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28/11/22
TBL SP3.4 
Iara Arcanjo de Oliveira 
Interação medicamentosa e metabolismo de fármacos 
Evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença: 
· Fármaco;
· Alimento; 
· Bebida;
· Algum agente químico ambiental. 
· Constitui causa comum de efeitos adversos. 
· Mais prevalente em idosos devido funcionamento lento de rins e fígado.
Dois medicamentos administrados concomitantemente podem agir: 
· Independentemente; 
· Interagir entre si
 gerando
· Aumento da toxicidade de um fármaco. 
· Efeitos benéficos
Interações farmacocinéticas: 
· Quando um fármaco altera a velocidade ou a extensão destes parâmetros em outros fármacos: 
· Absorção; 
· Distribuição;
· Biotransformação; 
· Excreção. 
· Por possuírem perfis farmacocinéticos diferentes, as interações podem ocorrer apenas com um fármaco. 
· Cada fármaco pode ser absorvido via oral, cutânea,
· A metabolização do fármaco é muito importante: uma enzima interage com esse fármaco e vai quebra-lo, tornando-os mais lipossolúveis e facilitando a excreção. Alguns fármacos precisam dessa metabolização para conseguirem agir
· Excreção via renal, suor, bile (fezes), suor
· O fármaco realizará absorção devido a presença de receptores específicos 
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Etapas farmacocinéticas: o caminho que o fármaco faz até ser excretado
1. Absorção: 
· Alteração no pH gástrico.
· Adsorção, quelação das moléculas e outros mecanismos de complexação.
· Alteração na motilidade gastrintestinal – diarreia (podendo levar a eliminação do medicamento)
· Má absorção causada por fármacos.
· Os alimentos podem atrasar o esvaziamento gástrico e reduzir a taxa de absorção dos fármacos, portanto, alguns devem ser tomados em jejum (tiroxina, anti-hipertensivos)
· Alguns fármacos são preferencialmente administrados com ou após o alimento para aumentar a absorção (vitamina D) ou para diminuir o efeito irritante sobre a mucosa do estômago (AINES)
· O jejum não deixa ter um prejuízo no processo absortivo – aqueles recomendados – o alimento pode competir com a área absortiva pelo fármaco 
· Já outros fármacos, devem ser dados com alimentos como ex: vit D, por que são lipossolúveis e precisa da gordura do alimento para aumentar sua absorção 
· Os AINES devem ser tomados após alimentar-se devido a agressão com o estomago 
2. Distribuição
· Competição na ligação a proteínas plasmáticas.
· Hemodiluição com diminuição de proteínas plasmáticas.
· Quando um fármaco vai para a corrente sanguínea ele pode circular livremente, ou através de uma proteína plasmática 
· Proteínas atuarão como um “uber” para transportar o fármaco, sem interferir na composição 
· Fígado que produz albumina – se uma pessoa tem problema hepático, terá uma diminuição da albumina e assim o fármaco terá dificuldade de se transportar, assim, entrará rapidamente no tecido e atuará de forma mais rápida e terão um efeito mais potente. Isso gera aumenta da toxicidade. 
· Proteína: reserva do fármaco para ele ficar circulando mais tempo no sangue 
· O fármaco para agir, precisa entrar livre, a proteína é apenas para transporte
· Tem fármacos que competem proteínas plasmáticas pela mesma medicação 
· A quantidade de fármaco que se liga a proteínas plasmáticas depende de três fatores:
A concentração de fármaco livre;
Sua afinidade pelos sítios de ligação;
A concentração da proteína.
· Fração livre de algumas drogas aumenta com:
· Hipoalbuminemia (cirrose, desnutrição grave e uremia)
· Envelhecimento (↓ capacidade de ligação)
· Gestação (hemodiluição)
· Competição com outros fármacos
· Quando houver competitividade entre dois medicamentos, vai vencer aquele em maior concentração ou aquele que tem mais afinidade 
· Evitar prescrever fármacos que tem a interação comum entre proteínas plasmáticas 
3. Biotransformação
· Indução enzimática;
· Inibição enzimática. 
· Citocromos são conjuntos de enzimas presentes na P450
· Se um fármaco deixa de ser metabolizado, ele fica agindo por mais tempo, excreção estará afetada
· Alguns medicamentos passam pela fase I, e outros pela fase I e II (ex: AS). Medicamentos que precisam de passar pela fase I e II, se não conseguirem se conjugar na fase II, continuarão a fazer efeito
Metabolismo de primeira passagem:
· Diminuição da concentração do fármaco absorvido, antes de seu acesso à circulação sistêmica arterial, por metabolização hepática ou na parede intestinal.
· É um parâmetro importante para determinar a biodisponibilidade
· Ex: aspirina, trinitrato de glicerila, levodopa, lidocaína, morfina, propranolol, salbutamol
4. Excreção
· Alteração no pH urinário – se alcalinizar ou acidificar a urina, a excreção do fármaco pode ser alterada 
· Alteração na excreção ativa tubular renal.
· Alteração no fluxo sanguíneo renal.
· Alteração na excreção biliar e ciclo êntero-hepático. 
· Pacientes alcoólatras tem maior excreção devido ao sobrecarregamento do fígado.
· O álcool afeta os citocromos, consequentemente a metabolização estará afetada, ocorrendo maior excreção e menor absorção do medicamento 
Eliminação renal dos fármacos:
· Filtração glomerular: maioria dos fármacos atravessa livremente o filtro glomerular, a não ser que esteja associado à proteínas plasmáticas;
· Difusão passiva através do epitélio tubular: fármacos lipossolúveis são reabsorvidos passivamente por difusão no túbulo, não sendo eficientemente eliminados pela urina.
· Secreção tubular ativa: muitos fármacos, especialmente os ácidos e bases fracas, são secretados ativamente para o interior do túbulo renal, sendo eliminados rapidamente.
Filtração glomerular: 
· Fluxo sanguíneo
· PM do fármaco (difusão moléculas com PM· Se não for possível, administrar os medicamentos que interagem entre si sob cuidados apropriados com ajuste de dose. 
· Monitorar os pacientes para evitar problemas causados pela interação;
· Conhecimento do profissional sobre combinações perigosas de medicamentos (clinicamente significativas); 
· Alertar o paciente quanto a sinais e sintomas que indiquem um efeito adverso; 
Medicamentos mais associados à ocorrência de efeitos perigosos por interação medicamentosa: 
· Baixo índice terapêutico (ex.: digoxina, fenitoína, carbamazepina, aminoglicosídeos, varfarina, teofilina, lítio e ciclosporina);
· Controle cuidadoso de dose (ex.: anticoagulantes, anti-hipertensivos ou antidiabéticos). 
· De uso crônico. 
Indivíduos mais suscetíveis:
· Com múltiplas doenças, com disfunção renal ou hepática; 
· Que fazem uso de muitos medicamentos;
· Idosos.
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