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Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica Física Experimental II PRÁTICA 7: RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA FONTE Bárbara Nara Teixeira 11211EMC033 Gabriel Marcos Magalhães 11211EMC036 Guilherme Barbosa 11211EMC037 Guilherme Vidal Reis 11211EMC038 Marina Rodrigues Fonseca 11211EMC028 Thais Castro Silva 11211EMC046 Uberlândia - MG Agosto/2013 Sumário 1.0) Introdução ........................................................................................................................ 3 2.0) Objetivo ............................................................................................................................ 3 3.0) Procedimento experimental .......................................................................................... 3 3.1) Questões propostas ................................................................................................... 5 4.0) Conclusão ........................................................................................................................ 6 5.0) Referências bibliográficas ............................................................................................. 7 1.0) Introdução Uma característica muito importante das fontes de energia elétrica é a sua resistência interna. Em teoria, uma fonte de energia elétrica (pilha, bateria, gerador) deveria fornecer a mesma tensão de saída independentemente de estar ou não, conectada a um consumidor. Este seria o caso de uma fonte ideal. No entanto, verifica-se na prática, que toda fonte de energia experimenta uma diminuição na tensão de saída ao ser ligado um consumidor, ou seja, quando há circulação de corrente pelo circuito. Essa queda de tensão é tanto mais acentuada quanto maior é o valor da corrente que circula. Isto se deve à existência de uma resistência interna na fonte de energia. A resistência interna só se manifesta sob carga. No caso de pilhas e baterias, é mínima quando a fonte está totalmente carregada e aumenta assim que a mesma se descarrega. [1] 2.0) Objetivo O experimento possui, como objetivo principal, a medição da resistência interna de uma fonte e a observação da transferência de potencia entre gerador e carga. 3.0) Procedimento experimental Montou-se um circuito contendo uma fonte de tensão contínua, um amperímetro, um multímetro, dois reostatos e cabos de conexão, da forma mostrada na figura 1. Figura 1: Representação esquemática do circuito utilizado. Utilizou-se os reostatos, dispositivos utilizados para variar a resistência de um circuito e, assim, aumentar ou diminuir a intensidade da corrente no circuito conforme desejado, para obter 15 valores de potencial e corrente, conforme a tabela 1: Tabela 1: Dados coletados Medição i(mA) V(V) R(Ω) P(W) 1 65,4 8,50 129,99 0,556 2 66,0 8,45 128,10 0,558 3 68,4 8,23 120,34 0,563 4 70,6 8,04 113,96 0,568 5 73,0 7,82 107,15 0,571 6 75,3 7,62 101,23 0,574 7 77,8 7,39 95,00 0,575 8 81,4 7,07 86,93 0,576 9 83,8 6,86 81,88 0,575 10 88,0 6,48 73,60 0,570 11 92,5 6,08 65,80 0,563 12 97,0 5,68 58,56 0,551 13 103,4 5,10 49,29 0,527 14 109,2 4,59 42,01 0,501 15 116,5 3,93 33,75 0,458 3.1) Questões propostas 1. Faça um gráfico V x i. Faça uma regressão linear desse gráfico e obtenha a equação da reta. O que significa o coeficiente angular dessa reta? O que significa o ponto onde essa reta corta o eixo V? A partir dessa reta obtenha o valor da resistência interna e a força eletromotriz da fonte. O coeficiente angular da reta atua como a resistência do circuito, e o ponto onde a reta intercepta o eixo V é o valor da força eletromotriz da fonte, sendo assim, a partir do gráfico, a resistência interna (r) e a força eletromotriz da fonte são: e 2. Faça um gráfico de P x R. Esta curva deve apresentar um máximo. A que valor de R corresponde aproximadamente esse máximo. A partir desse gráfico, determine o valor da resistência interna da fonte e sua força eletromotriz. A potência máxima, a partir do gráfico, é verificada quando R = 87,0Ω e os valores da resistência interna e força eletromotriz são: e 4.0) Conclusão O valor de ε deveria ser igual ao coeficiente linear da reta encontrada pela regressão linear dos dados obtidos no experimento, ou seja, ε = 14,35V. A linearização do gráfico foi feita com 99,9% de certeza, indica que as medidas feitas estavam de acordo com os valores encontrados pela regressão, assim, pode-se considerar o valor de ε = 14,35V. O calculo de ε pelo gráfico de P x R indica que o valor de ε = 14,15V, assim, com um erro relativo de 2%, o que é aceitável se levado em consideração a imprecisão dos aparelhos utilizados. Também é possível notar pelo gráfico de V x i, que forma uma reta, que a resistência interna da fonte não varia, independente das tensões e conrrentes diferentes. 5.0) Referências bibliográficas 1 - Oficina Brasil. n. 126, jun. 2007. Disponível em: <http://arquivo.oficinabrasil.com.br/noticias/?COD=2755> MARLETTA, Alexandre; et al. Física Experimental II. Universidade Federal de Uberlândia: Apostila contém referências para aulas de física experimental II. Uberlândia, 2013. p. 29-30
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