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12PSBC1001/11-PEBII-EJA-Geografia
41.	Uma criança da pré-escola completa seis anos no mês de 
novembro. No mês de outubro, período de inscrição para ma-
trícula do ano seguinte, os pais foram comunicados pela escola 
que a filha deveria ser inscrita para o ensino fundamental. Os 
pais insistiram que a criança continuasse na educação infan-
til, pois completaria sete anos apenas no mês de novembro, 
ao final do ano seguinte. A diretora não concordou e fez o 
encaminhamento da matrícula para o ensino fundamental.
Nesse caso, observa-se que
(A) a escola deixou de cumprir o princípio da gestão demo-
crática previsto na legislação vigente ao deixar de atender 
o requerido pelos pais, encaminhando a criança de seis 
anos para matrícula no ensino fundamental.
(B) os pais desconhecem que a Lei n.º 9.394/96 – Lei de Di-
retrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei 
n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental obrigatório 
a partir dos seis anos.
(C) a escola deveria ter encaminhado o caso ao Conselho de 
Escola, órgão responsável por definir se o aluno, aos seis 
anos de idade, deve ser mantido na educação infantil, 
de acordo com a Lei n.º 11.274/06, que alterou a Lei 
n.º 9.394/96.
(D) a escola observou a Lei n.º 9.394/96 (LDB) que, alterada 
pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental de 
caráter obrigatório como direito subjetivo, cujo início é 
definido exclusivamente pelo sistema de ensino.
(E) os pais, nesse caso, exerceram o direito de requerer à 
escola a etapa de ensino que desejam para seu filho, nos 
termos em que foi estabelecido pela Lei n.º 11.274/06, 
ao alterar a Lei n.º 9.394/96.
42.	Um pai requereu à coordenação da escola que determinado 
livro didático e material escolar fossem adotados para a classe 
do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora infor-
mou que a escolha do material escolar e do livro didático é de 
responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta 
pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto 
da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se 
afirmar que
(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois 
este tem amparo na legislação para escolher o material 
escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela 
escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, 
pois o direito do pai de escolher o livro didático não se 
estende à escolha do material escolar a ser utilizado na 
sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e 
do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher 
o livro didático e o material escolar a ser adotado pela 
escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser 
utilizado pelo professor, desde que o façam antes do iní-
cio do ano letivo. A escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro 
didático e do material escolar, nos termos do Estatuto 
da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, 
quando manifestam interesse.
43.	Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos 
é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do 
ensino fundamental informou ao diretor da escola que ime-
diatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências 
cabíveis.
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa 
da escola está, nesse caso,
(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não 
está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o 
Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado direta-
mente o Promotor da Criança e do Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de 
ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os 
casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente não prevê essa situação.
44.	Uma escola municipal de São Bernardo do Campo reuniu o 
Conselho de Escola para discutir e estabelecer a sua nova com-
posição. A direção do estabelecimento, reclamando da pouca 
participação dos membros do Conselho, resolveu constituí-lo 
com professores e funcionários, esperando resolver mais 
rapidamente as questões da escola.
Essa atitude, analisada sob o princípio da gestão democrática, 
estabelecido na Lei Orgânica do Município, está
(A) correta, pois o importante é contar com pessoas que 
efetivamente participem das reuniões do Conselho de 
Escola, e a forma proposta, constituir o Conselho com 
professores e funcionários, torna possível essa partici-
pação.
(B) correta, pois a participação de professores e funcionários 
na definição dos assuntos administrativos e pedagógicos 
da escola garante o cumprimento do princípio de gestão 
definido na Lei.
(C) correta, pois atende ao previsto na Lei para ser aplicado 
quando os participantes não frequentam as reuniões e não 
apresentam sugestões para serem discutidas, com vistas 
a aprimorar o trabalho da escola.
(D) incorreta, porque na composição do Conselho de Escola 
não está prevista a participação de funcionários, uma 
vez que exercem funções administrativas e o objetivo 
do Conselho é melhorar a qualidade do ensino.
(E) incorreta, pois a Lei Orgânica prevê a participação, tanto 
em nível administrativo quanto no pedagógico, de edu-
candos, funcionários, pais de alunos e representantes de 
entidades da comunidade.

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