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TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS Introdução Por que avaliar alimentos ? Avaliação de alimentos Consiste na utilização de metodologias que possam caracterizar um alimento em função da sua capacidade de atender às exigências do animal Objetivo ((( eficiência de utilização dos alimentos Resposta animal esperada Objetivo do trabalho Composição química Características físicas Digestibilidade Consumo voluntário de MS e nutrientes Produção ( Leite, carne, lã Composição do produto ( proteína, gordura, AG Rendimento de carcaça Exigência animal Metodologia utilizada Melhor predição do desempenho animal Avaliação de Alimentos por Métodos Indiretos Composição química Análises bromatológicas Sistemas de avaliação de dietas NRC, AFRC, CNCPS (Cornell) Modelos matemáticos Equações de regressão Relação entre 1 ou mais variáveis e parâmetro desejado Utilização de marcadores Ser indigerível Não ser absorvido ou metabolizado no trato digestivo Ser completamente recuperado nas fezes Ser inerte e não ser tóxico para o animal Misturar-se ao alimento e apresentar fluxo constante pelo TGI Não influenciar a digestão, absorção ou excreção Objetivo Estimar parâmetros que não podem ser medidos diretamente Consumo Excreção Fluxo duodeno ( Marcadores externos ( Não estão presentes na dieta Ex.: Óxido crômico, Co-EDTA, Yb, SF6, Ti2O ( Marcadores internos ( Presentes na dieta Ex.: Frações indigestíveis do alimento (FDNi, FDAi, MSi) Avaliação Alimentos Através da Resposta Animal Resposta medida através do desempenho animal Experimentos de produção Experimentos caros ( Maior número de animais Animais normalmente estão em situações mais próximas de sua forma de produção Menor stress Parâmetros avaliados Consumo voluntário Ganho de peso Conversão alimentar Produção e composição do leite Produção e composição da carne (avaliação de carcaça) Formas de avaliação Animais a pasto Não há controle do consumo ( Marcadores Estimar consumo Animais canulados no esôfago Pastejo simulado Suplementação Controle sobre a quantidade de suplemento fornecida Pasto ???? Confinamento Facilidade na determinação do CMS voluntário Avaliação de Alimentos Através de Estudo de Metabolismo Digestibilidade in vivo Digestibilidade MS (%) = MS Ingerida – MS Excretada x 100 MS Ingerida Digestibilidade Total Coleta total de fezes Coleta no reto dos animais ( Uso de indicadores Digestibilidade Parcial (ruminal, intestinal) Não há coleta total Coleta de duodeno ( Uso de indicadores Fatores que afetam a digestibilidade Características dos alimentos Composição química Características físicas Composição da dieta ( Efeito associativo Nível de ingestão ( Método direto ( Mensuração direta no animal Rigoroso controle do consumido e excretado Instalações que permitam coleta total de fezes Separar urina de fezes ( Evitar contaminação Coleta de fêmeas ???? ( Método indireto ( Utilização de marcadores Problemas em recuperação dos marcadores Utilizar mais de um marcador Digestibilidade parcial ( Coletas duodeno Digestibilidade = 1- Concentração marcador alimento x 100 Concentração marcador nas fezes Experimento inadequado para determinação de CMS Experimento realizado com animais canulados Animais sob condições de stress Experimento de alto custo Exige maior número de animais Maior quantidade de alimento Experimento de maior duração Digestibilidade in vitro Determinação através da utilização de fluido ruminal e meio de cultura Metodologia de laboratório ( Tubos de ensaio Procuram representar o processo de digestão que ocorre no rúmen e abomaso Deve simular condições presentes no rúmen pH, temperatura, anaerobiose Tilley e Terry ( Método mais utilizado Recomenda-se utilizar dieta contendo o mesmo tipo de alimento avaliado Experimento de menor custo Exige menor número de animais ( Basicamente animal doador Menor quantidade de alimento Experimento de rápida duração Fontes de variação Dieta do animal doador Efeito animal ( Variação entre animais Preparo das amostras ( Tamanho de partículas Erros em procedimentos laboratoriais Não considera nível de consumo e efeitos associativos entre os ingredientes da dieta Não considera efeito de mastigação, ruminação e escape ruminal Parte do material pode não ficar em contato com o conteúdo ruminal presente no tubo de ensaio Digestibilidade in vivo pode ser estimada através de equações de regressão entre a digestibilidade in vitro e in vivo Determinação por produção de gás utilizando fluido ruminal Relação entre produção microbiana de gás e matéria orgânica fermentada Metodologia menos utilizada Vantagem do método é a facilidade de se medir a produção de gás Mensurações através de seringas ou sensores ligados ao computador Determinação por sistemas enzimáticos Utilização de enzimas puras Sistema não padronizado Depende da qualidade das enzimas comerciais Não possui a mesma variabilidade de enzimas presentes no rúmen Estimativa da digestão no abomaso e intestino delgado Proteína ( Pespsina (1 h) seguida de pancreatina (24 h) Degradabilidade in situ Degradabilidade ruminal Metodologia se caracteriza pela incubação de sacos de nylon no rúmen em diferentes horários contendo amostras dos ingredientes a serem testados Mede o desaparecimento da amostra Estima degradação dos nutrientes no rúmen Acompanhamento de degradação ao longo do tempo Tempos de incubação Recomenda-se utilizar dieta contendo o mesmo tipo de alimento avaliado e presença de fibra longa para manter um fluxo ideal entre rúmen e interior do saco Efeito animal ( Diferenças na taxa de absorção dos produtos finais da fermentação ruminal (AGV) Mudanças no pH e na taxa de passagem Fontes de variação ( Cuidados com a metotologia Tamanho de partícula ideal (Nocek, 1988) Obter material semelhante ao mastigado Concentrado e forragens secas ( 2 a 3 mm Forragens verdes, úmido e ensilados ( 5 mm Quantidade de amostra em relação à área superficial do saco Porosidade do saco de naylon Permitir entrada de microrganismos e limitar a saída de amostras não degradadas Pré-incubação Facilitar acesso dos microrganismos à amostra Incubação dos sacos no rúmen Permitir livre movimentação Sequência de incubação ( Simultânea ou Diferentes tempos Lavagem dos sacos Contaminação microbiana Método in vitro apresenta maior precisão em relação ao in situ Digestibilidade intestinal Método dos sacos móveis Material sofre pré-incubação do rúmen e pepsina Amostra do material é incubada via cânula do duodeno e recuperado nas fezes Fermentação microbiana Digestão ácida Concentrados ( 48 horas Forragens ( 72 a 96 horas
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