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Revisão de Técnicas de 
Leitura e produção de texto
Tradicionalmente, é possível reconhecer pelo
menos três vertentes diferentes do processo de
redação quanto a seu foco de atenção:
•Visão Expressiva
• a Visão Cognitiva,
•a Visão Social.
Na Visão Expressiva,
• o ato de pensar é concebido como uma habilidade diferente e
antecedente a escrever, dando margem a uma visão ‘neorromântica’
dos processos de redação, onde ‘escrever bem’ era definido por meio
do filtro das qualidades essenciais de espontaneidade, integridade e
originalidade.
Na Visão Cognitiva
• há ênfase nos processos cognitivos do aluno durante a produção do
texto. O foco recai sobre o indivíduo e seu processamento
psicolinguístico da linguagem, através da qual o escritor constrói a
realidade.
• Bakhtin (2003) ainda classifica esses gêneros de forma a identificar
nessa teoria diferenças entre eles. Segundo ele, a diferença entre os
gêneros primário e secundário (ideológicos) é extremamente grande
e essencial, e é por isso mesmo que a natureza do enunciado deve ser
descoberta e definida por meio da análise de ambas as modalidades;
Para Bakhtin (2003), os gêneros secundários
complexos se caracterizam como:
• romances, dramas, pesquisas científicas de toda
espécie, os grandes gêneros publicitários,
•O ensino de produção e compreensão de textos deve
centrar-se no ensino de gêneros.
O artigo
• apresenta uma investigação científica em todas as suas fases
fundamentais: um problema digno de ser pesquisado, os objetivos, os
materiais e métodos de pesquisa, a análise e as considerações sobre a
investigação.
• o artigo de revisão tem um problema central de análise naquela dada 
literatura, bem como métodos específicos para a análise do material e 
respectivas conclusões sobre o que for dissertado na análise.
O fichamento
• não se constitui em um material publicável como um artigo ou uma
resenha. Trata-se, na verdade, de um registro criado durante a fase
de pesquisa bibliográfica para a realização de um dado estudo. Se o
fichamento é bem feito, ele também viabiliza ao estudante
a assimilação de conteúdo.
O fichamento
• Ele é um método de armazenar informações e consultar sobre obras
lidas, podendo-se fazer fichamento de uma obra na íntegra ou apenas
de um capítulo ou parte que for de interesse da pesquisa. Como o
nome sugere, o fichamento é feito em fichas, como veremos mais
adiante na exemplificação de seus diferentes tipos
• Normalmente, se faz um fichamento de obras de modo a poder
acessar mais rapidamente, no ato da escrita do texto em si, os
conteúdos sobre o assunto pesquisado. Então, no fichamento,
basicamente se registra a identificação completa da obra (autor,
editora, título, tradutor, edição, cidade, etc.) e os principais pontos de
seu conteúdo, de modo resumido.
• O fichamento de conteúdo (ou de resumo) se concentra no
pensamento do(a) autor(a) da obra e no desenvolvimento lógico de
suas ideias. Ele pode registrar não apenas o progresso dessas ideias
no texto como também suas fundamentações, justificativas,
exemplos, etc. Isso deve ser feito nas palavras do(a) autor(a) do
fichamento
• O fichamento de citações (ou de transcrição) consiste no registro de 
citações diretas da obra, observando-se absoluto rigor para anotar o 
trecho tal e qual consta no trabalho original, e marcando as aspas de 
início e fim da citação e sua página
• o fichamento bibliográfico, no qual são registrados os tópicos
abordados e feitos comentários descritivos sobre a obra (diferente do
fichamento de conteúdo, que apenas resume o pensamento do autor
ou da autora).
• O relato de experiência é um texto que descreve precisamente uma
dada experiência que possa contribuir de forma relevante para sua
área de atuação (por exemplo, um curso novo ministrado sobre
determinado assunto, um projeto profissional etc.).
• O relato de experiência é feito de modo contextualizado, com
objetividade e aporte teórico. Em outras palavras, não é uma
narração emotiva e subjetiva, nem uma mera divagação pessoal e
aleatória.
• Os trabalhos de conclusão de curso (TCC) de graduação, as
monografias de especialização, as dissertações de mestrado e as teses
de doutorado são textos semelhantes em termos de linguagem, estilo
e estrutura (ou seja, sendo compostos por elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais).
O resumo acadêmico
• apresenta de modo objetivo e direto os pontos mais relevantes de
uma pesquisa conduzida e concluída. Ele mostra, de forma sucinta,
qual o tópico e as principais contribuições do trabalho.
• O resumo acadêmico especifica: a temática da pesquisa e
o problema investigado, os objetivos principais, informações
básicas acerca da metodologia
Resumo Indicativo
• Inicialmente, o resumo indicativo é aquele que destaca apenas os
fatos importantes e as principais ideias. Não devem ser oferecidos
exemplos ou citações diretas do texto original.
A exposição
• é utilizada para apresentar o conteúdo de um tema de maneira clara
e convincente, explicando e desenvolvendo uma série de ideias. O
texto em que a exposição predomina denomina-se texto expositivo.
A exposição
• é um tipo de discurso cuja principal finalidade é transmitir
informação. É uma das formas de expressão próprias dos textos
didáticos. A finalidade de transmitir informação pode concretizar-se
de modos muito distintos, seja na língua oral, seja na escrita.
Objetivo da exposição
• Informar de maneira clara e objetiva, apresentando conceitos, fatos
ou dados de forma organizada.
São exemplos de texto expositivo:
• Artigo especializado em que um cientista apresenta suas descobertas;
• Notícia por meio da qual essas descobertas são divulgadas;
• Questão em que o aluno desenvolve um tema proposto ou, ainda, a
explicação oral do guia que apresenta um museu a turistas.
Intertextualidade
• consiste no diálogo entre textos, isto é, na transcendência textual ou
intertextualidade.
• Confira mais em:
https://escolakids.uol.com.br/portugues/intertextualidade.htm#:~:text=Por%20exemplo%2C%20quando%20um%20poema,entre
%20dois%20g%C3%AAneros%20discursivos%20diferentes.
• Vídeo: Intertextualidade: explicação e exemplos:
youtube.com/watch?v=JT9MIZ0pyZk
https://escolakids.uol.com.br/portugues/intertextualidade.htm#:~:text=Por%20exemplo%2C%20quando%20um%20poema,entre%20dois%20g%C3%AAneros%20discursivos%20diferentes
Intertextualidade
• consiste no diálogo entre textos, isto é, na transcendência textual ou
intertextualidade.
Para Beaugrande e Dressler há três princípios
reguladores / controladores da comunicação
textual, que são:
• a. Eficiência: “diz respeito à sua capacidade de comunicar com o
mínimo de esforço tanto do produtor quanto do recebedor”.
• b. Eficácia: busca causar uma boa impressão no leitor, bem como
atingir os objetivos pelos quais o texto foi produzido.
• c. Adequação: tem relação com a capacidade de adaptação do texto
ao contexto em que ele está inserido, observando-se o gênero que
assumirá e o suporte textual pelos quais o texto será veiculado.
De acordo com Costa, um texto coerente e 
coeso atende a quatro requisitos:
• a. Continuidade. 
•b. Progressão. 
• c. Não contradição. 
•d. Articulação. 
A continuidade
• trata-se da necessidade da retomada de elementos no
decorrer do texto, utilizando-se de artifícios como
• uma sequência lógica das ideias,
• artigos definidos,
• entre outros que viabilizam esse processo de retomada e
associação entre as ideias dispostas no texto.
A progressão 
• é a necessidade da evolução semântica, fazendo com que
haja uma soma de ideias ao longo do texto, de modo que ele
possa ter um momento introdutório, de desenvolvimento e,
por fim, que haja uma conclusão clara, construída no
desenrolar do texto.
A não contradição,
• como o próprio nome já diz, vem da necessidade de
dizermos algo e não nos contradizermos, dentro do
texto, de modo a nos mantermos coerentes em nossas
ideias, sem confundirmos nosso leitor. A coerência
implica, ainda, se resguardar a realidade do mundoem
que o texto está inserido, ou seja, em um discurso real,
A articulação
• abrange a todos os quesitos anteriores, consiste em correlacionar as
ideias no texto, utilizando-se para isso, além do plano da coerência
recursos linguísticos, como
• conjunções,
• expressões como, por exemplo, dessa forma, por outro lado etc. ,
• a ordem linear de apresentação dos elementos do texto,
• as conjunções temporais,
• alguns advérbios e expressões de valor adverbial,
• os numerais ordinais e alguns adjetivos, como anterior, posterior

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