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Terapia Nutricional 
nos Pacientes 
Oncológicos e 
Transplantes 
Nathália Mendes Farnese dos Santos 
Nutricionista Clinica do setor de Oncologia do SCBH 
Especialista em Nutrição Clinica e Hospitalar IEP-SCBH 
Graduada em Nutrição PUC Minas/2014 
 
Conceito 
A palavra câncer vem do grego karkínos 
 
 
 
Caranguejo 
Foi utilizado pela 1º vez por 
Hipócrates. 
O pai da medicina. 
Viveu entre 460 e 377 a.C 
INCA, 2011 
Conceito 
Atualmente, câncer é o nome 
geral dado a um conjunto de 
mais de 100 doenças, que têm 
em comum o crescimento 
desordenado de células, que 
tendem a invadir tecidos e 
órgãos vizinhos. 
INCA, 2011 
Formação do Câncer - Oncogênese 
INICIAÇÃO 
PROMOÇÃO 
PROGRESSÃO 
Promoção: A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta 
e gradual. Essa transformação ocorre através do contato com o agente 
cancerígeno (oncopromotor) 
Estágios 
Inciação: Nessa fase, as células se encontram geneticamente alteradas, 
porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. 
INCA, 2019 
Formação do Câncer - Oncogênese 
Progressão: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das 
células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado, evoluindo até o 
surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. 
Formação do Câncer - Oncogênese 
Estágios 
INCA, 2019 
Nos tumores malignos, considera-se a origem embrionária dos 
tecidos de que deriva o tumor: 
Nomenclatura dos Tumores 
Tecidos Epiteliais (pele ou mucosas) carcinomas 
Tecidos conjuntivos (osso, músculo ou cartilagem) sarcomas 
INCA, 2011; INCA, 2019. 
Medula osséa 
(Hematológios - 
Leucemias) 
Sistema Linfático 
(Linfomas) 
Avaliar o grau de disseminação da doença maligna 
INCA, 2019 
Estadiamento do Tumor 
Extensão 
da doença 
T: Extensão anatômica da doença, levando em conta as 
características do tumor primário. T0 aT 4 
N: Características dos linfonodos das cadeias de drenagem 
linfática do órgão em que o tumor se localiza. N0aN3 
M: Presença ou ausência de metástases à distância. M0aM1 
INCA, 2019 
Estadiamento do Tumor 
T-0: Sem evidências de tumor primário. 
T-1: Tumor com menos de 3cm no seu maior diâmetro porém bastante 
restrito. 
T-2: Tumor com mais de 3cm no maior diâmetro ou invadindo tecidos 
próximos causando comprometimento moderado. 
T-3: Tumor de qualquer dimensão invadindo tecidos próximos causando 
sério comprometimento. 
T-4: Tumor de qualquer tamanho invadindo e comprometendo órgãos vitais. 
N-0: Ausência de metástases linfonodais. 
N-1: Metástases linfonodaisleves. 
N-2: Metástases para linfonodos moderadas. 
N-3: Metástases para linfonodos graves. 
M-0: Ausência de metástases. 
M-1: Presença de metástases a distância. 
INCA, 2019 
Estimativa 
INCA, 2019 
O que causa o câncer? 
EXTERNAS 
INTERNAS 
Fatores de Risco 
INCA, 2019 
Prevenção 
Não fume 
Alimentação saudável ( origem 
vegetal/fibras, ultraprocessados) 
Peso corporal adequado 
Praticar atividades físicas 
Amamente 
Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o 
exame preventivo 
INCA, 2019 
Prevenção 
Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 
anos e os meninos de 11 a 14 anos 
Vacine contra a hepatite B 
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas 
Evite comer carne processada 
Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e 
use sempre proteção adequada 
INCA, 2019 
Tratamento 
Em muitos casos, é necessário 
combinar mais de uma modalidade. 
O tratamento do câncer pode ser feito através de: 
 
Cirurgia; 
Quimioterapia (QT); 
Radioterapia (RxT); 
Transplante de Medula Óssea (TMO). 
INCA, 2019 
O ato cirúrgico pode ter finalidade 
curativa, quando há detecção precoce 
do tumor e é possível sua retirada 
total. 
Finalidade paliativa, quando o objetivo 
é de reduzir a quantidade de células 
tumorais ou de controlar sintomas que 
comprometam a qualidade da 
sobrevivência do paciente. 
CIRÚRGICO 
Tratamento 
INCA, 2019 
É um tratamento em que se utilizam 
medicamentos para combater o 
câncer. 
Pode ser administrada por: 
Via oral, intravenosa, intramuscular, 
subcutânea, intratecal e tópica. 
QUIMIOTERÁPICO 
Ambulatorial ou internação. 
Tratamento 
INCA, 2019 
É um tratamento no qual se 
utilizam radiações ionizantes, 
para destruir ou impedir que as 
células do tumor aumentem. 
O número de aplicações 
necessárias pode variar de 
acordo com a extensão e a 
localização do tumor. 
RADIOTERÁPICO 
Ambulatorial ou internação. 
Tratamento 
INCA, 2019 
Consiste na substituição de uma medula 
óssea doente ou deficitária, com o 
objetivo de reconstituição de uma 
medula saudável. 
Pode ser autogênico (próprio paciente) 
ou alogênico (um doador. 
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA 
Proposto em casos de doenças no 
sangue. 
Tratamento 
Câncer x Desnutrição 
• A desnutrição é multifatorial, sendo a complicação mais 
frequentemente encontrada nos pacientes oncológicos. 
 
Seja por fatores relacionados: 
 
Á presença do tumor 
 
 
Ao tratamento 
alterações metabólicas, que induzem à 
 síndrome da anorexia-caquexia 
terapias antineoplásicas são invasivas acarretando 
no agravamento do estado nutricional 
Miranda TV, et al, 2013 
Câncer x Desnutrição 
 Podendo levar à CAQUEXIA. 
Essa desnutrição é do tipo calórico-proteica e 
ocorre devido a um desequilíbrio entre a ingesta 
alimentar e as necessidades nutricionais desses 
pacientes. 
SILVA A.C, et al, 2012 
• As neoplasias malignas que acometem a região da cabeça e pescoço e 
do trato gastrointestinal levam a um pior prognóstico nutricional; 
• A prevalência de desnutrição nestes casos atinge entre 80 e 85%. 
Câncer x Desnutrição 
BRASPEN J 2017 
Freitas BJSA et al, 2010 
• Tempo de internação; 
• Taxas de morbidade e mortalidade; 
• Complicações infecciosas e complicações secundárias; 
• Riscos infecções pós-operatórias; 
• Custos para o sistema de saúde. 
• Eficácia do tratamento especifico; 
• Qualidade de vida (QV); 
• Mudança da autoimagem. 
Freitas BJSA et al, 2010 
Câncer x Desnutrição 
Caquexia 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
A denominação “caquexia” deriva do 
grego: 
 
 “kakos”, má e “hexis”, condição. 
Causa direta 
da 
mortalidade 
em até 40% 
dos pacientes 
É raramente 
identificada ou 
diagnosticada, e 
ainda com 
menor 
frequência, 
tratada. 
Caquexia - Conceito 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
A caquexia associada ao câncer pode ser definida como: 
“síndrome multifatorial, na qual há perda contínua de massa muscular 
(com perda ou ausência de perda de massa gorda), que não pode ser 
totalmente revertida pela terapia nutricional convencional, conduzindo ao 
comprometimento funcional progressivo do organismo” 
Muscaritoli et al, 2010; Fearon et AL., 2011 
Caquexia 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
Manifestações 
Clinicas: 
Anorexia 
Alteração no paladar 
Astenia 
Fadiga 
Perda de peso involuntária 
Perda da imuno competência 
Perda das habilidades motoras/físicas 
Desequilíbrio iônico (vômitos/naúseas) 
Alterações no metabolismo PTN;CHO;LIP 
74% 
53% 
46% 
Caquexia 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
Anorexia + 
Mudanças 
metabólicas 
PERDA 
DE PESO 
HORMÔNIOS 
NEUROENDÓCRINOS: 
Cortisol, glucagon, 
hormônio de 
crescimento 
CITOCINAS: 
IL-1, IL-6, TNF-α 
FATORES PRODUZIDOS 
PELO PRÓPRIO TUMOR: 
-PIF: Fator Indutor de 
Proteólise 
-LMF: Fator Mobilizador 
de Lipídios 
Caquexia 
Alterações Metabólicas da Caquexia 
 A. GARÓFOLO & A.S. PETRILLI ,2006 
Alterações Metabólicas da Caquexia 
 MUSCARITOLI et al, 2010; FEARON et al 2011 
Metabolismo de CHO 
o Aumento da neoglicogênese; 
o Intolerância a Glicose; 
o Degradação do Glicogênio Hepático; 
o Resistência a Glicose. 
Tumor: consume de 
10 a 50 vezes mais 
glicose em relação ás 
células normais.MUSCARITOLI et al, 2010; FEARON et al 2011 
Metabolismo de PTN 
o Extensa proteólise; 
o Aumento “turnover” proteico; 
o Aumento na produção de proteínas de fase aguda pelo fígado. 
Fator indutor de proteólise(PIF): 
Induz a degradação e inibe a síntese proteica. 
 Liberação de 
ácidos graxos e 
formação de corpos 
cetônicos 
(ENERGIA) lipase lipoprotéica (LPL) e 
lipogênese hepática. 
Alterações Metabólicas da Caquexia 
Consenso Brasileiro de Caquexia / Anorexia, 2011 
Caquexia 
Impacto clinico da Caquexia 
 FEARON et al 2011 
Incidência de complicações; 
Período de internação; 
Piora a qualidade de vida; 
Morbidade e Mortalidade. 
Tolerância e/ou resposta ao 
tratamento; 
Estado imunológico; 
Caquexia Neoplasica 
Discursão de Artigo 
Terapia Nutricional (TN) no paciente 
oncológico 
Terapia Nutricional 
• Prevenir ou corrigir desnutrição; 
• Evitar, minimizar ou tratar deficiências de macro ou micronutrientes; 
• Prevenir perdas proteicas muscular, visceral, sanguínea e desgaste de 
outros tecidos magros como ossos; 
• Aumentar a resistência/tolerância ao tratamento; 
• Reduzir complicações e efeitos do tratamento prejudiciais à nutrição; 
• Manter a capacidade de combater infecções e favorecer a 
recuperação e cicatrização pós-operatória. 
Terapia Nutricional 
Avaliação Nutricional 
 Antropometria: 
Peso Ideal 
Perda de Peso 
o Peso corpóreo (usual e atual); 
o Estatura; 
o Dobras cutâneas; 
o Circunferências (CB, CP, CMB); 
o Bioimpedância. 
 
Avaliação Nutricional 
Estimativa de 
peso corporal: 
fórmula de 
chumlea 
IMC 
Blackburn G., 1977; FRUCHTENICHt AV. et al, 2015 
% PP = [(PA –PH)/PH x 100)] 
Perda de peso maior 
que 10% pode estar 
presente em até 45% 
dos pacientes adultos 
hospitalizados com 
câncer. 
Período de 
Tempo 
Perda 
Moderada (%) 
Perda Grave 
(%) 
1 semana 5 
3 meses 7,5 
6 meses ou 
mais 
10 
Blackburn G., 1977; FRUCHTENICHT AV. et al, 2015 
 Antropometria: 
Avaliação Nutricional 
• NRS 2002 (Nutritional Risk Screening - 2002) 
Avaliação Nutricional 
Detecta apenas 
a presença de 
risco de 
desnutrição 
• NRS 2002 (Nutritional Risk Screening - 2002) 
Avaliação Nutricional 
Avaliação Nutricional 
• ANSG (Avaliação Subjetiva Global) 
Avaliação Nutricional 
• ANSG (Avaliação Subjetiva Global) 
Capaz de 
diagnosticar a 
desnutrição e 
possibilita o 
prognóstico. 
Avaliação Nutricional 
• ASG PPP (Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente) 
Avaliação Nutricional 
• ASG PPP (Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente) 
Avaliação Nutricional 
• ASG PPP (Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente) 
Avaliação Nutricional 
• ASG PPP (Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente) 
• ASG PPP (Avaliação Subjetiva Global Produzida 
pelo Próprio Paciente) 
É considerada 
padrão ouro 
para avaliação 
nutricional do 
paciente 
oncológico 
Gonzalez M.C. et al, 2010 
Avaliação Nutricional 
o Creatinina/ Ureia; 
o Proteínas plasmáticas (albumina, transferrina, pré-albumina e proteína 
ligada ao retinol); 
o Hemoglobina, hematócrito; 
o Proteína C Reativa (PCR); 
o Contagem Total de Lifócitos (CTL). 
 
 
 Parâmetros Bioquímicos: 
Avaliação Nutricional 
Hemoglobina: é considerada uma 
proteína de depleção tardia na 
deficiência proteica, razoavelmente 
sensível, mas pouco específica do 
processo de desnutrição. 
Creatinina: Valores aumentados 
podem ser indicativos de 
toxicidade, uma vez que os 
tratamentos antineoplásicos. 
Albumina e Proteínas Totais: Valores 
diminuídos são potentes indicadores 
desnutrição e frequentemente estão 
reduzidas em pacientes oncológicos. 
PCR: Valores aumentados 
provavelmente relacionados com a 
resposta inflamatória induzida pelo 
tumor, podendo acarretar em 
depleção do tecido adiposo, 
catabolismo proteico muscular e 
visceral, além de mau prognóstico no 
câncer 
Oliveira FP. et al, 2015; Brito LF. et al, 2012; Biangulo BF, Fortes RC, 2013. 
CLT: Avalia as reservas imunológicas 
momentâneas, indicando as 
condições do sistema de defesa do 
organismo. 
Avaliação Nutricional 
Biangulo BF, Fortes RC, 2013. 
 Parâmetros Bioquímicos: 
Avaliação Nutricional 
Necessidades Nutricionais 
Necessidades Nutricionais 
INCA, 2015 
As necessidades nutricionais do paciente 
com câncer podem variar, dependendo do 
tipo e da localização do tumor, da atividade 
da doença, da presença de má absorção 
intestinal e da necessidade de ganho de 
peso ou anabolismo. 
Harris-Benedict: 
Homens: 
GEB = 66,5 + [(13,7 x peso (kg)] + [(5 x altura (cm)] –[(6,8 x idade (anos)] 
 
Mulheres: 
GEB = 655 + [(9,6 x peso (kg)] [(1,8 x altura (cm)] –[(4,7 x idade (anos)] 
GET = GEB x FA x FE x FT 
FA 
Acamado = 1,2 
Deambulando 
Pouco=1,25 
Deambulando = 
1,3 
FE: 
Câncer, 
quimio/radio= 
1,1 a 1,45 
TMO = 1,2 a 1,3 
FT: 
38ºC = 1,1 
39ºC = 1,2 
40ºC = 1,3 
41ºC = 1,4 
Necessidades Nutricionais 
INCA, 2015 
Necessidades Nutricionais 
Fórmula de Bolso: 
Necessidades 
 Calóricas 
C
lín
ic
o
s 
P
ré
 e
 p
ó
s 
ci
rú
rg
ic
o
s 
INCA, 2015 
Necessidades Nutricionais 
Fórmula de Bolso: 
Necessidades 
 Proteicas 
C
lín
ic
o
s 
P
ré
 e
 p
ó
s 
ci
rú
rg
ic
o
s 
INCA, 2015 
Necessidades 
Hídricas 
C
lín
ic
o
s 
P
ré
 e
 p
ó
s 
 c
ir
ú
rg
ic
o
s 
Acrescentar perdas 
dinâmicas e 
descontar retenções 
hídricas. 
Fórmula de Bolso: 
INCA, 2015 
Necessidades Nutricionais 
Cuidados 
Paliativos 
Necessidades Nutricionais 
INCA, 2015 
Vitaminas e Minerais: 
De acordo com das DRIs 
 
 
 ênfase aos nutrientes com função antioxidante. 
Selênio, Cobre, Zinco, 
Magnésio. 
Vitamina A, C, E. 
Necessidades Nutricionais 
INCA, 2015 
Avaliação Nutricional 
Cálculo das Necessidades Nutricionais 
Selecionar via de 
administração 
Não necessita de 
TN 
Necessita de TN0 
Dieta Hospitalar 
comum 
Pode comer 
Dieta especial ou 
suplementação oral 
(TNO) 
Não pode comer 
TGI 
Funcionante 
TGI não 
Funcionante 
TN Enteral 
TN Parenteral 
Indicações de TN 
• Suplementação oral: Ingestão alimentar 70% 
das necessidades nutricionais por 3 dias consecutivos. 
• TNE: Ingestão oral permanecer > 60% das necessidades nutricionais por 3 
dias consecutivos. 
• TNP: For possível a utilização parcial ou total do TGI. 
INCA, 2015 
Alimentação Oral 
SEMPRE a via preferida !! 
Rotina 
diária do 
paciente 
Mantém a 
autonomia 
Melhora a 
QV 
Efeitos 
psicológicos 
Partilhar 
com a 
família 
Fonte de 
prazer 
Via normal 
de 
alimentação 
INCA, 2015 
Alimentação Oral 
• Aconselhamento dietético melhorar o consumo de alimentos por via 
oral e prevenir o desenvolvimento da desnutrição. 
Ravasco et al.(2003): Pacientes com câncer 
colorretal que receberam aconselhamento 
dietético aumento significativo no 
consumo da dieta, refletindo na redução do 
número de complicações e melhora da QV. 
Modificações da 
consistência e volume 
Suplementos orais: simples, natural e menos invasivo: 
a ingestão de nutrientes.Respeitar mudanças de 
paladar e olfato dos 
doentes 
INCA, 2015 
 Pacientes desnutridos com suplemento oral + dieta VO 
 Aumentam ingestão de energia e proteínas e melhoram a 
resposta imunológica. 
Ações Preventivas Objetivos 
Variação do Sabor Aumentar a adesão 
Aumentara densidade 
calórica 
Reduzir o volume 
Horário das tomadas Intervalo das refeições 
Especializados De acordo com o quadro clinico 
Monitoração periódica da ingestão alimentar do paciente. 
Alimentação Oral 
INCA, 2015 
WAITZBERG, 2009 
Para onde vão os suplementos em excesso ou que os pacientes não 
aceitam?? 
ESTRATÉGIA: TOMAR SUPLEMENTO ORAL COMO MEDICAMENTO!! 
Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas 
Transplante de Células-Tronco 
Hematopoiéticas 
o Autólogo: utilizadas as próprias células 
tronco do paciente, que são tratadas 
com altas doses de radiação ou 
quimioterapia para garantir que não 
existam células cancerígenas. 
o Alogênico aparentado ou não-
aparentado: as células progenitoras 
provém de um doador irmão co-
sanguíneo ou de um desconhecido 
previamente selecionado por testes de 
compatibilidade. 
INCA, 2019 
• NRS-2002 
• ASG-PPP / ANSG 
Indicadores de risco nutricional: 
Ingestão alimentar 
Causados pela 
Terapia Antineoplásica. 
Terapia 
Antineoplásica 
Principais Alterações 
Quimioterapia 
(QT) 
Anorexia, náuseas e vômitos; diarreia ou obstipação; 
estomatite/mucosite; alterações no paladar; complicações 
infecciosas; neutropenia febril com elevação da TMB em 
25% (Temperatura corpórea ≥39ºC) 
Radioterapia 
(RxT) 
Irradiação de cabeça e pescoço: anorexia, alterações no 
paladar, aversão alimentar, xerostomia, mucosite, gengivite, 
disfagia. 
 
Irradiação torácica: esofagite, disfagia, refluxo 
gastroesofágico, náuseas e vômitos. 
 
Irradiação pélvica: diarreia, náuseas e vômitos, enterite. 
Sequelas tardias: enterite crônica, má-absorção, obstrução 
gastrointestinal, fadiga com decréscimo do apetite e 
motivação para comer. 
Imunoterapia Febre, fadiga e fraqueza reduz apetite e aumenta as 
necessidades energéticas e proteicas. 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
INCA, 2015 
Sobre Neutropenia... 
O são Neutrófilos? 
Os neutrófilos, também conhecidos por leucócitos, são o tipo 
mais comum de glóbulos brancos do sangue; 
Defendem o corpo das infecções bacterianas e fúngicas, 
sendo o primeiro tipo de células imunitárias que responde e 
chega ao local da infecção; 
São produzidos na medula óssea e são liberados na corrente 
sanguínea. 
ATALIA G.; VASCONCELOS P. BRAGANÇAN., 2015 
O que é Neutropenia? 
• É a diminuição do número absoluto de neutrófilos na corrente 
sanguínea ; 
 
• É uma complicação frequente em doentes oncológicos em tratamento 
(QT); 
• É uma das toxidades mais comum relacionadas como fator limitante 
na adminstração de terapêutica sitémica antineoplásica. 
Neutropenia Febril: neutrófilos + pico febril 
 
 conduz a REDUÇÃO de doses e ADIAMENTOS do 
tratamento !! 
ATALIA G.; VASCONCELOS P. BRAGANÇAN., 2015 
Imunonutrição 
Imunonutrição 
Trata-se de terapia nutricional especializada, enriquecida com 
nutrientes especiais (ou fornecimento de nutrientes em diferentes 
proporções) com possível efeito terapêutico em órgãos e sistemas vitais 
(sistema imune, intestino, fígado e sistema respiratório). 
Imunonutri-
ção 
Omêga 3 
Nucleotídeos 
Antioxidante 
Arginina 
Nutricional 
Imunológico 
Anti-inflamatório 
Imunonutrição 
INCA, 2016 
INCA, 2016 
 
o Auxilia na manutenção de massa magra; 
o Previne a perda de peso; 
o Melhora a qualidade de vida; 
o Ameniza a inflamação; 
o Auxilia na redução do crescimento do tumor; 
o Possui propriedades anti-inflamatórias; 
o Aumenta o apetite, auxiliando no combate à caquexia. 
 
Omêga 3 
INCA, 2016 
o Aumento da síntese protéica; 
o Regulação das respostas imunes –células; 
o Desenvolvimento, manutenção e reparo celular; 
o Situações de estresse: necessidade aumentada; 
o Sua falta leva a perda da função dos linfócitos T e diminuição 
dos níveis de interleucinas. 
 
INCA, 2016 ; CARMO SG, FORTES RC, 2019 
Nucleotídeos 
o Aminoácido semi-essencial em estados de estresse passa a ser 
considerada condicionalmente essencial; 
o Atua sobre importantes atividades biológicas, fisiológicas e 
imunológicas; 
o Atua sobre a proliferação e maturação de linfócitos T; 
o Função antioxidante. 
Arginina 
Regulação da pressão sanguínea, perfusão tecidual, 
metabolismo celular e síntese do óxido nítrico, 
sendo fatores chave no processo de cicatrização 
INCA, 2016 ; CARMO SG, FORTES RC, 2019 
Antioxidante 
INCA, 2016 
Antioxidantes Fontes alimentares 
Betacaroteno Mamão, manga, damasco, pêssego, cenoura, abóbora, batata-doce. 
Licopeno Tomate, goiaba vermelha, acerola, pitanga, melancia, mamão. 
Vitamina E Óleos vegetais; 
Castanhas, nozes, amêndoas, gérmen de trigo, amendoim; 
Espinafre, brócolis, aspargo, abacate, kiwi, manga, tomate, milho. 
 
Vitamina C Abacaxi, acerola, caju, limão, laranja, tangerina, goiaba, morango, kiwi; 
Hortaliças e vegetais crus: agrião, repolho, salsa, couve, brócolis, rúcula, 
alho, tomate, pimentão. 
Selênio Castanha, nozes, farelo de trigo, centeio, semente de girassol, milho, 
arroz branco cru, aveia, amêndoa, avelã; 
Carne sem geral: frutos do mar, camarão, salmão, atum, fígado bovino, 
carne bovina, suína e aves. 
Flavonóides Frutas vermelhas (morango, maçã, romã, framboesa, blueberry) , uva; 
Chá verde e preto, cacau, chocolate amargo; 
Cebola, brócolis, tomate e hortelã. 
CUPPARI, 2014 
Cuidados paliativos 
• De acordo, com a Organização Mundial de 
Saúde (OMS): 
 “É uma abordagem que melhora a 
qualidade de vida dos pacientes e seus 
familiares frente a problemas associados á 
doença terminal, através da prevenção e 
alívio do sofrimento, identificando, avaliando 
e tratando a dor e outros problemas físicos, 
psicossociais e espirituais” 
Respeitar a vontade 
do paciente e familiar 
Conforto do paciente 
O profissinal nutricionista é elemento crucial em implementar 
intervenções alimentares baseadas no individuo, familia e 
comunidade, as quais poderão ser potentes estratégias para a 
prevenção e tratamento do câncer. 
Obrigada 
nathaliafarnese@hotmail.com 
Referências 
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(1):13-19; 2015. 
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CUIDADOS PALIATIVOS. Consenso Brasileiro de Caquexia e Anorexia em 
cuidados paliativos. Rev. Bras Cuidados Paliativos. 2011, Maio, v.3, n.3, Supl 1. 
• BLACKBURN G.L. et al. Nutritional support in cardiac cachexia. The Journal of Thoracic And Cardiovascular 
Surgery. 1977; v. 73, , n. 4, p. 489 – 496. 
• BIANGULO, BF; FORTES, RC. Métodos subjetivos e objetivos de avaliação do estado nutricional de pacientes 
oncológicos. Com. Ciências Saúde. 2013; 24(2): 131-144. 
• BONGIOVANI, LFLA. et al. Perfil nutricional de pacientes oncológicos internados em um Hospital 
Universitário da Região Meio Oeste de Santa Catarina. BRASPEN J 2017; 32 (4): 335-40 
• BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do câncer : abordagens básicas para o controle do câncer. Rio de Janeiro : 
INCA, 2011. 128 p. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA), 2019. Disponivel em acesso em 10/11/2019. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica. Instituto Nacional de Câncer, 2. ed. 
rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2015. 182p. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Consenso Nacional de Nutrição Oncológica. Instituto Nacional de Câncer, 2. ed. 
rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.112p. : Il. ; v. 2. 
 
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Referências 
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câncer do trato gastrointestinal. Rev. Cient. Sena Aires. 2019; 8(1): 96-111. 
• FEARON, K.C.H. Caquexia do Câncer: O impacto da investigação no resultado de pacientes. ESPEN, 2011. 
• FRUCHTENICHT AV. et al. Avaliação do risco nutricional em pacientes oncológicos graves: revisão sistemática. 
Rev Bras Ter Intensiva. 2015. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. ABC do câncer : abordagens básicas para o controle do câncer. Rio de Janeiro : INCA, 
2011. 128 p. 
• OLIVEIRA, FP. et al. Perfil Nutricional de Pacientes com Câncer de Cavidade Oral em Pré-Tratamento 
Antineoplásico. Revista Brasileira de Cancerologia 2015; 61(3): 253-259 
• SILVA, Adriana C.; ALVES, Rayane C.; PINHEIRO, Luiza S. As Implicações da caquexia no Câncer. e-Scientia, Belo 
Horizonte, 2012, v.5, n.2, p. 49-56.

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