Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Resumo de tutoria Uc14 
Febre
Aumento da temperatura corporal acima da faixa normal 
e elevação do ponto de ajuste hipotalâmico.
Pirògenos : Qualquer substancia que causa 
febre;secretados por bactérias ou liberados 
Exógenos: toxinas microbianas,micro-organismos íntegros 
Endògenos : citocinas pirogênic
 
Temperatura = temperatura corporal elevada acima da 
normalidade. ( febre acima de 37,8c)
 Axilar : acima 37,8c
Retal: 37,3c . Geralmente 5 graus à menos.
Hipertermia: acima de 41c
Termorregulação 
Processo pelo qual o corpo humano mantèm sua temperatura 
interna.
 • Detecção da temperatura por termoreceptores.
Mecanismos da termorregulação ( perda de calor)
→ Vasodilatação cutânea 
→ Sudorese 
→ Respiração 
Mecanismos de produção e conservação de calor 
→ Vasoconstrição cutânea 
→ Termogênese cutânea 
→ Termogênese não tremosa 
Quadro Clínico 
• Piloereção
• Calafrios 
• Tremores 
• Taquicardia 
• Sudorese 
• Taquipneia 
Fisiopatológia 
• Uma alteração temporária no ponto de ajuste hipotalâmico
• Desencadeada por infecções,citocinas e pirógenos.
• Induzem aumento da elevação de ajuste que resulta na 
resposta do sistema imunológico.
Efeitos da febre 
A febre é mais um sinal de alerta do que um mecanismo de 
defesa.
Semiologia da febre 
• Início 
súbito = sensação de calafrios
gradual = evolução lenta,acompanhada ou não de sintomas 
• Intensidade 
leve= 37,5 a 38 c
Moderada= 38 a 39c 
Grave = acima de 39c 
• Duração 
Febre aguda = até 7 dias 
Febre prolongada = mais de 7 dias 
FOI = mais de 3 semanas sem diagnóstico 
• Evolução 
Continua 
Intermitente 
Remitente 
Recorrente
→ Modo de evolução 
Continua = sempre acima do normal,com variação de até 1 
grau.
Irregular = picos intercalados por períodos de baixa 
temperatura ou apirexia.
Remitente = hipertermia diária,com variação > 1 grau,sem 
apirexia
Intermitente = hipertermia é clinicamente interrompida por 
período de temperatura normal.
Cotidiana: febre pela manhã,sem febre a tarde.
Terçã: febre 1 dia no outro não.
Quarta: febre 1 dia,2 dias sem febre 
Recorrente = períodos de temperatura normal que dura dias ou 
semanas que é interrompido por aumento de temperatura,sem 
grandes oscilações.
Doenças Investigadas 
• Tuberculose
• Malária 
• Faringite
• Abcessos
• Neoplasias 
• Doenças autoimunes 
Exames Laboratoriais 
• Hemograma completo
• Culturas ( uro,hemo,liquor…)
• Sorologia,rastreio para HIV 
• Biópsia 
• Testes cutâneos 
• EAS,fezes
Exames Complementares 
• Raio X 
• TC 
• USG 
• Ecocardiograma 
FOI : Sem causa aparente e permanece por no mínimo 3 
semanas 
Critérios Clássicos para febre de origem indeterminada :
FOI Clássica : 
• Febre menor que > 37,8c em varias ocasiões 
• Duração > 3 semanas 
• Ausência de diagnóstico após 3 dias de investigação 
hospitalar ou três consultas ambulatoriais 
→ Classificada como febre recorrente 
Tipos: 
Clássica = T > 37,8 grau por mais de 3 semanas.
Após 3 dias de investigação ou 3 consultas ambulatoriais.
Nosocomial = Paciente internado ( não foi internado por causa 
infecciosa )
Febre > 37,8 grau em várias ocasiões 
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar da investigação 
adequada 
Ausência de infecção ou doença incubada a admissão 
Investigação de cultura 48 hrs.
Neutropênico = neutrófilo 37,8 grau em várias ocasiões 
Incluindo pelo menos 48 hrs de cultura microbiológica .
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar de investigação adequada.
Associado ao HIV= Infecção pelo HIV confirmada 
Febre > 37,8 grau em várias ocasiões 
Duração > 4 semanas regime ambulatorial ou > 3 semanas internado 
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar
Sepse
Presença de disfunção orgânica frente à uma resposta 
inflamatória exagerada.
Síndrome da resposta inflamatória 
sistêmica 
Definida pela presença de no mínimo dois dos sinais abaixo: 
Temperatura central > que 38,3 grau celsius ou >36 grau ou 
equivalente em termos T axilar.
Fc > 90 bpm
FR > 20 irpm ou PaCO2 12000/mm3,ou 10% de 
formas jovens ( desvio à esquerda)
SOFA
Sepse = Disfunção orgânica 
• Hepática : solicitar bilirrubina 
• Renal : solicitar creatinina ou mensurar débito urinário 
• SNC : glasgow
• Cardiovascular : aferir pressão arterial 
• Respiratório : Gasometria ( PaO2/FiO2 -fração inspirado de O2
PaO2 100/O21= escore 0=> 400
• Plaquetas 
Fisiopatológia 
Acidose metabólica = aumento vasodilatação 
periférica,aumento dec hipotensão que gera uma mà 
perfusão,podendo evoluir para choque séptico = disfunção 
múltipla de órgãos.
Pneumonia adquirida 
na comunidade - Pac
Infecção do trato respiratório inferior,por um ou mais 
patógenos,que é adquirida fora do contexto 
hospitalar,sem outra causa óbvia,além de estar associada 
a infiltração pulmonar nova no exame de imagem.
Obs: Se manifesta em até 48 hrs após admissão em 
unidade cuidados médicos.
Epidemiologia 
• 3 causa de morte 
• Idosos,lactantes e crianças
• Mortalidade de 4 a 18%
Etiologia 
• Streptococcus pneumoniae
• Haemophilus influenzae 
• Moraxella catarrhalis 
• Stophylococcus aureus 
• Estreptococos do grupo A 
• Bactéria gram (-) aeróbicos 
• Bactérias microaerofilicos e anaeróbicos 
Choque séptico 
Definido pela presença de hipotensão não responsiva a 
utilização de fluidos,independente dos valores de lactato.
→ uso de vasopressores para pacientes que permaneçam 
PAM abaixo de 65.
Sendo : 
Noradrenalina
Se o PAS 25
• FC > 100
• Expectoração sanguinolenta ( hemoptise)
• Anorexia 
• Fadiga 
• Dispneia 
• Dor torácica 
• Sudorese 
Estratificação de risco/gravidade
Ferramenta que prediz probalidade de o paciente 
evoluir a óbito nos próximos 30 dias;orienta sobre 
antibioticoterapia e decidir tratamento ambulatorial 
ou internação.
Diagnóstico diferencial 
• pacientes melhora 5-7 dias com ATB 
• DPOC
• Neoplasias
• coqueluche 
• tuberculose 
Imagem 
• Raio X : maior especificidade ( para todos pacientes)
• TC : maior sensibilidade,maior acurácia p/diagnostico 
• USG : maior sensibilidade 
obs: Casos graves e Imunossuprimidos identifica consolidação 
parenquimatoso.
CURB
Classificação de gravidade 
C→Confusão mental
U→Uréia > 50mg/dl
R→FR>30ipm
B→PAS 
Obs: 0-1→ candidato a tratamento ambulatorial
2→ tratamento ambulatorial assistido 
3 → candidato a UTI
Tratamento 
• Seambulatorial e não recomenda exame 
complementar 
• Monoterapia + amoxicilina ou macrolidio 
Azitromicina ou claritromicina por 5-7 dias 
500mg/250mg 1000 mg ou 500mg 
• Se > 50 anos 
-questionar comorbidade ?
-solicitar exames Complementares 
-utilizar PSI e ferramentas internação em UTI 
Critérios de alta 
• T→ 90%
• Retorno ao estado mental de base 
• Capacidade de se alimentar sem assistência 
Falha terapêutica 
Falha da droga 
• posologia 
• Via inadequada 
• Falta de correção da creatinina 
• Reação adversa 
Falha do patógeno
• resistência bacterianas 
• Patógenos incomuns 
Falha do hospedeiro 
• neoplasias 
• Obstrução
• Abcesso pulmonar 
• Pneumonia hospitalar 
• Resposta inadequada 
Antimicrobianos 
Inibição da síntese de parede celular 
Interfere na síntese de peptideoglicano,componentes 
essenciais da parede celular bacteriana,causando 
instabilidade e eventual ruptura da célula ( osmótico ).
Bactérias de gram (+)
Exp: Penicilina
 Vancomicina
Inibição da síntese proteica 
Antibióticos que atuam nos ribossomo bacterianos e 
impedindo a síntese de proteína essenciais para o 
funcionamento celular resultando no crescimento 
bacteriano.
Bactérias de gram (-) (+) 
Exp: tetraciclina 
 Macrolidio 
Inibição de metabolismo bacteriano 
Agentes que interferem na síntese de componente 
essenciais como ácido fólico,levando a apoptose.
Bactérias gram (-) (+) 
Exp: sulfonamidas 
 Trimetoprim
Inibição da síntese ou ácidos nucléico
Antibióticos que atuam diretamente na síntese ou 
replicação do DNA Interrompendo o processo de replicação 
celular.
Bactérias gram (+) (-) 
Exp: Rifomicinas
 Quinolomas
 Fluroquinolomas 
Destruição da membrana plasmática 
Resulta na perda de metabólicos importantes para a 
bactéria.
Bactérias de gram (-) 
Exp: polimedicina B
 Anfotemicina B 
 Gramiticina
CCIH
Comissão de controle da infecção hospitalar.
Órgão de assessoria á autoridade máxima da instituição e 
de execução das ações de controle de infecção hospitalar.
A PCIH deve constituirá CCIH
A CCIH é composta por profissionais de saúde de níveis 
superior (área da saúde) .
• consultores = médico,enfermeira,farmácia,microbiologia e 
administração.
• Executores = 2 técnicas de nível superior da área para 
cada 200 lutos,de 6 hrs enfermeiros e 4 hrs para os 
demais . ( enfermeiros preferencial) 
Competências 
Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle 
de infecção hospitalar, adequado às características e 
necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações 
relativas a:
• Implantação de um Sistema de Vigjlâ- ncia Epidemiológica 
das Infecções Hospitalares.
• Adequação, implementação e super- visão das normas e 
rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e controle 
das infecções hospitalares;
• Capacitação do quadro de funciona- rios e profissionais da 
instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das 
infecções hospitalares;
• Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais 
médico- hospitalares;
Avaliar, periódica e sistematicamente, as informações 
providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das 
infecções hospitalares e aprovar as medidas de controle 
propostas pelos membros executores da CCIH.
Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, 
sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de 
controle;
Elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, 
periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às 
chefias de todos os setores do hospital a situação do 
controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo 
debate na comunidade hospitalar.
Elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas 
e rotinas técnico- operacionais, visando limitar a 
disseminação de agentes presentes nas infecções em curso 
no hospital, por meio de medidas de precaução e de 
isolamento.
Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas 
e rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e ao 
tratamento das infecções hospitalares.
Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e 
Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, 
germicidas e materiais médico-hospitalares para a 
instituição;
Anny Oliveira 
Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas 
e rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e ao 
tratamento das infecções hospitalares.
Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e 
Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos, 
germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;
Cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se 
pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do 
quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao 
controle das infecções hospitalares.
Elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar.
Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como 
fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas 
solicitadas pelas autoridades competentes.
Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao 
organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou 
suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemio- lógica 
(notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços 
ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os 
serviços de saúde coletiva.
Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária 
do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos 
diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à 
utilização de insumos e/ou produtos industrializados.
Infecção Comunitária 
Adquirida após admissão do paciente é que se manifesta 
durante a internação ou após a alta.
→ Tempo: Após 72 hrs 
HIV 
O HIV é um retrovírus,ou seja,vírus com duas fitas idênticas 
de RNA que possui uma enzima fundamental para o 
funcionamento chamada transcriptase reversa,traduzindo o 
seu material genético,de forma ‘’reversa ‘’,em DNA dupla - 
fita,possuindo capsídeo viral ( composto pelo antígeno P24 ) e 
envoltório lipoproteico.
Resultando numa queda progressiva da contagem de linfócitos 
TCD4+ e com isso começam aparecer diversas afecções 
oportunistas ( o número de linfócitos TCD4+ deve estar 
abaixo de 350 células/mm) ,infecções ou até neoplasias.
Transmissão 
• contato sexual desprotegido 
• Contato com sangue 
• Vertical -intrauterino,no momento do parto ou no 
aleitamento materno.
Clinica
• Infecção primária ou aguda : tempo entre o contágio e o 
aparecimento do anticorpos anti-HIV = 
soroconvensão.Geralmente,esse tempo de 4 semanas e 
durante a soroconversão desenvolve o SRA.
-febre,mialgia,rash cutâneo,cefaleia. ( carga viral alta)
• Fase de latência clínica : resolvida a SRA o paciente entra na 
latência clinica,que dura cerca de 10 anos quando não é 
realizado a terapia . 
-exame físico normal,mas pode observar linfadenopatia.
Exames 
• teste de detecção de anticorpos 
-Elisa { 4 geração,detecta anti-corpos HIV ou antígeno P24
Pode fazer PCR ou carga viral -PCR ( teste molecular)
• imunofluorescencia indireta 
• western-blot
• testes rápidos ( 2 testes rápidos ) :
-negativo = repetir em 30 dias se houver suspeita 
(drogados,mendigo,gravidez sem pré -natal).
-positivo : { 2 positivos confirmado, 1 positivo e inespecífico (Elisa)
• testes de cultura viral
Manifestações clinicas 
• pancetopenia inexplicável
• perda de peso 
• candidíase orofaringe/vaginal 
• herpes simples/zoster 
• febre persistente ( indeterminada )
• sudorese 
• Tuberculose pulmonar 
Obs : CD4+• Vômito 
• Aftas ulcerosas 
• Leucoplasia pilosa 
• Esofagite 
• Lesões por HPV 
→ Endócrino metabólicos 
• resistência à insulina ( hiperglicemia )
• Dislipidemia
• Hipergônadismo 
Quadro Clinico 
• Febre 
• Hipoxemia → piora com esforço físico 
• tosse seca 
• dispneia ( progressiva )
• fadiga 
• mal estar geral 
• insuficiência respiratórias 
• pode acometer regiões extrapulmonares,SNC e medula 
óssea por exemplo.
• Perda de peso 
• hemoptise
Diagnóstico 
• Suspeita clinica 
• Sinais exame físico 
• Exames Complementares 
-Micológico direto : broncoalveolar ( LBA ),biópsia e escarro 
-hemograma,gasometria,lactato ( LDH)
-Raio X de tórax : infiltrados intersticiais bilaterais difusos 
-Tc : opacidades em vidro ( inclusão diagnostica )
-RM
Tratamento 
• ATB 
-Sulfametoxazol + trimetropina ( bacterim)
-15→20 mg/kg/dia
-durante 21dias 
-8/8horas 
• Corticoides
-Intervalo com insuficiência respiratória 
Dengue 
Agente etiológico: vírus da dengue DENV 1 a 4,pertence a 
familiavFlaviviridae do gênero Flavovírus.
Transmissão : Picada do mosquito Aedes aegypti fêmea 
Período de incubação: Varia de 4 a 8 dias 
Manifestações clínicas : 3 fases clínicas 
• Febril = período sintomático clássico I
-Febre alta (39-40 c) de início súbito e duração de 2 a 7 dias 
-Cefaleia 
-Adinamia 
-Mialgia
-Artralgia
-Dor retro-orbital 
• Crítica = Melhora da febre entre 3 e 7 dia associada a 
sinais de alarme.
-Dor abdominal intensa 
-Vômitos persistentes 
-Acúmulo de líquidos 
-Letargia/irritabilidade 
-Hipotensão postural 
-Hepatomegalia > 2 cm 
-Sangramento de mucosa
• Recuperação= Melhora progressiva dos sintomas e do 
estado geral 
Sinais de alarme 
• Hipotensão arterial 
• Pressão arterial convergente ( PA diferencial 2 segundos) 
Diagnóstico 
• Clínico e testes sorológicos ou demonstração de anticorpos 
no soro p ( A B ) 
• NS1 → 1 ao 5 dia de febre 
• ELISA → 6 dia em diante 
 → Outros
• Nefôpatia
• Dermatite seborreica 
• Artrite 
• Envelhecimento acelerado
• Neoplasias 
Tratamento ( Pep)
• Tempo de duração do contato (objetos infectados)
-percutâneo 
-mucosa
-sexual
-mordedura
-pele não integra
• matérial biológico 
-líquido aminicoico 
-sangue
-semen 
-licor
-líquido plural/pericárdio 
• Não há risco de contaminação 
-secreção nasal 
-urina
-fezes
-vômito 
-sudorese 
OBS : Início imediato da PEP até 72 hrs após a exposição 
( se ultrapassar 72 hrs não indicar Pep fazer o tratamento 
sorológico no paciente).
Profilaxia pré exposição 
Envolve o uso diário de um comprimido que contém uma 
combinação de tanofovir disoproxil fumarato (TDF) e 
emtricitabina ( FTC ).Quando utilizada corretamente a PREP 
reduz o risco de transmissão sexual do HIV em 99 % .
• 2 comprimidos antes da exposição 
• 1 comprimido 24 hrs após e 1+
Obs : Conceito → carga indetectável = intransmissível 
menor 1000. 
Carga Viral HIV 
• Carga viral do HIV indetectável ou com detecção ate 
200 cópias/ml representa risco zero de transmissão 
• Carga viral do HIV entre 200 e 1000 cópias/ml 
representa risco quase nulo de transmissão sexual do 
HIV
• Carga viral do HIV > 1000 cópias/ml representa risco 
revelante de transmissão sexual do HIV 
Pneumocitose 
Fungo atípico : Pneumocystis Jirovecci
Patógeno oportunista que constitui uma causa importante 
de pneumonia em hospedeiros imunocomprometidos, 
particularmente naqueles com infecção por vírus da 
imunodeficiência humana ( HIV ),em indivíduos 
trasplantados,fazendo uso de imunossupressores.
Imunocomprometidos : TCD4 39 c
• Surge poliartralgia
• Rash cutâneo 
-7 dias 
Subaguda
-Até 3 meses 
• febre desaparece 
• Persistência ou agravo artralgia 
• Exacerbação da dor articular nas regiões acometidas 
previamente pela dor articular 
• Poliartrite
• Exantema maculopapular 
Crônica
-Acima de 3 meses 
• persistência de sintomas muscular,neuropáticos e articular 
• Redução do movimento contou sem edema 
Fatores de risco para cronificação 
• sexo feminino 
• Idade acima de 45 anos 
Diagnóstico 
• PCR ( 1 ao 8 dia) 
• Hemograma 
• Insulamento viral 
• IgM a partir 2 dia ao 5 dia ( ELISA ou teste rápido ) 
• IgG a partir do 6 dia 
Diagnóstico diferencial 
• Dengue 
• Zika 
• Febre amarela 
• Febre reumática 
• Malária 
• Leptospirose
• Artrite séptica 
Tratamento 
• Sintomático = Anti-inflamatório
Febre Amarela 
Agente etiológico: vírus da febre amarela,gênero Flavivirus,família 
flaviviridae
Transmissão 
• Silvestre = fêmea do mosquito do gênero haemagogus 
• Urbano = Aedes aegypti e Aedes albapictus 
Incubação : 3 a 6 dias 
Manifestações clínicas : início súbito da febre 39 a 40 c
• Calafrios 
• Cefaleia 
• Mialgia 
• Tonturas 
• Face corada 
• Olhos congestos 
• Náusea 
• Vômito
Períodos 
Infecção : 3 a 6 dias início súbito,com sintomas como 
febre,calafrios,cefaleia,mialgia
Remissão : declínio da temperatura,varia de poucas horas a 2 dias.
Toxêmico: Reaparece sintomas,vômitos ( borra de 
café ),icterícia,oligúria,anuria,albuminúria ( resposta inflamatória 
exacerbada,manifestações hemorrágicas ).
Classificação 
Leve = Ausência de sinais de alarme e gravidade 
TGO OU TGP 500 e Cr > 1,3
Grave = Pelo menos 1 sinal de gravidade 
oligúria,sonolência,confusão mental,torpor,icterícia.
TGO ou TGP > 200 
Cr > 2=
RN1 > 1,5 
Plaqueta 60 ) 
• sexo masculino,15 anos ( falta de saneamento 
básico ) 
• Amazonas,Rj,Roraima 
Manifestações Clínicas 
• Tosse mais de 3 semanas ( produtiva ou não)
• sudorese noturna 
• febre vespertina 
• perda de peso 
• hemoptise
Diagnóstico 
Bacteriológico → baciloscopia direta 
Quando indicar : 
• Sintomáticos respiratórios
• Tosse > 3 semanas 
• Suspeita clínica e ou radiológicas TB independente 
da tosse• BARR = duas amostras 
-1 no contato 
-2 ao despertar 
Maior quando houver 10-99 BAAR por 100 Campos ou 
1-10 BAAR por campo em 50 Campos 
• Teste rápido molecular para tuberculose ( TRM-TB) 
• Diagnóstico de TB pulmonar e laringea 
• Indicação = casos novos.TB extrapulmonar e 
resistentes a Rifampicina 
• Cultura para micobacteria e teste de sensibilidade 
-alta sensibilidade e especificidade 
Obs : Se o paciente não conseguir scarrar,faz-se 
broncoscopia para coletar o escarro intrapulmonar.
Achados de imagem 
-RX de tórax: de escolha inicial 
-TC de tórax : mais sensibilidade,indicado após raio X
→ Nódulo de Ghon + admite satélite igual o complexo 
prévio 
→ Cavitações lobos superiores 
Classificação de Tuberculose por Imagem 
• Tuberculose Primária : nódulo ou 
consolidações,opacidades parequimatosas,atinge + o 
lobo superior,derrame pleural.
• Tuberculose Secundária : consolidações,cavitações 
no ápice,nódulo,epiema pleural,abcesso,processo 
fibrotico,árvore em brotamento,granuloma 
( caseoso,caseoso neurótico ).
Histopatológico
• granuloma caseoso 
• processo fibrotico 
• infiltrado inflamatório 
• granuloma caseoso necrótico 
Fatores de Risco 
• Comorbidades 
• pobreza 
• aglomeração 
• moradores de rua 
• imunocomprometidos 
Tratamento 
Esquema básico ( RIPE )
-Monitorar BAAR mensal
-2 meses 
• Rifampicina = 150 mg 
• Isoniazida = 75 mg 
• Pirazinamina = 400 mg Anny Oliveira 
• Etambutol = 275 mg 
Fase intensiva 4 meses 
• Rifampicina : 300 / 150 mg 
• Isoniazida : 150/ 75 mg 
-Fase de manutenção 
Tratamento para TB em HIV positivo
Efeitos adversos ao tratamento 
• RIPE → náuseas,vômitos,epigastralgia
• Rifampicina → sudorese e urina avermelhada 
• Rifampicina e Isoniazida → prurido e exantema leve 
• Isoniazida e Pirazinamina → artralgia
• Isoniazida e Etambutol → neuropatias periféricas 
• Etambutol e Isoniazida → hiperucemia 
• Vacina BCG → granuloma,abcesso cutâneo,ulceras iniciais que 
causa cicatriz,queloide,reação lupoide.
• Isoniazida → cefaleia,mudanças de comportamentos 
• Isoniazida e Rifampicina → febre 
Prevenção 
• BCG = vacina até 4 anos e 11 meses,mais de 5 anos só 
vacina se entrar em contato com hanseniase.
-Contra indicação : crianças com neoplasias malignas,crianças em 
tratamento com doses elevadas de corticoide,por período 
superior a 2 semanas;crianças em uso de outras terapias 
imunossupressoras.
Manifestações extrapulmonares 
• TB pleural 
• Epmpiema pleural tuberculose 
• TB glanglionar periférica 
• Meningo encefálica
• TB óssea 
• TB periférica 
Complicações 
• Hemoptise 
• Pneumotórax 
Anny Oliveira
Anny Oliveira

Mais conteúdos dessa disciplina