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TRICOMONÍASE TRICHOMONAS AGENTE ETIOLÓGICO ➢Trichomonas vaginalis: patogênica p/ o homem; ➢Trichomonas tenas: vive comensalmente no tártaro dentário e cáries de homem e macacos; ➢Pentatrichomas hominis: vive comensalmente no intestino grosso de macacos. MORFOLOGIA ➢O Trichomonas vaginalis não possui a forma cística; somente o trofozoito. Este mede cerca de 20 – 30 micra de comprimento por 8 – 10 de largura. Tem um formato periforme, núcleo oval localizado lateralmente, possuem 5 flagelos e membrana ondulante. https://www.youtube.com/watch?v=9B1 PFJXuJUs ➢HABITAT: vive no trato geniturinário feminino e masculino. CICLO BIOLÓGICO ➢CICLO BIOLÓGICO: é do tipo monoxênico. O protozoário, ao atingir um hospedeiro, encontrando condições favoráveis, passa a multiplica-se por divisões binárias sucessivas, colonizando-se. Reproduzindo com mais intensidade na vagina em pH menos ácido, também reproduz na uretra masculina. TRANSMISSÃO Habitat TRANSMISSÃO: através de contato sexual, espéculo vaginal, roupas íntimas, roupa de cama, etc. PATOGENIA PATOGENIA ✓ A patogenia é muito variável, existindo algumas cepas mais patogênicas do que outras. ✓ pH vaginal 3,8 – 4,5 (bacilos de Doderlein) funciona como impeditivo p/ o crescimento do protozoário; ✓ A patogenicidade é devida a uma exotoxina secretada pelo protozoário, bem como a sua ação mecânica sobre o epitélio vaginal; ✓ O protozoário pode viver longo tempo em mulheres e homens, sem causar dano algum. Sintomatologia Na Mulher - na fase aguda a mucosa vaginal ficará edemaciada e congesta. Já na infecção crônica pode, em alguns casos, evoluir causando vaginite, lesão do colo do útero com leucorreia (amarelo-everdeada, bolhosa e odor fétido). Prurido intenso, dor ao urinar e no ato sexual. O T. vaginalis não interfere na gestação nem provoca aborto; No homem, geralmente não produz alteração grave, encontrando-se às vezes uretrite c/ corrimento purulento e ligeira dor durante a micção Sintomatologia LESÃO NO COLO UTERINO CLÍNICA LABORATÓRIO DIAGNÓSTICO •Epidemiologia-Clínica •Laboratório DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Parasitológico ✓Coleta de material p/ Exame à Fresco; ✓Coleta de material p/ Exame Corado; e DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL À FrescoEsfregaço cervico-vaginal ▪ Elisa ▪ Imunofluorescência Não são geralmente usados para esta parasitose. Imunológico EPIDEMIOLOGIA ➢Os aspectos conhecidos são: ✓É um parasito cosmopolita; ✓170 milhões de casos novos ocorrendo anualmente ✓Vive algumas horas fora do seu habitat natural ✓Atinge principalmente mulheres adultas; ✓A transmissão ocorre principalmente por contato sexual. ✓Tratamento precoce de toda mulher positiva; ✓O homem, apesar de raramente apresentar sintomas, deve ser tratado, principalmente no caso da esposa estar parasitada; ✓Cuidados c/ material de coleta, etc. PROFILAXIA ➢ Metronidazol 2 g VO dose única ou 250 mg VO 8/8 horas durante 7 dias ➢Creme vaginal 0,75% 7 g uma vez/dia 7 dias ➢Tinidazol 2 g VO dose única TRATAMENTO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA - CARLI, G. A. - Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas: métodos e técnicas. Rio de Janeiro: MEDSI; 1994. - LEVENTHAL, R. – Parasitologia médica. 4. ed. São Paulo: Premier; 2000. - NEVES, D. Pereira – Parasitologia humana. 2. ed. São Paulo: Atheneu; 2001. - ORGANIZACAO MUNDIAL DA SAÚDE. Procedimentos laboratoriais em parasitologia. São Paulo: Livraria Santos; 1994. - ROBBINS, K. Contran - Patologia estrutural e funcional. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1996. Slide 1 Slide 2: TRICHOMONAS Slide 3: MORFOLOGIA Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12: Habitat Slide 13: PATOGENIA Slide 14: PATOGENIA Slide 15: Sintomatologia Slide 16: Sintomatologia Slide 17 Slide 18: DIAGNÓSTICO Slide 19: DIAGNÓSTICO Slide 20: DIAGNÓSTICO Slide 21: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Slide 22: Imunológico Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26