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Monitoria de Cardiologia Resumão Angélica Roris Cristina Carpinetti Taquiarritmias Taquiarritmia supraventricular ● Vai apresentar QRS estreito, ou seja, QRS com menos de 0,12 segundos ( menos que 3 quadradinhos); ● A onda P vai estar presente; ● O ritmo vai ser regular; ● O segmento PR vai estar diminuído; ● Vai aparecer tudo mais juntinho. Taquiarritmia ventricular ● Vai apresentar QRS largo, ou seja, QRS com mais de 0,12 segundos ( mais que 3 quadradinhos); ● A onda P vai estar presente; ● O ritmo vai ser regular; ● O segmento PR vai estar diminuído; ● Vai aparecer tudo mais juntinho. Wolf Parkinson White ● Vai apresentar QRS largo, ou seja, QRS com mais de 0,12 segundos ( mais que 3 quadradinhos); ● A onda P vai estar presente; ● O ritmo vai ser regular; ● O segmento PR vai estar diminuído; ● Vai aparecer tudo mais juntinho; ● Vai apresentar onda Delta ( Uma ondinha no início do QRS, como mostrado pela seta vermelha na segunda imagem). ● WPW é um tipo de taquiarritmia ventricular. Condutas Taquiarritmias supraventricular, ventricular e WPW Condutas Taquiarritmias supraventricular, ventricular e WPW ● Se presença de Instabilidade hemodinâmica é direto começar por cardioversão elétrica sincronizada. Só começa pela adenosina se o paciente estiver estável. ● Principais sinais de instabilidade hemodinâmica: hipotensão, pele fria e pegajosa, palidez e alteração/perda de consciência ( na PF do período passado foi falado direto que o paciente estava com instabilidade hemodinâmica, mas é bom saber sobre os sinais, vai que né…) ● Por que cardioversão elétrica sincronizada e não desfibrilação? Para a correção das taquiarritmias ventricular e supraventricular é necessário entrar em um ponto certo da atividade elétrica para evitar pontos de refratariedade que possam piorar a situação gerando fibrilação atrial. Flutter atrial e Fibrilação atrial ● Difere das taquiarritmias por não terem onda P e por não se valer do nodo atrioventricular, por isso a adenosina não funciona com a Fibrilação nem com o Flutter atriais. ● A Fibrilação tem ritmo irregular ( intervalo R-R irregular), enquanto que o Flutter atrial é regular ( Tem R-R regular). A fibrilação é o bagunçadinho e o Flutter, o organizadinho ● Por hora não foi citada a conduta deles nas aulas...Blz? Fibrilação atrial ● Ausência de onda P + ritmo irregular ( intervalo R-R irregular). ● Logo, não vai ter ritmo sinusal. Flutter atrial ● Ausência de onda P + ritmo regular ( intervalo R-R regular). ● Logo, em virtude da ausência P, não poderá ter ritmo sinusal. Aterosclerose e Dislipidemia Critérios síndrome metabólica ● Circunferência abdominal: Homens ≥ 94 cm, Mulheres ≥ 80 cm ● HDL 55 anos, M> 65 anos) ● Sexo (+ homens) ● Etnia ( + negros) ● Obesidade ( IM> 30) ● Etilismo ● Sedentarismo ● Fatores socioeconômicos ● Genética. Riscos adicionais São eles: ● Idade ( Homens maiores que 55 anos e mulheres com mais de 65 anos) ● DCV familiar prematura ( Mulher- Muito usado na prática: BRA e diurético: Losartana e Hidroclorotiazida Exames a serem solicitados para hipertensos ● ECG ● Ecocardiograma ● Fundoscopia ● Doppler de artérias renais ● Glicemia de Jejum ● Filtração glomerular ● Potássio plasmático ● Ácido úrico ● Colesterol total, HDL e triglicérides plasmáticos ● EAS Isquemia, injúria e necrose Antes, é preciso saber paredes e artérias atingidas ● Se em V1 e V2: parede septal atingida. Septal: é artéria descendente anterior ● V1, V2, V3, e V4: Parede Anterosseptal. Se tem septal é artéria descendente anterior ● Só V3 e V4: Anterior. Só anterior é artéria diagonal acometida. ● V4, V5 e V6: Anterolateral. Tem Lateral é artéria circunflexa ● V5 e V6: Lateral baixo. Se tem Lateral: é artéria circunflexa ● DIII, aVF e DII: Inferior. Se tem Inferior, a artéria coronária direita que foi atingida. Tem que checar VR3 e VR4, ou seja, ventrículo direito ( Não esquecer disso, foi cobrado de nós período passado, blz) ● aVL e DI: Lateral alto. Artéria circunflexa acometida ● V1, V2, V3 , V4, V5, V6, DI e aVL: :Anterior extensa. Anterior extensa pega a artéria coronária esquerda, sendo a mais grave ● V7 e V8: POsterior ou dorsal. Se dorsal, foi atingida a. coronária direita. Um esqueminha para guardar as paredes e artérias PI S A L Seguindo a ordem do desenho das coronárias, tem-se: PI S A L (Pisal) Posterior e Inferior: Artéria coronária direita Tem septal: Artéria descendente anterior, ramo da CE Só anterior: Artéria diagonal, ramo da CE Lateral: Artéria circunflexa, ramo da CE Anterior extensa compromete a artéria coronária esquerda (CE), afinal é extensa, pegou tudinho do lado esquerdo Isquemia ● A onda T é normalmente assimétrica, com subida lenta e descida rápida. Quando simétrica, tem-se onda T patológica, que chamamos de isquemia. A isquemia tem recuperação. Tem se dois tipos, subepicárdica ( a do V, ou seja, T negativa, de acometimento do epicárdio) e a subendocárdica ( a do ^, ou seja, T positiva, de acometimento do endocárdio) Subepicárdica Subendocárdica Injúria ● Nesse vemos o supradesnivelamento de ST, ou seja, o segmento ST acima do eixo x ( para cima, subepicárdica) ou infradesnivelamento de ST ( abaixo do eixo X, subendocárdica). Reversível Infra de ST Necrose ● Irreversível. Sua presença indica parede inviável, necrosada. No ECG aparece como onda Q que cai diretamente, onda Q profunda. Tem uma subidinha antes da onda Q, não cai direto, logo não é onda Q patológica. Onda Q cai direto Angina instável e IAM SST Angina instável ● Semi Oclusão coronária por vasoespasmo ou placa de ateroma, gerando fluxo insuficiente para a demanda metabólica do coração (isquemia) com 4 apresentações clínicas. Dor que dura MENOS que 20 min. Se mais que 20 minutos é = infarto. Graduação da Angina Classificação da dor anginosa Marcadores de necrose miocárdica O quê fazer? Killip ● Killip I: sem dispnéia, B3 ou estertores pulmonares. ● Killip II: Dispneia e estertores pulmonares nos terços inferiores do pulmão ● Killip III: edema agudo de pulmão ● Killip IV: choque cardiogênico. Tratamento de IAM sem supra de ST 1. Nitroglicerina ➢ 0,4 mg SL 2. O2 se SaO2 75a ■ 1 mg/kg 1x/dia - ClCr