Prévia do material em texto
Enfermagem Polo Liberdade Matutino Turma 196102A01 Adriana Bacelar Silva Neri RA 3254614 RESPOSTA INFLAMATÓRIA A inflamação acontece para eliminar um possível patógeno infeccioso ou recuperar um tecido lesionado através de um trauma ou um microrganismo que danificou suas células para que o tecido volte a homeostase. A região inflamada tem uma temperatura aumentada devido a vasodilatação causada pelo aumento do metabolismo celular, com o aumento do fluxo sanguíneo a região apresenta uma hiperemia, também podemos observar inchaço na região devido o acumulo de plasma e outros fluídos e a vaso dilatação dos capilares, a região inflamada também apresenta dor causada pela liberação de mediadores que afetam as terminações nervosas. Temporiamente o tecido pode perder sua função temporariamente até que os tecidos voltem a homeostase. Quando sofremos uma ferimento ou contusão imediatamente muitas bactérias passam a flutuar no fluído intersticial, inicialmente os mastócitos, os macrófagos e as células dendríticas vão reconhecer os corpos estranhos que acabaram de entrar no sistema, os mastócitos começam o processo de inflamação liberando histaminas, a histamina começa a estimular o fluxo sanguíneo para recrutar leucócitos. A histamina causa uma vasodilatação nos capilares que se tornam mais porosos facilitando a entrada dos leucócitos que em sua maioria são neutrófilos e monócitos, esse processo é conhecido como diapedese, quando chegam na região afetada os leucócitos realizam a fagocitose das bactérias. Nessa fase acontece a remoção dos agentes infecciosos onde os macrófagos começam a fagocitar células mortas, tecidos mortos e bactérias, pois quando o neutrófilos fagocitam eles sofrem uma apoptose, programando a própria morte, fazendo com que os macrófagos precisem realizar a limpeza da região afetada. Após essa limpeza os mastócitos interrompem a liberação de histamina fazendo com o que o vaso sanguíneo volte a sua espessura normal, reduza a sua permeabilidade impedindo que os glóbulos brancos migrem para o local afetando e o local volta a sua homeostase. A resposta inflamatória em diferentes patologias. A resposta inflamatória é de forma geral benéfica para a sobrevivência, porém quando desregulada pode trazer prejuízos a nossa saúde. Como por exemplo a presença de fluído pulmonar que interfere na toca gasosa ou dor intensa que pode provocar espasmos e reduzir o fluxo sanguíneo. Existem dois tipos de inflamação • A inflamação aguda onde o organismo promove uma resposta imediata a um corpo estranho e pode durar minutos ou dias. • A inflamação crônica que normalmente vem logo após a inflamação aguda sua duração é prolongada, onde pode ocorrer um desequilíbrio do sistema no qual existe uma inflamação ativa destruindo tecido e ao mesmo tempo ocorre a tentativa de reparação tecidual. Algumas das patologias mais comuns que podem causar a inflamação crônicas são: Artrite reumatoide que é uma doença autoimune provoca inflamação nas articulações, causando dor e inchaço. Aterosclerose doença que causa o acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias, o que leva ao enrijecimento e estreitamento dessas vias circulatórias. Tuberculose doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões. Asma doença crônica que acomete as vias respiratórias, especialmente os brônquios, causando inflamação, inchaço e produção de muco em excesso. Isso pode causar dificuldade para respirar, tosse e falta de ar. Lúpus doença crônica, inflamatória e autoimune onde o organismo passa a não reconhecer suas próprias células e produz anticorpos contra suas próprias células, atacando órgãos saudáveis como pele, articulações, rins e cérebro. A Psoríase e sua patogenia A psoríase é uma doença autoimune não contagiosa. Ela é causada por alterações nas células plasmocitóides, mieloides e células dendríticas maduras ativadas na derme e epiderme. Os glóbulos branco possuem uma célula conhecida como célula T que ataca erroneamente as células da pele que leva a produção exacerbada de células da pele que acabam ficando inchadas. O organismo enxerga essa produção como um agente infeccioso e acaba liberando substâncias inflamatórias que geram uma vasodilatação que produzem e direcionam mais células de defesa para a pele. Esse processo inflamatório faz com que a pele acelere o processo de proliferação o que acaba gerando a descamação da pele. Ela apresenta como principal característica manchas vermelhas ou rosadas cobertas por escamas esbranquiçadas, é mais comum que apareçam nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Pesquisas apontam que 30% dos pacientes apresentam psoríase nas articulações que pode gerar uma artrite psoriásica, outros casos se não tratados corretamente podem evoluir para doenças cardiometabólicas, doenças gastrointestinais, alguns tipos de cânceres e distúrbios do humor, diminuindo a qualidade de vida do paciente, reduzindo sua expectativa de vida. É importante ressaltar que cada tipo e gravidade de psoríase podem responder melhor a um tipo diferente de tratamento. O que funciona bem para uma pessoa não necessariamente funcionará para outra. Atualmente com as diversas opções terapêuticas disponíveis, já é possível viver com uma pele sem ou quase sem lesões, independentemente da gravidade da psoríase.