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Identificação das 
enterobacteriaceas
Profª Marinalda Vilela
2018
Introdução 
• É o maior e mais heterogêneo 
grupo de bactérias;
• É possível se encontrar 
enterobactérias em qualquer 
amostra clínica;
• Não esporulados;
• Motilidade: variável;
• Quanto ao uso de Oxigênio: 
anaeróbios facultativos Habitam o intestino de 
pessoas saudáveis 
Anaeróbios 
facultativos
Bacilos esporulados
Introdução 
• São bacilos Gram negativos (como é 
sua parede celular?);
• Crescem em meios meios ricos (ágar 
sangue, ágar chocolate), meios 
seletivos (MacConkey, Teague).
• Fermentam a glicose com ou sem 
produção de gás;
• Produzem enzimas como:
- catalase
- nitrato redutase - que reduz o nitrato a
nitrito.
• Não produzem a enzima citocromo 
oxidase (semelhante a qual não 
fermentador?)
Bacilos Gram negativos 
Enterobacteriáceas – produção de nitrato redutase
• A urina é rica em nitratos. A presença 
de bactérias na urina transforma 
esses nitratos em nitritos; 
• Sumario de urina com nitrito positivos 
é um sinal indireto da presença de 
bactérias;
• Nem todas as bactérias tem a 
capacidade de metabolizar o nitrato 
(ex. Enterococcus spp.)
Bactérias 
Nitrito Nitrato 
Importância clínica das enterobacteriaceas 
• Habitat: trato gastrointestinal de humanos, no reino animal, na 
água, solo e vegetais.
• Enteropatógenos: Alguns por causarem preferencialmente 
infecções gastrointestinais (Salmonellas, Shigellas e alguns 
sorotipos de E. coli)
• Patógenos oportunistas: São responsáveis por cerca de 70% das 
infecções urinárias e 50% das septicemias. 
• Possuem varias propriedades diferentes como:
- carboidrato que metabolizam;
- tipo e quantidade de ácidos produzidos;
-produção de determinadas enzimas;
Sítios de infecções com 
membros da família em 
ordem de prevalência
• Exame macroscópico da cultura: Aspecto morfológico das 
colônias (Sangue, Teague, H.E. e MacConkey)
• Exame microscópico: tamanho e morfologia da bactéria pela 
coloração e microscopia;
• Capacidade de fermentação: metabolização de substratos 
adicionados de indicadores de pH
Identificação enterobacteriaceas
Enterobacteriaceas
• Sob certas condições, são oportunistas e podem 
causar infecção secundária em vários sítios como:
• Ferída operatória;
• Trato respiratório;
• Trato urinario;
• Sangue (hemocultura);
• Abscesso;
• Líquido ascítico
Identificação bacteriana 
• Bacteriologia clássica: utiliza meios de cultura e provas 
bioquímicas na identificação, a identificação presuntiva dos 
principais gêneros de interesse clínico. Os principais gêneros 
e espécies de importância clínica podem ser caracterizados 
com >95% de acerto com poucas provas.
• Identificação sorológica: relacionada a identificação dos 
antígenos bacterianos, através de anticorpos específicos. 
- polissacarídeo somático “O”, 
- antígeno capsulares “K” 
- proteínas flagelares “H”
identificação ou confirmação sorológica utilizada para 
algumas enterobacteriaceas como Salmonella spp., Shigella
spp., Escherichia coli
Identificação - metodologia
• Existem percentuais de positividade para cada espécie 
bacteriana;
• É necessário destacar que padrões não usuais podem 
ocorrer;
• No entanto devem ser confirmados, além disso determinar 
se existe mais de uma bactéria no inoculo (cultura mista de 
bactérias);
• A identificação de uma enterobactéria começa com a 
análise do material semeado, sitio da coleta;
• Microbiota ou patogeno?
Testes para identificação de enterobactérias
• Poucos sistemas oferecem 100% de acerto para a 
caracterização das espécies de enterobactérias, mas 
analisam o principal comportamento descrito na 
literatura.
• Acurácia da identificação - A maioria dos esquemas 
trabalha com um máximo de 80% de acerto.
Identificação perfunctória das enterobacteriaceas
Principais provas para a identificação das 
enterobactérias de importância clínica
• Coloração de Gram
• Produção da citocromo oxidase (OXIDASE)
• Motilidade
• Fermentação da lactose
• Utilização de citrato
• Produção de Ornitina descarboxilase
• Produção de sulfeto de hidrogênio (H2S)
• Produção de gás (CO2)
• Produção de indol
• Produção de urease
• Produção de DNAse
Gêneros mais importantes
Escherichia
Klebsiella
Enterobacter
Citrobacter
Salmonella
Proteus
Shigella
Serratia
Morganella
Providencia
Cerca de 99% dos isolamentos de enterobactérias de importância clínica:
Coloração de Gram
Todas as enterobacteriaceas são bacilos Gram-negativos
Produção de oxidase 
• Estas enzimas atuam no sistema de 
transporte de electrons durante a 
respiração aeróbia;
• Quando o organismo produz essa 
enzima ela oxida o reagente da 
oxidase que muda a cor para azul 
ou púrpura.
• Quando não produz a enzima o 
reagente da oxidase permanece 
inalterado;
• As enterobactérias não produzem 
a oxidase;
Positiva Negativa 
Motilidade
Pode ser utilizado: 
• BHI semi-sólido, após incubação 
é observado o crescimento 
bacteriano;
• BHI liquido, após incubação a 
motilidade é observada no 
microscópio ótico.
• Meio MIO (motilidade, indol, 
ornitina)
Meios semi-sólido
Imóvel Móvel MIO: Imóvel 
Motilidade
Móveis
• P. mirabilis
• P. vulgaris
• M. morgannii
• E. coli
• Salmonella spp
• Citrobacter spp
• Enterobacter spp
• Serratia spp spp
Imóveis
• Shigella spp
• Klebsiella spp
• E. coli (enteroinvasiva
geralmente imóvel): EIEC
Triple Sugar Iron Agar: TSI +ureia 
• O meio de TSI fornece uma série de reações bioquímicas que dão 
uma visão geral do metabolismo bacteriano. 
• Diferenciação bacteriana é feita devido às diferenças na 
fermentação dos hidratos de carbono presentes no meio;
• A fermentação dos hidratos de carbono é indicada pela mudança 
da cor do indicador de pH de alaranjado para amarelo;
• Identifica a produção de sulfureto de hidrogênio (H2S); 
• A produção de gás é identificada pelo deslocamento do meio. 
Triple Sugar Iron Agar: TSI +ureia 
• Precipitado negro: produção de sulfureto de hidrogênio (H2S); 
• Produção de Gás: deslocamento do meio, formando grandes 
bolhas de ar;
• Utilização da lactose: o bico de flauta do tubo de T.S.I. fica 
amarelo; 
• Não utilização da lactose: o bico de flauta do tubo de T.S.I. fica 
laranja; 
• Nota: algumas bactérias utilizam a lactose lentamente (K. 
pneumoniae, Enterobacter spp);
Quanto a utilização da lactose
Lactose positiva
• E. coli
• Klebsiella pneumoniae
• Enterobacter spp.
• Citrobacter spp.
Lactose negativa
• Salmonella
• Shigella/ E. coli
• Proteus
• Morganella
• Providencia 
• Serratia
Tríplice açúcar e ferro (TSI) + ureia
Sólido
Lactose
Sólido
H2S (ácido sulfídrico)
Interface
Produção de gás
Semi-sólido
Uréia
Motilidade
Três açucares: glicose, lactose e sacarose, adicionados de ferro e ureia semi-sólida
TSI
Lactose (-)Lactose (+) Lactose (-)
H2S (+)
Lactose (+)
H2S (+)
Alcalino (K): não altera o meio Ácido (A ) : fica amarelo o meio 
TSI – Triplo Açúcar Ferro
• Indicador de pH: vermelho de fenol, 
• pH ácido: indicador fica amarelo; 
• pH alcalino: o indicador fica vermelho/alaranjado;
• É constituído de glicose , lactose e sacarose, peptonas, 
aminoácidos, incluindo sulfurados;
• O ágar fundido é deixado solidificar, formando uma 
superfície inclinada.
• O meio deve ser semeado com agulha por punctura na base 
e estrias na superfície. 
TSI/uréia/indol
• Vantagem de ter mais provas 
em um único tubo;
• Desvantagem: quando o 
isolado produz pouca uréia 
não é identificado
Produção de Gás
• A formação de gás é resultado da fermentação dos açúcares;
• Quando a enterobacteria fermenta a lactose produz gás;
• Quando não fermenta a lactose não produz gás;
• Enterobacteria que fermenta os açúcares com grande produção de 
gás: Escherichia coli; 
• Fermentam açúcares sem produzir gás como os gêneros Shigella e 
Salmonella typhi.
• Antes de formar o gás a bactéria forma o ácido;
• O gás resultante das bactérias fermentadoras é uma mistura de 
hidrogênioe dióxido de carbono;
TSI: Produção de Gás
Lactose e gás 
Positiva 
Lactose e gás 
negativa
Quando a enterobacteria 
fermenta a lactose produz gás
Quando não fermenta a 
lactose não produz gás;
Uréia
• Teste para identificar a produção de urease; 
• Quando ocorre a produção de urease: 
• Indicador de pH, vermelho de fenol
• A amônia reage formando carbonato de amônia que 
alcaliniza o meio
• O aumento de pH faz com que o indicador de pH passe 
de amarelo a rosa, sendo uma reação positiva para a 
presença de urease. 
• Urease positiva: Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, 
Morganella morganii e Providencia rettgeri
UREIA do 
meio 
enzima urease
AMONIA (alcalinização do meio), 
CO2 e água
Uréia 
POSITIVA
NEGATIVA
Produção de Indol 
TRIPTOFANO 
do meio de 
cultura
Quando ocorre produção
de triptofanase
produção de 
INDOL, ácido pirúvico, amônia. 
A presença de indol é identificado adicionando o 
reagente de Kovac’s
O reativo de Kovac’s reage com o indol formando um 
anel (pink) na parte superior do tubo
Reativo de Kovac’s: p-dimetilaminobenzaldeído
Positiva Negativa
Produzem indol: E. coli, Klebsiella oxytoca, 
Morganella morganii, Proteus vulgaris, 
Providencia rettgeri, Providencia stuartii,
Citrato de Simmons 
• Alguns microrganismos são capazes de usar o 
citrato como fonte de carbono para produzir 
energia e assim alcaliniza o meio;
• Indicador de pH azul de bromotimol;
• Cor original do meio: verde
• alcalinização do meio = de verde para azul.
• Qualquer nuance de azul= citrato positivo
• Utilizam citrato: K. pneumoniae, Enterobacter sp. 
Serratia, Providencia, Salmonella. 
Cor 
original 
do meio
Meio de cultura MIO: ornitina
• O indicador de pH usado é o púrpura de bromocresol que 
em condições alcalinas se torna roxo. 
• Klebsiella: ornitina negativa e imóvel
• Enterobacter: ornitina positiva e móvel
-
• Motilidade: (+) presença de turbidez, ou 
crescimento além da semeadura.
• Motilidade: (-) só é observada a picada 
• Indol: após incubação, adiciona-se de 1 a 
2 gotas de reativo de Kovacs à superfície 
do meio.
• Ornitina: (-) coloração amarela do meio.
• Ornitina: (+) coloração lilás do meio.
MIO (Motilidade, Indol e Ornitina), semi-sólido permite avaliar:
Meio de cultura MIO: motilidade
Motilidade no TSI + ureia 
• Pode ser identificada na 
região inferior do tubo de 
TSI que contem meio 
semi-sólido;
• A visualização da 
motilidade nesse meio é 
prejudicada quando a 
bactéria produz gás;
Imóvel Móvel 
Produção de H2S:
• Ocorre enegrecimento, principalmente na zona 
intermédia do tubo;
• Produzem H2S: Proteus mirabilis e vulgaris, 
Citrobacter spp, Salmonela enterica e typhi
Quando ocorre a produção 
de sulfureto de hidrogénio 
(H2S)
Se conjuga com 
um composto de 
ferro existente no 
meio
sulfureto de ferro 
que, sendo 
insolúvel, precipita
Espécies mais frequentes 
• Escherichia coli
• Klebsiella pneumoniae
• Proteus mirabilis
• Proteus vulgaris
• Morganella morganii
• Providencia rettegeri
• Salmonella enterica
• Salmonella typhi
• Serratia
E. coli
• Produz bastante gás;
• Fermenta glicose, lactose; 
• Não produz H2S;
• Metaboliza o triptofano em indol
(INDOL +);
• Móvel;
• Ornitina: positiva 
• Citrato: negativo 
• Na fermentação da glicose pela E.coli
ocorre:
- fermentação ácida mista:
produção de grandes quantidades de 
ácidos acético, lático e fórmico 
ocasionando uma acentuada 
diminuição do pH no meio de prova. 
TSI
Teague
Citrato neg.
Indol -líquido
Meio cromogenico
http://www.ams.cmu.ac.th/mt/clinmcrb/CMBwebsite/Home page of CMB/Images/Bacteria/TSI1 .jpg
Escherichia coli 
Klebsiella 
• Imóvel (não possui o antígeno H);
• Encapsulada– colônias Mucóides;
• Citrato positiva;
• Produz gás;
• Fermenta glicose, lactose (lentamente); 
• Não produz H2S;
• Não metaboliza o triptofano em indol (INDOL negativo) 
somente a K. oxytoca é indol positiva;
Klebsiella
TSI: gás Citrato 
positivo
+
Ágar sangue 
Cromo ágar
MacConkey
MIO: 
ornitina (-) 
imóvel
Diferenciar 
E. coli Shigella sp Klebsiella 
pneumoniae
Motilidade + (-) _ _
Lactose + _ +
citrato _ _ +
Indol + _ _
Serratia
• Geralmente não produz gás ou produz pouco;
• A maioria não fermenta a lactose (lactose negativa);
• Pode produzir pigmento a prodigiosina; 
• Não produz H2S;
• Indol negativo;
• Urease negativa
• Móvel;
Serratia
Serratia no meio 
de Mueller-Hinton
Colônias de Serratia 
DNAse +
Produção do pigmento prodigiosina
TSI
citrato
Diferenciar 
Klebsiella 
pneumoniae
Enterobacter Serratia
Motilidade - + +
Lactose + + -
DNAse - - +
Ornitina - + +
Klebsiella/Serratia/Enterobacter
Serratia Klebsiella Enterobacter
TSI MIO citrato TSI MIO citrato TSI MIO citrato
DNAse
Proteus
• Móvel por flagelos peritríquios;
• Resultando em "swarming" em meios sólidos
principalmente ágar-sangue;
• Produz urease
• Produz DNAse
• Produz triptofano-desaminase (cor marrom no 
meio cromogenico)
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose;
• Produz H2S;
• Produz pouco gás.
Triptofano-desaminase
• Meio de cultura cromogenico 
contem fenilalanina e triptofano, 
que reagem com a triptofano-
desaminase, se a bactéria for 
capaz de a produzir;
• Identificação: cor amarela no 
meio;
• Proteus spp.,
• Morganella spp.
• Providencia rettgeri
• Providencia stuartii
Proteus 
“swarming”
Meio cromogenico
triptofano-desaminase
Proteus
Proteus mirabilis Proteus vulgaris
TSI+ureia TSI+ureiaindol
indol
Proteus 
Proteus mirabilis: 
• Indol negativo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz H2S;
• Produz gás.
Proteus vulgaris:
• Indol positivo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz H2S;
• Produz gás.
Proteus ≠ Morganella
Proteus
Morganella
H2S (+) H2S (-)
uréia (+)
uréia (+)
Proteus ≠ Morganella
Proteus:
• Produz H2S;
• Indol positivo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz gás.
Morganella:
• Não produz H2S;
• Indol positivo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz gás.
Providencia ≠ Morganella
Providencia Morganella
Providencia ≠ Morganella
Morganella morganni:
• Citrato negativo
• Não produz H2S;
• Indol positivo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz gás.
Providencia rettgeri:
• Citrato positivo
• Não produz H2S;
• Indol positivo
• Produz urease
• Fermenta glicose;
• Não fermenta a lactose; 
• Produz gás.
Diferenciar
P. 
mirabilis
P. vulgaris Morganella
morganni
Providencia 
stuartii
Providencia 
rettgeri
Uréia + + + - +
H2S + + _ - _
Indol _ + + + +
Citrato +/- _ _ + +
Shigella
• São imóveis;
• Fermentam a glicose com 
produção de ácido, sem gás; 
• Não fermentam a lactose;
• Não produzem gás (raramente 
produzem gás);
• Não hidrolisam uréia;
• Não produzem H2S;
• Não utilizam o citrato;
• Indol negativo;
• A diferenciação das espécies: S. 
sonnei, S. flexneri, S. dysenteriae
e S. boydii é sorológica.
Shigella
• Todas as espécies causam desinteria
bacilar (fezes com sangue, muco e 
numerosos leucócitos) 
• (Protótipo do patógeno entérico 
invasivo) (≈ EIEC) 
• Humanos são os mais importantes 
reservatórios conhecidos (e outros 
primatas) 
• S. dysenteriae , S. flexneri, S. boydii, S. 
sonnei (mais comum) 
• Transmissão fecal-oral 
• Menos de 200 bacilos são necessários 
para a infecção em indivíduos 
saudáveis (elevada virulência) 
Lam. Direta de fezes paciente com 
Shigella
Photomicrograph of Shigella sp. in a stool 
specimen
https://en.wikipedia.org/wiki/Micrograph
Shigella 
HE-lactose negativa
IMOVEL
citrato indol
Salmonella 
• Gastroenterite aguda ou intoxicação 
alimentar 
• Fonte = Animais de estimação, ovos e 
carne de frango mal cozidos, 
utensílios de cozinha contaminados 
• Infecção ocorre8 a 36 horas após a 
ingestão 
• Dose infectiva: elevada carga 
microbiana para a infecção 
• Autolimitada em indivíduos 
saudáveis (antibióticos e agentes 
antidiarreicos podem prolongar os 
sintomas) 
Salmonella 
• São móveis por flagelos peritríquios; 
• Fermentam a glicose com produção 
de ácido;
• Não fermentam a lactose;
• Salmonella entérica produz bastante 
H2S;
• Salmonella typhi produz somente 
traços ou não produz;
• Algumas Salmonellae tem antígeno
capsular como a S. typhi tem o 
antígeno Vi. 
• Não hidrolisam uréia;
• Produz gás;
• Indol negativo.
Salmonella spp.
Salmonella 
S. typhi
S. enterica
Meio de H. E.
Obs. Produção de H2S
T.S.I. – Salmonelas spp
• A: lactose (-), ureia (-), H2S (+)
• B: lactose (-), ureia (-), H2S (-)
• C: lactose (-), ureia (-), H2S (+)
• D: lactose (-), ureia (-), H2S (+)
A B C D
Salmonella ≠ Proteus
Proteus Salmonella
Uréia positiva Uréia negativa
H2S (+)H2S (+)
A B C D
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Agar_tsi.JPG
TSI
A B C D E 
Fluxograma
Enterobacteriaceas Enterobacteriaceas Oxidase (-)Oxidase (-)
Lac + Lac -
E.coli
Enterobacter
Klebsiella
Kluyvera
Citrobacter
Shigella
Salmonella
Serratia
Proteus
Providencia
Morganella
Meio seletivo
TSITSI
Citrato
Citrato 
+
Enterobacter
Klebsiella
Citrobacter
- E.coli
H2S +
+
Salmonella
Serratia
Proteus
Providencia
-
Shigella
Morganella
Bactéria?
TSI
Fita indol
Indol líquido
•Utiliza a Lactose como fonte de carbono
•Móvel (raramente imóvel)
Citrato 
http://www.ams.cmu.ac.th/mt/clinmcrb/CMBwebsite/Home page of CMB/Images/Bacteria/TSI1 .jpg
Bactéria?
TSI citrato
indol
Utiliza a lactose como fonte de carbono
imóvel
MIO
Bactéria?
• Móvel por flagelos 
peritríquios
TSI
indol
Bactéria?
• Móvel por flagelos 
peritríquios
TSI
indol
Bactéria?
• Móvel por flagelos 
peritriquios
Bactéria?
• Móvel por flagelos 
peritriquios
TSI
citrato
Bacteria?
DNAse +
Produção do pigmento prodigiosina
TSI
citrato
Bactéria?
• Imóvel 
TSI
Indol
Citrato 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Agar_tsi.JPG
Bactéria?
• Poderia ser Proteus?
• Poderia ser Morganella?
• Poderia ser Providencia?
• Poderia ser Salmonella?
Bactéria?
TSI
Indol
Citrato 
DNAse
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Agar_tsi.JPG
Bactéria?
• Móvel
““Quando contemplo os teus céus a lua e as 
estrelas que preparaste, quem e o homem mortal 
para que dele te lembres”?
Salmo 8

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