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Questões resolvidas

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Filosofia Medieval
Santo Agostinho e Patrística
FIL0653 - (Uece)
O filósofo, teólogo e padre cearense Manfredo Ramos,
um grande estudioso do pensamento de Agos�nho de
Hipona (354-450), afirma o seguinte sobre a relação
entre liberdade humana e graça divina.
 
“Deus não salva ninguém obrigado. Ele nos criou sem
pedir licença, mas não nos salva sem a nossa vontade.
[...] Ele nos fez à sua imagem e semelhança, dotados de
inteligência, por isso nos dá a liberdade. Toda a natureza
criada é determinada para Deus. [...] Deus criador põe,
em tudo o que faz, a sua marca, que é uma marca de
bondade. Tudo é dirigido para o bem, porque Deus é
bom. Mas o homem é chamado por Deus de uma
maneira diferente, com liberdade. [...] o pobre do
homem, ferido pelo pecado, ele quer o bem, quer fazer
aquilo que está na marca dele, e não consegue. Por isso
que essa perspec�va de salvação deve ser abraçada, deve
ser querida, mas não sem a graça de Deus. Aqui é que
está o mistério.”
RAMOS, Manfredo. A ressurreição de Cristo e a
perspec�va da Salvação. Entrevista ao site da Paróquia
Nossa Senhora da Glória em 04-04-2018. Disponível em
h�ps://www.paroquiagloria.org.br/confira-entrevista-
com-monsenhor-manfredo-ramos-a-ressurreicao-de-
cristo-e-a-perspec�va-da-salvacao/. Acessado em 05-11-
2022.
 
Com base na passagem anterior, é correto afirmar, sobre
a teoria agos�niana da liberdade e da graça, que
a) a liberdade humana se conquista contra a graça divina.
 
b) a liberdade humana não se relaciona com a graça
divina. 
c) é preciso renunciar à liberdade para obter a graça
divina. 
d) a liberdade humana age bem se conforme a graça
divina. 
FIL0679 - (Fuvest)
“Mas não medimos os tempos que passam, quando os
medimos pela sensibilidade. Quem pode medir os
tempos passados que já não existem ou os futuros que
ainda não chegaram? Só se alguém se atrever a dizer que
pode medir o que não existe! Quando está decorrendo o
tempo, pode percebê-lo e medi-lo. Quando, porém, já
es�ver decorrido, não o pode perceber nem medir,
porque esse tempo já não existe”.
Santo Agos�nho. Confissões.
 
O tempo �sico e o tempo psicológico se diferenciam na
medida em que o primeiro se firma na obje�vidade e o
segundo, na subje�vidade. De acordo com os
argumentos de Santo Agos�nho, pode-se dizer que, no
romance Angús�a, de Graciliano Ramos, a passagem que
melhor exprime a duração interior é:
a) “– 1910. Minto, 1911. 1911, Manuel?”
b) “Os galos marcavam o tempo, importunavam mais que
os relógios.”
c) “Julião Tavares ia afastar-se, dissipar-se, virar neblina.”
d) “Mas no tempo não havia horas.”
e) “O espírito de Deus boiava sobre as águas.”
FIL0130 - (Ufu)
Na medida em que o Cris�anismo se consolidava, a par�r
do século II, vários pensadores, conver�dos à nova fé e,
aproveitando-se de elementos da filosofia greco-romana
que eles conheciam bem, começaram a elaborar textos
sobre a fé e a revelação cristãs, tentando uma síntese
com elementos da filosofia grega ou u�lizando-se de
técnicas e conceitos da filosofia grega para melhor expor
as verdades reveladas do Cris�anismo. Esses pensadores
ficaram conhecidos como os Padres da Igreja, dos quais o
mais importante a escrever na língua la�na foi santo
Agos�nho.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: Ser, Saber e
Fazer. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 128. (Adaptado)
 
Esse primeiro período da filosofia medieval, que durou
do século II ao século X, ficou conhecido como 
1@professorferretto @prof_ferretto
a) Escolás�ca. 
b) Neoplatonismo. 
c) An�guidade tardia. 
d) Patrís�ca. 
FIL0132 - (Ufu)
Segundo o texto abaixo, de Agos�nho de Hipona (354-
430 d. C.), Deus cria todas as coisas a par�r de modelos
imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas
ideias ou razões seminais, como também são chamadas,
não existem em um mundo à parte, independentes de
Deus, mas residem na própria mente do Criador, 
 
 [...] a mesma sabedoria divina, por quem foram
criadas todas as coisas, conhecia aquelas primeiras,
divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas,
antes de serem criadas [...].
 
Sobre o Gênese, V
 
Considerando as informações acima, é correto afirmar
que se pode perceber: 
a) que Agos�nho modifica certas ideias do cris�anismo a
fim de que este seja concordante com a filosofia de
Platão, que ele considerava a verdadeira. 
b) uma crí�ca radical à filosofia platônica, pois esta é
contraditória com a fé cristã. 
c) a influência da filosofia platônica sobre Agos�nho, mas
esta é modificada a fim de concordar com a doutrina
cristã. 
d) uma crí�ca violenta de Agos�nho contra a filosofia em
geral. 
FIL0608 - (Fer)
“Embora o cris�anismo não seja uma filosofia, ele afeta
de forma profunda o pensamento filosófico da época
[Idade Média], uma vez que o filósofo cristão se depara
com o problema da sua realidade finita e imperfeita
diante da divindade infinita e perfeita.”
ARANHA, M. L. de A. Temas de filosofia. 3ª. ed. rev.
São Paulo: Moderna, 2005, p.110.
 
Sobre a Filosofia Medieval, assinale a alterna�va
CORRETA.
a) O período denominado Patrís�ca teve Santo Agos�nho
como seu maior representante e foi marcado pela
tenta�va de união da filosofia de Platão à fé cristã.
b) O período denominado Patrís�ca teve São Tomás de
Aquino como seu maior representante e foi marcado
pela tenta�va de união da filosofia de Aristóteles à fé
cristã.
c) O período denominado Escolás�ca teve Santo
Agos�nho como seu maior representante e foi
marcado pela tenta�va de união da filosofia de
Aristóteles à fé cristã.
d) O período denominado Escolás�ca teve São Tomás de
Aquino como seu maior representante e foi marcado
pela tenta�va de união da filosofia de Platão à fé
cristã.
e) Durante o período da Patrís�ca predominou a ideia de
que fé e razão eram inconciliáveis. Posição somente
alterada no período da Escolás�ca, quando há uma
tenta�va de reconciliar a fé cristã com a filosofia
grega.
FIL0602 - (Fer)
A patrís�ca surge no séc. II d.C. e estende-se por todo o
período medieval conhecido como alta Idade Média. É
considerada a filosofia dos Padres da Igreja. Entre seus
obje�vos encontramos a conversão dos pagãos, o
combate às heresias e a consolidação da doutrina cristã.
A patrís�ca deixa de ser predominante como doutrina do
cris�anismo quando, a par�r do séc. IX, surge uma nova
corrente filosófica denominada escolás�ca, que a�nge o
apogeu no séc. XIII.
 
Sobre a Filosofia Medieval e sua periodização, assinale a
alterna�va correta:
2@professorferretto @prof_ferretto
a) A Escolás�ca dedicou-se, preponderantemente, a
produzir teses e discussões inaugurais sobre filosofia,
uma vez que, sob a supervisão da igreja, os filósofos
não �nham acesso a textos de autores clássicos.
b) Vários pensadores da patrís�ca, entre eles Santo
Agos�nho, tomam ideias da filosofia clássica grega,
par�cularmente de Platão, que são adaptadas às
necessidades das verdades expressas pela teologia
cristã.
c) A Patrís�ca configura um novo horizonte filosófico,
proposto por Santo Agos�nho, inspirado em Platão, de
modo a resgatar a importância das coisas sensíveis, da
materialidade. 
d) A Patrís�ca considera que as verdades da razão estão
sempre em contradição com as verdades reveladas
por Deus.
e) O período dominado pela filosofia escolás�ca foi
marcado pela condenação dos textos de Aristóteles,
vistos como heré�cos, por negarem a existência de um
plano superior ao mundo sensível.
FIL0142 - (Ufu)
A Patrís�ca (séculos II ao V d.C.) é o movimento
intelectual dos primeiros padres da Igreja, des�nado a
jus�ficar a fé cristã, tendo em vista a conversão dos
pagãos. Sobre a Patrís�ca pode-se afirmar, com certeza:
 
I. assume cri�camente elementos da filosofia platônica
na tenta�va de melhor fundamentar a doutrina cristã.
II. considera que as verdades da razão estão sempre em
contradição com as verdades reveladas por Deus.
III. incorpora as teses da meta�sica aristotélica para
fundar uma teologia estritamente racionalista.
IV. considera a razão como auxiliar da fé e a ela
subordinada, tal como expressa a frasede Sto. Agos�nho
"creio porque entendo". 
a) II e IV são corretas. 
b) I e IV são corretas. 
c) III e IV são corretas. 
d) Apenas II é correta. 
FIL0139 - (Ufu)
Agos�nho formula sua teoria do conhecimento a par�r
da máxima “creio tudo o que entendo, mas nem tudo
que creio conheço”. A posição do autor não impede que
cada um busque a sabedoria com suas próprias forças; o
que ainda não é conhecido pode ser revelado mediante a
consulta da verdade interior. Com base neste argumento,
assinale a alterna�va correta. 
a) É incorreto afirmar que a verdade interior que soa no
ín�mo das pessoas seja o Cristo; e o arbítrio humano é
consultado sobre o que não se conhece. 
b) As coisas que ainda não conhecemos só podem ser
percebidas pelos sen�dos do corpo e podem ser
comunicadas facilmente por intermédio das
palavras. 
c) A verdade interior está à disposição de cada um e
encontra-se armazenada na memória, de modo que o
uso da memória dispensa a contemplação da luz
interior. 
d) A verdade interior só pode ser percebida pelo homem
interior, que é iluminado pela luz desta verdade
interior, que é contemplada por cada um. 
FIL0134 - (Ueg)
Os primeiros séculos da era cristã são os da cons�tuição
dos dogmas cristãos. A tarefa da filosofia desenvolvida
pelos padres da Igreja nesta época é a de encontrar
jus�fica�vas racionais para as verdades reveladas, ou
seja, conciliar fé e razão. Santo Agos�nho é o principal
representante deste período que ficou conhecido como 
a) racionalismo. 
b) escolás�ca. 
c) fideismo. 
d) patrís�ca. 
FIL0141 - (Ufu)
"Assim até as coisas materiais emitem um juízo sobre as
suas formas, comparando-as àquela Forma da eterna
Verdade e que intuímos com o olhar de nossa mente." 
(Sto. Agos�nho, A Trindade, Livro IX, Capítulo 6. São
Paulo, Paulus, 1994. p. 299)
 
Esta frase de Sto. Agos�nho refere-se à 
a) teologia mís�ca de Agos�nho, que se funda na
experiência imediata da alma humana com Deus; 
b) moral agos�niana que propõe ao homem regras para
uma vida santa e ascé�ca, apartada do mundo; 
c) doutrina da iluminação que afirma que o
conhecimento humano é iluminado pela Verdade
Eterna, isto é, Deus; 
d) esté�ca intelectualista de Agos�nho, que consiste
num profundo desprezo pela sensibilidade humana. 
FIL0133 - (Ufu)
A filosofia de Agos�nho (354 – 430) é estreitamente
devedora do platonismo cristão milanês: foi nas
traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plo�no
e de Por�rio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do
cris�anismo. Ouvindo sermões de Ambrósio,
3@professorferretto @prof_ferretto
influenciados por Plo�no, que Agos�nho venceu suas
úl�mas resistências (de tornar-se cristão).
PEPIN, Jean. Santo Agos�nho e a patrís�ca ocidental. In:
CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval.Rio de
Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77.
 
Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão,
por meio dos escritos de Plo�no, o pensamento de
Agos�nho apresenta muitas diferenças se comparado ao
pensamento de Platão. 
Assinale a alterna�va que apresenta, corretamente, uma
dessas diferenças. 
a) Para Agos�nho, é possível ao ser humano obter o
conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a
verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser
humano. 
b) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no
mundo das Ideias, enquanto para Agos�nho não existe
nenhuma realidade além do mundo natural em que
vivemos. 
c) Para Agos�nho, a alma é imortal, enquanto para
Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma
do corpo. 
d) Para Platão, o conhecimento é, na verdade,
reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela
contemplou antes de nascer; Agos�nho diz que o
conhecimento é resultado da Iluminação divina, a
centelha de Deus que existe em cada um. 
FIL0129 - (Enem)
TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento
originário de tudo o que existe, exis�u e exis�rá, e que
outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar
se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos
são ar condensado. As nuvens formam-se a par�r do ar
por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-
se em água. A água, quando mais condensada,
transforma-se em terra, e quando condensada ao
máximo possível, transforma-se em pedras.
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro:
PUC-Rio, 2006 (adaptado). 
 
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como
criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e
dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos
apresentam, em face desta concepção, as especulações
contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se
origina, ou de algum dos quatro elementos, como
ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga
Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem
ancorar o mundo numa teia de aranha”.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São
Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).
 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram
teses para explicar a origem do universo, a par�r de uma
explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo
grego an�go, e de Basílio, filósofo medieval, têm em
comum na sua fundamentação teorias que
a) eram baseadas nas ciências da natureza. 
b) refutavam as teorias de filósofos da religião. 
c) �nham origem nos mitos das civilizações an�gas. 
d) postulavam um princípio originário para o mundo. 
e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas. 
FIL0601 - (Fer)
Não foram poucos, porém, aqueles que dispensaram até
mesmo essa comprovação racional da fé. Foi o caso de
religiosos que desprezavam a filosofia grega. Mas houve
também aqueles que defenderam o conhecimento da
filosofia grega, percebendo a possibilidade de u�lizá-la
como instrumento a serviço do cris�anismo. Conciliando
com a fé cristã, esse estudo permi�ria à Igreja enfrentar
os descrentes e derrotar os hereges, empregando as
armas da argumentação lógica.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de
Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 241. (Adaptado)
 
De acordo com o texto e com o seu conhecimento sobre
o pensamento de Agos�nho de Hipona, assinale a
alterna�va correta. 
a) Agos�nho nega a possibilidade de conciliação entre fé
e razão.
b) Para Agos�nho, fé e razão podem ser conciliadas, mas
a razão deve prevalecer e servir como guia à fé.
c) Agos�nho foi um defensor da conciliação entre fé e
razão, desde que a razão es�vesse subordinada à fé.
d) A interpretação da frase “(...) creio tudo o que
entendo, mas nem tudo que creio também entendo”
corrobora o que foi dito no texto da questão, pois
Agos�nho afirma a impossibilidade do conhecimento
racional.
e) Embora defendesse a conciliação entre fé e razão,
Agos�nho não via bene�cio no uso da lógica. Por isso,
dedicou sua vida às questões da fé, sem preocupar-se
com o conhecimento racional.
FIL0126 - (Ufu)
Agos�nho, em Confissões, diz: "Mas após a leitura
daqueles livros dos platônicos e de ser levado por eles a
buscar a verdade incorpórea, percebi que 'as perfeições
4@professorferretto @prof_ferretto
invisíveis são visíveis em suas obras' (Carta de Paulo aos
Romanos, 1, 20)".
Agos�nho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado
por: MARCONDES, Danilo.Textos Básicos de Filosofia. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. Tradução do autor.
 
Nesse trecho, podemos perceber como Agos�nho 
a) se u�lizou da Bíblia para conhecer melhor a filosofia
platônica. 
b) u�liza a filosofia platônica para refutar os textos
bíblicos. 
c) separa ni�damente os domínios da filosofia e da
religião. 
d) foi despertado para o conhecimento de Deus a par�r
da filosofia platônica. 
FIL0128 - (Enem)
Se os nossos adversários, que admitem a existência de
uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem,
quisessem admi�r que essas considerações estão certas,
deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de
atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos
males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca
poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro:Sé�mo
Selo, 2005 (adaptado).
 
Para Agos�nho, não se deve atribuir a Deus a origem do
mal porque 
a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus. 
b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de
Deus. 
c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por
natureza, má. 
d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto,
o mal. 
e) Deus se limita a administrar a dialé�ca existente entre
o bem e o mal. 
FIL0138 - (Ufu)
A teoria da iluminação divina, contribuição original de
Agos�nho à filosofia da cristandade, foi influenciada pela
filosofia de Platão, porém, diferencia-se dela em seu
aspecto central.
Assinale a alterna�va abaixo que explicita esta diferença. 
a) A filosofia agos�niana compar�lha com a filosofia
platônica do dualismo, tal como este foi definido por
Agos�nho na Cidade de Deus. Assim, a luz da teoria da
iluminação está situada no plano suprassensível e só é
alcançada na transcendência da existência terrena
para a vida eterna. 
b) A teoria da Iluminação, tal como sugere o nome, está
fundamentada na luz de Deus, luz interior dada ao
homem interior na busca da verdade das coisas que
não são conhecidas pelos sen�dos; esta luz é Cristo,
que ensina e habita no homem interior. 
c) Agos�nho foi contemporâneo da Terceira Academia,
recebendo os ensinamentos de Arcesilau e Carnéades,
o que resultou na posição dogmá�ca do filósofo
cristão quanto à impossibilidade do conhecimento da
verdade, sendo o conhecimento humano apenas
verossímil. 
d) A alma é a morada da verdade, todo conhecimento
nela repousa. Assim, a posição de Agos�nho afasta-se
da filosofia platônica, ao admi�r que a alma possui
uma existência anterior, na qual ela contemplou as
ideias, de modo que o conhecimento de Deus é
anterior à existência. 
FIL0140 - (Ufu)
A Patrís�ca, filosofia cristã dos primeiros séculos, poderia
ser definida como 
a) retomada do pensamento de Platão, conforme os
modelos teológicos da época, estabelecendo estreita
relação entre filosofia e religião. 
b) configuração de um novo horizonte filosófico,
proposto por Santo Agos�nho, inspirado em Platão, de
modo a resgatar a importância das coisas sensíveis, da
materialidade. 
c) adaptação do pensamento aristotélico, conforme os
moldes teológicos da época. 
d) criação de uma escola filosófica, que visava combater
os ataques dos pagãos, rompendo com o dualismo
grego. 
FIL0549 - (Uece)
Atente para o seguinte diálogo entre Agos�nho de
Hipona e Evódio, seu amigo e conterrâneo:
“Agos�nho – Mas se julgamos com razão ser feliz o
homem de boa vontade, não se deveria também, com
boa razão, declarar ser infeliz aquele que possui vontade
contrária a essa?
Evódio – Com muito boa razão.
Agos�nho – Logo, que mo�vo existe para crer que
devemos duvidar – mesmo se até o presente nunca
tenhamos possuído aquela sabedoria – que é pela
5@professorferretto @prof_ferretto
vontade que merecemos ser e levamos uma vida louvável
e feliz; e pela mesma vontade, que levamos uma vida
vergonhosa e infeliz?
Evódio – Constato que chegamos a essa conclusão
fundamentando-nos em razões certas e inegáveis”.
AGOSTINHO. O livre arbítrio, III, 13, 28. Trad. bras. Assis
Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
 
Com base no diálogo acima e no que se sabe sobre o
pensamento de Agos�nho de Hipona, assinale a opção
que completa corretamente o seguinte enunciado:
Que seja pela vontade que o homem se torne virtuoso e
feliz e, igualmente, pela vontade que caia no vício e na
infelicidade, isso significa que o homem 
a) nasce ou com boa vontade ou com má vontade, tendo
determinado um des�no feliz ou infeliz. 
b) está condenado, após o pecado original, a agir sempre
no vício, portanto, a ser infeliz. 
c) mantém a liberdade, apesar do pecado original, de ser
virtuoso, podendo, por si só, ser feliz. 
d) pode decidir sua ação, mas deve contar com a Graça
divina para ser virtuoso e feliz. 
FIL0127 - (Unesp)
Não posso dizer o que a alma é com expressões
materiais, e posso afirmar que não tem qualquer �po de
dimensão, não é longa ou larga, ou dotada de força �sica,
e não tem coisa alguma que entre na composição dos
corpos, como medida e tamanho. Se lhe parece que a
alma poderia ser um nada, porque não apresenta
dimensões do corpo, entenderá que justamente por isso
ela deve ser �da em maior consideração, pois é superior
às coisas materiais exatamente por isso, porque não é
matéria. É certo que uma árvore é menos significa�va
que a noção de jus�ça. Diria que a jus�ça não é coisa
real, mas um nada? Por conseguinte, se a jus�ça não tem
dimensões materiais, nem por isso dizemos que é nada. E
a alma ainda parece ser nada por não ter extensão
material?
(Santo Agos�nho. Sobre a potencialidade da alma, 2015.
Adaptado.)
 
No texto de Santo Agos�nho, a prova da existência da
alma 
a) desempenha um papel primordialmente retórico,
desprovido de pretensões obje�vas. 
b) antecipa o empirismo moderno ao valorizar a
experiência como origem das ideias. 
c) serviu como argumento an�teológico mobilizado
contra o pensamento escolás�co. 
d) é fundamentada no argumento meta�sico da primazia
da substância imaterial. 
e) é acompanhada de pressupostos rela�vistas no campo
da é�ca e da moralidade.
FIL0123 - (Enem)
De fato, não é porque o homem pode usar a vontade
livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu
para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao
homem esta caracterís�ca, pois sem ela não poderia
viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então,
que ela foi concedida ao homem para esse fim,
considerando-se que se um homem a usar para pecar,
recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria
injusto se a vontade livre �vesse sido dada ao homem
não apenas para agir corretamente, mas também para
pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele
que usasse da sua vontade para o fim para o qual ela lhe
foi dada?
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos
básicos de é�ca.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
 
Nesse texto, o filósofo cristão Agos�nho de Hipona
sustenta que a punição divina tem como fundamento
o(a) 
a) desvio da postura celibatária. 
b) insuficiência da autonomia moral. 
c) afastamento das ações de desapego. 
d) distanciamento das prá�cas de sacri�cio. 
e) violação dos preceitos do Velho Testamento. 
FIL0136 - (Ufu)
Leia o trecho extraído da obra Confissões.
 
Quem nos mostrará o Bem? Ouçam a nossa resposta:
Está gravada dentro de nós a luz do vosso rosto, Senhor.
Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas
somos iluminados por Vós. Para que sejamos luz em Vós
os que fomos outrora trevas.
SANTO AGOSTINHO. Confissões IX. São Paulo: Nova
Cultural,1987. 4, l0. p.154. 
Coleção Os Pensadores
 
Sobre a doutrina da iluminação de Santo Agos�nho,
marque a alterna�va correta. 
6@professorferretto @prof_ferretto
a) A irradiação da luz divina faz com que conheçamos
imediatamente as verdades eternas em Deus. Essas
verdades, necessárias e eternas, não estão no interior
do homem, porque seu intelecto é con�ngente e
mutável. 
b) A irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o
intelecto humano, deixando-o a�vo para o
conhecimento das verdades eternas. Essas verdades,
necessárias e imutáveis, estão no interior do
homem. 
c) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz
recordar as verdades eternas que a alma possuía antes
de se unir ao corpo. 
d) A metáfora da luz significa a ação divina que nos faz
recordar as verdades eternas que a alma possuía e
que nela permanecem mediante os ciclos da
reencarnação. 
FIL0605 - (Fer)
Quem nos mostrará o Bem? Ouçam a nossa resposta:
Está gravada dentro de nós a luz do vosso rosto, Senhor.
Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas
somos iluminados por Vós. Para que sejamos luz em Vós
os que fomos outrora trevas.
SANTO AGOSTINHO. ConfissõesIX. São Paulo: Nova
Cultural,1987. 4, l0. p.154. 
Coleção Os Pensadores
 
Sobre a doutrina da iluminação de Santo Agos�nho,
julgue os itens.
 
I. A doutrina da iluminação divina é uma transcriçãofiel
da teoria da reminiscência platônica, uma vez que
Agos�nho afirma que a epistemologia do filósofo grego
está inteiramente de acordo com a concepção cristã de
conhecimento.
II. Segundo Santo Agos�nho, as verdades provêm da
iluminação divina sobre a mente humana. Nesse sen�do,
não pode haver oposição entre verdades pagãs e
verdades cristãs, uma vez que todas provêm da mesma
fonte de conhecimento, ou seja, de Deus.
III. A razão humana é iluminada pela luz interior da
verdade. Assim, Agos�nho formulou, pela primeira vez na
história da filosofia, a teoria das ideias inatas, cuja
existência e certeza são independentes e autônomas em
relação ao intelecto divino.
IV. A teoria da iluminação, tal como sugere o nome, está
fundamentada na luz de Deus, luz interior dada ao
homem interior na busca da verdade das coisas, que não
são conhecidas pelos sen�dos; esta luz é Cristo, que
ensina e habita no homem interior.
 
Assinale a alterna�va que contém as asser�vas
verdadeiras.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) Todas estão corretas.
FIL0500 - (Enem)
É preciso usar de violência e rebater varonilmente os
ape�tes dos sen�dos sem atender ao que a carne quer
ou não quer, mas trabalhando por sujeitá-la ao espírito,
ainda que se revolte. Cumpre cas�gá-la e curvá-la à
sujeição, a tal ponto que esteja disposta para tudo,
sabendo contentar-se com pouco e deleitar-se com a
simplicidade, sem resmungar por qualquer incômodo.
KEMPIS, T. Imitação de Cristo. Petrópolis; Vozes. 2015.
 
Qual caracterís�ca do asce�smo medieval é destacada no
texto? 
a) Exaltação do ritualismo litúrgico. 
b) Afirmação do pensamento racional. 
c) Desqualificação da a�vidade laboral. 
d) Condenação da alimentação impura. 
e) Desvalorização da materialidade corpórea. 
FIL0131 - (Uncisal)
A filosofia de Santo Agos�nho é essencialmente uma
fusão das concepções cristãs com o pensamento
platônico. Subordinando a razão à fé, Agos�nho de
Hipona afirma exis�rem verdades superiores e inferiores,
sendo as primeiras compreendidas a par�r da ação de
Deus. Como se chama a teoria agos�niana que afirma ser
a ação de Deus que leva o homem a a�ngir as verdades
superiores? 
a) Teoria da Predes�nação. 
b) Teoria da Providência. 
c) Teoria Dualista. 
d) Teoria da Emanação. 
e) Teoria da Iluminação. 
FIL0550 - (Uece)
“Agos�nho faz um contraponto ao dualismo maniqueísta
ao refutar que o mal não existe enquanto ser. Ele refuta o
dualismo ontológico dobem e do mal dos maniqueístas e
desenvolve a teoria da origem do mal como uma negação
do Sumo Bem, na qual o mal não tem ser, não existe, mas
é resultado do livre-arbítrio da vontade do homem que o
u�liza em vista de si mesmo. Ou seja, o mal é moral; é
um ato voluntário do homem ao negar seu Criador, Deus,
Bem universal, em vista de si mesmo.”
7@professorferretto @prof_ferretto
GOMES, I. S. G. A origem do mal no pensamento de
agos�nho de hipona. In: Anais do III Congresso
Nordes�no de Ciências da Religião e Teologia. Disponível
em:
h�p://www.unicap.br/ocs/index.php/cncrt/cncrt/paper/viewFile/277/61.
Acessado em 18-10-2021 – Adaptado.
 
Segundo essa passagem, a origem do mal está 
a) na liberdade do homem, dotado por Deus de livre-
arbítrio. 
b) na ação sobre os homens de um ente que personifica
o mal. 
c) na natureza humana, que, por ser finita, é próxima do
mal. 
d) no mau uso do livre-arbítrio, orientado pelo amor-
próprio. 
FIL0122 - (Uece)
Em diálogo com Evódio, Santo Agos�nho afirma: “parecia
a �, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não
devia nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se
dele para pecar. Eu opunha à tua opinião que não
podemos agir com re�dão a não ser pelo livre-arbítrio da
vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em
vista desse bem. Tu me respondeste que a vontade livre
devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi
dada a jus�ça, da qual ninguém pode se servir a não ser
com re�dão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
 
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da
vontade, em Agos�nho, é correto afirmar que 
a) o livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e
ao afastamento de Deus. 
b) o poder de decisão ‒ arbítrio ‒ da vontade humana é
o que permite a ação moralmente reta. 
c) é da vontade de Deus que o homem não tenha
capacidade de decidir pelo pecado, já que o Seu amor
pelo homem é maior do que o pecado. 
d) a ação justa é aquela que foi pra�cada com o livre-
arbítrio; injusta é aquela que não ocorreu por meio do
livre-arbítrio. 
FIL0125 - (Enem)
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice
espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes
de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada
realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim
no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de
toda ação? Se exis�u em Deus um novo movimento, uma
vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes
criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele
aparece uma vontade que antes não exis�a?” 
AGOSTINHO.Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
 
A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é
um exemplo da reflexão filosófica sobre a(s) 
a) essência da é�ca cristã. 
b) natureza universal da tradição. 
c) certezas inabaláveis da experiência. 
d) abrangência da compreensão humana. 
e) interpretações da realidade circundante. 
FIL0603 - (Fer)
“Quem me criou? Não foi o meu Deus, que é bom, e é
também a mesma bondade? Donde me veio, então, o
querer, eu, o mal e não querer o bem? Qual a sua origem,
se Deus, que é bom, fez todas as coisas? Sendo o
supremo e sumo Bem, criou bens menores do que Ele;
mas, enfim, o Criador e as criaturas, todos são bons.
Donde, pois, vem o mal?”
AGOSTINHO, Santo. Confissões; De magistro. São Paulo:
Nova Cultural, 1987. Coleção “Os Pensadores”. Livro VII.
Adaptado.
 
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o
livre-arbítrio e a origem do Mal em Santo Agos�nho,
assinale a alterna�va CORRETA:
a) Em concordância com a tradição dos pensamentos
maniqueísta e neoplatônico, Santo Agos�nho defendia
a visão dualista de um mundo em perpétua luta entre
o Bem e o Mal, ambos incriados e eternos.
b) Agos�nho derruba a tese sobre a existência do Bem e
do Mal, ao afirmar que as coisas simplesmente são o
que são e, portanto, é a interpretação humana que
chama de Bem o que nos é vantajoso e de Mal o que
nos é nocivo.
c) O livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e
ao afastamento de Deus.
d) De acordo com o pensamento do bispo de Hipona,
Deus é o Bem absoluto, ao qual se contrapõe o Mal
absoluto.
e) O livre-arbítrio foi concedido ao homem para que
pudesse agir corretamente. Assim, de acordo com
Santo Agos�nho, a concessão do livre-arbítrio ao
homem foi um ato de bondade.
FIL0137 - (Ufu)
Considere o trecho abaixo. 
“Quando, pois, se trata das coisas que percebemos pela
mente (...). estamos falando ainda em coisas que vemos
8@professorferretto @prof_ferretto
como presentes naquela luz interior da verdade, pela
qual é iluminado e de que frui o homem interior. 
Santo Agos�nho. Do Mestre.São Paulo: Abril
Cultural. 1973. p. 320. (Os Pensadores) 
Segundo o pensamento de Santo Agos�nho, as verdades
con�das na filosofia pagã provêm de que fonte? Assinale
a alterna�va correta. 
a) De fonte diferente de onde emanam as verdades
cristãs, pois há oposição entre as verdades pagãs e as
verdades cristãs. 
b) Da mesma fonte de onde emanam as verdades cristãs,
pois não há oposição entre as verdades pagãs e
cristãs. 
c) De Platão, por ter chegado a conceber a ideia Suprema
do Bem. 
d) De Aristóteles, por ter concebido o Ser Supremo como
primeiro motor imóvel. 
FIL0135 - (Ufu)
Leia o texto a seguir.
 
“No que diz respeito a todas as coisas que
compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a
qual soa de fora, mas a verdade que dentro de nós
preside à própria mente, incitados talvez pela palavra a
consultá-la.”
De Magistro, Cap. XI, 38, In Os Pensadores, SANTO
AGOSTINHO. 
São Paulo: Nova Cultural,1987. p. 319.
 
Marque a afirma�va incorreta. 
a) Segundo Agos�nho, a verdade não se descobre pela
consulta das palavras que vêm de fora. O processo da
descoberta da verdade dá-se através da
interioridade. 
b) Segundo Agos�nho, a linguagem humana não tem um
poder causal, mas apenas uma função instrumental de
u�lidade. 
c) Segundo Agos�nho, a linguagem humana é a condição
para conhecer a verdade que dentro de nós preside à
própria mente. 
d) Segundo Agos�nho, a verdade que dentro de nós
preside à própria mente pressupõe a iluminação
divina e não o recurso à memória. 
FIL0604 - (Fer)
“Isto agora é límpido e claro: nem as coisas futuras
existem, nem as coisas passadas, nem dizemos
apropriadamente ‘existem três tempos: o passado, o
presente e o futuro’. Mas talvez pudéssemos dizer
apropriadamente ‘existem três tempos: o presente das
coisas passadas, o presente das coisas presentes, o
presente das coisas futuras’. Pois os três estão de alguma
maneira na alma e eu não os vejo em outro lugar: o
presente das coisas passadas é a memória, o presente
das coisas presentes é o olhar, o presente das coisas
futuras é a expecta�va”. 
SANTO AGOSTINHO, Confissões, in: MARÇAL, J. Antologia
de textos filosóficos. Curi�ba: Seed, 2009, p. 43.
 
Assinale a alterna�va que apresenta corretamente a
concepção de Tempo, de acordo com o pensamento de
Santo Agos�nho:
a) Para Agos�nho, o Tempo existe na alma humana
fundamentalmente enquanto presença.
b) Para Santo Agos�nho, existem três tempos dis�ntos:
passado, presente e futuro.
c) O Tempo, enquanto realidade ontológica, foi criado
por Deus juntamente com todas as coisas que existem.
d) Passado, presente e futuro existem somente na
memória do homem.
e) Por exis�r na eternidade, a alma humana cria, para si
mesma, a concepção de Tempo.
FIL0124 - (Uece)
“O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincré�ca e
dualís�ca fundada e propagada por Manes ou Maniqueu,
filósofo cristão do século III, que divide o mundo
simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A
matéria é intrinsecamente má e o espírito,
intrinsecamente bom. Com a popularização do termo,
maniqueísta passou a ser um adje�vo para toda doutrina
fundada nos dois princípios opostos do Bem e do Mal.”
Wikipédia. Disponível em:
h�ps://pt.wikipedia.org/wiki/Manique%C3%ADsmo.
 
Contra o maniqueísmo, Agos�nho de Hipona (Santo
Agos�nho) afirmava que 
a) Deus é o Bem absoluto, ao qual se contrapõe o Mal
absoluto. 
b) as criaturas só são más numa consideração parcial,
mas são boas em si mesmas. 
c) toda a criação era boa e tornou-se má, pois foi
dominada pelo pecado após a Queda. 
d) a totalidade da criação é boa em si mesma, mas
singularmente há criaturas boas e más. 
9@professorferretto @prof_ferretto

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