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Lar va migrans v i scera l 
(LMV)
Lar va migrans cutânea
(LMC)
Fonte: CDC
1
Universidade Federal do Rio Grande
Faculdade de Medicina
Resultado da migração e sobrevivência de larvas de 
helmintos por períodos prolongados, em tecidos de órgãos 
de hospedeiros não próprios (BEAVER, 1969).
FURG
Síndrome da larva migrans visceral - LMV 
A larva não evolui no organismo humano
Humanos: hospedeiros paratênicos
Prof Scaini
Toxocara canis *
Toxocara cati
 Baylisascaris (EUA, Canadá)
Larvas de nematódeos de animais 
Agentes etiológicos da LMV
Guaxinim
Prof Scaini
• Parasitose negligenciada (CDC, EUA)
• Parasitose tecidual de difícil tratamento
• Formas sistêmicas: 
 - Subdiagnosticadas
 - Prevalência e o impacto na saúde estão subestimados
• Forma ocular
 - Importantes taxas de morbidade
Importância na saúde pública
Toxocaríase Humana
Prof Scaini
(HOTEZ & WILKINS, 2009)
Toxocaríase Humana
Distribuição Geográfica 
• Distribuição mundial
• Prevalências mais altas em países em desenvolvimento
• Regiões tropicais e subtropicais 
• Classe sócio econômica baixa
Soroprevalência humana estimada para T. canis no mundo
Guangxu et al. Human toxocariasis. Lancet Infect Dis, 18: e14-24, 2018
- Doença negligenciada
- Subdiagnosticada
- Prevalência e impacto 
subestimados
?
40 estudos
OBS: diferentes
técnicas usadas
Rostami A, Riahi SM, Holland CV, Taghipour A, Khalili-Fomeshi M, Fakhri Y, et al. (2019) Seroprevalence estimates for toxocariasis in people worldwide: A 
systematic review and meta-analysis. PLoS Negl Trop Dis 13(12): e0007809. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0007809 
7
Soroprevalência humana estimada para T. canis no mundo – 19%
OBS: diferentes
técnicas usadas
1/5 população mundial
https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0007809
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
Crianças 0-12
anos
Profissionais de
laboratório
Gestantes
50,6%
6,4%
Soroprevalência em diferentes populações
Sul do Brasil
15,6%
Toxocaríase Humana
Prof Scaini
Taxonomia
Filo: Nematoda
Ordem Ascaridida
Família: Anisakidae
Gênero: Toxocara 
Espécie: T. canis
 T. cati
Toxocara é um ascarídeo
• Relação filogenética 
• Semelhança biológica e morfológica
Prof Scaini
1) Hospedeiro definitivo (cães) e gatos – (Toxocara cati)
Intestino delgado
FORMAS ADULTAS
Macho (4-10cm)
 Fêmeas (5-18 cm) 
Hospedeiros de Toxocara canis
“lombriga do cão”
Prof Scaini
2) Hospedeiros paratênicos
Bovinos, ovinos, suínos 
Aves (frangos, patos, codornas...)
Camundongos*, ratos
- Humanos 
(órgãos, musculatura)
250-300 µmL3
Hospedeiros de Toxocara canis
Não ocorre ocorre evolução da larva
Transporta a larva infectante
Prof Scaini
(microscópica!!)
Ovo c/ L3
L3
L3 Ovos nas fezes
Placenta 
Leite
L3
L3 nos tecidos
Hospedeiro
definitivo
Meio ambiente 
Ovo c/ L3
Ascaris lumbricoides
Biologia de Toxocara canis
Geohelminto 
Ascaris lumbricoides
Prof Scaini
Ovo não embrionado
Geohelminto
Fezes
-Meio Ambiente- Ovo com larva infectante
Ciclo biológico: Toxocara canis
Fase de vida livre 
3-4 semanas
Prof Scaini
3. Fígado 
coração
4.Pulmões
L4
5.Traqueia
Faringe
deglutição
6.Intestino 
delgado 
Ovo com L3
2.Eclosão - ID
1.Ingestão
7.Fezes
Migração hepato-
pulmonar-traqueal
PPP 30 dias
- Cães jovens -
L4 → L5 →Formas adultas
Solo
Toxocara canis
Ciclo biológico
Prof Scaini
2.Eclosão - ID
Ingestão
L3
Órgãos ou
Musculatura esquelética estriada
Quiescência
L3
1Ovo com L3
Circulação
Cães adultos
Toxocara canis
Ciclo biológico
Prof Scaini
Órgãos ou
Musculatura
Quiescência
L3
Reativação
Parasito adulto
no intestino
no filhote 
3 semanas de vida 
EPF + p/ ovos
Toxocara canis
Ciclo biológico Gestação/Lactação
Reativação das larvas
Prof Scaini
Transmissão 
pela via 
placentária 
ou mamária
> Carga parasitária 
> Prevalência
Filhotes 2-3 sem. a 6 meses
Transmissão pela via placentária ou lactogênica
Os cães jovens são as principais fontes de infecção!
Gestação/Lactação
Reativação das larvas
Prof Scaini
Ingesta Ovo com L3
A - Modo de infecção
Mãos ou Objetos
 
Toxocara canis
Solo
Praças
Parques
Caixa de areia
• Ovos de T. canis são principais contaminantes do solo
Ingesta Ovo com L3
A - Modo de infecção
Mãos ou Objetos
 Geofagia
Onicofagia
Hortaliças e frutas
 mal higienizadas
Ovos aderidos aos 
pelos de cães
Toxocara canis
Ingesta
Ovos aderidos
Água contaminada
ovos de Toxocara em
amostras de solo
Chieffi et al, 2021. Human Toxocariasis: 2010 to 2020 Contributions from Brazilian Researchers. Research and Reports in Tropical Medicine
L3 – Consumo de carne ou fígado cru ou malcozido 
Toxocara canis
Hospedeiros paratênicos
Modo de infecção
B - Modo de infecção
Bovinos
Ovinos
Suínos
Aves
Prof Scaini
Infecção congênita - rara
Neonato com retinopatia
(Maffrand et al., 2006) 
Toxocara canis
Modo de infecção
C - Modo de infecção (?)
Prof Scaini
6,43% positividade IgG gestantes 
80.7% gestantes
0% - 7 meses
9.3% - 13 meses 
48.4% - 2 anos
64.9% - 3 anos
80.9% - 5 anos
2. Invasão da larva na mucosa 
LMV
SNC
Infecção ocular- LMO
Pulmões
Coração
Fígado
Rins
Infecção nos seres 
humanos 
3. Migração pela via sanguínea 
para todo organismo
Toxocara canisToxocara canis
L3
Prof Scaini
• Produtos de excreção e secreção
+
• Migração pelos órgãos
Patogenia 
Toxocaríase Humana
• Localização das larvas 
• Intensidade da infecção (nº larvas)
• Resposta imune
Reação inflamatória
(destruição da larva)
Encapsuladas
(larva viável) 
Prof Scaini
Th1 (IL-12 e IFN-γ) Ativação de macrófagos 
(controle da infecção)
Resposta imune
Toxocaríase Humana
Produção de anticorpos IgE
e eosinófilos
Resposta mais tardia 
Th2 (IL-4, IL-5, IL-13)
T reg (IL-10)
(Sintomatologia)
Prof Scaini
Espectro clínico da toxocaríase humana 
Assintomática Subclínica *
Formas graves 
sistêmicas ou 
oculares / 
neurológica
Curso: 6 -18 meses
Prof Scaini
1) Toxocaríase visceral (larva migrans visceral) 
2) Toxocara oculta (covert toxocariasis; commun toxocariasis)
3) Toxocara ocular (larva migrans ocular - LMO)
4) Toxocaríase neurológica
Formas clínicas da toxocaríase humana 
Prof Scaini
1) Toxocaríase visceral (larva migrans visceral)
Forma clínica
Sinais / Sintomas Gerais
• Febre
• Astenia
• Irritabilidade
• Linfadenopatia
• Artralgia
• Criança (1-5 anos)
Prof Scaini
1) Toxocaríase visceral (larva migrans visceral)
Dados laboratorias
• Leucocitose (12-100 mil/mm3)
• Hipereosinofilia sanguínea (36 a 72%)
•  IgE total
• Sorologia + para Toxocara (IgG)
Forma clínica
Quadro clássico
• Hepatomegalia
• Sintomatologia respiratória
• Tosse, dispneia
• Criança (1-5 anos)
• A sintomatologia varia de acordo com o(s) órgão(s) parasitado(s)
*Criança (1-5 anos)
• Os órgãos mais frequentemente parasitados
Forma clínica
1) Toxocaríase visceral clássica
Prof Scaini
Nódulo hepático hipoecóico
Localização hepática
(Iddawela et al., 2003)
Forma clínica
1) Toxocaríase visceral clássica
Dor abdominal
Hepatomegalia
Hepatite
Carvalho et al., 2016
Ultrassonografia
 
• Asma 
Localização pulmonar
• Síndrome de Löeffler
• Pneumonia
• Eosinofilia
• Tosse
• Dispneia
Forma clínica
1) Toxocaríase visceral clássica
Prof Scaini
(Shetty and Aviles, 1999; Rayes and Lambertucci, 2001; Prunier et al., 2001; Georgiou et al., 2007; Yoshiji et al., 2007)
Outras localizações
Forma clínica
1) Toxocaríase visceral clássica
• Miocardite, endocardite, derrame pericárdico
• Síndrome nefrótica
• Pancreatite
• Colecistite
Prof Scaini
Prurido crônico
Eczemas
Paniculite
Vasculite
Alterações cutâneas
Forma clínica
1) Toxocaríase visceral clássica
Prof Scaini
2 – Toxocaríase oculta / comum
(GLICKMAN et al.,1987; TAYLOR et al., 1987) 
Sorologia: +
Hiperesonofilia 
 IgE total
Formas subclínicas
Forma clínica
Dificuldaderespiratoria (pode simular “asma”)
Lesões cutâneas
Astenia 
Dor abdominal
Lesões cutâneas
Adultos
Crianças
Sorologia: +
s/ eosinofilia
• Perda da acuidade visual
• Unilateral (90%)
• Morbidade 2-7%
3 – Toxocaríase ocular (larva migrans ocular)
•Crianças > 6 anos de idade 
•Adultos
Forma clínica
•S/ eosinofilia sanguínea
•Sorologia: +
Granuloma eosinofílico
Prof Scaini
Granuloma no polo posterior
(+ Frequente)
• Massa esbranquiçada
• Vítreo turvo
(Joon Ahn, et al 2014)
3) Toxocaríase ocular
Prof Scaini
(Rubinsky-Elefantt, 2010)
Panuveíte (iris, coroide...)
Infiltrado celular denso
Deslocamento da retina
Causa de perda de visão na infância (2%)
3) Toxocaríase ocular
Estrabismo
Leucocoria (pupila branca)
Diagnóstico diferencial: 
Retionoblastoma
Endoftalmite
(25% dos casos)
Prognóstico grave 
3) Toxocaríase ocular
3.3. Endoftalmite
(25% dos casos)
Prof Scaini
• Epilepsia
• Nistagmo 
• Rigidez da nuca
• Paresia ou paralisia dos membros inferiores
•Hemograma: leucocitose, eosinofilia (geral//)
•LCR: pleocitose eosinofílica!
Meningites
Doenças de Chagas
Cisticercose
Toxoplasmose
• Diagnóstico diferencial
Meningoencefalite, Meningite, Encefalite eosinofílica 
• Depressão
• Déficit cognitivo
4 – Toxocaríase neurológica (rara)
Forma clínica
mielite
Rostami, et al., 1029. Infection, Genetics and Evolution 74 (2019) 104002
Diagnóstico da toxocaríase
▪ 1. Dados clínicos (sinais e sintomas)
▪ 2. Dados epidemiológicos
-Presença de cães no domicílio 
-Geofagia
-Consumo de carne e vísceras cruas ou malcozidas
▪ 3. Sorologia IgG para T. canis
▪ 4. Eosinofilia
▪ 5. IgE
→ Cinco marcadores para a toxocaríase humana
→ A presença de anticorpos não indica uma infecção ativa (anticorpos residuais)
→ Sempre considerar a clínica do paciente
Menu E. et al., 2021. Measurement of the IgG Avidity Index in the Diagnosis of Clinical Toxocariasis Patients. Pathogens 2021, 10, 1086. 
imunodiagnóstico → interpretação 
Dentre as alternativas abaixo, o que é indicado para 
realizar o diagnóstico laboratorial?
Toxocaríase humana
a) EPF: larvas ou ovos nas fezes
b) Exame histológico: pesquisa de larvas 
c) Métodos de imunodiagnóstico
• Soro* 
• Líquido cefalorraquidiano (LCR) 
• Líquido intraocular
Anticorpos IgG para Toxocara spp. 
Imunodiagnóstico de Toxocara spp. em humanos
Humanos não eliminam ovos
NÃO SE FAZ EPF
Imunodiagnóstico de Toxocara spp. em humanos
? Larva encapsulada nos tecidos→ biópsia??? 
* visualização da larva → diagnóstico definitivo!
* altamente invasivo
* baixíssima probabilidade de capturar a larva
Pesquisa de anticorpos (IgG) para Toxocara spp.
Toxocaríase humana
Imunodiagnóstico laboratorial
ELISA 
(ensaio imunoenzimático)
Antígeno TES
(Ag de excreção e secreção 
de larva de Toxocara)
+
ELISA (método padrão)
O resultado do ELISA tem que ser associado à clínica
ELISA + e clínica compatível = tratamento
Somente ELISA + = infecção passada
Prof Scaini
Western blotting (confirmatório): 
 
Imunodiagnóstico
Tratamento
Albendazol 
Mebendazol
Tiabendazol
Ivermectina
Toxocarose Humana
Anti-helmínticos
Detilcarbamazina
Eficácia 47%-70%
Dificuldades: Absorção nos tecidos
Controle de cura
Toxocaríase sistêmica
Albendazol (400 mg / 2x / 7-14 d) 
Prof Scaini
Tratamento
Toxocaríase ocular:
 Anti-inflamatórios:
 Corticosteroides tópicos e sistêmicos: 
 Inflamação intraocular ativa
 Reduzir a opacificação do vítreo
Toxocarose Humana
Cirurgia (casos graves)
Anti-helmínticos:
Albendazol (400 mg / 2x / 7-14 d) 
Prof Scaini
- Tutoria responsável 
-Tratamento dos cães e gatos na 2-3ª semanas de vida
 - EPF / tratamento de cães/gatos adultos 
 - Recolher dejetos dos animais 
 - Desinfecção de canis, gatis, pátios... 
 
Profilaxia
(OMS, 2006)
1. Em relação a contaminação ambiental
- Criança (1-5 anos) / areia contaminada
 - Caixa de areia (cercada e telada)
 - Parques (cercas e telas) 
 - Lavar as mãos antes de tocar em alimentos 
 - Congelamento de carnes/vísceras e cozimento
 
Profilaxia
2. Em relação ao risco de infecção
Ovo c/ L3
L3 encapsulada
(carne/víscera)
Prof Scaini
- Higienização hortaliças e frutas 
Profilaxia
2. Em relação ao risco de infecção
Fricção Água sanitária / 1 L/ 30 min
Prof Scaini
LARVA MIGRANS CUTÂNEA - LMC
(Dermatite serpiginosa, Dermatite pruriginosa)
“Bicho Geográfico”
ou
“Bicho das Praias”
Ancilostomídeos de cães e gatos
Prof Scaini
LMC
 Ancylostoma braziliense
 Ancylostoma caninum 
 
Principais agentes etiológicos
(larvas)
L3Ancilostomídeos 
Parasitos Intestinais
de cães e gatos
Prof Scaini
Ciclo biológico
(Adultos) 
Duodeno 
 
 ovos ➔ L1 ➔ L2 ➔ L3
 (fezes) (rabditóide) (filarióide)
 
1.Fase de vida livre
(10 dias)
Ancilostomídeos de cães e gatos
-infectante-
Prof Scaini
Infecção no homem
Ancylostoma braziliense
 Ancylostoma caninum
Invasão ativa da L3 (filarioide) na pele humana 
Ancilostomídeos de cães e gatos
Prof Scaini
LMC no homem
Ancilostomídeos de cães e gatos
LMC
Síndrome da larva migrans 
cutânea
Migração ativa da L3 na pele humana 
Prof Scaini
• Túneis com aspecto irregular – 2 a 5 cm /dia
Penetração:
- despercebida
- pontos eritematosos/
pápulas → prurido
Patogenia/Sintomas
- Lesão característica: lesão eritemopapulosa
- cordão eritematoso
- Prurido
- Migração cutânea
LMC
Prof Scaini
Patogenia
- Regiões do corpo
- Extremidades: MÃOS; PÉS 
PatogeniaLMC
Com o passar dos dias a inflamação reduz e fica apenas uma faixa 
hiperpigmentada que desaparecerá com o tempo.
- Regiões do corpo: Crianças (nádegas)
Patogenia PatogeniaLMC
Prof Scaini
- Outras áreas do corpo (contato com solo contaminado)
Patogenia PatogeniaLMC
LMC
Infecções secundárias
Patogenia
Prof Scaini
DiagnósticoLMC
O diagnóstico é clínico!!!
→ Lesão eritemopapulosa serpiginosa 
(cordão eritematoso)
→ Prurido persistente
Epidemiologia
- Cães e gatos
- Tipo de solo
- Crianças: hábito
Prof Scaini
Ancilostomídeos: Diferentes estágios evolutivos.
Cassino, RS.
Ovo recém eliminado
Ovo larvado
L3 infectante
1
2
3
Epidemiologia
Ancilostomídeos 71,3% 
Fezes cães
Prof Scaini
-Posse responsável 
-Tratamento dos cães aos 2-3 semanas de vida
 - EPF / tratamento contra helmintoses em cães/gatos 
 - Recolher dejetos dos cães 
 
1. Em relação a contaminação ambiental
Profilaxia
(OMS, 2006)
Profilaxia
2. Para evitar a infecção humana:
- Evitar que as crianças brinquem em locais que 
tenham maior chance de estarem contaminados...
 - parques e caixa de areia protegidos
- Uso de calçados e luvas
- Desinfecção de canis/gatis
O produto à base de Cresóis 4%, fenol 0,4%, benzol 1,56%
Inibe o embrionamento dos ovos: 100%
Profilaxia
Alguns desinfetantes de superfícies 
são eficazes
Prof Scaini
Tratamento LMC 
- Tópico: tiabendazol 25 mg/kg 4x / dia (anti-helmítico)
- Cloreto etílico ou dióxido de carbono
INFECÇÕES MULTIPLAS
 Associação com uso oral
 -ivermectina: 200g/kg 
 -tiabendazol: 25 mg/kg/2x ao dia/ 2 dias (não exceder 3g/d)
 
	Slide 1: Larva migrans visceral (LMV) Larva migrans cutânea (LMC)
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	Slide 20: ovos de Toxocara em amostras de solo
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	Slide 45: Diagnóstico da toxocaríase
	Slide 46: imunodiagnóstico  interpretação 
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