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Resumo de tutoria Uc14
Febre
Aumento da temperatura corporal acima da faixa normal
e elevação do ponto de ajuste hipotalâmico.
Pirògenos : Qualquer substancia que causa
febre;secretados por bactérias ou liberados
Exógenos: toxinas microbianas,micro-organismos íntegros
Endògenos : citocinas pirogênic
Temperatura = temperatura corporal elevada acima da
normalidade. ( febre acima de 37,8c)
Axilar : acima 37,8c
Retal: 37,3c . Geralmente 5 graus à menos.
Hipertermia: acima de 41c
Termorregulação
Processo pelo qual o corpo humano mantèm sua temperatura
interna.
• Detecção da temperatura por termoreceptores.
Mecanismos da termorregulação ( perda de calor)
→ Vasodilatação cutânea
→ Sudorese
→ Respiração
Mecanismos de produção e conservação de calor
→ Vasoconstrição cutânea
→ Termogênese cutânea
→ Termogênese não tremosa
Quadro Clínico
• Piloereção
• Calafrios
• Tremores
• Taquicardia
• Sudorese
• Taquipneia
Fisiopatológia
• Uma alteração temporária no ponto de ajuste hipotalâmico
• Desencadeada por infecções,citocinas e pirógenos.
• Induzem aumento da elevação de ajuste que resulta na
resposta do sistema imunológico.
Efeitos da febre
A febre é mais um sinal de alerta do que um mecanismo de
defesa.
Semiologia da febre
• Início
súbito = sensação de calafrios
gradual = evolução lenta,acompanhada ou não de sintomas
• Intensidade
leve= 37,5 a 38 c
Moderada= 38 a 39c
Grave = acima de 39c
• Duração
Febre aguda = até 7 dias
Febre prolongada = mais de 7 dias
FOI = mais de 3 semanas sem diagnóstico
• Evolução
Continua
Intermitente
Remitente
Recorrente
→ Modo de evolução
Continua = sempre acima do normal,com variação de até 1
grau.
Irregular = picos intercalados por períodos de baixa
temperatura ou apirexia.
Remitente = hipertermia diária,com variação > 1 grau,sem
apirexia
Intermitente = hipertermia é clinicamente interrompida por
período de temperatura normal.
Cotidiana: febre pela manhã,sem febre a tarde.
Terçã: febre 1 dia no outro não.
Quarta: febre 1 dia,2 dias sem febre
Recorrente = períodos de temperatura normal que dura dias ou
semanas que é interrompido por aumento de temperatura,sem
grandes oscilações.
Doenças Investigadas
• Tuberculose
• Malária
• Faringite
• Abcessos
• Neoplasias
• Doenças autoimunes
Exames Laboratoriais
• Hemograma completo
• Culturas ( uro,hemo,liquor…)
• Sorologia,rastreio para HIV
• Biópsia
• Testes cutâneos
• EAS,fezes
Exames Complementares
• Raio X
• TC
• USG
• Ecocardiograma
FOI : Sem causa aparente e permanece por no mínimo 3
semanas
Critérios Clássicos para febre de origem indeterminada :
FOI Clássica :
• Febre menor que > 37,8c em varias ocasiões
• Duração > 3 semanas
• Ausência de diagnóstico após 3 dias de investigação
hospitalar ou três consultas ambulatoriais
→ Classificada como febre recorrente
Tipos:
Clássica = T > 37,8 grau por mais de 3 semanas.
Após 3 dias de investigação ou 3 consultas ambulatoriais.
Nosocomial = Paciente internado ( não foi internado por causa
infecciosa )
Febre > 37,8 grau em várias ocasiões
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar da investigação
adequada
Ausência de infecção ou doença incubada a admissão
Investigação de cultura 48 hrs.
Neutropênico = neutrófilo 37,8 grau em várias ocasiões
Incluindo pelo menos 48 hrs de cultura microbiológica .
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar de investigação adequada.
Associado ao HIV= Infecção pelo HIV confirmada
Febre > 37,8 grau em várias ocasiões
Duração > 4 semanas regime ambulatorial ou > 3 semanas internado
Ausência de diagnóstico após 3 dias apesar
Sepse
Presença de disfunção orgânica frente à uma resposta
inflamatória exagerada.
Síndrome da resposta inflamatória
sistêmica
Definida pela presença de no mínimo dois dos sinais abaixo:
Temperatura central > que 38,3 grau celsius ou >36 grau ou
equivalente em termos T axilar.
Fc > 90 bpm
FR > 20 irpm ou PaCO2 12000/mm3,ou 10% de
formas jovens ( desvio à esquerda)
SOFA
Sepse = Disfunção orgânica
• Hepática : solicitar bilirrubina
• Renal : solicitar creatinina ou mensurar débito urinário
• SNC : glasgow
• Cardiovascular : aferir pressão arterial
• Respiratório : Gasometria ( PaO2/FiO2 -fração inspirado de O2
PaO2 100/O21= escore 0=> 400
• Plaquetas
Fisiopatológia
Acidose metabólica = aumento vasodilatação
periférica,aumento dec hipotensão que gera uma mà
perfusão,podendo evoluir para choque séptico = disfunção
múltipla de órgãos.
Pneumonia adquirida
na comunidade - Pac
Infecção do trato respiratório inferior,por um ou mais
patógenos,que é adquirida fora do contexto
hospitalar,sem outra causa óbvia,além de estar associada
a infiltração pulmonar nova no exame de imagem.
Obs: Se manifesta em até 48 hrs após admissão em
unidade cuidados médicos.
Epidemiologia
• 3 causa de morte
• Idosos,lactantes e crianças
• Mortalidade de 4 a 18%
Etiologia
• Streptococcus pneumoniae
• Haemophilus influenzae
• Moraxella catarrhalis
• Stophylococcus aureus
• Estreptococos do grupo A
• Bactéria gram (-) aeróbicos
• Bactérias microaerofilicos e anaeróbicos
Choque séptico
Definido pela presença de hipotensão não responsiva a
utilização de fluidos,independente dos valores de lactato.
→ uso de vasopressores para pacientes que permaneçam
PAM abaixo de 65.
Sendo :
Noradrenalina
Se o PAS 25
• FC > 100
• Expectoração sanguinolenta ( hemoptise)
• Anorexia
• Fadiga
• Dispneia
• Dor torácica
• Sudorese
Estratificação de risco/gravidade
Ferramenta que prediz probalidade de o paciente
evoluir a óbito nos próximos 30 dias;orienta sobre
antibioticoterapia e decidir tratamento ambulatorial
ou internação.
Diagnóstico diferencial
• pacientes melhora 5-7 dias com ATB
• DPOC
• Neoplasias
• coqueluche
• tuberculose
Imagem
• Raio X : maior especificidade ( para todos pacientes)
• TC : maior sensibilidade,maior acurácia p/diagnostico
• USG : maior sensibilidade
obs: Casos graves e Imunossuprimidos identifica consolidação
parenquimatoso.
CURB
Classificação de gravidade
C→Confusão mental
U→Uréia > 50mg/dl
R→FR>30ipm
B→PAS
Obs: 0-1→ candidato a tratamento ambulatorial
2→ tratamento ambulatorial assistido
3 → candidato a UTI
Tratamento
• Seambulatorial e não recomenda exame
complementar
• Monoterapia + amoxicilina ou macrolidio
Azitromicina ou claritromicina por 5-7 dias
500mg/250mg 1000 mg ou 500mg
• Se > 50 anos
-questionar comorbidade ?
-solicitar exames Complementares
-utilizar PSI e ferramentas internação em UTI
Critérios de alta
• T→ 90%
• Retorno ao estado mental de base
• Capacidade de se alimentar sem assistência
Falha terapêutica
Falha da droga
• posologia
• Via inadequada
• Falta de correção da creatinina
• Reação adversa
Falha do patógeno
• resistência bacterianas
• Patógenos incomuns
Falha do hospedeiro
• neoplasias
• Obstrução
• Abcesso pulmonar
• Pneumonia hospitalar
• Resposta inadequada
Antimicrobianos
Inibição da síntese de parede celular
Interfere na síntese de peptideoglicano,componentes
essenciais da parede celular bacteriana,causando
instabilidade e eventual ruptura da célula ( osmótico ).
Bactérias de gram (+)
Exp: Penicilina
Vancomicina
Inibição da síntese proteica
Antibióticos que atuam nos ribossomo bacterianos e
impedindo a síntese de proteína essenciais para o
funcionamento celular resultando no crescimento
bacteriano.
Bactérias de gram (-) (+)
Exp: tetraciclina
Macrolidio
Inibição de metabolismo bacteriano
Agentes que interferem na síntese de componente
essenciais como ácido fólico,levando a apoptose.
Bactérias gram (-) (+)
Exp: sulfonamidas
Trimetoprim
Inibição da síntese ou ácidos nucléico
Antibióticos que atuam diretamente na síntese ou
replicação do DNA Interrompendo o processo de replicação
celular.
Bactérias gram (+) (-)
Exp: Rifomicinas
Quinolomas
Fluroquinolomas
Destruição da membrana plasmática
Resulta na perda de metabólicos importantes para a
bactéria.
Bactérias de gram (-)
Exp: polimedicina B
Anfotemicina B
Gramiticina
CCIH
Comissão de controle da infecção hospitalar.
Órgão de assessoria á autoridade máxima da instituição e
de execução das ações de controle de infecção hospitalar.
A PCIH deve constituirá CCIH
A CCIH é composta por profissionais de saúde de níveis
superior (área da saúde) .
• consultores = médico,enfermeira,farmácia,microbiologia e
administração.
• Executores = 2 técnicas de nível superior da área para
cada 200 lutos,de 6 hrs enfermeiros e 4 hrs para os
demais . ( enfermeiros preferencial)
Competências
Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle
de infecção hospitalar, adequado às características e
necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações
relativas a:
• Implantação de um Sistema de Vigjlâ- ncia Epidemiológica
das Infecções Hospitalares.
• Adequação, implementação e super- visão das normas e
rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e controle
das infecções hospitalares;
• Capacitação do quadro de funciona- rios e profissionais da
instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das
infecções hospitalares;
• Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais
médico- hospitalares;
Avaliar, periódica e sistematicamente, as informações
providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das
infecções hospitalares e aprovar as medidas de controle
propostas pelos membros executores da CCIH.
Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos,
sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de
controle;
Elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar,
periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às
chefias de todos os setores do hospital a situação do
controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo
debate na comunidade hospitalar.
Elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas
e rotinas técnico- operacionais, visando limitar a
disseminação de agentes presentes nas infecções em curso
no hospital, por meio de medidas de precaução e de
isolamento.
Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas
e rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e ao
tratamento das infecções hospitalares.
Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e
Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos,
germicidas e materiais médico-hospitalares para a
instituição;
Anny Oliveira
Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas
e rotinas técnico- operacionais, visando à prevenção e ao
tratamento das infecções hospitalares.
Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e
Terapêutica, política de utilização de antimicrobianos,
germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição;
Cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se
pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do
quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao
controle das infecções hospitalares.
Elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar.
Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como
fornecer, prontamente, as informações epidemiológicas
solicitadas pelas autoridades competentes.
Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao
organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou
suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemio- lógica
(notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços
ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os
serviços de saúde coletiva.
Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária
do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos
diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à
utilização de insumos e/ou produtos industrializados.
Infecção Comunitária
Adquirida após admissão do paciente é que se manifesta
durante a internação ou após a alta.
→ Tempo: Após 72 hrs
HIV
O HIV é um retrovírus,ou seja,vírus com duas fitas idênticas
de RNA que possui uma enzima fundamental para o
funcionamento chamada transcriptase reversa,traduzindo o
seu material genético,de forma ‘’reversa ‘’,em DNA dupla -
fita,possuindo capsídeo viral ( composto pelo antígeno P24 ) e
envoltório lipoproteico.
Resultando numa queda progressiva da contagem de linfócitos
TCD4+ e com isso começam aparecer diversas afecções
oportunistas ( o número de linfócitos TCD4+ deve estar
abaixo de 350 células/mm) ,infecções ou até neoplasias.
Transmissão
• contato sexual desprotegido
• Contato com sangue
• Vertical -intrauterino,no momento do parto ou no
aleitamento materno.
Clinica
• Infecção primária ou aguda : tempo entre o contágio e o
aparecimento do anticorpos anti-HIV =
soroconvensão.Geralmente,esse tempo de 4 semanas e
durante a soroconversão desenvolve o SRA.
-febre,mialgia,rash cutâneo,cefaleia. ( carga viral alta)
• Fase de latência clínica : resolvida a SRA o paciente entra na
latência clinica,que dura cerca de 10 anos quando não é
realizado a terapia .
-exame físico normal,mas pode observar linfadenopatia.
Exames
• teste de detecção de anticorpos
-Elisa { 4 geração,detecta anti-corpos HIV ou antígeno P24
Pode fazer PCR ou carga viral -PCR ( teste molecular)
• imunofluorescencia indireta
• western-blot
• testes rápidos ( 2 testes rápidos ) :
-negativo = repetir em 30 dias se houver suspeita
(drogados,mendigo,gravidez sem pré -natal).
-positivo : { 2 positivos confirmado, 1 positivo e inespecífico (Elisa)
• testes de cultura viral
Manifestações clinicas
• pancetopenia inexplicável
• perda de peso
• candidíase orofaringe/vaginal
• herpes simples/zoster
• febre persistente ( indeterminada )
• sudorese
• Tuberculose pulmonar
Obs : CD4+• Vômito
• Aftas ulcerosas
• Leucoplasia pilosa
• Esofagite
• Lesões por HPV
→ Endócrino metabólicos
• resistência à insulina ( hiperglicemia )
• Dislipidemia
• Hipergônadismo
Quadro Clinico
• Febre
• Hipoxemia → piora com esforço físico
• tosse seca
• dispneia ( progressiva )
• fadiga
• mal estar geral
• insuficiência respiratórias
• pode acometer regiões extrapulmonares,SNC e medula
óssea por exemplo.
• Perda de peso
• hemoptise
Diagnóstico
• Suspeita clinica
• Sinais exame físico
• Exames Complementares
-Micológico direto : broncoalveolar ( LBA ),biópsia e escarro
-hemograma,gasometria,lactato ( LDH)
-Raio X de tórax : infiltrados intersticiais bilaterais difusos
-Tc : opacidades em vidro ( inclusão diagnostica )
-RM
Tratamento
• ATB
-Sulfametoxazol + trimetropina ( bacterim)
-15→20 mg/kg/dia
-durante 21dias
-8/8horas
• Corticoides
-Intervalo com insuficiência respiratória
Dengue
Agente etiológico: vírus da dengue DENV 1 a 4,pertence a
familiavFlaviviridae do gênero Flavovírus.
Transmissão : Picada do mosquito Aedes aegypti fêmea
Período de incubação: Varia de 4 a 8 dias
Manifestações clínicas : 3 fases clínicas
• Febril = período sintomático clássico I
-Febre alta (39-40 c) de início súbito e duração de 2 a 7 dias
-Cefaleia
-Adinamia
-Mialgia
-Artralgia
-Dor retro-orbital
• Crítica = Melhora da febre entre 3 e 7 dia associada a
sinais de alarme.
-Dor abdominal intensa
-Vômitos persistentes
-Acúmulo de líquidos
-Letargia/irritabilidade
-Hipotensão postural
-Hepatomegalia > 2 cm
-Sangramento de mucosa
• Recuperação= Melhora progressiva dos sintomas e do
estado geral
Sinais de alarme
• Hipotensão arterial
• Pressão arterial convergente ( PA diferencial 2 segundos)
Diagnóstico
• Clínico e testes sorológicos ou demonstração de anticorpos
no soro p ( A B )
• NS1 → 1 ao 5 dia de febre
• ELISA → 6 dia em diante
→ Outros
• Nefôpatia
• Dermatite seborreica
• Artrite
• Envelhecimento acelerado
• Neoplasias
Tratamento ( Pep)
• Tempo de duração do contato (objetos infectados)
-percutâneo
-mucosa
-sexual
-mordedura
-pele não integra
• matérial biológico
-líquido aminicoico
-sangue
-semen
-licor
-líquido plural/pericárdio
• Não há risco de contaminação
-secreção nasal
-urina
-fezes
-vômito
-sudorese
OBS : Início imediato da PEP até 72 hrs após a exposição
( se ultrapassar 72 hrs não indicar Pep fazer o tratamento
sorológico no paciente).
Profilaxia pré exposição
Envolve o uso diário de um comprimido que contém uma
combinação de tanofovir disoproxil fumarato (TDF) e
emtricitabina ( FTC ).Quando utilizada corretamente a PREP
reduz o risco de transmissão sexual do HIV em 99 % .
• 2 comprimidos antes da exposição
• 1 comprimido 24 hrs após e 1+
Obs : Conceito → carga indetectável = intransmissível
menor 1000.
Carga Viral HIV
• Carga viral do HIV indetectável ou com detecção ate
200 cópias/ml representa risco zero de transmissão
• Carga viral do HIV entre 200 e 1000 cópias/ml
representa risco quase nulo de transmissão sexual do
HIV
• Carga viral do HIV > 1000 cópias/ml representa risco
revelante de transmissão sexual do HIV
Pneumocitose
Fungo atípico : Pneumocystis Jirovecci
Patógeno oportunista que constitui uma causa importante
de pneumonia em hospedeiros imunocomprometidos,
particularmente naqueles com infecção por vírus da
imunodeficiência humana ( HIV ),em indivíduos
trasplantados,fazendo uso de imunossupressores.
Imunocomprometidos : TCD4 39 c
• Surge poliartralgia
• Rash cutâneo
-7 dias
Subaguda
-Até 3 meses
• febre desaparece
• Persistência ou agravo artralgia
• Exacerbação da dor articular nas regiões acometidas
previamente pela dor articular
• Poliartrite
• Exantema maculopapular
Crônica
-Acima de 3 meses
• persistência de sintomas muscular,neuropáticos e articular
• Redução do movimento contou sem edema
Fatores de risco para cronificação
• sexo feminino
• Idade acima de 45 anos
Diagnóstico
• PCR ( 1 ao 8 dia)
• Hemograma
• Insulamento viral
• IgM a partir 2 dia ao 5 dia ( ELISA ou teste rápido )
• IgG a partir do 6 dia
Diagnóstico diferencial
• Dengue
• Zika
• Febre amarela
• Febre reumática
• Malária
• Leptospirose
• Artrite séptica
Tratamento
• Sintomático = Anti-inflamatório
Febre Amarela
Agente etiológico: vírus da febre amarela,gênero Flavivirus,família
flaviviridae
Transmissão
• Silvestre = fêmea do mosquito do gênero haemagogus
• Urbano = Aedes aegypti e Aedes albapictus
Incubação : 3 a 6 dias
Manifestações clínicas : início súbito da febre 39 a 40 c
• Calafrios
• Cefaleia
• Mialgia
• Tonturas
• Face corada
• Olhos congestos
• Náusea
• Vômito
Períodos
Infecção : 3 a 6 dias início súbito,com sintomas como
febre,calafrios,cefaleia,mialgia
Remissão : declínio da temperatura,varia de poucas horas a 2 dias.
Toxêmico: Reaparece sintomas,vômitos ( borra de
café ),icterícia,oligúria,anuria,albuminúria ( resposta inflamatória
exacerbada,manifestações hemorrágicas ).
Classificação
Leve = Ausência de sinais de alarme e gravidade
TGO OU TGP 500 e Cr > 1,3
Grave = Pelo menos 1 sinal de gravidade
oligúria,sonolência,confusão mental,torpor,icterícia.
TGO ou TGP > 200
Cr > 2=
RN1 > 1,5
Plaqueta 60 )
• sexo masculino,15 anos ( falta de saneamento
básico )
• Amazonas,Rj,Roraima
Manifestações Clínicas
• Tosse mais de 3 semanas ( produtiva ou não)
• sudorese noturna
• febre vespertina
• perda de peso
• hemoptise
Diagnóstico
Bacteriológico → baciloscopia direta
Quando indicar :
• Sintomáticos respiratórios
• Tosse > 3 semanas
• Suspeita clínica e ou radiológicas TB independente
da tosse• BARR = duas amostras
-1 no contato
-2 ao despertar
Maior quando houver 10-99 BAAR por 100 Campos ou
1-10 BAAR por campo em 50 Campos
• Teste rápido molecular para tuberculose ( TRM-TB)
• Diagnóstico de TB pulmonar e laringea
• Indicação = casos novos.TB extrapulmonar e
resistentes a Rifampicina
• Cultura para micobacteria e teste de sensibilidade
-alta sensibilidade e especificidade
Obs : Se o paciente não conseguir scarrar,faz-se
broncoscopia para coletar o escarro intrapulmonar.
Achados de imagem
-RX de tórax: de escolha inicial
-TC de tórax : mais sensibilidade,indicado após raio X
→ Nódulo de Ghon + admite satélite igual o complexo
prévio
→ Cavitações lobos superiores
Classificação de Tuberculose por Imagem
• Tuberculose Primária : nódulo ou
consolidações,opacidades parequimatosas,atinge + o
lobo superior,derrame pleural.
• Tuberculose Secundária : consolidações,cavitações
no ápice,nódulo,epiema pleural,abcesso,processo
fibrotico,árvore em brotamento,granuloma
( caseoso,caseoso neurótico ).
Histopatológico
• granuloma caseoso
• processo fibrotico
• infiltrado inflamatório
• granuloma caseoso necrótico
Fatores de Risco
• Comorbidades
• pobreza
• aglomeração
• moradores de rua
• imunocomprometidos
Tratamento
Esquema básico ( RIPE )
-Monitorar BAAR mensal
-2 meses
• Rifampicina = 150 mg
• Isoniazida = 75 mg
• Pirazinamina = 400 mg Anny Oliveira
• Etambutol = 275 mg
Fase intensiva 4 meses
• Rifampicina : 300 / 150 mg
• Isoniazida : 150/ 75 mg
-Fase de manutenção
Tratamento para TB em HIV positivo
Efeitos adversos ao tratamento
• RIPE → náuseas,vômitos,epigastralgia
• Rifampicina → sudorese e urina avermelhada
• Rifampicina e Isoniazida → prurido e exantema leve
• Isoniazida e Pirazinamina → artralgia
• Isoniazida e Etambutol → neuropatias periféricas
• Etambutol e Isoniazida → hiperucemia
• Vacina BCG → granuloma,abcesso cutâneo,ulceras iniciais que
causa cicatriz,queloide,reação lupoide.
• Isoniazida → cefaleia,mudanças de comportamentos
• Isoniazida e Rifampicina → febre
Prevenção
• BCG = vacina até 4 anos e 11 meses,mais de 5 anos só
vacina se entrar em contato com hanseniase.
-Contra indicação : crianças com neoplasias malignas,crianças em
tratamento com doses elevadas de corticoide,por período
superior a 2 semanas;crianças em uso de outras terapias
imunossupressoras.
Manifestações extrapulmonares
• TB pleural
• Epmpiema pleural tuberculose
• TB glanglionar periférica
• Meningo encefálica
• TB óssea
• TB periférica
Complicações
• Hemoptise
• Pneumotórax
Anny Oliveira
Anny Oliveira