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24. Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001), o Brasil, concordando com a Declaração Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990) e com a Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: Acesso e Qualidade (Salamanca, Espanha, 1994), optou por um sistema educacional inclusivo. Assim, as escolas que receberem alunos com necessidades educacionais especiais deverão (A) organizar salas de aulas específicas, separadas de acordo com cada uma das necessidades, para só assim oferecer uma educação de qualidade. (B) organizar horários específicos para atendimento dessas crianças com necessidades especiais visando não interferir na educação das crianças tidas como normais. (C) tornarem-se meios de combate à discriminação, organizando-se de forma a oferecer possibilidades de educação efetiva a todas as crianças. (D) tornarem-se centros de educação especializados em cada uma das áreas relacionadas, como por exemplo, Centro de Atendimento a Pessoas com Deficiência Mental, etc. (E) receberem premiações específicas em virtude de seu caráter benevolente para com esses alunos com necessidades educacionais especiais. 25. O ensino da funcionalidade e da usabilidade dos recursos ópticos e não ópticos consiste no desenvolvimento de estratégias para a promoção da acessibilidade para alunos com baixa visão. São exemplos de recursos ópticos: (A) iluminação. (B) plano inclinado. (C) lupas manuais ou eletrônicas. (D) cadernos de pauta ampliada. (E) ampliação de caracteres. 26. A sociedade brasileira, marcada por profundas diferenças sociais, gera sujeitos diferentes. O papel da escola deve ser: (A) superar a concepção que diferença é deficiência e saber trabalhar com a diferença. (B) ignorar as diferenças e realizar o trabalho pedagógico. (C) reconhecer que diferença cultural gera déficit intelectual. (D) negar as diferenças e buscar a equidade. (E) reconhecer as diferenças e formar turmas homogêneas. 27. O Projeto Político Pedagógico de algumas escolas costuma ser elaborado por um pequeno grupo da escola ou por consultores especialistas contratados Essa prática não condiz com a LDB 9394/96 porque: (A) O Projeto Político Pedagógico deve ser feito pelas secretarias municipais de educação. (B) A iniciativa contradiz a gestão democrática, a autonomia institucional, a participação dos professores da escola e dos membros da comunidade. (C) A legislação proíbe a elaboração de documentos da escola por assessores sem vínculos profissionais com ela. (D) O Projeto Político Pedagógico deve ser construído a partir de uma base comum nacional, em que estão previstas diretrizes gerais de uma educação para todos. (E) A redação do projeto é uma atividade de cunho burocrático que só adquire sentido quando sai do papel para a prática. 28. O projeto político-pedagógico diz respeito à organização do trabalho pedagógico em dois níveis: a organização da escola e a organização da sala de aula. Nesta perspectiva, projeto político-pedagógico é: (A) um importante documento do sistema de ensino capaz de promover nas instituições escolares atividades didáticas uniformizadas. (B) o plano global da instituição, no qual o planejamento participativo define o tipo de ação educativa a se realizar. (C) um instrumento jurídico que articula no interior da escola o processo de autonomia institucional. (D) uma proposta que objetiva o gerenciamento da programação escolar e das atividades pedagógicas do ano letivo. (E) uma ferramenta fundamental para o poder público controlar as propostas pedagógicas de cada unidade escolar. 29. A primeira condição para o planejamento de ensino diz respeito as convicções acerca do processo educativo na nossa sociedade, ou seja, que papel destacamos para: (A) A formação e qualificação para o trabalho. (B) O atendimento às crianças de famílias abastadas. (C) O processo inclusivo de crianças superdotadas que melhorarão os índices do IDEB. (D) O processo exclusivo de alunos evadidos. (E) A escola na formação de nossos alunos. 30. Com a educação bilíngue, as pessoas surdas têm condições de participar tanto da cultura surda como da ouvinte, o que torna imprescindível a atuação do intérprete. Nesse contexto, é importante saber como são as informações transmitidas aos surdos pelo intérprete. É preciso verificar se essa interpretação está ou não sendo fiel à intenção do emissor da mensagem. Diante do exposto, qual o comportamento que se refere ao código de ética exigido desse profissional? (A) Guardar informações confidenciais, mantendo uma postura de honestidade e não trair confidências, com exceção da transmissão de informações a autoridades federais. (B) Interpretar fielmente, por meio de uma conduta parcial, durante o transcurso da interpretação. (C) Associar-se aos colegas da área, com o objetivo de participar das decisões sobre atividades sociais dos surdos. (D) Ser uma pessoa de alto caráter moral, mantendo equilíbrio emocional, neutralidade e consciência dos limites de sua responsabilidade. (E) Encorajar os surdos a buscarem decisões legais em seu favor, em circunstâncias de preconceito e discriminação. 31. Sobre as possibilidades de aprendizagem dos alunos com deficiência mental, é correto afirmar: (A) Para que tais alunos aprendam a ler, escrever e fazer operações matemáticas é imprescindível que o professor da classe comum utilize metodologias específicas para deficientes mentais. (B) Tais alunos aprendem somente os conteúdos trabalhados por professores especializados; assim, sua matrícula na sala de aula comum deve ser realizada apenas para cumprir os preceitos legais. (C) Os alunos com deficiência mental só se apropriam de conhecimentos básicos do ensino fundamental se frequentarem serviços de reforço pedagógico individual. (D) Tais alunos são incapazes de aprender conteúdos abstratos. (E) Respeitadas suas necessidades e particularidades, tais alunos podem se apropriar da leitura e da escrita.