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���������� � ÊNFASE NAS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DAS ORGANIZAÇÕES A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Movimento das Relações Humanas Movimento das Relações Humanas Enfraquecimento do Sindicalismo Enfraquecimento do Sindicalismo Filosofia do Humanismo Industrial Filosofia do Humanismo Industrial Estudos de Hawthorne Estudos de Hawthorne A PIRÂMIDE DO MOVIMENTO DAS RELAÇÕES HUMANAS A PSICOLOGIA INDUSTRIAL � Foi desenvolvida por Hugo Münsterberg; � Trabalhou com o psicólogo de Harvard William James; � Tornou-se a base do movimento de psicologia industrial; � Considerou Taylor o originador da administração científica; � Procurou combinar as habilidades dos novos empregados com as demandas de trabalho da organização; � Procurou entender o impacto das condições psicológicas sobre a produtividade dos funcionários; � A psicologia de Münsterberg e a eficiência industrial estavam diretamente relacionadas às propostas de Taylor. O melhor homem possível O melhor trabalho possível O melhor resultado possível •Demanda de trabalho sobre as pessoas e a necessidade de identificação daquelas cujas qualidades mentais as fizeram mais adequadas para o trabalho •Condições psicológicas sob as quais os melhores e mais satisfatórios resultados poderiam ser obtidos de cada pessoa •A necessidade de produção de influências sobre as necessidades humanas, desejáveis aos interesses da organização 3 PONTOS DA PSICOLOGIA DE MÜNSTERBERG Análise e adaptação do trabalhador ao trabalho Estudos sobre o processo de seleção de pessoal, métodos de aprendizagem do trabalho e fadiga/acidentes de trabalho Análise e adaptação do trabalho ao trabalhador Estudos da motivação da liderança e os relacionamentos interpessoais nas empresas ASPECTOS DA PSICOLOGIA INDUSTRIAL ���������� � PERSPETIVA DA MODERNA CASTA DE CIENTÍSTAS COMPORTAMENTAIS crescer e se desenvolver? As organizações poderiam ou deveriam permitir e encorajar seu pessoal a crescer e se desenvolver? A criatividade, flexibilidade e prosperidade da organização fluíam do crescimento e desenvolvimento dos empregados. RELAÇÃO ENTRE EMPRESA E EMPREGADOS Dependência Codependência Relacionamento em que ambas as partes se respeitam no que se refere às responsabilidades, alcance dos objetivos e participação nos resultados Relacionamento em que ambas as partes se respeitam no que se refere às responsabilidades, alcance dos objetivos e participação nos resultados A mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das pessoas no trabalho OS ESTUDOS DE HAWTHORNE ELTON MAYO (1880 – 1949) � Foi um psicólogo que trabalhou na Harvard Business School; � Importante incentivador e protagonista da Escola das Relações Humanas; � Responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne; � Realizou quatro estudos importantes sobre o comportamento e resultados da produtividade no trabalho entre 1923 e 1944. � Seu livro Problemas Humanos de um Civilização Industrial de 1933 é considerado a bíblia do Movimento das Relações Humanas, OS ESTUDOS DE MAYO I ESTUDO Desenvolvido numa fábrica de tecidos Ocorria uma intensa troca de funcionários que se demonstravam tristes e deprimidos Melhora no comportamento dos operários quando passaram a participar da decisão sobre os períodos mais convenientes de descanso II ESTUDO Experiência na fábrica de Hawthorne A mais famosa pesquisa sobre o relacionamento das pessoas no trabalho III ESTUDO Desenvolvido em três indústrias metalúrgicas Ocorria um alto índice de absenteísmo, exceto numa delas Equipe com reputação valorizada pelos contramestres que foram treinados previamente para serem pacientes, atenciosos e evitar o descontrole emocional no trato com os subordinados IV ESTUDO Desenvolvido numa fábrica de aviões Ocorria alta rotatividade de mão-de-obra Destacava-se o grupo com espírito de equipe criado pelos gerentes, que incitavam a solidariedade com os demais participantes A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE � Experimentos conduzidos na fábrica da Western Eletric Co., no bairro de Hawthorne, em Chicago, Ill inois; � O mais importante programa de pesquisa do Comitê do Trabalho na Indústria, do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos; � Os teóricos das organizações constataram como o trabalho de grupos, as atitudes e as necessidades dos empregados afetavam sua motivação e comportamento; � O programa pesquisou e mostrou a enorme complexidade do problema da produção em relação à eficiência; � Foi um exemplo fascinante do método científico aplicado a questões organizacionais. ���������� � AS FASES DA EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE I FASE Os estudos da iluminação I FASE Os estudos da iluminação II FASE Os estudos da sala de teste de montagem de relés II FASE Os estudos da sala de teste de montagem de relés III FASE O programa de entrevistas III FASE O programa de entrevistas IV FASE Os estudos da sala de observação de montagem de terminais IV FASE Os estudos da sala de observação de montagem de terminais I FASE - OS ESTUDOS DA ILUMINAÇÃO � As teorias organizacionais da época consideravam que os trabalhadores eram motivados somente por fatores externos; � No período de 1924 a 1927 foram feitas verificações sobre a relação entre o nível de iluminação e a produtividade no trabalho; � Os pesquisadores esperavam que a produtividade crescesse com o aumento dos níveis de iluminação e queriam também determinar qual o melhor nível de iluminação. e outro grupo sob uma série de mudanças no nível de iluminação e outro grupo sob uma série de mudanças no nível de iluminação OS TRÊS EXPERIMENTOS DE ILUMINAÇÃO 11-- trabalhadores foram expostos a diferentes níveis de iluminação A produtividade crescia com o aumento da iluminação; a eficiência da produção nem sempre caia com a diminuição da iluminação. um grupo sob iluminação 22-- um grupo sob iluminação constante e outro sob iluminação variável sobre o efeito da iluminação na eficiência do trabalho As diferenças de eficiência de produção entre os grupos foram muito pequenas; nada se pode afirmar sobre o efeito da iluminação na eficiência do trabalho 33-- grupo controlado de trabalhadores sob constante nível de iluminação A produtividade de ambos cresceu com o aumento da iluminação e tornou-se constante com a iluminação também constante; a produtividade continuava a crescer mesmo com a diminuição da iluminação. Estes experimentos falharam no propósito básico: determinação da relação entre esforço e iluminação, mas influenciaram na evolução da teoria das organizações, pois levantaram questões que foram aproveitadas por cientistas perceptivos e de mente aberta. II FASE - SALA DE MONTAGEM DE RELÉS COMPOSIÇÃO DO GRUPO PARA O ESTUDO Duas operadoras de produção experientes e com relacionamento amigável entre si e com as outras; Mais quatro mulheres, sendo uma delas na função de operadora de layout Um observador da sala de teste com a função de registrar as ocorrências e criar e manter um clima amigável na sala O objetivo do estudo era verificar quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade. Grupo de estudo de montagem de relés SALA DE MONTAGEM DE RELÉS ���������� � PERGUNTAS BÁSICAS ELABORADAS PARA ESTE EXPERIMENTO � Os trabalhadores se cansam realmente? � São as pausas de descanso desejáveis? � É desejável um dia de trabalho mais curto? � Quais são as atitudes dos empregados com relação ao seu trabalho e com relação à empresa? � Qual é o efeito da mudança do tipo de equipamento de trabalho? � Qual a razão da queda de produção no período da tarde? O grupo de teste desenvolveu um relacionamento bastante amistoso e agradável, que influenciou o seu comportamento de trabalho. Isso não ocorria na massa de produção normal, onde os companheiros de trabalho nem se falavam. A produção na sala de testes cresceu a despeitode intervalos ou horas de trabalho. HIPÓTESES PARA O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DA SALA DE TESTE � A melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala de teste; � A redução da fadiga; � As pausas foram mais eficazes na redução da monotonia do trabalho do que na redução da fadiga; � O novo plano de salários poderia influenciar a melhoria da produção; � A mudança no método de supervisão. Os valores sociais foram importantes como meios de os operadores adquirirem confiança e estabelecerem relações eficazes de trabalho com o supervisor. Tornava-se óbvio para os pesquisadores que existia um grande número de diferenças significativas entre as condições sociais na sala de testes e na fábrica. III FASE - O PROGRAMA DE ENTREVISTAS � O comportamento do supervisor era um ponto importante para o moral dos empregados e para a produtividade; � Pouco se sabia sobre que tipo de comportamento dos supervisores contribuíam para o alto ou baixo moral do empregado; � Os pesquisadores decidiram entrevistar um grupo de empregados com o objetivo de verificar suas opiniões com respeito ao trabalho, às condições de trabalho e à supervisão; � No início os pesquisadores tentaram relacionar os comentários dos empregados a respeito de satisfação e insatisfação com o seu ambiente físico; � Os pesquisadores enfocaram as situações pessoais dos entrevistados – fatores psicológicos afetavam a satisfação/insatisfação dos empregados no trabalho. AS FUNÇÕES DO PROGRAMA DE ENTREVISTA Entrevistar anualmente todos os empregados Para conhecer suas opiniões sobre o trabalho Estudar os comentários favoráveis e desfavoráveis Para providências relativas Promover conferências sobre treinamento de supervisão Promover pesquisas referentes a Promover pesquisas referentes a relações com empregados, fadiga e eficiência ���������� � ASPECTOS DO AGRUPAMENTO INFORMAL DOS EMPREGADOS REVELADOS COM A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE ENTREVISTA Produção controladaProdução controlada Práticas não-formalizadas de puniçãoPráticas não-formalizadas de punição Expressões de insatisfação com relação ao pagamento de incentivos por produção em grupo Expressões de insatisfação com relação ao pagamento de incentivos por produção em grupo Liderança informal de indivíduos que se dedicavam a manter os grupos de operários unidos Liderança informal de indivíduos que se dedicavam a manter os grupos de operários unidos Preocupações fúteis relacionadas a promoçãoPreocupações fúteis relacionadas a promoção Contentamento e descontentamento exagerados com relação aos superiores imediatos Contentamento e descontentamento exagerados com relação aos superiores imediatos IV FASE - SALA DE MONTAGEM DE TERMINAIS � O objetivo nesta fase era obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro da organização � Logo se evidenciou que qualquer que fosse a determinação da administração, o grupo tinha sua própria opinião sobre as quantidades que deveria produzir. � O princípio do grupo: ninguém devia trabalhar demais e nem de menos; ninguém deveria dizer qualquer coisa aos seus superiores que prejudicasse o companheiro e todos tinham de aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam. � O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo. Os salários só poderiam ser elevados se a produção aumentasse. A produção dos operários não era baixa, mas poderia ser mais alta, o que o grupo informal não permitia. CONCLUSÕES E CONTRIBUIÇÕES DE HAWTHORNE CONCLUSÕES COM OS EXPERIMENTOS EM HAWTHORNE � Os empregados não eram motivados somente por fatores externos, haviam fatores psicológicos também; � Pausas no trabalho demonstraram bons resultados na produtividade, mas não poderiam ser tratadas como elemento isolado; � O relacionamento social entre operários e supervisores favoreciam o aumento da produtividade; � Tendência de l iderança em grupos mais sociáveis levando a maior cooperação do grupo para ultrapassar dificuldades de trabalho; � Satisfação ou insatisfação com as tarefas afetava a produtividade; � Grupos informais afetavam mais o resultado da produção do que as ordens da administração; � O grupo exercia poder sobre o indivíduo � O volume produzido por um operário não dependia da sua habil idade ou inteligência, mas da restrição do seu grupo; � Inovações ou melhorias técnicas não eram bem vistas pelos operários CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO DE HAWTHORNE SEGUNDO JAMES A. F. STONER � A produtividade não é um problema de engenharia, mas de relacionamento de grupo; � Havia a preocupação com pagamento de bons dividendos aos trabalhadores; � As habilidades administrativas em oposição às habilidades técnicas são necessárias para o sucesso gerencial ; � Bons relacionamentos interpessoais e intergrupais colaboram para os ganhos de produtividade Efeito Efeito Efeito Efeito HHHHawthorneawthorneawthorneawthorne – a possibilidade de que os indivíduos destacados pelos experimentos simplesmente tenham melhorado seus desempenhos mais pela atenção recebida dos pesquisadores do que por causa de alguns fatores específicos sendo observados. ���������� OS ESTUDIOSOS DA PERSPECTIVA HUMANISTA os experimentos de hawthorne revelaram ser a organização do trabalho um sistema social A SOCIEDADE SEGUNDO ÉMILE DURKHEIM Sociedades mecânicasSociedades mecânicas •Dominadas por uma consciência coletiva Sociedades orgânicasSociedades orgânicas •Especializações e divisão do trabalho e interdependência societária ANOMIA SEGUNDO DURKHEIM O sistema doméstico construído ao redor da família e parentesco dá aos indivíduos uma identidade no trabalho e na vida social A fábrica e o processo de industrialização destruíram a solidariedade devido a divisão do trabalho Base de natureza impessoal Base pessoal de amizade desorganização social na vida e nas comunidades anomia sentimento de desilusão, futilidade e derrota O SISTEMA SOCIAL DE VILFREDO PARETO � Sistema Social seria, segundo Pareto, ambos os estados de uma sociedade: um momento específico e nas transformações sucessivas que ela suportou num determinado período de tempo. O BEHAVIORISMO SOCIAL � Introduziu a ideia do ser social como objeto de estudo, estabeleceu a psicologia social como ramo fundamental da sociologia; � George Herbert Mead iniciou a psicologia social sugerindo que uma pessoa aprende a se conhecer através de um processo de observação dos papéis dos outros, em situações interativas. PSICOLOGIA GESTALT � A psicologia Gestalt enfatizava não as partes ou unidades, mas os padrões, as totalidades, as configurações; � O todo parecia ser bem maior do que a soma das suas partes, � A Teoria Gestalt invadiria as ideias dos sistemas sociais, dinâmicas de grupos e outras pesquisas comportamentais. ���������� OS CIENTISTAS COMPORTAMENTAIS � A. Maslow � F. Herzberg � D. McGregor � C. Argyris � R. Likert � K. Lewin � acreditavam que em lugar do conceito de ser social, o conceito de ser auto realizado seria muito mais apropriado para explicar as motivações humanas � enfatizaram o valor das estruturas organizacionais mais democráticas, menos autoritárias. ESCOLAS CLÁSSICAS E DAS RELAÇÕES HUMANAS CLÁSSICAS RELAÇÕES HUMANAS ESTRUTURA mecanicista, impessoal COMPORTAMENTO Produto de regras e regulamentos FOCO No trabalho e nas necessidades econômicas dos trabalhadores ÊNFASE Pessoas tentam maximizar recompensas; ênfase na ordem e na racionalidade RESULTADOS Alienação no trabalho, insatisfação ESTRUTURA É um sistema social COMPORTAMENTO É produto de sentimentos e atitudes FOCO Nos pequenos grupos e nas qualidades humanas e emocionais dos empregados ÊNFASE Na segurança pessoal e nas necessidades sociais dos trabalhadores para alcance das metas organizacionais RESULTADO Empregados felizes tentando produzir mais CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS AS CRÍTICAS � validade científica; � miopia dos enfoques; � superpreocupação com a felicidade; � mal-entendidodo sentido de participação; � a visão da decisão de grupo; � geração de conflitos; � anti-individualismo.
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