 
reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Elaboração, distribuição e 
informações:
CONSELHO NACIONAL DE 
SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
– Conasems
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, 
Anexo B, Sala 144
Zona Cívico-Administrativo, 
Brasília/DF CEP: 70058-900
Tel.:(61) 3022-8900
Núcleo Pedagógico Conasems
Rua Professor Antônio Aleixo, 756 
CEP 30180-150 Belo Horizonte/MG
Tel: (31) 2534-2640
Diretoria Conasems Presidente 
Hisham Mohamad Hamida
Vice Presidente 
Geraldo Reple Sobrinho
Rodrigo Buarque Ferreira de Lima
Diretor Administrativo
Marcel Jandson Menezes 
Diretora Financeira
Cristiane Martins Pantaleão
Secretário Executivo 
Mauro Guimarães Junqueira
Organização
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Coordenação Pedagógica
Cristina Fátima dos Santos Crespo 
Kelly Cristina Santana
Valdívia França Marçal
Coordenação-técnica
Luisa Wenceslau
Elaboração de texto
Angela Honda de Souza
Designer Instrucional
Alexandra da Silva Gusmão
Coordenação de 
desenvolvimento gráfico
Cristina Perrone 
 
Diagramação e projeto gráfico
Aidan Bruno 
Alexandre Itabayana 
Caroline Boaventura
Lucas Corrêa Mendonça
Ygor Baeta Lourenço
Fotografias e ilustrações
Fototeca do Conasems
Imagens
Envato Elements 
https://elements.envato.com 
Freepik
https://br.freepik.com
 
Revisão linguística
Larissa Andrade Said
 
Assessoria executiva
Conexões Consultoria em Saúde 
LTDA
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde E-book [livro eletrônico]: Diretrizes Clínicas, Diagnóstico 
e Tratamento da DPOC, Manejo Clínico DPOC, [elaboração de texto Angela Honda de Souza]. 1. ed. -- Brasília, 
DF: CONASEMS, 2024. PDF
Vários colaboradores. Bibliografia. ISBN 978-85-63923-55-4
1. Educação a Distância 2. Manejo Clínico DPOC 3. Tratamento DPOC I. Angela Honda de Souza. Título. E-book 
Tratamento Farmacológico, Dispositivos e PCDT.
Tiragem: 1ª edição – 2024 – versão eletrônica
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
MENU: uma forma rápida 
de acessar facilmente os 
capítulos é clicando no 
ícone.
Quer acessar os capítulos?
Basta clicar nos tópicos do 
sumário.
VEJA COMO 
NAVEGAR!
Antes de iniciar a leitura do material, veja 
algumas dicas para aproveitar ao máximo 
os recursos disponíveis.
QR CODE:
Aponte a câmera do seu celular 
para o QR CODE. Você também 
pode clicar sobre ele com o 
botão direito do mouse para 
abrir em uma nova aba ou 
navegador.
BEM-VINDO(A)!
Este é o seu e-book da 
Disciplina 3: Tratamento 
Farmacológico, 
Dispositivos e PCDT.
Você passou por pontos 
muito importantes nas aulas 
anteriores e agora 
abordaremos o tratamento 
para o paciente com DPOC. 
Neste material, você verá 
que tão importante quanto 
o tratamento com 
medicamentos, são os 
tratamentos ditos não 
medicamentosos, que são a 
cessação do tabagismo, a 
reabilitação pulmonar, a 
vacinação, a nutrição, a 
saúde mental e, sempre, a 
EDUCAÇÃO do paciente.
 
Não perca essa 
oportunidade de ampliar 
seus conhecimentos! 
Sempre que necessário, 
consulte o e-book, 
acompanhe também a aula 
interativa e realize as 
atividades propostas para 
assimilar as informações 
apresentadas.
Bons estudos!
Lista de siglas 
e abreviaturas
DCNT Doenças Crônicas Não Transmissíveis
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
GOLD Global Initiative for Chronic Obstructive Lung 
Disease (Iniciativa Global para a Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica)
INCA Instituto Nacional de Câncer 
LME Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de 
Medicamento do Componente Especializado da Assistência 
Farmacêutica
MS Ministério da Saúde 
NT Nota técnica
PCDT Protocolo Clínico Diretrizes Terapêuticas para 
manejo da DPOC e GOLD
PNCT Programa Nacional de Controle do Tabagismo
SBIm Sociedade Brasileira de Imunizações
SBP Sociedade Brasileira de Pediatria
SBPT Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
SUS Sistema Único de Saúde
VEF1 Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo
Lista de Figuras
11 | Figura 1 – PCDT 2021- Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas. 
12 | Figura 2 – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, GOLD 
2024 - Global Iniciative For Chronic Obstructive Lung Disease. 
13 | Figura 3 – Recomendações para o tratamento 
farmacológico da DPOC: perguntas e respostas 2017 da SBPT- 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. 
24 | Figura 4 – Propagandas para os cigarros tradicionais – 
antigamente. 
24 | Figura 5 – Propagandas dos cigarros eletrônicos.
28 | Figura 6 – Vivendo bem com a DPOC - Perguntas & 
Respostas.
28 | Figura 7 – Vivendo bem com a DPOC - Guia de Exercícios 
para DPOC.
29 | Figura 8 – Guia de Exercícios para DPOC – Estratégias de 
fisioterapia respiratória.
30| Figura 9 – Guia de perguntas e respostas para DPOC – 
Conservação de energia.
42 | Figura 10 – Ciclo do aprisionamento aéreo, dispneia, 
redução da tolerância ao exercício e baixa qualidade de vida.
43 | Figura 11 – Fisiologia respiratória.
44 | Figura 12 - Espiral descendente.
49 | Figura 13 – Indicação de uso de CI em DPOC.
52 | Figura 14 – Protocolo de Avaliação e Tratamento da 
DPOC.
57 | Figura 15 – Dispositivos inalatórios.
58 | Figura 16 – Absorção de medicamentos pelos pulmões.
60 | Figura 17 – Considerações para escolha do dispositivo.
61 | Figura 18 – Escolha pragmática do dispositivo inalatório.
61 | Figura 19 – Passos para escolha adequada dos 
dispositivos inalatórios.
Lista de Quadros
22 | Quadro 1 – CIDs (código internacional de doenças) 
relacionados ao tabagismo.
22 | Quadro 2 – Abordagem do tabagista.
33 | Quadro 3 – Conduta Nutricional e caquexia pulmonar.
36 | Quadro 4 – Vacinação de pessoas com cardiopatia e/ou 
pneumopatia crônicas.
41 | Quadro 5 – Escala de dispneia modificada.
48 | Quadro 6 – Resumo de todos os broncodilatadores, sua 
apresentação e duração de ação.
54 | Quadro 7 – Esquema Terapêutico Baseado no PCDT para 
DPOC 2021.
55 | Quadro 8 – Medicamentos no SUS - PCDT para DPOC 2021.
Lista de Tabelas
47 | Tabela 1 – Resumo dos corticóides inalatórios, roflumilaste 
e azitromicina, sua apresentação e duração de ação.
53 | Tabela 2 – Tratamento farmacológico inicial – GOLD 2024.
SUMÁRIO
Temática 1
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas 
(PCDT) para manejo da DPOC e GOLD
Temática 2
Tratamento não medicamentoso
Temática 3
Tratamento não medicamentoso
Temática 4
Dispositivos inalatórios
9
18
39
56
Retrospectiva
Bibliografia
63
66
Temática 1
Protocolo Clínico e 
Diretrizes Terapêuticas 
(PCDT) para manejo da 
DPOC e GOLD
9
Você deve se lembrar que, na Disciplina 2, 
abordamos os aspectos relevantes da GOLD 
2024.
10
Agora enfatizaremos os documentos que estabelecem a 
recomendação internacional sobre DPOC. O que dizem e 
trazem cada um?
Atualmente, temos como documentos norteadores para o 
manejo da pessoa com DPOC:
“Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são 
documentos que estabelecem critérios para o diagnóstico da 
doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com 
os medicamentos e demais produtos apropriados, quando 
couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de 
controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos 
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do 
SUS. Devem ser baseados em evidência científica e considerar 
critérios de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade 
das tecnologias recomendadas.”
PCDT 2021 - Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas 
11
Figura 1: PCDT 2021- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. 
Fonte: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt
27
“Desde 2001 (há mais de vinte anos), a Global Initiative for 
Obstructive Lung Disease (GOLD) publica e atualiza anualmente 
um documento que recomenda a melhor forma de diagnosticar 
e tratar a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esse é 
um enorme e contínuo esforço de equipe, por isso queremos 
começar por reconhecer a dedicação e o trabalho árduo de 
todos os membros da GOLD ao longo dos anos 
(www.goldcopd.org).”
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, GOLD 
2024 - Global Iniciative For Chronic 
Obstructive Lung Disease 
Fonte: www.goldcopd.org
Figura 2: Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica, GOLD 2024 - Global Iniciative For 
Chronic Obstructive Lung Disease. 
12
http://www.goldcopd.org/
27
Recomendações para o tratamento 
farmacológico da DPOC: perguntas e 
respostas 2017 da SBPT- Sociedade Brasileira 
de Pneumologia e Tisiologia 
Fonte: 
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMjKC
b8tHHgxNf/?lang=pt&format=pdf 
Figura 3: Recomendações para o tratamento 
farmacológico da DPOC: perguntas e respostas 
2017 da SBPT- Sociedade Brasileira de Pneumologia 
e Tisiologia. 
13
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMjKCb8tHHgxNf/?lang=pt&format=pdf
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CZ8X59VpDtMjKCb8tHHgxNf/?lang=pt&format=pdf
14
Como dito anteriormente, o PCDT é um documento do 
MINISTÉRIO DA SAÚDE em que a SECRETARIA DE ATENÇÃO 
ESPECIALIZADA À SAÚDE e a SECRETARIA DE CIÊNCIA, 
TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE 
se reúnem para analisar as evidências científicas sobre 
determinada doença e seu manejo, somando às necessidades 
da nossa população e economia brasileira para incorporação de 
novos tratamentos. A última publicação que temos de PCDT 
para DPOC foi em 2021, após a pandemia da COVID-19 ter 
trazido ao conhecimento de todos a importância dos 
pulmões e a necessidade de diagnosticar e tratar mais 
precocemente os pacientes com doenças respiratórias 
crônicas. 
Cada documento traz pontos importantes sobre a doença, 
como epidemiologia, impactos, sinais e sintomas, 
diagnósticos, exames e afins que já foram abordados nas 
aulas anteriores. Se você não viu ainda, é importante 
conhecê-los. Aqui abordaremos mais especificamente 
sobre TRATAMENTOS.
Sobre o PCDT 
Essa publicação incorporou novos tratamentos com a 
combinação de broncodilatadores, inalatórios existentes, 
conhecidos por LABA (broncodilatador beta agonista de longa 
ação) + LAMA (broncodilatador antimuscarínico de longa ação) 
que demonstraram eficácia, segurança e melhora significativa 
nas exacerbações/crises dos pacientes.
Após a consulta pública, que é um dos passos até a publicação 
final e oficial do PCDT, foi incorporado um tipo de dispositivo 
inalatório diferente do que havia sido avaliado previamente, 
pois as evidências e as experiências atuais mostram que não 
somente a molécula é importante para o tratamento da DPOC, 
mas o tipo de dispositivo inalatório utilizado é fundamental, 
pois, dependendo do nível de gravidade dessa doença, ele não 
terá capacidade inspiratória para inalar o medicamento. 
43
Sobre a GOLD
A GOLD é um documento em que vários experts em DPOC do 
mundo inteiro se juntam para coletar todos os estudos e todos 
os dados científicos válidos e de boa qualidade, com nível de 
evidência excelente, para publicar as recomendações mais 
atuais que existam naquele momento, um documento 
robusto, completo e extremamente atualizado. 
15
Em geral isso ocorre anualmente, o que dificulta ao clínico geral 
acompanhar tantas publicações. Por isso documentos nacionais 
direcionados, traduzidos de sociedade médicas ou de 
instituições de atenção primária à saúde, são importantíssimos. 
16
Sobre a SBPT
A SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - 
trouxe, em formato de perguntas e respostas, o manejo da 
pessoa com DPOC, de forma bem objetiva e prática para 
escolha prescritiva desse doente. O documento é de 2017 e, 
apesar de não termos grandes alterações das classes 
medicamentosas, tivemos lançamentos de novos medicamentos 
em anos posteriores. Um novo documento deve ser 
publicado em breve.
Algumas diferenças nas recomendações do 
PCDT serão observadas por você, pois 
lembramos que a análise do Ministério da Saúde 
leva em conta a distribuição gratuita dos 
medicamentos. Portanto, o valor de cada 
medicamento, pelo número de pacientes que farão 
uso, é um conceito econômico de saúde pública. 
Saiba um pouco mais...
44
Pensando em oferecer o mais adequado para mais pacientes, 
tivemos um corte na indicação dos LABA+LAMAs para 
pacientes que apresentassem VEF1doença, até 
porque temos CID para isso, entretanto, a parte 
mais importante disso é referente a como o 
paciente encara o tabagismo, pois, quando falamos 
em fator de risco, para ele e para familiares é 
somente um comportamento, entretanto, quando 
falamos em doença, ele tratará de forma mais séria! 
Importante
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-do-tabagismo.pdf
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-do-tabagismo.pdf
22
Quadro 1: CIDs (código internacional de doenças) relacionados ao tabagismo.
Fonte: PCDT tabagismo 2020. Disponível em: 
.
F17.1 Transtornos devido ao uso do fumo – uso nocivo 
para a saúde.
F17.2 Transtornos mentais e comportamentais devidos 
ao uso de fumo – síndrome de dependência.
F17.3 Transtornos mentais e comportamentais devidos 
ao uso de fumo – síndrome (estado) de 
abstinência.
T65.2 Efeito tóxico do tabaco e da nicotina.
Z72.0 Uso de Tabaco.
A abordagem do tabagista pode ser: 
Abordagem 
breve / 
mínima 
Pode e deve ser realizada por qualquer profissional 
de saúde. Consiste em perguntar, avaliar, aconselhar 
e prepara o fumante para que deixe de fumar, sem, 
no entanto, acompanhá-lo neste processo. 
Abordagem 
básica
Difere da anterior pois acompanha o fumante e pode 
ser feita por qualquer profissional da saúde durante a 
consulta de rotina. É indicada para todos os fumantes 
e prevê o retorno do paciente para acompanhamento 
na fase crítica da abstinência, constituindo-se em 
uma importante estratégia em termos de saúde 
pública.
Abordagem 
intensiva
Consiste na estruturação de locais específicos para o 
atendimento de tabagistas que desejam parar de 
fumar, inicialmente atendimento individual e a 
abordagem em grupo de apoio.
Quadro 2: Abordagem do tabagista.
Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC) do Município de São Paulo 2023.
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-do-tabagismo.pdf
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-do-tabagismo.pdf
23
A abordagem breve/mínima deve 
ser feita sempre e por qualquer 
profissional de saúde.
ATENÇÃO
Na adolescência desse grupo de pessoas, todas as propagandas 
e marketing de cigarros obrigavam a fumar, músicas de rock, 
esportes radicais, famosos e chiques, tudo era relacionado ao 
cigarro. A indústria do tabaco fez muitos viciados, pois todo 
cigarro continha nicotina, que é a substância viciante e, assim, 
hoje temos pessoas com DPOC e mais outras 50 doenças 
relacionadas ao fumo.
Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), também 
chamados de vapes, cigarros eletrônicos, seguem a mesma 
pegada hoje para adquirir novos entrantes. Os nossos jovens já 
sabem que o cigarro tradicional não faz bem à saúde, além de 
ser proibido usar em locais fechados e cheirar mal, por isso os 
cigarros eletrônicos vêm ganhando espaço cada vez maior em 
rodas de adolescentes e jovens adultos.
Quem tem mais de 50 anos de idade 
praticamente foi vítima do tabagismo.
Consulte o site do INCA e leia a publicação 
“Não se deixe enganar pelas novidades. 
Dispositivos eletrônicos para fumar também 
matam”. Clique aqui ou aponte a câmera 
de seu celular e escaneie o código QR Code.
https://www.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/nao-se-deixe-enganar-pelas-novidades-dispositivos-eletronicos-para-fumar-tambem
https://www.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/nao-se-deixe-enganar-pelas-novidades-dispositivos-eletronicos-para-fumar-tambem
Inicialmente desenvolvidos para quem queria parar de fumar, 
são sistemas que aquecem um líquido para criar aerossóis 
que são inalados. Funcionam usando uma bateria e possuem 
diferentes formatos e mecanismos, possuem "e-líquidos" que, 
em sua maioria, contêm aditivos com sabores, inúmeras 
substâncias tóxicas e nicotina, que é a droga que causa 
dependência, mas infelizmente acabou sendo propagado para 
jovens e não fumantes prévios.
Consulte o site da SBPTe leia a publicação 
“Trocar cigarro por cigarro eletrônico ou 
cigarro de tabaco aquecido não é estratégia 
de saúde pública comprovada ou segura 
para parar de fumar, dizem SBPT e SPP”. 
Clique aqui ou aponte a câmera de seu 
celular e escaneie o código QR Code.
Fonte: Arquivo de aula do autor
Figura 4: Propagandas para os 
cigarros tradicionais – antigamente. 
24
Fonte: Arquivo de aula do autor
Figura 5: Propagandas dos cigarros 
eletrônicos
https://sbpt.org.br/portal/t/cigarro-eletronico/
https://sbpt.org.br/portal/t/cigarro-eletronico/
Os cigarros eletrônicos não são nem dispositivos médicos 
nem medicamentos, são produtos de consumo banidos 
em mais de 40 países, entre eles, o Brasil, que fornecem 
nicotina inalada, além de outras quase 2 mil substâncias. 
Já foram identificados compostos tóxicos, irritantes e até 
carcinogênicos, muitos deles não especificados pelos 
fabricantes.
“Esses aparelhos também oferecem perigos específicos, 
como o vazamento de metais pesados no filamento 
aquecido, aumentando o risco de câncer, de adoecimento 
por síndrome respiratória aguda e de explosão do 
dispositivo, por exemplo. Portanto, não existe o uso 
‘terapêutico’ alardeado pela indústria e pelo governo 
britânico”
- Dr Paulo Corrêa, coordenador da Comissão Científica de 
Tabagismo da SBPT.
“As crianças e os adolescentes devem ser protegidos dos 
efeitos nocivos do cigarro eletrônico, que costumam ser 
apresentados como algo inofensivo. O uso desse dispositivo 
não é recomendado ou permitido em qualquer idade, mas, 
para os mais jovens, esse conselho tem peso ainda maior. 
Isso porque é um grupo mais vulnerável aos apelos de quem 
promove esse tipo de fumo. Por isso, devemos unir forças 
para conscientizar a população sobre o assunto”.
- Dra Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP 
(Sociedade Brasileira de Pediatria).
25
Consulte o site da SBP e leia a publicação 
“Pediatras apoiam luta para manter a 
proibição ao cigarro eletrônico no Brasil”. 
Clique aqui ou aponte a câmera de seu 
celular e escaneie o código QR Code.
Reabilitação 
pulmonar
O programa de reabilitação pulmonar é composto de 
treinamento físico, intervenções nutricionais, sessões 
educacionais e suporte psicológico, focando no auto 
manejo e na mudança de comportamento. O treino aeróbio 
é comumente realizado em esteira ou bicicleta ergométrica, 
de três a cinco vezes por semana, por 20 a 60 minutos, a uma 
intensidade acima de 60% da taxa máxima de trabalho. O 
treinamento de força tem sido adicionado ao treinamento 
aeróbio, pois é específico para determinar aumento de massa 
e de força musculares, as quais estão relacionadas à 
sobrevida, ao uso de serviços de saúde e à capacidade de 
exercício em pneumopatas.
26
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/pediatras-apoiam-luta-para-manter-a-proibicao-ao-cigarro-eletronico-no-brasil/
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/pediatras-apoiam-luta-para-manter-a-proibicao-ao-cigarro-eletronico-no-brasil/
27
A educação do paciente é fundamental e 
voltada para o automanejo da doença, em 
combinação com o suporte psicológico, 
englobando intervenções comportamentais que 
são importantes para a manutenção dos benefícios 
e para que o indivíduo se conscientize da 
importância de reduzir o comportamento 
sedentário e se manter fisicamente ativo mesmo 
após o término do programa. Sempre passe as 
informações que você tem para seu paciente.
Guarde essa informação 
importante!
Como temos poucos centros de reabilitação pulmonar e há 
barreiras que impedem o indivíduo de frequentar e/ou 
finalizar o programa, a reabilitação domiciliar é uma opção e 
tem apresentado resultados similares à reabilitação 
ambulatorialquanto à redução da dispneia, ao aumento da 
capacidade de exercício e à melhora da qualidade de vida. 
Para contribuir com a disseminação de informação e com o 
estabelecimento de reabilitação pulmonar local, comunitária 
ou domiciliar, a Fundação ProAr, apoiando Dr. Jose Roberto 
Jardim, pioneiro nessa atividade com centro na UNIFESP, 
relançou o Programa e Manual de exercícios físicos e 
educação em DPOC. Um exemplo de como educar e 
reabilitar um paciente com DPOC de forma fácil e possível. 
Temos outros programas disponíveis pelo país.
Figura 6: Vivendo bem com a DPOC - Perguntas & Respostas.
Fonte: Guia de perguntas e respostas para DPOC – Dr. Jose Roberto Jardim e Fundação 
ProAR in press
Figura 7: Vivendo bem com a DPOC - Guia de Exercícios para DPOC.
Fonte: Guia de Exercícios para DPOC - Dr. Jose Roberto Jardim e Fundação ProAR in press
28
29
Algumas técnicas e dicas para seu 
paciente respirar melhor:
DICA DO 
ESPECIALISTA
Figura 8: Guia de Exercícios para DPOC – Estratégias de fisioterapia respiratória
Assista ao vídeo e saiba como orientar seu 
paciente a fazer esse tipo de respiração 
freno labial. Clique aqui ou aponte a 
câmera de seu celular e escaneie o código 
QR Code.
Fonte: Guia de Exercícios para DPOC – Dr. Jose Roberto Jardim e Fundação ProAR in press
https://youtu.be/IZZv5Gr8Lbk?si=zKlBfQ9MXJ-0FTHL
https://youtu.be/IZZv5Gr8Lbk?si=zKlBfQ9MXJ-0FTHL
Figura 9: Guia de perguntas e respostas para DPOC – Conservação de 
energia.
Fonte: Guia de perguntas e respostas para DPOC – Dr. Jose Roberto 
Jardim e Fundação ProAR in press
Técnicas de conservação de energia:
30
31
Oriente o paciente a conservar 
energia nas atividades do dia a dia:
DICA DO 
ESPECIALISTA
4. Organizar o tempo: alternar 
as tarefas fáceis com as tarefas 
que são mais cansativas. Tirar 
alguns descansos durante o dia.
5. Repetir os novos hábitos de 
conservação de energia: 
lembrar sempre o paciente, 
técnicas e conservação de energia 
gastam menos energia. 
6. Organizar o espaço: organizar 
os objetos que se usa com mais 
frequência em gavetas, armários 
e prateleiras situados na altura 
entre a cintura e os ombros, para 
evitar agachamento e elevação 
dos braços.
7. Andar devagar.
8. Postura: utilizar o corpo de 
maneira apropriada; evitar 
curvar-se para levantar objetos; 
fazer o banho sentado.
Observação: temos figuras no 
manual para cada dica!
1. Controlar a respiração 
durante as atividades: 
usar a respiração freno 
labial.
2. Eliminar atividades 
desnecessárias: usar 
sapatos sem cadarços, 
roupão ou enrolar na 
toalha após banho para 
não fazer esforço de se 
enxugar, apoiar braços e 
cotovelos para comer, 
escovar dentes, fazer 
barba, pentear os cabelos.
3. Solicitar ajuda: dizer 
ao paciente que pedir 
ajuda não quer dizer 
dependência, mas sim 
segurança e poupar 
energia para utilizá-la em 
algo com melhor proveito.
Nutrição e DPOC
A perda de peso é um sinal clínico na evolução dos 
pacientes com DPOC e tem sido associada à menor 
sobrevida. A prevalência de pacientes com DPOC que têm 
caquexia está estimada entre 30% e 70%.
Devido ao esforço respiratório, esses pacientes necessitam de 
cerca de 20% a mais de suplementação energética em relação 
aos seus valores basais preditos. Na maioria dos casos, a 
deficiência nutricional resulta de um desequilíbrio entre a 
ingestão calórica e o gasto energético. Apresentam 
comorbidades como resistência à insulina, dislipidemia 
relacionada à síndrome metabólica e níveis altos de 
catecolaminas, que podem induzir hipermetabolismo e 
consequente indução de aumento do gasto energético e 
catabolismo proteico muscular. A somatória de tudo leva a 
uma perda muscular muito grande e, com isso, vem a piora da 
sua função pulmonar ventilatória.
32
Nos casos de anorexia
Ingerir primeiro os alimentos mais 
energéticos, fracionar a dieta (6 vezes, 
no mínimo) com alimentos preferidos. 
Ingerir alimentos com baixa produção 
de gases e não constipantes. Beber 
líquidos somente após as refeições.
Avaliar a necessidade de 
suplementação via oral.
Nos pacientes com 
dispneia e intensa 
incapacidade física
Devem ser orientados cuidados com 
higiene oral eficiente, alimentação 
fracionada durante o dia, mastigação 
lenta e descanso entre as porções 
alimentares. Não esquecer de usar seu 
broncodilatador de curta ação antes da 
refeição. Apoiar os antebraços sobre a 
mesa e deixar os talheres sobre o prato 
enquanto mastiga (economia de 
energia).
Nos casos de 
saciedade precoce
Ingerir inicialmente os alimentos mais 
energéticos (prato principal), limitar 
líquidos às refeições e dar preferência 
aos alimentos frios.
Quadro 3: Conduta Nutricional e caquexia pulmonar.
Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica (DPOC) do Município De São Paulo 2023
O que fazer?
33
Saúde mental e 
DPOC
Há várias publicações na literatura mostrando a 
prevalência expressiva de ansiedade e de depressão em 
indivíduos com DPOC moderada e grave. A ansiedade 
clinicamente significativa se manifesta em 40% a 96% desses 
pacientes, enquanto a depressão pode estar presente em 51% 
a 74% dos casos.
ATENÇÃO
Se o paciente apresentar ansiedade 
e/ou depressão, encaminhe-o para 
avaliação e acompanhamento.
34
Vacinação
Os pacientes portadores de doenças crônicas necessitam de 
um olhar diferenciado, que vá além das recomendações de 
vacinação dos calendários básicos. A imunização possibilita 
reduzir o risco de descompensação da doença de base 
evitando exacerbações/crises que frequentemente 
resultam em hospitalizações e em risco de morte.
Temos que lembrar que, além de terem DPOC, esses pacientes 
em geral são mais velhos e precisamos pensar na 
imunossenescência, que leva a mudanças no sistema 
imunológico que culminam com a redução das respostas 
imunológicas inata e adaptativa e com um incremento do 
estado pró-inflamatório. Por isso nunca esqueça as vacinas 
para essa população.
Basicamente as vacinas obrigatórias são as de: gripe, 
covid, pneumonia, coqueluche e herpes zoster. Em 
breve deveremos incluir a vacina contra o VSR - vírus 
sincicial respiratório.
Saiba um pouco mais...
35
Fonte: Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais – 2023-2024. SBIm – Sociedade Brasileira 
de Imunizações
Veja o quadro abaixo para os pacientes especiais com 
pneumopatias crônicas.
36
Quadro 4: Vacinação de pessoas com cardiopatia e/ou pneumopatia crônicas.
Acesse o “Manual dos Centros de 
Referência para Imunobiológicos 
Especiais” do MS. Clique aqui ou aponte 
a câmera de seu celular e escaneie o 
código QR Code. 
Oxigenoterapia 
contínua
Oxigenoterapia já se mostrou eficaz quando utilizado por pelo 
menos 15 horas/dia, reduzindo mortalidade em pacientes com 
hipoxemia grave crônica. 
A indicação de uso necessita que o paciente preencha os 
critérios: 
• PaO2Temática 3
Tratamento 
medicamentoso
39
40
Você viu nas aulas anteriores, que o sintoma principal do 
paciente com DPOC é a dispneia. 
Inclusive temos uma escala para avaliar o grau de dispneia 
desses pacientes, que será muito importante para 
classificarmos em pouco sintomáticos ou muito 
sintomáticos, para escolha do tratamento. É a escala de 
mMRC .
Finalmente chegamos ao tratamento 
medicamentoso, mas antes de entrarmos no 
tema propriamente dito, vamos rever o ciclo de 
aprisionamento aéreo ou hiperinsuflação.
41
Quadro 5: Escala de dispneia modificada.
Fonte: Medical Research Council (mMRC)
DICA DO 
ESPECIALISTA
Fique atento ao ciclo do 
aprisionamento aéreo. Ele é 
importante para que você 
compreenda a utilização dos 
BRONCODILATADORES COMO BASE 
DO TRATAMENTO da DPOC.
Classificação Características
Grau 0 Falta de ar surge quando realiza atividade física 
intensa (correr, nadar, praticar esporte).
Grau 1 Falta de ar surge quando caminha de maneira 
apressada no plano ou quando caminha em subidas.
Grau 2
Anda mais devagar do que pessoas da mesma idade 
devido à falta de ar; ou quando caminha no plano, no 
próprio passo, precisa parar para respirar.
Grau 3 Após andar menos de 100 metros ou alguns minutos 
no plano, precisa parar para respirar.
Grau 4 Falta de ar impede que saia de sua casa; tem falta de 
ar quando troca de roupa.
42
Figura 10: Ciclo do aprisionamento aéreo, dispneia, redução da tolerância ao exercício 
e baixa qualidade de vida.
Fonte: Adaptado de Cooper, 2006.
Você viu nas aulas anteriores que a dispnéia que o paciente 
sente é por limitação do fluxo de ar, que acontece pela 
dificuldade do ar de entrar e também de sair do pulmão. 
Como assim sair do pulmão? 
Na DPOC, existe um fenômeno de aprisionamento do ar, pela 
destruição dos alvéolos e pela perda da elasticidade pulmonar, 
tanto pela doença e como pela idade, o que impede o ar de sair 
completamente dos pulmões, também chamada de 
hiperinsuflação, que pode ser estática (quando em repouso) e 
dinâmica quando em atividade/exercício.
43
Para explicar melhor, vamos lembrar da fisiologia 
respiratória? 
O ato de respirar é em dois tempos: a inspiração, que é um 
movimento ativo de contração do diafragma, puxando o ar para 
dentro dos pulmões, e a expiração, movimento passivo de 
relaxamento do diafragma, recolhimento elástico da 
musculatura interna e acessória da respiração e expulsão do ar 
de dentro dos pulmões. 
Veja na figura para relembrar:
Figura 11: Fisiologia respiratória.
Fonte: Guia de perguntas e respostas para DPOC- Dr. Jose Roberto Jardim e Fundação 
ProAR in press
44
Diante do exposto, você deve imaginar que a dispnéia que o 
paciente sente acaba piorando quando ele faz 
atividade/exercício, pois quando existe a necessidade de 
aumento do volume corrente (quantidade de ar que entra 
normalmente para ventilarmos adequadamente), com aumento 
da frequência cardíaca para nutrição de toda musculatura e 
oxigenação do restante do corpo, isso não acontece 
adequadamente, causando mais dispnéia e limitação física, 
fazendo o paciente parar de fazer sua atividade. Isso acaba 
virando um ciclo, pois quanto mais o paciente fica parado, mais 
ele perde massa muscular, condicionamento físico e terá mais 
dispnéia, além de depressão e ansiedade, pois sabe que terá 
sempre dispnéia.
Esse ciclo pode ser quebrado com o uso dos 
broncodilatadores, pois eles melhoram a limitação do fluxo 
de ar, dando condições do paciente se movimentar e 
manter suas atividades e, assim, não entrar na espiral 
descendente que é um dos objetivos do tratamento e do 
acompanhamento do paciente com DPOC. 
Veja a figura:
Figura 12: Espiral descendente.
Fonte: Adaptado de Reardon, Lareau, ZuWallack, 2006.
Além dos broncodilatadores, a reabilitação e os exercícios 
direcionados ajudam a manter a musculatura necessária para 
as atividades do dia a dia em forma e ativas, como explicamos 
anteriormente. Além disso, a respiração freno labial 
demonstrada no item Algumas técnicas e dicas para seu 
paciente respirar melhor ajudará o paciente a manter sua via 
aérea “aberta” por mais tempo, por aumentar o tempo 
expiratório, melhorando a mecânica do diafragma e impondo 
a pressão (peep) que é feita nos lábios e se transmitindo até 
os brônquios e os bronquíolos mais distantes, evitando o 
colabamento dessa via até os alvéolos. 
Veja novamente o vídeo sobre a respiração 
freno labial. Clique aqui ou aponte a 
câmera de seu celular e escaneie o código 
QR Code.
45
Agora que você sabe o 
benefício do uso dos 
broncodilatadores, vamos 
conhecer as classes 
existentes desses 
medicamentos.
https://www.youtube.com/watch?v=IZZv5Gr8Lbk
https://www.youtube.com/watch?v=IZZv5Gr8Lbk
Para facilitar seu entendimento, 
lembremos dos 2 receptores que 
promovem broncodilatação nos 
brônquios: β2-agonista e o 
Anticolinérgico! 
DICA DO 
ESPECIALISTA
Apresentaremos um quadro com o resumo de todos os 
broncodilatadores, sua apresentação e a duração de ação.
Portanto, temos 2 tipos de medicamentos 
broncodilatadores, que podem ser de curta ou longa ação:
• SABA e SAMA: o “S” é short - curta em inglês;
• LABA e LAMA, o “L” é long - longa em inglês;
 
Sendo que: “BA” beta agonista e “MA” antimuscarínico. 
46
Outra parte importantíssima dos broncodilatadores é sua 
apresentação, que pode ser em nebulização, spray/aerossol 
(MDI- metered-dose inhaler), pó (DPI- dry-powder inhaler) ou 
névoa (SMI- soft mist inhaler). Detalharemos cada um mais 
adiante.
47
Tabela 1: Resumo de todos os broncodilatadores, sua apresentação e a duração de ação.
Fonte: Adaptado de Fernandes et al, 2017.
Além dos broncodilatadores, alguns pacientes 
apresentarão, além dos sintomas, as exacerbações/crises, 
por isso necessitarão de mais medicamentos, como os 
corticóides inalatórios, roflumilaste e azitromicina. Como 
os pacientes com DPOC devem sempre usar 
broncodilatadores na sua base, os corticóides inalatórios não 
devem ser usados isoladamente, sempre com o 
broncodilatador.
48
Quadro 6: Resumo dos corticóides inalatórios, roflumilaste e azitromicina, sua 
apresentação e duração de ação.
Fonte: Adaptado de Fernandes et al, 2017.
Veja abaixo.
Você verá que, mais a frente, no PCDT, teremos a combinação 
de medicamentos feita com corticoide inalatório isolado, pois 
algumas combinações ainda não foram incorporadas pela 
CONITEC.
Essa é a riqueza de sabermos para que serve, quais existem e 
como podemos fazer essas combinações de medicamentos.
O tratamento com corticosteróides inalatórios propiciou 
pequena redução das exacerbações em estudos (ensaios 
clínicos randomizados) em pacientes com DPOC moderada e 
grave. O benefício é mais consistente nos pacientes com 
obstrução mais grave (VEF1 
100 e com asma associada. 
Veja o gráfico:
49
Figura 13: Indicação de uso de CI em DPOC.
Fonte: Adaptado de Global, 2024; Stolz e Miravitlles, 2020; Miravitlles et al, 2022.
O roflumilaste é um inibidor seletivo da fosfodiesterase-4 
(PDE4) e age bloqueando a atividade dessa enzima, 
aumentando os níveis intracelulares de AMPc, com 
consequente redução na atividade inflamatória celular. 
Receptores da PDE4 são também expressos nas células da 
musculatura lisa das vias aéreas, porém esse efeito direto de 
broncodilatação é pequeno. Seu uso é indicado após a 
associação dos 2 broncodilatadores + corticoide inalatório e, 
ainda assim, o paciente permanece com exacerbações e 
sintomas frequentes. Tem o nome comercial de Daxas, mas 
ainda não faz parte do rol de medicamentos do SUS.
O macrolídeo é um recurso de terceira linha no 
tratamento do paciente que exacerba frequentemente. 
Podemos fazer o uso de azitromicina 250 mg diariamente ou 
500 mg três vezes por semana (mais utilizado), ou o uso de 
eritromicina 500 mg duas vezes por dia por 1 ano. Sempre um 
cuidado especial em pacientes com cardiopatia associada, 
taquicardia em repouso ou históriade arritmias. A 
ototoxicidade e os efeitos colaterais gastrointestinais devem 
ser avaliados. No longo prazo, pode haver aumento de 
eventos adversos e desenvolvimento de resistência 
bacteriana. Temos a azitromicina disponível no SUS para 
ser utilizada 500 mg de segundas, quartas e sextas feiras.
Dados na literatura mostram que o estresse oxidativo nas vias 
aéreas de pacientes com DPOC faz parte importante do 
desenvolvimento da doença e que se relaciona com o risco 
futuro de exacerbações, pelo aumento das células e de 
citocinas inflamatórias. Por isso o uso de agentes 
antioxidantes e anti-inflamatórios na DPOC tem sido 
estudado.
E como age a N acetilcisteína na DPOC? 
50
As exacerbações da DPOC são importantes eventos na vida do 
paciente, com impacto na morbidade e na mortalidade, e 
grande parte dos esforços atuais do tratamento têm o objetivo 
de evitá-las. 
51
Agora que você conhece os medicamentos 
disponíveis para uso na DPOC, quais e como 
prescrever para cada paciente? 
Para indicação dos 
medicamentos para o paciente 
com DPOC, após o diagnóstico 
devemos classificá-lo conforme 
sua gravidade espirométrica, 
sintomas e exacerbações em 
GOLD A, B, C ou D.
Atualmente, o documento GOLD já atualizou essa classificação 
para A, B e E, pois as evidências mostraram que as 
exacerbações são muito importantes na evolução e na 
progressão da doença, por isso, independente do paciente ter 
muitos ou poucos sintomas, se ele tiver exacerbação, já recebe 
uma classificação de E para tratamento.
Então, por que falaremos de A, B, C e D?
O PCDT vigente de 2021 ainda mantém essa classificação para 
que você prescreva o tratamento para seu paciente com DPOC.
Para facilitar essa classificação, 
desenvolvemos um fluxograma em 
passos fácil de seguir:
DICA DO 
ESPECIALISTA
52
Figura 14: Protocolo de Avaliação e Tratamento da DPOC.
Fonte: Angela Honda. Fundação ProAR. Programa 
Abraçar. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) do 
Município de São Paulo 2023.
Após essa classificação em A, B, C ou D, você poderá 
prescrever ao seu paciente conforme recomendação:
53
Tabela 2: Tratamento farmacológico inicial – GOLD 2024
Fonte: Adaptado e traduzido de GOLD: 2024 Report.
A partir do Grupo B, C e D, será necessário o preenchimento 
de formulário Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de 
Medicamento do Componente Especializado da Assistência 
Farmacêutica (LME), de documentos e de formulários 
obrigatórios de cada Nota técnica (NT) de seu estado.
GOLD 2024
PCDT 2021
54
Quadro 7: Esquema Terapêutico Baseado no PCDT para DPOC 2021.
Fonte: Adaptado PCDT 2021- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas.
Veja Quadro E do item 7.2 do PCDT DPOC 2021 
para ajudá-lo(a) com os medicamentos no SUS.
Importante
55
Quadro 8: Medicamentos no SUS - PCDT para DPOC 2021.
Fonte: Adaptado PCDT 2021- Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
*Associações de medicamentos inibidores da 
acetilcolina/medicamentos agonistas beta adrenérgicos de longa 
ação (LAMA/LABA) incorporadas ao SUS.
**A terapia tripla – Corticoides inalatórios (ICS) + LAMA + LABA – 
é indicada para indivíduos com dispneia persistente, com 
limitações para a prática de atividades físicas ou com 
exacerbações grave ou frequentes em uso de corticoides 
inalatórios associados a broncodilatadores.
***Os esquemas de tratamento da DPOC podem ser vistos no 
Quadro F item 7.5 Esquemas de Administração do PCDT – PT nº 
19, de 16 de novembro de 2021.
Temática 4
Dispositivos 
inalatórios
56
A ação direta dos medicamentos nas vias aéreas resulta em 
efeito mais rápido dos broncodilatadores e o uso de doses 
menores reduz os efeitos adversos, especialmente dos 
corticoides. 
Os erros de técnica de uso dos dispositivos inalatórios são 
muito frequentes. Esse uso inadequado dos inaladores é 
importante causa de insucesso terapêutico, aumentando o risco 
de exacerbações e de aumento dos efeitos adversos, sendo 
fundamental a instrução do paciente sobre o seu uso correto.
Dispositivos inalatórios em spray/aerossol, pó e névoa são 
os preferidos para a administração de medicamentos 
inalatórios. Oferecem vantagens sobre a nebulização, como 
portabilidade, menor custo de manutenção e menor risco de 
contaminação por agentes infecciosos.
A via inalatória é a preferida para a 
administração de medicamentos em pacientes 
com doenças que cursam com obstrução do 
fluxo aéreo. 
57
Figura 15: Dispositivos inalatórios.
Fonte: Acervo pessoal Dra. Angela Honda.
A utilização de dispositivos inalatórios deve ser 
ensinada e revisada em todas as consultas, para 
que os medicamentos sejam administrados com 
eficácia, e pode ser realizada por qualquer 
profissional de saúde treinado.
Importante
58
O que isso tudo quer dizer?
De nada adianta o paciente ter o medicamento correto nas 
mãos, se esse medicamento não chega até onde ele precisa 
estar. Diferente de outras patologias, que, em geral, tomamos 
um comprimido com água e, no máximo, temos que orientar 
um jejum, os medicamentos inalatórios têm técnicas para 
que o gás, pó ou névoa chegue até a parte final dos 
pulmões. 
Veja a figura para entender que o medicamento precisa chegar 
até a parte mais periférica dos pulmões:
Figura 16: Absorção de medicamentos pelos pulmões.
Fonte: Adaptado Usmani, Biddiscombe, Barnes, 2005.
“Como o uso inadequado de dispositivos inalatórios tem 
sido muito frequente, orienta-se que as Unidades de 
Saúde desenvolvam estratégias para orientação quanto à 
utilização correta e segura dos referidos dispositivos. 
Ressalta-se o papel do farmacêutico nesse processo junto à 
equipe de saúde e os usuários, através da participação em 
ações coletivas de educação em saúde, através de 
atendimentos individualizados para prevenção, identificação 
e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. 
Assim como, na utilização de estratégias, junto aos demais 
profissionais, para melhor adesão ao tratamento 
medicamentoso e promoção do uso racional de 
medicamentos.”
Fonte: Adaptado de Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) do Município de São Paulo 2023.
59
Como escolher o melhor dispositivo para o 
paciente?
60
1 - O que devo considerar sempre:
Figura 17: Considerações para escolha do dispositivo.
Fonte: Guia prático – atualização baseado GINA 2020 - por Fundação ProAR.
2 - Definindo a apresentação em spray/aerossol ou 
névoa ou pó:
Dr. Usmani é um dos maiores estudiosos de dispositivos 
inalatórios e disponibilizou uma orientação simples e 
pragmática - se o paciente consegue puxar o medicamento:
• Rápido e forte de 2 a 3 segundos: poderá usar qualquer 
uma das 3 apresentações.
• Lenta e contínua de 4 a 5 segundos, como uma 
respiração mesmo: ele deverá usar spray e/ou névoa.
61
Figura 18: Escolha pragmática do dispositivo inalatório.
Fonte: Usmani et al, 2017 e adaptado de Usmani, 2020.
3 - A técnica correta:
Após a escolha adequada do dispositivo inalatório, vamos aos 
7 passos da técnica correta.
Figura 19: Passos para escolha adequada dos dispositivos inalatórios 
Fonte: Fonte: Adaptado e traduzido: Usmani et al, 2017.
46
Esse paciente faz uso de dispositivo inalatório em 
spray/aerossol e recebeu a visita domiciliar da médica e do 
enfermeiro de uma Unidade Básica de saúde.
Qual(is) foi(ram) a(s) percepção(ões) dos profissionais da 
saúde sobre o atendimento ao paciente?
Agora que tal conhecer a história do Sr. Odílio?
Para assistir ao vídeo, 
clique aqui ou aponte 
a câmera de seu 
celular e escaneie o 
código QR Code.
Acesse a playlist de vídeos sobre os 
detalhes de cada dispositivo inalatório.
 Para isso, clique aqui ou aponte a 
câmera de seu celular e escaneie o código 
QR Code.
62
https://youtube.com/playlist?list=PL0Ma9YUs_o5qab7KOWgnhVxiU3a59Jg3b&si=7wu6737NpL5X2E6s
https://player.vimeo.com/video/958550584?h=408d633bc0&badge=0&autopause=0&player_id=0&app_id=58479
https://player.vimeo.com/video/958550584?h=408d633bc0&badge=0&autopause=0&player_id=0&app_id=58479https://youtube.com/playlist?list=PL0Ma9YUs_o5qab7KOWgnhVxiU3a59Jg3b&si=7wu6737NpL5X2E6s
Retrospectiva
63
Nesta disciplina, você viu que a DPOC é uma das Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) mais subdiagnosticadas e 
que é responsável pela 3ª causa de morte precoce no mundo.
 
Nossos pacientes muitas vezes não associam seus sintomas 
com a DPOC, mas com a idade e/ou sedentarismo. Por isso, 
todo paciente que fuma ou fumou deve ser investigado para 
que possamos diagnosticar e tratar adequadamente cada um 
deles, melhorando sua qualidade de vida, diminuindo idas a 
emergência, hospitalizações e custos.
O tratamento base da DPOC são os broncodilatadores e alguns 
pacientes necessitarão de associação de corticóide inalatório e 
outros medicamentos, além dos tratamentos não 
medicamentosos: cessação do tabagismo, reabilitação 
pulmonar, vacinação, saúde mental e oxigenoterapia domiciliar. 
64
Pontos relevantes
65
Temos a maioria do tratamento já disponível no SUS, por isso 
você aprendeu como identificar e tratar esse paciente, 
escolhendo o melhor dispositivo inalatório, orientando a técnica 
inalatória correta e o educando sobre a doença e como usar 
melhor seu tempo e energia no dia a dia.
Contamos com você para que mais pacientes sejam 
diagnosticados, tratados adequadamente e tenham sua vida 
transformada positivamente.
Bem, isso nos leva ao fim da aula de hoje.
Na próxima disciplina, apresentaremos um caso clínico para que 
você possa analisar detalhadamente a DPOC.
Até lá!
Bibliografia
66
BEAUMONT, Marc; FORGET, Patrice; COUTURAUD, Francis; 
REYCHLER, Gregory. Effects of inspiratory muscle training in 
COPD patients: A systematic review and meta-analysis. The 
Clinical Respiratory Journal, Hoboken, v. 12, n. 7, p. 2178-2188, 
maio 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada 
à Saúde. Portaria Conjunta n° 19, de 16 de novembro de 2021. 
Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica. Diário Oficial da União. 2021. 
Disponível em: 
. Acesso 
em: 06 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Linhas de Cuidado. Tabagismo. 
2021. Disponível em: 
. 
Acesso em: 06 jun. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e 
Ambiente. Departamento de Imunizações e Doenças 
Imunopreveníveis. Manual dos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde. 
2023. Disponível em: 
. 
Acesso em: 06 jun. 2024.
67
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal-portaria-conjunta_no-19_2021_pcdt_dpoc__.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal-portaria-conjunta_no-19_2021_pcdt_dpoc__.pdf
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/tabagismo/
https://sbim.org.br/images/calendarios/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023.pdf
https://sbim.org.br/images/calendarios/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais-6a-edicao-2023.pdf
68
COOPER, Christopher B. The connection between chronic 
obstructive pulmonary disease symptoms and hyperinflation 
and its impact on exercise and function. The American Journal 
of Medicine, Tucson, v. 119, n. 10/1, p. 21-31, out. 2006. 
Development group - Usmani, Capstick, Saleem, Scullion. 
Choosing an Appropriate Inhaler Device for the Treatment 
of Adults with Asthma or COPD. Guideline for Primary Care. 
Disponível em: 
. Acesso 
em: 06 jun. 2024.
Emery, C.; Leatherman, N.; Burker, E. J.; MacIntyre N. R. 
Psychological outcomes of a pulmonary rehabilitation program. 
Chest, Glenview, v. 100, n. 3, p. 613-617, set. 1991.
FERNANDES, Frederico Leon Arrabal et al. Recomendações para 
o tratamento farmacológico da DPOC: perguntas e respostas. 
Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 43, n. 4, Jul-Aug 
2017.
FUNDAÇÃO Pro Ar. Documento da Fundação Pro Ar para o 
Manejo da Asma 2020. [S.l.]: Fundação Pro Ar. 2020. Disponível 
em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
https://img.medscapestatic.com/vim/live/professional_assets/20200729inhaleralgorithmv5withreferences_137511.pdf
https://img.medscapestatic.com/vim/live/professional_assets/20200729inhaleralgorithmv5withreferences_137511.pdf
https://www.fundacaoproar.org.br/documentos-para-profissioais-de-saude
https://www.fundacaoproar.org.br/documentos-para-profissioais-de-saude
69
GLOBAL Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global 
Strategy for Prevention, Diagnosis and Management of 
COPD: 2024 Report. goldcopd.org. GOLD Reports. 2024. 
Disponível em: . 
Acesso em: 06 jun. 2024.
KIM, H. F. et al. Functional impairment in COPD patients: the 
impact of anxiety and depression. Psychosomatics, [S.l], v. 41, 
n. 6, p. 465-471, nov-dec. 2000.
KOVELIS, Demetria; SEGRETTI, Nicoli Oldemberg; PROBST, 
Vanessa Suziane; LAREAU, Suzanne Claire; BRUNETTO, Antônio 
Fernando; PITTA, Fábio. Validation of the Modified Pulmonary 
Functional Status and Dyspnea Questionnaire and the Medical 
Research Council scale for use in Brazilian patients with chronic 
obstructive pulmonary disease. Jornal Brasileiro de 
Pneumologia, Brasília, v. 34, n. 12, p. 1008-1018, dez. 2008.
LIAO, Wen-Hua; CHEN, Jin-Wu; CHEN, Xin; et al. Impact of 
resistance training in subjects with COPD: A systematic review 
and meta-analysis. Respiratory Care, [S.l], v. 60, n. 8, p. 
1130-1145, ago. 2015.
LIU, Xian-Liang; TAN, Jing-Yu; WANG, Tao; et al. Effectiveness of 
home-based pulmonary rehabilitation for patients with chronic 
obstructive pulmonary disease: a meta-analysis of randomized 
controlled trials. Rehabilitation Nursing Journal, [S.l], v. 39, n. 
1, p. 36-59, jan-fev. 2014.
https://goldcopd.org/2024-gold-report/
70
Luiz Fernando Ferreira Pereira. Dispositivos Inalatórios: 
Atualização. In: GODOY, Irma de; CHATKIN, José Miguel; 
PEREIRA, Mônica Corso; RUFINO, Rogério. Práticas 
Pneumológicas. Edição ampliada. Rio de Janeiro: Di Livros 
Editora, 2023. Capítulo 30.
MANUAL VIVENDO BEM COM A DPOC: GUIA DE EXERCÍCIOS. Dr 
José Roberto Jardim, Dra Angela Honda e Fts Renata Ferrari e 
Luciana Chiavegato. Fundação ProAR e Reabilitação Pulmonar 
da Unifesp. 2ª. Edição.
MANUAL VIVENDO BEM COM A DPOC: PERGUNTAS & 
RESPOSTAS. Dr José Roberto Jardim, Dra Angela Honda e Fts 
Renata Ferrari e Luciana Chiavegato. Fundação ProAR e 
Reabilitação Pulmonar da Unifesp. 2ª. Edição.
MIRAVITLLES, Marc; ANZUETO, Antonio. Antibiotic prophylaxis in 
COPD: Why, when, and for whom?. Pulmonary Pharmacology 
& Therapeutics Journal, [S.l.], v. 32, p. 119-123, jun. 2015.
MIRAVITLLES, Marc; SOLER-CATALUÑA, Juan José; SORIANO, Joan 
B.; et al. Determinants of blood eosinophil levels in the general 
population and patients with COPD: a population-based, 
epidemiological study. Respiratory Research, v. 23, n. 1, p. 49, 
mar. 2022.
REARDON, Jane Z.; LAREAU, Suzzane C.; ZUWALLACK, Richard. 
Functional status and quality of life in chronic obstructive 
pulmonary disease. The American Journal of Medicine, 
Tucson, v. 119, n. 10/1, p. 32-37, out. 2006.
71
SANGUINETTI, Claudio M. N-acetylcysteine in COPD: why, how, 
and when?. Multidisciplinary Respiratory Medicine, Fidenza, 
v. 11, n. 8, p. 1-11, fev. 2015.
SÃO PAULO (cidade). Secretaria Municipal de Saúde da Cidade 
de São Paulo. Secretaria Executiva de Atenção Básica, 
Especialidades e Vigilância em Saúde. Coordenadoria de 
Atenção Básica. Área Técnica de Assistência Farmacêutica. 
Portaria Secretaria Municipal da Saúde - SMS nº 1.918 de 26 
de outubro de 2016.Institui os cuidados farmacêuticos no 
âmbito da Secretaria Municipal da Saúde. 2016. Disponível 
em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
SÃO PAULO (cidade). Secretária Municipal de Saúde. Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica (DPOC) do Município de São Paulo 2023. 
2023. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
SOCIEDADE Brasileira de Imunizações. Calendários de 
vacinação SBIm pacientes especiais – 2023-2024. São Paulo: 
SBIm. 2024. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/portaria-secretaria-municipal-da-saude-secretaria-municipal-da-saude-1918-de-27-de-outubro-de-2016
http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/portaria-secretaria-municipal-da-saude-secretaria-municipal-da-saude-1918-de-27-de-outubro-de-2016
http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/portaria-secretaria-municipal-da-saude-secretaria-municipal-da-saude-1918-de-27-de-outubro-de-2016
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/protocolo_DPOC_set23.pdf
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/protocolo_DPOC_set23.pdf
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-pacientes-especiais.pdf
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-pacientes-especiais.pdf
STOLZ, Daiana; MIRAVITLLES, Marc. The right treatment for the 
right patient with COPD: lessons from the IMPACT trial. 
European Respiratory Journal, Sheffield, v. 55, n. 5, p. 1-4, 
maio 2020.
USMANI, Omar S.; BIDDISCOMBE, Martyn F.; BARNES, Peter J. 
Regional lung deposition and bronchodilator response as a 
function of beta2-agonist particle size. American Journal of 
Respiratory and Critical Care Medicine, Nova Iorque, v. 172, n. 
12, p. 1497-1504, dez. 2005.
Usmani, Omar S. Choosing the right inhaler for your asthma or 
COPD patient. Therapeutics and Clinical Risk Management, 
Londres, v. 15, p. 461-472, mar. 2019.
Material complementar
INSTITUTO Nacional de Câncer. Não se deixe enganar pelas 
novidades. [S.l]: Instituo Nacional de Câncer. Dispositivos 
eletrônicos para fumar também matam. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
FUNDAÇÃO PROAR. Playlist dos dispositivos inalatórios. [S.l]: 
Fundação Pro Ar. 2023. Vídeos. Color. 54 min. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jun. 
2024.
72
https://www.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/nao-se-deixe-enganar-pelas-novidades-dispositivos-eletronicos-para-fumar-tamb%C3%A9m
https://www.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/nao-se-deixe-enganar-pelas-novidades-dispositivos-eletronicos-para-fumar-tamb%C3%A9m
https://www.inca.gov.br/publicacoes/folhetos/nao-se-deixe-enganar-pelas-novidades-dispositivos-eletronicos-para-fumar-tamb%C3%A9m
https://youtube.com/playlist?list=PL0Ma9YUs_o5qab7KOWgnhVxiU3a59Jg3b&si=7wu6737NpL5X2E6s
https://youtube.com/playlist?list=PL0Ma9YUs_o5qab7KOWgnhVxiU3a59Jg3b&si=7wu6737NpL5X2E6s
73
Para a elaboração deste curso, utilizamos os 
seguintes bancos de imagens:
Envato Elements
https://elements.envato.com › pt-br
Freepik
https://br.freepik.com
SOCIEDADE Brasileira de Pediatria. Pediatras apoiam luta para 
manter a proibição ao cigarro eletrônico no Brasil. Rio de 
Janeiro: sbp.com. 2022. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jun. 2024.
COMUNICAÇÃO SBTP. Trocar cigarro por cigarro eletrônico 
ou cigarro de tabaco aquecido não é estratégia de saúde 
pública comprovada ou segura para parar de fumar, dizem 
SBPT e SPP. Brasília: sbt.org.br. Disponível em : 
. Acesso em: 06 
jun. 2024.
Brincando de respirar. Exercício Respiratório 5 - Freno Labial. 
[S.l]: Brincando de respirar. 2020. Vídeo. Color. 37 seg. 
Disponível em: 
. Acesso 
em: 06 jun. 2024.
https://elements.envato.com/pt-br/
https://br.freepik.com/
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/pediatras-apoiam-luta-para-manter-a-proibicao-ao-cigarro-eletronico-no-brasil/
https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/pediatras-apoiam-luta-para-manter-a-proibicao-ao-cigarro-eletronico-no-brasil/
https://sbpt.org.br/portal/t/cigarro-eletronico/
https://youtu.be/IZZv5Gr8Lbk?si=zKlBfQ9MXJ-0FTHL

Mais conteúdos dessa disciplina