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Alunas:Lucimar, Patrícia, Elaine e Geciara Orientador:Luciana Grusmão Escola: Radiônica de Ensino CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Central de Material e Esterelização 02 03 01 Índice Introdução Regulamentação do CME Classificação da CME 04 Funções da CME 06 07 05 Características Setoriais Divisão dos setores 08Classificações dos artigos 09 10Desinfecção 11 14 Conclusão 15 Referência Processos de esterelização Limpezas de Materiais 12Métodos físicos 13Métodos químicos Métodos fisio-químicos 16Classificação dos setores Introdução O que é CME? O Centro de Material Esterilizado (CME) é uma área essencial em instituições de saúde, responsável pela esterilização e desinfecção de materiais e instrumentos utilizados em procedimentos médicos e cirúrgicos. A RDC 15 é uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que estabelece as diretrizes para o processamento de produtos de saúde, incluindo os Centros de Material e Esterilização (CME). A RDC 15 tem como objetivo: Padronizar e melhorar as práticas nos CME Garantir a qualidade, eficiência e segurança dos processos de esterilização Reduzir os índices de infecções hospitalares A RDC 15 estabelece normas para o processamento de materiais, dividindo- os em três tipos: críticos, semicríticos e não críticos. O processamento deve ser feito em fases, como limpeza, desinfecção e esterilização, para evitar a contaminação cruzada. Regulamentação do CME Classificações do CME 1.Descentralizada Nesse formato de CME, cada unidade hospitalar é responsável pela limpeza e esterilização dos materiais hospitalares que são utilizados. 2- Semi-centralizada Na CME semi-centralizada, cada unidade hospitalar faz o preparo inicial do material sujo que foi utilizado, e o encaminha para a esterilização que ocorre em um único local do hospital. 3- Centralizada Aqui, todos os materiais do hospital são preparados, esterilizados e distribuídos em uma única CME que atende a todos os setores do hospital. Esse é o tipo de CME possibilita a padronização das técnicas de esterilização, maior eficiência e segurança dos processos, melhor controle dos materiais e economia para o hospital. Processamento de materiais e instrumentos, garantindo que sejam livres de microrganismos. Funções do CME 01 Desinfecção e Esterilização: Organização e embalagem de instrumentais para diferentes tipos de procedimentos. 02 Preparação de Materiais: 03 Armazenamento: Conservação de materiais esterilizados em condições adequadas até seu uso. 04 Distribuição: Entrega de materiais esterilizados para diferentes setores da unidade de saúde. AREA DE RECEPÇÃO E EXPURGO: destina-se a recepção, descontaminação, lavagem e separação de artigos. Considerada insalubre pela grande concentração de materiais com presença de matéria orgânica como sangue e secreções. PREPARO: área destinada a inspeção, seleção, empacotamento e identificação dos artigos médico-odonto-hospitalares. ESTERILIZAÇÃO: área destinada e com espaço físico suficiente para as instalações dos equipamentos considerados como esterilizadores, ou seja, responsáveis pelos processos de esterilização. Características Setoriais do CME ÁREA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS: área onde estão centralizados e acondicionados todos os artigos processados da instituição, e desta deverão ser distribuídos para as unidades consumidoras de forma segura e consciente. Nesta, o controle deve ser rigoroso, pois o prazo de validade bem como as condições climáticas do ambiente da sala devem ser monitorados para fins de segurança ao cliente onde este artigo será utilizado. Divisão dos setores A CME Classe I realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento; Barreira técnica, utilizados em unidades básicas de saúde. Ex: bancadas separadas por pia, ou lados diferentes de uma mesma sala; CME Classe II realiza todas essas ações e, também, o processamento de produtos críticos de conformação complexa. Barreira física, hospitais com o objetivo de evitar o cruzamento de artigos. Classificação de setores Manual: é o procedimento realizado manualmente para remoção de sujidade por meio de fricção utilizando escovas (cerdas macias), água e detergentes enzimático. Mecânica ou automatizada: é o procedimento que, para remoção de sujidade, utiliza ação mecânica aliada a ação química. Para este tipo de limpeza, existem os seguintes tipos de lavadora: A lavadora Ultrassônica: É um equipamento utilizado para a limpeza de instrumentais por meio de um ultrassom. O propósito desse aparelho é, justamente, retirar toda a sujeira de superfícies e, sobretudo, de áreas mais difíceis de lavar. Ela tem o formato muito semelhante a uma cuba, mas todo o processo é automatizado. A lavadora Termodesinfectora age pela ação de spray e jatos de água associados a detergentes, envolvendo sucessivas etapas. Usualmente, o enxágue ocorre com água deionizada e o ciclo completo inclui secagem com ar quente. Limpezas de Materiais ART.87 Na sala de desinfecção química, o enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica Sobre as Desinfecções O processo de desinfecção visa eliminar microrganismos patogênicos de materiais críticos e semicríticos que não podem ser esterilizados por métodos físicos, como o vapor sob pressão ou óxido de etileno. A desinfecção pode ser feita por agentes químicos ou métodos térmicos, dependendo do tipo de material e da sua resistência. ART.86 O CME que realize desinfecção química, deve dispor de uma sala exclusiva. ART.88 O transporte de produtos ara saúde submetidos à desinfecção de alto nível no CME, deve ser feito em embalagem ou recipiente fechado D es in fe cç ão Baixo nível Médio nível Alto nível Elimina bactéria vegetativa, alguns vírus e fungos. Exceto micobactérias ou esporos bacterianos. Elimina bacterias vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos. Exceto esporos bacterianos Destrói todos os microorganismos. Exceto um n° elevado de esporos bacterianos. Métodos Físicos: Autoclave: Utiliza vapor sob pressão para esterilizar. Estufas: Calor seco Radiação: Usada para materiais sensíveis ao calor. Processos de esterelização Métodos Químicos: Uso de soluções desinfetantes para materiais que não podem ser submetidos a calor. Produtos: Glutaraldeído e Ácido Peracético. Métodos Químicos e fisicos Plasma peróxido de hidrogênio Óxido de etileno Esterilização através de ESTUFA: A estufa, na prática, ainda é o método de escolha para esterilização de instrumentais metálicos utilizados em estabelecimentos de saúde. Através deste método não é possível esterilizar materiais plásticos ou outros materiais termossensíveis, assim como não é recomendável esterilizar roupas, papel, nem instrumentos metálicos cortantes. Para uma efetiva esterilização dos materiais, a estufa deve ser mantida fechada ininterruptamente durante 60 minutos com a temperatura a 170° C, ou 120 minutos com a temperatura a 160° C, ou seja, a porta NÃO deve ser aberta neste período. Esterilização através de AUTOCLAVE a VAPOR: As vantagens deste método baseiam-se na sua maior segurança, menor dano aos materiais e menor tempo dispendido. A desvantagem encontra-se na impossibilidade de esterilização de materiais termossensíveis ou não resistentes ao calor, como por exemplo, materiais plásticos delicados. A esterilização através de vapor sob pressão pode ser realizada em diferentes ciclos, com diversidades de tempo e temperatura, dependendo do tipo, tamanho e marca da autoclave e dependendo dos tipos de instrumentais e materiais, invólucros e tamanho dos pacotes. Os ciclos mais comumente utilizados são: 3 a 4 minutos a 134° C (esterilização ‘flasch’), 15 minutos a 134° C e 30 minutos a 121° C. Métodos físicos Glutaraldeído: Desinfetante de alto nível, eficaz contra bactérias, fungos e vírus,incluindo o da hepatite B e HIV. No entanto, é tóxico e deve ser manipulado com Equipamento de Proteção Individual (EPI). Para desinfetar com glutaraldeído, diluir o produto (1:3), pulverizar ou passar o produto, deixar agir por 10 minutos e remover com água ou deixar secar à temperatura ambiente. Indicado para materiais que não podem ser esterelizado pelo calor. Ácido peracético: É um potente desinfetante, capaz de eliminar uma ampla gama de microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e esporosAlém de um sanitizantes de primeira, o ácido peracético rende bastante, pois tem uma diluição de 30ml para 10 litros de água (aproximadamente). Os artigos devem estar limpos e secos e, após 10 minutos, retirar e enxaguar em água corrente ou secar com papel, compressa limpa ou estufa. Por outro lado, trata-se de uma substância mais corrosiva. Portanto, não é aconselhável utilizá- lo para sanitizar equipamentos em aço ou alumínio. O ácido peracético é um produto forte e deve ser usado na concentração indicada pelo fabricante. A aplicação pode ser feita por pulverização, imersão, circulação ou espuma. Métodos químicos •Óxido de Etileno: é um gás bastante utilizado para a esterilização de materiais termossensíveis e é indicado principalmente para uso hospitalar por não ser corrosivo. Tem um alto poder de penetração e pode ser usado em produtos ainda em suas embalagens primárias e secundárias. •Peróxido de Hidrogênio: também é indicado para artigos termossensíveis e todo o processo de esterilização dura mais ou menos 1 hora. Pode ser usado em polímeros, alguns metais, vidros, borracha e outros. Tem um grau de complexidade menor que o óxido de Etileno, tornando seu processo rápido, além de não ser tóxico. Por ter ação corrosiva, requer cuidado no manejo e as câmaras de esterilização são pequenas o que limita a sua utilização. Contraindicado para esterilização com produtos a base de celulose e líquidos (H2O) entre outros. Métodos de esterelização físico- químicos Minimiza riscos de infecções hospitalares. Conclusão Aumenta a disponibilidade de materiais prontos para uso. Implementação de protocolos rigorosos para garantir a eficácia da esterilização. Segurança do Paciente: Eficiência: Controle de Qualidade: PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS Referências PESQUISA EM SITES • Ministério da Saúde • ANVISA • Site Empresa de terceirização Bioxxi •Apostila por Maria Tarcila Rabelo Pinheiro