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P1 - pediatria Temas: 1. PUERICULTURA 2. ITU 3. PNEUMONIAS 4. ANEMIAS 5. ICTERÍCIA NEONATAL 6. SÍFILIS NEONATAL 7. BRONQUIOLITE 8. SÍNDROME NEFRÍTICA 9. SÍNDROME NEFRÓTICA 10. CONVULSÃO FEBRIL PUERICULTURA Diagnósticos de normalidade em pediatria, lembre-se de "CEVADA"! Crescimento Peso Perda do peso de nascimento de até 10% na primeira semana de vida, mas que se recupera em até 10 dias de vida 1 - 3 meses → 30g/dia 3 - 6 meses → 20g/dia 6 - 9 meses → 15g/dia 9 - 12 meses → 12g/dia 1 - 3 anos → 240g/mês Regra prática: A criança dobra o peso de nascimento aos cinco meses, triplica aos doze meses e quadruplica aos dois anos. Comprimento → 50 cm nos meninos; 49 cm nas meninas Ao final do 1º ano: aumento 50% da estatura ao nascimento Perímetro cefálico → 35 cm Avaliado com curvas de correção para a idade gestacional, se nascer com menos de 40s IMC → não é confiável, principalmente para crianças pequenas Curvas de crescimento A melhor forma de avaliar o desenvolvimento Curvas de crescimento. Há duas tabelas principais: 0 - 5 anos x 5 - 19 anos Percentil e escore Z Percentil: distribuição de gauss (compara a criança com um grupo de crianças de mesma estatura). Mais usada em tabelas de pressão arterial (PA) Escore Z: quantifica a distância em desvios-padrão Estatura por idade: acima de +2: estatura elevada para idade (não é patológico então nem classifica) entre +2 e -2: estatura adequada para idade entre -2 e -3: baixa estatura para idade abaixo de -3: muito baixa estatura para idade Peso por idade: acima de +2: peso elevado para idade entre +2 e -2: peso adequado para idade entre -2 e -3: baixo peso para idade abaixo do -3: muito baixo peso para idade IMC até 5 anos: acima de +3: obesidade de +2 a +3: sobrepeso de +1 a +2: risco para sobrepeso de +1 a -2: eutrofia de -2 a -3: magreza de -3 pra baixo: magreza acentuada IMC dos 5 aos 19 anos: acima de +3: obesidade grave de +2 a +3: obesidade de +1 a +2: sobrepeso de +1 a -2: eutrofia de -2 a -3: magreza de -3 pra baixo: magreza acentuada Estado nutricional 1º Tanto o leite materno quanto às fórmulas lácteas são insuficiente de vitamina D. Normalmente suplementado com vitamina A junto, AD-til; RN - 1 ano: 400 Ul/dia de vitamina D 1 - 2 anos: 600 UI/dia de vitamina D Recomendação: suplementação de vitamina A em crianças de 6 a 11 meses, na dose única de 100 no primeiro ano de vida e 200.000 UI a cada 6 meses de 1 a 5 anos de idade. 200.000 UI na alta hospitalar. Obs.: capacidade gástrica = 30-40/kg 2º Ferro - desenvolvimento neuropsicomotor + prevenção à anemia Três - 24 meses: 1mg/kg/dia (padrão) Ferro em prematuros: a partir do 30º dia até os 12 meses, depois a dose é padrão 2500 - 1500g (baixo peso) 2mg/kg/dia 1000 - 1500g (muito baixo peso) 3mg/kg/dia que 15 pg/dL Anemia falciforme No RN há HbF que deve transacionar para HbA até os 6 meses, nessa idade é que aparecem os primeiros sintomas Definição: Alteração genética caracterizada pela hemoglobina S, que provoca a distorção de eritrócitos, que ficam com formato de “foice”. Esses eritrócitos dificultam a circulação sanguínea, provocando a vaso-oclusão e infarto da área afetada, produzindo dor, isquemia, necrose e disfunções. Doença inflamatória crônica. Toca de uma glutâmico por valina→ = HBsβ𝑠 (2α + 2 β𝑠 = 95% ) Laboratoriais: ↑↑↑ Bilirrubina indireta, DHL, VCM, Leuco, PCR, Plaquetas Diagnóstico: eletroforese de HB em acetato de celulose ou em agarose com pH alcalino OU teste do pezinho corpúsculo de Howell-jolly (restos de RNA presentes nas hemácias) Tratamento: hidratação, analgesia, O2, antibiótico e hemotransfusão Obs.: mais comum na pop negra Talassemia Definição doenças hereditárias resultantes de um desequilíbrio na produção de uma das quatro cadeias de aminoácidos que compõem a hemoglobina. Alfa-talassemia (a cadeia de globinas alfa é afetada) Assintomático, talassemia minor, Doença HbH e hidropsia fetal Beta-talassemia (a cadeia de globinas beta é afetada)→ HbA e HbF talassemia menor (ou traço talassêmico); talassemia maior e talassemia intermediária. Diagnóstico: Eletroforese de HB Tratamento: transfusões de sangue, remoção do baço ou terapia de quelação de ferro. Transplante de células-tronco. ICTERÍCIA NEONATAL Principais causas: fisiológica (principal), incompatibilidade Rh, ABO, deficiências enzimáticas (ex.:G6PD e Piruvato quinase) Icterícia neonatal precoce: 24h com pico no 3º - 4º dia e normalizando em 7 dias (12 mg/dL ou zona 3) RN prematuro: do 4º - 7º dia e normaliza de 10 - 30 dias (15 mg/dL) Tratamento: fototerapia (principal), exsanguineotransfusão (Doença hemolítica grave por incompatibilidade Rh) e imunoglobulina humana (BD alta apesar da fototerapia ou insuficiente para exsangui.) Complicação: encefalopatia bilirrubínica A icterícia é visível: bilirrubina > 5mg/dL→ principalmente indireta (impregna no SNC) Exames/conduta: Colher bilirrubina totais e frações, tipagem sanguínea da mãe e do recém-nascido com Coombs direto e indireto, eluato, Hb/Ht, reticulócitos, G6PD e DHL e iniciar fototerapia imediatamente. Fisiologia: Maior carga de bilirrubina indireta para o hepatócito e a redução do clearance hepático e entérico da bilirrubina. O clearance hepático e entérico de bilirrubina: imaturidade do hepatócito, aumento da circulação entero-hepática, menor flora intestinal, mais ß-glucuronidase (enzima que desfaz a conversão em BD) Prevenção: imunoglobulina anti-D nas mães Rh- com conceptos Rh+ OU coombs indireto (feito na mãe, positivo > 1:16) Classificação: Zonas de Kramer (evolução crânio-caudal) Icterícia colestática Quadro clínico: icterícia persistente ou coloração esverdeada, acolia fecal (pálidas), colúria (urina escura), hepatomegalia, retardo do crescimento, dismorfismo facial Irritabilidade, letargia, confusão mental, má aceitação alimentar Complicação: Encefalopatia bilirrubínica (kernicterus ou nuclear) 1° período (com poucos dias de vida): os sintomas inespecíficos, como hipotonia e diminuição do estado de alerta e da alimentação. 2° período: tem-se hipertonia dos músculos extensores e opistótono. Em geral, as crianças que evoluem para esse período têm pior prognóstico e apresentam sequelas neurológicas permanentes. 3° período (crianças com mais de uma semana): há uma diminuição, ou até desaparecimento, da hipertonia, retornando para uma fase hipotônica. 4º período ou de encefalopatia bilirrubínica crônica: os pacientes que sobrevivem às fases anteriores, evoluem com sequelas como a atetose (movimentos involuntários de extremidades, estereotipados, desritos como reptiformes ou movimentos de tentáculos de polvo), surdez, paresia do olhar conjugado para cima (sinal do sol poente) e alterações intelectuais. Atresia de vias biliares Processo inflamatório idiopático que resulta na obliteração progressiva dos ductos biliares extra hepáticos, podendo eventualmente evoluir para cirrose biliar Icterícia persistente + Sinais de Colestase Primeiras oito semanas de vida Fosfatase alcalina (FA) e a gama-glutamil transpeptidase (GGT) aumentados Tratamento: portoenterostomia de Kasa INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Importância: Frequentes, recorrentes e sequelas (HAS, DRC…) Fatores de risco: Ausência de circuncisão Sexo feminino, exceto nos primeiros seis meses Obstrução urinária Válvula de uretra posterior (MENINOS): Hidronefrose Disfunção Vesical Constipação Refluxo vesicoureteral Obs.: Fimose grau 1, a retração é completa; grau 2, a pele tem estreitamento na parte atrás da glande; grau 3, a exposição é gradual; grau 4 a retração é muito reduzida grau 5, nenhuma retração Obs.: Refluxo vesicoureteral Ocorre quando o túnel submucoso entre a mucosa e o detrusor é curto ou ausente. Pode ser classificado em primário ou secundário. Quando secundário, pode ser: aumento da pressão intra vesical (bexiga neurogênica, obstrução), processo inflamatório, processos cirúrgicos. Sendo que o exame utilizado para graduação do refluxo vesicoureteral é Uretrocistografiamiccional. Epidemiologia: 1º ano de vida - meninos 3-5 anos (treinamento esfincteriano) Adolescência (hormônios/vida sexual) Comum em lactentes febris → Lactente febril > 38,5 - 3,3% ITU Obs.: em neonato é comum ocorrer por via hematogênica Principais agente: Gram-negativas→ Escherichia coli Quando há malformações: Proteus mirabilis (-), Klebsiella pneumoniae(-), Enterococcus (+) e Pseudomonas (-) Quando disseminação hematogênica: Streptococcus do grupo B (+), Staphylococcus aureus (+), Candida (fungo) e Salmonella (-). Obs.: viral → cistite hemorrágica → adenovírus → mais comum em meninos pré escolar Clínica Cistite → bexiga Disúria, polaciúria e estrangúria Dor supurativa Incontinência urinária NÃO TEM FEBRE Pielonefrite → parênquima renal Com ou sem sintomas de cistite. Calafrio, dor lombar, manifestações inespecíficas FEBRE (pode ser a ÚNICA MANIFESTAÇÃO) ITU é a principal causa de febre sem sinais de localização em LACTENTES. Diagnóstico: Em RN e lactentes não é possível diferenciar cistite e pielonefrite, sempre tratar como pielonefrite Antecedente de ITU = análise urinária SE de repetição, investigar e pedir exames de imagem Febre sem sinais localizatórios, se mais de 2 meses, coletar, se fator de risco Fatore de risco menina: etnia branca, 39ºC, febre > 2 dias e sem de outra causa Fatore de risco menino: etnia não negra, febre > 39ºC, febre > 24h e ausência de outra causa O diagnóstico laboratorial de ITU inflamação (leucocitúria) + urocultura positiva > 10 leucócitos/mm3 ou > 5 leucócitos/campo de alto aumento ou esterase leucocitária positiva. Nitritos aumentados também sugerem bac. gram negativas Padrão ouro: urocultura → febre por mais de 72h com atb Obs.: Leucocitúria = piúria → pode ser aumentado em outros processos inflamatórios Tratamento: SE assintomático, não trata Indicações de internação:supurativa) Entretanto, também pode ser infecções outras bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos Causa secundária: Leucemia, linfoma e lupus Clínica: Apresentação típica de início súbito de hematúria, HAS, edema (moderado), oligúria, proteinúria de grau variável e azotemia (níveis elevados de ureia e outros compostos nitrogenados no sangue). Início: febre, cefaleia e dor abdominal Tem de latência (não supurativa): aproximadamente 3 - 6 semanas a partir das doença de pele Complicações: Graves → edema agudo pulmonar, insuficiência cardíaca e crise hipertensiva Urgência ou emergência hipertensiva (nesta há a presença de disfunção de órgãos-alvo). A emergência hipertensiva, quando presente, cursa principalmente com sinais de encefalopatia hipertensiva, podendo se manifestar com cefaleia, crises convulsivas, perda da acuidade visual e alterações variáveis do sensório, além de acidente vascular cerebral. Fatores de associação → GNDA, lupus, púrpura de Henoch-Schonlein Laboratorial: ↓↓↓A taxa de filtração glomerular (TFG) + clearance de creatinina ↑↑↑Creatinina sérica Urina 1 → hematúria (ou 5 por campo ou mais de 10k), pode ter cilindro temático Dismorfismo eritrocitário Leucocitúria Hemograma (não serve para diagnóstico); PCR, VHS → processos linfoproliferativos e o grau de atividade inflamatória Perfil eletrolítico e gasometria (distúrbios ácido-bases) ASLO (fica alto por 1 ano) e ANTI DNAse B= comprova infecção Fatores C3 e C4 do complemento → ver lupus Glomerulonefrite aguda pós estreptocócica: Edema, hipertensão arterial e hematúria, associadas com oligúria Hipo-estimulação do sistema renina angiotensina Sequência dos mecanismos fisiopatológicos Histopatologia: glomerulonefrite proliferativa endocapilar, destacando-se o aumento do glomérulo, nítida hipercelularidade com presença de proliferação mesangial e leucócitos polimorfonucleares (costuma ter um aumento do número de neutrófilos). No quadro à direita, a presença de depósitos subepiteliais Tratamento: terapia de suporte Se edema (tem que pesar) ou HAS → restrição hídrica 20 mL/kg/dia ou 400ml/m² superfície corporal = (peso x 4+7)/(peso+90) Dieta hipossódica ( 2 mg/mg) e hipoalbuminemia ( 2,5 g/dL)≤ Principais classificações: Lesão Histológica Mínima (LHM), que é maioria nas crianças, e Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) Manifestação clínica: O edema, que em LHM geralmente é intenso, mole, frio, depressível, sujeito à ação da gravidade, em geral insidioso, podendo evoluir para anasarca. Hipoalbuminemia promovam uma diminuição da pressão oncótica plasmática, desencadeando hipovolemia, hipoperfusão renal, ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e retenção renal secundária de sódio. Distúrbios hidroeletrolíticos → cãibras, parestesias, síndrome convulsiva etc. Dor abdominal → descompensações e em situações de hipovolemia ou associadas à peritonite É comum coinfecções: especialmente respiratórias, urinárias, gastrointestinais, dérmicas ou sistêmicas Crianças maiores: espuma na urina Epidemiologia: crianças de idade pré-escolar (2 e 7 anos de idade) e os meninos parecem ser mais afetados (2-3 vezes mais que meninas) Laboratoriais: Eletroforese de proteínas plasmáticas: são observados hipoalbuminemia ( 2,5 g/dL)≤ Ureia e creatinina: na instalação do edema ou em situações de hipovolemia.↑↑↑ ↑↑↑ Lípides: os níveis séricos do colesterol total, triglicérides e lipoproteínas Proteinúria: acima de 50 mg/kg/dia ou 40 mg/m2/h ou > 2 mg/mg em amostra isolada de urina (U P/C) ou > 3+ na fita reagente. Biópsia renal Tratamento: Restrição de sódio (2 - 3 mEq/Kg/dia) + Hipogordurosa + normoproteica Hidroclorotiazida: 0,5 - 1 mg/Kg/dia Albumina: 0,5 - 1 g/Kg/dia (caro e deve correr lento) Prednisona durante 4-6 semanas 2mg/Kg/dia, máx 60mg/dia Obs.: Quando albuminamaterno por mais≥ de 3 mamadas (+/- 9h), sibilância, estridor em repouso, sensório alterado com letargia, sonolência anormal ou irritabilidade excessiva. Sempre devem ser internados. 2 meses - 5 anos: tiragem subcostal, estridor em repouso, recusa de líquidos, convulsão, alteração do sensório e vômito de tudo que lhe é oferecido. Pneumonia grave: presença de tosse ou dificuldade para respirar com cianose central ou saturação periférica de O2 1.0D0 U/L ou bacterioscopia positiva Abscesso pulmonar→ necrose e supuração do parênquima pulmonar, geralmente associado a pneumonia aspirativa (geralmente anaeróbios) Pneumonia necrotizante→ geralmente associada ao pneumococo RX→ Áreas hiperluscentes que permeiam a consolidação parenquimatosa. Muito tempo de dreno pode causar: Fístula broncopleural. Tratamento: Ambulatorial: o antimicrobiano de escolha é amoxicilina, na dose de 50 mg/kg/dia de 8/8 ou 12/12 horas por 7 dias. Reavaliação do paciente após 48-72 horas ou antes, se houver piora clínica. Hospitalar: primeiramente é feito com ampicilina Obs.: amoxicilina+clavulanato = clavulin Obs.: Coqueluche Etiológico: Bordetella pertussis Clínica: Possui a fase catarral, a fase paroxística e a fase de convalescência. A fase paroxística é conhecida por acessos de tosse seguida de guincho, eventualmente, por conta do acesso de tosse, o paciente vomita, tem petéquias por esforço da tosse, e entre os acessos não tem nada. Emmenores de 3 meses, cursa com apneia e cianose. Laboratorialmente cursa com leucocitose com linfocitose. Tratamento: Azitromicina é a primeira escolha SÍFILIS ESQUEMA TERAPÊUTICO PARA SÍFILIS E CONTROLE DE CURA a- Para gestantes com alergia confirmada à penicilina: como não há garantia de que outros medicamentos consigam tratar a gestante e o feto, impõe-se a dessensibilização e o tratamento com penicilina benzatina. Na impossibilidade de realizar a dessensibilização durante a gestação, a gestante deverá ser tratada com ceftriaxona. No entanto, para fins de definição de caso e abordagem terapêutica da sífilis congênita, considera-se tratamento inadequado da mãe, e o RN deverá ser avaliado clínica e laboratorialmente. As situações de tratamento inadequado da gestante com sífilis, para fins de notificação da sífilis congênita. b- Embora não exista evidência científica que uma segunda dose de penicilina G benzatina traga benefício adicional ao tratamento para gestantes, alguns manuais a recomendam. c- Os pacientes devem ser seguidos em intervalos mais curtos (a cada 60 dias) e as gestantes, mensalmente, para serem avaliados com teste não treponêmico, considerando a detecção de possível retratamento caso haja elevação de títulos dos testes não treponêmicos em duas diluições (ex.: de 1:16 para 1:64, em relação ao último exame realizado), devido à possibilidade de falha terapêutica. d- O seguimento do caso deve ocorrer em intervalos mais curtos (a cada 60 dias) e avaliados quanto à necessidade de retratamento, devido à possibilidade de falha terapêutica. Em caso de alergia→ tratamento com especialista, em hospital PLANO TERAPÊUTICO DE DESSENSIBILIZAÇÃO À PENICILINA.pdf ● Penicilina VO em intervalos em 15min + Dose padrão de tratamento IM Sífilis congênita Congênita → vertical Pode causar: aborto, prematuridade, manifestções precoces e tardias Causador: Treponema pallidum !!! Obs.: doença de notificação compulsória Quanto mais recente for a infecção, maior a chance de transmissão vertical Pode ocorrer a partir de 9 semanas de gestação ou transmissão direta da espiroqueta durante o parto Durante o pré natal o tratamento deve ser instituído até a 16ª semana, com penicilina G benzatina, dose variando com a fase da doença https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/201703/16152016-4-5-7-esquema-tto-sifilis.pdf https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/ch-ufc/acesso-a-informacao/protocolos-e-pops/protocolos-meac/planos-terapeuticos/desenssibilizacao-a-penicilina/plano-terapeutico-de-dessensibilizacao-a-penicilina.pdf/view A amamentação, por outro lado, não é contraindicada, exceto se houverem lesões mamárias por sífilis. Precoce ( 25 + proteína > 150 ● Tratamento → Penicilina G benzatina ○ Queda dos títulos de VDRL em 2 títulos ○ Notificação compulsória ○ Em geral no RN sintomático deve ser feito com penicilina G cristalina, por via endovenosa, por 10-14 dias. ○ RN VDRL + → penicilina cristalina por via endovenosa por 10 dias, na dose de 50.000 unidades/kg/dose a cada 12 horas na primeira semana de vida e a cada 8 horas após a primeira semana ou com penicilina procaína 50.000 unidade/kg/dose a cada 24 horas, por via intramuscular por 10 dias. ○ Neuro-sífilis ou Se não foi possível colher o LCR ou LCR + → empregar a penicilina cristalina por via endovenosa por 10 dias, na dose de 50.000 unidades/kg/dose a cada 12 horas na primeira semana de vida e a cada 8 horas após 1 semana. Procaína não é opção ○ VDRL - de mãe tratada inadequadamente→ penicilina benzatina, na dose única de 50.000 unidades/kg por IM, podendo fazer por 10 dia com cristalina ou procaína ○ Se o recém-nascido for assintomático e apresentar VDRL com titulação igual ou inferior à materna ou VDRL negativo: 50.000UI/Kg (até 2,4 milhões de unidades) de penicilina G benzatina, dose única, IM ● Acompanhamento ○ Avaliação clínica seriada ○ Avaliação auditiva e visual ○ VDRL seriado ○ LCR seriado a cada 6 meses Tardia (>2 anos) ● Complicações - sequelas: Nariz em sela, fronte olímpica, dentes de hutchinson (dentes pontudos), tíbia em sabre, articulações de clutton Sífilis primária Incubação 10 - 90 dias (média 3 semanas)→ Cancro duro→ Auto-limitada→ Duração 3 - 8 semanas Lesão: Lesão geralmente única, indolor, bordas bem delimitadas, úlcera com base endurecida e fundo limpo Local: Pênis, vulva, vagina, ânus, boca Linfadenopatia regional Sífilis secundária Início: 6 semanas a 6 meses após cicatrização do cancro Autolimitado com duração de algumas semanas Quadro clínico: ● Febre, mal-estar, cefaleia, uveíte, meningite séptica ● Erupçãomaculopapular acometimento de palmas e plantas ● Micropoliadenopatia ● Condilomas planos região de dobras mucosas (diferencial HPV) ● Alopecia e madarose Sífilis terciária Marcada por destruição tecidual progressiva e potencialmente irreversível Manifestação clínica ● Cutâneas: goma sifilítica ● Cardiovasculares: Aneurisma deAorta→ pulso nos 4 membros ● Neurológicas→ colher licor = meningite = presença de leucócitos + celularidade alta Teste não treponêmico: ● Quanto maior diluição e continuar sendo positivo, mais forte é o teste ● Possibilidades de Falso-Negativo: ○ Janela imunológica ○ Sífilis muito tardia ○ Fenômeno de Prozona: O fenômeno de prozona consiste na falta de reatividade no teste realizado em uma amostra que, embora contenha anticorpos não treponêmicos, apresenta resultado não reagente quando é testada sem diluir. Trata-se de fenômeno produzido por excesso de anticorpos em relação à quantidade de antígenos, com formação de imunocomplexos solúveis, gerando resultados falso-negativos. Tratamento/Acompanhamento Teste não treponêmico ● Único para liquor: VDRL ● Utilizar o mesmo teste não treponêmico: VDRL, RPR,USR, Trust ● Trimestral por um ano (gestante = mensal) ● Redução de 2 titulações ○ 6 meses na sífilis recente ○ 12 meses na sífilis tardia Obs.: teste rápido = FTA-abs→ teste treponêmico, é um teste rápido e uma vez positivo, sempre positivo Reinfecção ● Ausência de queda de 2 titulações em 6/12 meses ● Aumento de 2 titulações ● Persistência de sintomas CRISE E CONVULSÃO FEBRIL Definição (National Institutes of Health (NIH)): convulsão febril é um evento na primeira infância ou na infância que geralmente ocorre entre 3 meses e 5 anos de idade, associado a febre, mas sem evidências de infecção intracraniana ou causa definida para sua convulsão Epidemiologia: pico aos 18 meses e 80% entre 1 - 3 anos Clínica: Em geral, as convulsões febris ocorrem no início da rápida elevação da temperatura e a maior parte nas 24 horas do começo da febre. As convulsões são tipicamente generalizadas e geralmente são seguidas de um período de sonolência. As convulsões febris ocorrem durante infecções virais ou bacterianas. Vacinação para sarampo, caxumba e rubéola pode ser a causa da febre. Fatores familiares e genéticos parecem aumentar a suscetibilidade às convulsões febris. As crises podem ser simples ou complexas: As crises febris simples são generalizadas e têm curta duração ( 15 min)≤ Convulsões febris complexas são mais duradouras, têm sintomas focais (no início ou durante a convulsão) e podem recorrer dentro de 24 horas ou na mesma doença febril. Estado epiléptico febril (5%): É caracterizado por convulsões contínuas ou intermitentes com duração ≥ 20 minutos, sem recuperação do nível de consciência entre elas, e geralmente requer a administração de anticonvulsivantes para sua interrupção. Exames complementares: 1ª Medida e que deve ser adotada em todos os casos: Função hepática e renal e dos níveis séricos de glicose, sódio, cálcio, magnésio e potássio Análise do líquor para excluir meningite e encefalite, SE suspeito de ou