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AS FASES DO DESENHO NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
2024
FASES
GARATUJA 
DESORDENADA
GARATUJA 
ORDENADA 
LONGITUDINAL
GARATUJA 
ORDENADA 
CIRCULAR
GARATUJA 
NOMINADA
PRÉ - ESQUEMA
ESQUEMA
UMA PINCELADA SOBRE AS FASES DO DESENHO QUE APARECEM NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
NÃO É TÃO SIMPLES APRENDÊ-LAS, POIS EXISTEM MUITOS DETALHES E VARIAÇÕES.
É NECESSÁRIO ESTUDAR O DESENVOLVIMENTO INFANTIL JUNTO COM AS FASES DO
DESENHO PARA COMPREENDER OS DIFERENTES AVANÇOS!
É POR ISSO QUE A FASE ESQUEMA ESTÁ NOS NOSSOS ESTUDOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL, POIS A CRIANÇA PODE COMEÇAR DESCOBERTAS DESSA FASE COM 5/6
ANOS. MAS, É CLARO, EM UM PROCESSO DE TRANSIÇÃO!
Percebendo as marcas
Nessa etapa, ao desenhar, a criança faz um traço, 
observa-o e segue produzindo outros traços na busca de 
ficar satisfeita. O preenchimento do suporte com 
inúmeros traços levou a psicóloga, pesquisadora e 
professora de creche Rhoda Kellogg, chamar este 
processo de relação mão-olho. Nesta fase, quanto mais 
oportunidades de desenhar forem dadas à criança, mais 
extensa será sua pesquisa gráfica para que desenvolva 
esse controle, faça descobertas e registros com sua 
maneira de desenhar. A doutora em Psicologia, Educação 
e formadora, Denise Nalini, defende que na Educação 
Infantil a criança deve desenhar todos os dias.
GARATUJA
NESTA FASE, A CRIANÇA GOSTA DE 
RABISCAR LINHAS EM TODOS OS 
LADOS. QUANDO ESTÁ 
DESENHADO, NÃO LEVANTA O 
LÁPIS DO PAPEL.
A frequência do desenhar permite à criança 
memorizar sua forma de criar e, na medida em que 
vai ganhando controle motor, produz as mesmas 
formas de maneira mais limpa e controlada. Com a 
memorização, as formas passam a fazer parte do 
repertório da criança e possibilitam inúmeras 
experiências por combinações, sobreposições, 
agrupamento ou repetição, surgindo um grafismo.
GARATUJA LONGITUDINAL
GARATUJA 
DESORDENADA
GARATUJA 
CIRCULAR
GARATUJA 
NOMINADA
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
PRÉ- ESQUEMA
ESQUEMA
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
Condições ideais, imitando 
um físico;
Escolha do portador;
Escolha do riscante;
Escolha do dia e horário da rotina;
Incluir no planejamento tempo para interação com a 
criança e anotações.
SONDAGEM DO DESENHO
AS ARTES VISUAIS NO DESENHO
Acreditamos que a beleza está na maneira com que a criança pega no material para desenhar, a beleza
está no traço, no rabisco, nas garatujas. O belo é permitir que a criança se aproprie da Arte como parte de
seu cotidiano para além da sala de aula.
Para Silva et al. (2010, p. 97), as Artes Visuais são uma importante forma de expressão e comunicação,
cujo aprendizado desenvolve parâmetros como o senso estético, a sensibilidade e a criatividade.
Para Rabello (2014) apud Bezerra (2016, p. 3), o professor é aquele que busca através de diferentes
recursos ajudar cada aluno a desenvolver sua personalidade, dentro e fora da sala de aula.
Na educação infantil, a primeira preocupação é desenvolver as habilidades que envolvam o
conhecimento e o controle do próprio corpo, como o equilíbrio, as partes do corpo, a higiene, a
coordenação motora, etc. O desenho na educação infantil fornece mecanismos facilitadores para as
crianças e para o professor.
A criança aprende brincando; ela precisa para isso de se apropriar do próprio corpo. Por esse
motivo é muito importante a oferta de atividades que permitam ações motoras de maneira livre e
independente. Com o desenho não é diferente, a criança precisa desenhar como uma forma de
brincar, sem se preocupar com a perfeição, o jeito certo e errado, ou a maneira correta de
desenhar.
Para a criança, brincar de desenhar é criar um elefante sem tromba, um peixe voando e um macaco
dirigindo um carro. É criar, é reinventar, é ressignificar, é se apropriar da própria técnica, é acreditar no
que criou e fazer desse desenho sua verdade. Acredito que daí nasce o belo, a beleza de se desenvolver
em todas as áreas do conhecimento, respeitando cada etapa do desenvolvimento infantil nas funções e
capacidades psíquicas e motoras, mesmo que de maneira inconsciente.
É certo que a cada idade corresponde uma fase do
desenvolvimento do desenho. Mas não necessariamente
a criança é obrigada a produzir um desenho de tal 
maneira que corresponda a essa ou aquela fase. As fases
do desenho entram como um parâmetro de observação
do professor relacionado com o estágio de 
desenvolvimento da criança.
O desenho é uma forma de expressão do corpo como, a fala e gestos. Sabemos que muitas crianças
que não desenham como o esperado para sua idade podem estar passando por transtornos
psicológicos e que o desenho pode ser um grande aliado para ajudá-las. Por isso acredito que seja de
grande importância que o professor entenda o desenho como um processo e não como uma obrigação.
Desenhar é preciso, mas com respeito ao tempo de cada criança, oportunizando experiências ricas de
aprendizado que contribuirão em diversas outras habilidades, como a social, a emocional, a artística e a
motora.
Movimentos amplos e desordenados. No ato de 
desenhar, gosta do movimento. Não 
compreendemos uma figura humana ao olhar o 
desenho; Segura os riscantes de diferentes formas; É 
comum que os traços do desenho sejam leves, visto 
que os movimento são desordenados, sem controle. 
Não olha para a mão enquanto desenha. Não 
manifesta interesse pela cor escolhida. 
Ocasionalmente, se interessa pelo contraste. O 
desenho não tem a função de representar. 
GARATUJA DESORDENADA
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
GARATUJA ORDENADA 
LONGITUDINAL 
Movimento no papel ; Explora o 
sentido longitudinal do papel; 
Apropriação dos instrumentos 
que usa (papel, giz de cera, lápis 
de cor, etc.). Controle visomotor. 
Coordena sua atividade visual e 
motora; Relação espacial 
delimitada. Estilo; Tem intenção 
de representação, mas cada 
vez que perguntarmos, será uma 
representação diferente; Os 
traços são mais fortes; Escolhe 
outras cores. Incentivo sobre 
todas as descobertas citadas.
DE OLHO NO DESENHO
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO.
DE OLHO NO DESENHODE OLHO NO DESENHO
Segundo Lowenfeld, a criança inicia o processo de desenhar fazendo garatujas ou rabiscos 
de forma desordenada. Em seguida, os rabiscos vão se ordenando. A prática desse rabiscar 
encaminha a criança para fazer formas. As formas vão gerando as figuras humanas que são 
constituídas basicamente por cabeças redondas e membros que se originam dela. Essas 
figuras, ao longo das repetições, vão adquirindo mais detalhes e o desenho passa a evoluir na 
composição também.
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
GARATUJA ORDENADA CIRCULAR
Movimento circular Fecha as figuras com formas 
circulares ou espiraladas. A relação gesto-traço traz 
muita diversão ao desenho. Controle do desenho. 
Iniciativa em controlar o tamanho, o gestor, a forma 
como resultando e o espaço no papel que será 
ocupado; A imagem mental está sendo associada 
ao desenho. Estilo Círculo ou espiral; Maior 
planejamento na folha; Representação sobre "si" , 
coincide com o desenvolvimento da identidade, 
diferenciação do outro. Incentivo sobre todas as 
descobertas citadas. 
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
GARATUJA NOMINADA 
Saída do pensamento motor para o pensamento 
representativo; Representa intencionalmente um 
objeto concreto, através de uma imagem gráfica. 
Um tempo depois, se perguntarmos sobre o 
desenho, não haverão mudanças nas 
representações. Função simbólica. A criança conta 
a história do desenho através de frases. Estilo; Passa 
mais tempo desenhando; É uma fase de transição; 
Dá nomes aos desenhos e mantém; Distribui melhor 
os traços pelo papel descrevendo verbalmente o 
que fez e começa a anunciar o que vai fazer. 
Incentivo sobre todas as descobertas citadas.
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
PRÉ-ESQUEMA
Figura humana; Confundindo com agaratuja circular; Desenha o que 
sabe do objeto, mas não o que vê; Lembra formas geométricas. Forma 
mais estruturada. Flexibilidade . Perde-se a relação com os movimentos 
corporais: “o olho que no começo segue a mão, agora passa a guiá-la.” 
Procura símbolos que representem o ambiente. Não tem linha de base. A 
ocupação do espaço não obedece a nenhuma regra (sem linha base, 
desenho solto); Ainda cor arbitrária, começa uma preocupação com a 
diversidade de cor. Nem proporção . Quanto aos espaços, os desenhos 
são dispersos inicialmente, não relacionados entre si. Início de uma 
preocupação com a ocupação do espaço, com uma preocupação 
com a linha de base.
DE OLHO NO DESENHO
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
ESQUEMA 
Linha de base; Preocupação com a linha base; Estruturação do seu pensamento representativo. 
Surge a linha de base, que é o chão, e todo o desenho é elaborado a partir dessa lógica: “O que 
está no chão realisticamente fica no chão e o que está no ar, fica mesmo no ar. Esquemas fixos A 
representação da figura humana evolui em complexidade e organização. A representação do 
mundo também vai evoluindo em complexidade, com cada vez mais detalhes. Ela já não muda 
mais as suas formas de desenhar com facilidade, porque ela já escolheu os seus esquemas de 
desenho. É proporcional. Localiza as formas no espaço, estabelecendo relação entre elas. Tende a 
deixar a folha totalmente preenchida. Coerência nos elementos . Começa a estruturar o seu 
desenho como linguagem (bonecos, flores, sol, etc); Os símbolos representativos estão relacionados 
com a criança que é o centro do universo; Os desenhos não são mais tão diversificados, de forma 
que, tem uma coerência nos elementos do desenho. 
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
BONECO 
GIRINO 
NO DESENHO 
INFANTIL
AOS 3 ANOS 
APARECE OLHOS E 
BOCA
QUASE TODOS 
PASSAM POR ESSA 
FASE.... MAS NÃO É 
REGRA.
VAI SE 
DESENVOLVENDO 
ATÉ OS 4 /5 ANOS
ALGUNS PASSAM 
DIRETO PARA O 
DESENHO DA 
FIGURA HUMANA.
ENTENDA UM POUCO 
SOBRE O GIRINO, 
PRIMEIRA 
REPRESENTAÇÃO DA 
FIGURA HUMANA NO 
DESENHO INFANTIL.
DE OLHO NOS DESENHOS
IMAGENS: FLIMPO EDUCAÇÃO
Etapas flexíveis do desenho
As etapas do desenvolvimento na maneira de se expressar estão separadas por momentos muito tênues, 
flexíveis, mas que permitem observar e conhecer o modo como cada criança desenha ao longo do seu 
amadurecimento. A passagem de uma maneira de desenhar para a outra pode ter idas e vindas e muitas 
vezes misturar características de vários momentos. Podemos fazer um paralelo com os artistas nas pesquisas 
que realizam para suas obras. 
AS FASES DO DESENHO INFANTIL
SÃO OBRIGATÓRIAS OU PODEM SE PULADAS?
GARATUJA 
DESORDENADA
GARATUJA 
ORDENADA 
LONGITUDINAL 
GARATUJA 
ORDENADA
CIRCULAR
GARATUJA 
NOMINADA
ESQUEMAPRÉ-ESQUEMA
Não devemos ver cada etapa em forma de bloco estanque, até porque estaríamos 
formulando teorias que podem excluir o que não estiver de acordo com uma “norma 
prevista”. E esta não é a intenção! Ao conhecer as fases do desenho da criança o professor 
dispõe de elementos do universo infantil, e pode perceber e compreender a singularidade de 
cada pequeno no seu próprio processo de pesquisa e descobertas.
O conhecimento sobre as etapas do desenho não é importante para a criança em seu 
processo individual, mas é interessante para o educador poder acompanhar e identificar as 
conquistas de seus pequenos, tornando-se sensível ao universo gráfico infantil.
O DESENHO INFANTIL
O desenho é uma experiência que solicita a presença da criança em sua inteireza,
pois ao realizar uma produção gráfico-plástica esta favorece a comunicação entre os
aspectos afetivos, motores e cognitivos. Portanto mesmo que não seja sua intenção, ao
desenhar a criança está contando um pouco de si, expressando seus gostos e suas
preferências. Desenhar é registrar o lúdico, o artístico ou o científico por meio de linhas,
pontos e manchas. Daí o desenho pode ser um eficiente meio de comunicação
enquanto expressa as ideias graficamente.
Segundo Derdyk, (1994) todos os indivíduos de
diferentes origens e valores sociais têm no
desenho uma indispensável e importante
ferramenta para a comunicação. 
Luquet (1969)
analisa que:
O desenho, uma vez executado ou em plena
execução, recebe do seu autor uma interpretação, a
intenção era apenas o prolongamento de uma ideia
que a criança tinha no espírito no momento de 
começar o traçado; do mesmo modo a interpretação 
deve-se a uma ideia que tem no espírito enquanto 
executa o traçado, ao qual dá o nome .
Desse modo, verifica-se que por ser o desenho infantil um meio de compreensão da
realidade, é um valioso instrumento da arte educação, pois mostra um produto
resultante da imaginação e atividade criadora da criança. Sendo assim, o desenho para a
criança é uma continuidade entre o objeto e a representação gráfica. A criança
representa o objeto em si, ou seja, a sua criação é diferente da criação do adulto. Ela
liberta-se das aparências e, ao mesmo tempo pode representar o objeto como ele é
realmente, enquanto o adulto só representa por um único ponto de vista.
O adulto ao julgar a produção infantil, a partir dos seus padrões estéticos poderá comprometer o
desenvolvimento da criança (Morreira, 1984). “Se toda a criança desenha, a maioria quando cresce diz: “eu
não sei desenhar…e também não cria mais histórias, endurece o seu corpo e não canta mais” (Morreira, 1984,
p. 51), inibe-se. Já que, a liberdade para criar e a espontaneidade expressivas foram suprimidas pelo desejo de
realizar desenhos do agrado do adulto. A sua falta de habilidade para corresponder a esse desejo, gera
problemas psíquicos, o que faz com que as crianças já não encontrem no desenho a sua via de alívio catártico, por
outras palavras, a liberdade para expor os seus sentimentos e emoções
(Sousa, 2003b).
O desenho na perspectiva tradicional deixa os alunos atormentados pelas críticas adultas, perdendo 
assim, a própria confiança em si e em seu mundo imaginário, onde tudo pode acontecer, descobrir e 
criar coisas. Desta forma, eles se sentem inseguros, acham seus
desenhos ridículos e o erro é um temor (COSTA, 2006 apud BOMBONATO e FARAGO, 2016).
Diante do exposto, o desenho infantil é um dos aspectos mais importantes
para o desenvolvimento integral do indivíduo e constitui-se num elemento
mediador de conhecimento e autoconhecimento. A partir do desenho a
criança organiza informações, processa experiências vividas e pensadas,
revela seu aprendizado e pode desenvolver, um estilo de representação
singular do mundo.
Dessa forma, o desenho infantil pode emergir como uma atividade molar
que faz o elo de representação das relações de reciprocidade dos
sentimentos afetivo ,positivo e equilíbrio de poder e de outras vivências
significativas para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.
A CRIANÇA E O DESENHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
No início de seu desenvolvimento cognitivo, o desenho é para a criança uma
atividade lúdica, que amplia suas capacidades imaginativas e representativas. Ao
iniciar seus rabiscos ainda na fase da garatuja, a criança vai percebendo as
possibilidades daqueles traços, e essa exploração de natureza inicialmente
motora vão possibilitando a ampliação de sua representação das coisas.
Segundo Piaget (1998), a evolução da representação gráfica é paralela à evolução do 
pensamento da criança e é resultado das suas possibilidades de representação simbólica. 
Portanto, o desenho evolui conforme o pensamento evolutivo da criança.
O traçado, o tipo de desenho, e a temática expressam como a criança pensa, como ela vê o
mundo, seus sentimentos e sua organização interna. A oportunidade de desenhar é importante
para estimular a expressão, a criatividade, o desenvolvimento intelectual e a conquista de
outras linguagens, como por exemplo, a escrita que, por ser um sistema de representação,está claramente vinculada com o desenho, sendo este uma preparação para alfabetização, ou
seja, o desenho permite à criança o exercício de um tipo de simbolização gráfica que possui
uma relação direta com a realidade, e que constituirá a base que, mais tarde, possibilitará a ela
a construção da escrita.
Piaget (1998) entende o desenho como uma forma de função semiótica que se
inscreve entre o jogo simbólico e a imagem mental, visto que representa um esforço de
imitação do real. De início, o desenho não possui um componente imitativo e aproxima-
se de um jogo de exercício: são os rabiscos ou garatujas que a criança de até dois anos
e meio faz, quando tem um lápis nas mãos.
O objetivo deste e-book é de relacionar a prática do desenho, como recurso para a alfabetização na Educação Infantil,
compreendido e explorado como recurso pedagógico junto a criança, que possibilita a expressão das referências às
atividades do cotidiano social para a construção da aprendizagem. O desenho, como atividade lúdica para o
desenvolvimento da linguagem, nas modalidades da escrita e da leitura com interpretação, possibilita a construção de
conceitos e outros elementos que asseguram um processo de aprendizagem cada vez mais presente quanto ao meio que o
cerca, garantindo a base da formação infantil.
Os traços gráficos, ou seja, os símbolos representam a escrita por parte da criança, ao longo de sua vivência, como ação de
um conhecimento em que se tem o nível da aprendizagem do aluno nas mais variadas formas do desenho. O desenho é um
recurso de uso contínuo, que integra as várias composições, atribuindo o significado que vem dimensionar o
desenvolvimento da criança em relação à escrita e oralidade. Portanto, o desenho é parte dos primeiros sinais gráficos
desenvolvidos pela criança e contribui para a formação da sua cidadania.
KELLOG, RHODA: Livro Análise da arte infantil (Analyzing Children’s Art) de Rhoda Kellogg 1969. 
LUQUET, G.H. O desenho infantil. Lisboa, Portugal: Companhia Editora do Minho, 1969. LUQUET, G. H. O 
desenho infantil. Porto: Editora do Minho, 1979.
MAMEDE, M. M. Conversando sobre o grafismo infantil, CRIANÇA. Revista do Professor de Educação 
Infantil, Brasília: DF: Ministério da Educação e do Desporto, n. 26, 1994.
LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo, Editora Mestre Jou, 
1987.
DERDYK, E. Formas de pensar o desenho: O desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 
1993a.
SANS, Paulo de T. C. Pedagogia do Desenho Infantil. 2ªed. Campinas: Editora Alínea,1994.
Referências
Equipe de Coordenação da Educação Infantil em Rede 2024:
Vanilce Teodoro Amaral, Jaqueline Ramos de Oliveira e Luara Pires dos Santos.
PEREIRA ,CATARINA, ANA :A importância do desenho infantil para o desenvolvimento das crianças em 
jardim de infância,2016.
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Ministério da Educação e do 
Desporto, secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.
SANS, Paulo de T. C. Pedagogia do Desenho Infantil. 2ªed. Campinas: Editora Alínea,1994.
WECHSLER, S. M. (1996). O desenho da figura humana: Avaliação do desenvolvimento cognitivo infantil 
- Manual para crianças Brasileiras. Campinas: Editorial Psy
WINNICOTT, D.W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.
PIAGET, J. Seis estudos em psicologia. Tradução Maria Alice Magalhães D’Amorim e
Paulo Sérgio Lima Silva. 23ª edição, Rio de Janeiro: Forence Universitária, 1998.

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