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O silogismo é uma forma de raciocínio lógico dedutivo onde, a partir de duas ou mais proposições chamadas de premissas, chegamos a uma conclusão lógica. Esse tipo de argumento é amplamente estudado na lógica clássica e foi formalizado pelo filósofo grego Aristóteles, que identificou o silogismo como um dos pilares do pensamento lógico.
Estrutura Básica do Silogismo
Um silogismo tradicional é composto por:
1. Premissa Maior: A premissa que traz uma afirmação geral.
2. Premissa Menor: A premissa que traz uma afirmação específica.
3. Conclusão: A dedução lógica que se segue a partir das duas premissas.
Exemplo de Silogismo Clássico
Aqui vai um exemplo para entender como isso funciona:
· Premissa Maior: Todos os seres humanos são mortais.
· Premissa Menor: Sócrates é um ser humano.
· Conclusão: Logo, Sócrates é mortal.
Neste exemplo:
· A premissa maior estabelece uma verdade geral (todos os seres humanos têm a característica de serem mortais).
· A premissa menor relaciona um elemento específico (Sócrates) com o grupo mencionado na premissa maior.
· A conclusão deduz que Sócrates compartilha a característica geral dos seres humanos.
Tipos de Silogismos
Os silogismos podem assumir várias formas, dependendo do tipo de proposições envolvidas:
1. Silogismo Categórico
· Trabalha com afirmações categóricas, que expressam relações de inclusão ou exclusão entre categorias.
· Exemplo:
· Premissa Maior: Todos os gatos são mamíferos.
· Premissa Menor: Alguns animais de estimação são gatos.
· Conclusão: Logo, alguns animais de estimação são mamíferos.
2. Silogismo Hipotético
· Baseia-se em proposições condicionais (do tipo "se... então...").
· Exemplo:
· Premissa Maior: Se chove, então as plantas crescem.
· Premissa Menor: Está chovendo.
· Conclusão: Logo, as plantas estão crescendo.
3. Silogismo Disjuntivo
· Trabalha com proposições disjuntivas, que oferecem alternativas ("ou... ou...").
· Exemplo:
· Premissa Maior: Ou estudo para o exame, ou falho.
· Premissa Menor: Não falhei.
· Conclusão: Logo, estudei para o exame.
Regras do Silogismo
Para que um silogismo seja considerado válido, ele deve obedecer a algumas regras fundamentais:
1. Deve ter exatamente três termos distintos: um termo maior (atributo geral da conclusão), um termo menor (objeto da conclusão), e o termo médio (presente em ambas as premissas, mas ausente na conclusão).
2. Termo médio deve estar distribuído pelo menos uma vez: O termo que liga a premissa maior e a premissa menor precisa abranger todo o grupo ou categoria uma vez.
3. A conclusão não pode ser mais geral que as premissas: Se uma das premissas é particular (como "alguns"), a conclusão também deve ser particular. Além disso, o número de negativas na conclusão deve corresponder ao número de negativas nas premissas.
Exemplo de Falácia em Silogismo
Quando as regras acima não são seguidas, o argumento resulta em uma falácia, ou erro de lógica.
Falácia do termo médio não distribuído
· Premissa Maior: Todos os gatos são animais.
· Premissa Menor: Todos os cachorros são animais.
· Conclusão: Logo, todos os gatos são cachorros.
Aqui, o termo médio "animais" não serve para conectar os gatos com os cachorros; ele é muito amplo para ser usado dessa forma e leva a uma conclusão incorreta.
Aplicações do Silogismo
Os silogismos são muito usados em raciocínios matemáticos, programação (como em lógica condicional), retórica, e até em cibersegurança, onde a capacidade de fazer deduções precisas é essencial para identificar vulnerabilidades ou comportamentos.
Conclusão
O silogismo é uma ferramenta poderosa para desenvolver um pensamento lógico e estruturado. Ele nos ajuda a entender como uma conclusão é derivada de premissas e a identificar quando um argumento é logicamente válido ou falacioso.

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