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1. MORFOLOGIA DA PELE A pele é o maior órgão do corpo, e formada por: Epiderme ˃ epitélio queratinizado, que é uma camada superficial córnea e resistente, tem superfície externa protetora sobre a camada basal/profunda, regenerativa e pigmentada. ˃ Os queratinócitos são células epiteliais altamente especializadas, desenvolvidas para desempenhar uma função muito específica: a separação do organismo de seu meio externo. Representam 85% das células da epiderme ˃ Os melanócitos são as células produtoras de pigmento da epiderme. Representam aproximadamente 5% das células da epiderme ˃ As células de Langerhans são células apresentadoras de antígeno envolvidas na sinalização do sistema imune. Representam aproximadamente 2 a 5% das células da epiderme ˃ As células de Merkel são células mecanorreceptores associadas às terminações nervosas sensitivas. Representam aproximadamente 6 a 10% das células da epiderme. ˃ Não tem vasos sanguíneos nem linfáticos. Contendo 5 camadas distintas em sua subdivisão ˃ Estrato basal/estrato germinativo por ter células mitoticamente ativas, queratinócitos, medida que novos surgem eles se movem para a acamada seguinte, iniciando migração ascendente. ˃ Estrato espinhoso/camada espinhosa/camada de células espinhosas. Tem queratinócitos maiores e unidos por desmossomos, medida que as células amadurecem e migram para a superfície, elas aumentam de tamanho e tornam-se achatadas. ˃ Estrato granuloso, contém os queratinócitos com numerosos grânulos de querato-hialina. E agregam os filamentos de queratina. ˃ Estrato córneo, composto de células queratinizadas, preenchidas de filamentos de queratina e contém uma camada externa de lipídios formando a barreira hídrica da epiderme. Derme ˃ Camada densa de fibras de colágeno e elásticas, responsável por tônus cutâneo e resistência e firmeza da pele. ˃ Vascularizada e que nutre a Epiderme. composta de duas camadas: ˃ Papilar – mais superficial, relativamente fina. ˃ Reticular – Mais espessa e menos celularizada. Tela subcutânea/Hipoderme. ˃ Reservatório de gordura do corpo, espessura varia muito e depende do nutricional da pessoa. ˃ Faz parte da termorregulação - como isolamento e retendo calor Anexos da pele. ˃ Folículos pilosos e o seu produto, os pelos ˃ Glândulas sebáceas e o seu produto, o sebo ˃ Glândulas sudoríparas écrinas e o seu produto, o suor ˃ Glândulas sudoríparas apócrinas e seu produto misto que contém uma forma de suor com alta concentração de carboidratos, lipídios e proteínas. As pequenas artérias (arteríolas) da derme também participam da perda ou retenção do calor corporal. ˃ Dilatam-se para encher os leitos capilares superficiais e irradiar calor - a pele fica vermelha ˃ Contraem-se para minimizar a perda de calor na superfície (a pele fica azulada, principalmente nos lábios e nas pontas dos dedos das mãos) A pele propicia: ˃ Proteção do corpo contra os efeitos ambientais, como escoriações, perda de líquido, substâncias prejudiciais, radiação ultravioleta e microrganismos invasores. ˃ Contenção das estruturas do corpo (p. ex., tecidos e órgãos) e de substâncias vitais (principalmente líquidos extracelulares), evitando a desidratação, que pode ser grave em caso de lesões cutâneas extensas (p. ex., queimaduras). ˃ Regulação do calor mediante a evaporação do suor e/ou a dilatação ou constrição dos vasos sanguíneos superficiais. ˃ Sensibilidade (p. ex., dor) por meio de nervos superficiais e suas terminações sensitivas ˃ Síntese e armazenamento de vitamina D. 2. PIODERMITE Infecções bacterianas da pele e seus anexos. (Pyon -pus e derma- pele) – derivado do grego pyoderma. Mais comum causados por Cocos Gram+, principais Staphylococcus aureus ou Streptococcus pyogenes. Piodermites primarias ˃ Ocorrem em pele previamente saudável. Piodermites secundarias ˃ Ocorrem em lesões já preexistentes na pele, colonizadas por bactérias residentes ou transitórias oportunistas PROFUNDIDADE DA INFECÇÃO NA PELE Infecção superficial da pele: Impetigo É uma dermatose infecciosa, não formam cicatriz, e se apresenta em duas formas clínicas: 1. Não bolhoso/Crostoso – Podem ser uma mistura de Strep/Staphy. É mais comum e mais contagiosa, normalmente é o que se encontra mais Staphy resistente a meticilina. Comum em crianças e adultos. S. Aureus é responsável por 10% dos casos e o restante é Strep grupo A(B- hemolítico) 2. Bolhoso – Responsáveis são o Staphylococcus Aureus, em peles intactas. Comum mais em neonato. *Patogênese* É limitado a epiderme. Strep – Colonização previamente em lesões cutâneas, favorecidas por continuidade seja por picadas ou traumas. Após sua introdução na pele, pode ocorrer disseminação para o trato respiratório. Staphy - Inicialmente com colonização da mucosa nasal e em sequência há contaminação da pele, com surgimento de lesões cutâneas. Em geral pode ocorrer involução espontânea em 2/3 semanas. A persistência das lesões pode ocorrer por dermatose pruriginosa preexistente, como escabiose ou dermatite atópica. CLÍNICA. Não bolhosa – inicia com lesão isolada, como uma macula ou pápula eritematosa e evolui para uma vesícula. Essa mesmo se rompe e forma uma erosão, seu conteúdo seca e forma-se a crosta. O impetigo não bolhoso costuma ocorrer na face (ao redor da boca, nariz) ou nos membros. Ele pode ocorrer concomitantemente a herpes simples e à dermatite atópica. ˃ Estado geral preservado. Bolhosa – Vesícula superficial com evolução rápida para bolha flácida. ˃ Margens bem definidas e sem eritema circulante. Com rompimento, forma-se uma corta úmida amarela, com conteúdo seroso e em sequência turvo. ˃ Pode acometer a mucosa, além das mesmas que não bolhosa. DIAGNÓSTICO Histopatológico – aparecimento de clivagem no extrato granuloso e vesículas/pápulas por neutrófilos. derme superior apresenta infiltrado inflamatório neutrofílica e linfocitário TRATAMENTO Leves/moderados – Limpeza local com remoção das crostas e ap. atópico de antibiótico ˃ Mupirocina ou ácido fusidico ˃ Gentamicina tópica – principalmente em infecções Staphy. ˃ Bacitracina – ambas infeções Graves – Antibióticos ˃ Cefalosporinas de 1° geração - cefalexina, amoxicilina/clavulanato ou azitromicina. Quando resistentes há meticilina (MRSA) ˃ clindamicina, sulfametoxazola-trimetoprim, tetraciclina e fluoroquinolonas Síndrome da Pele Escaldada Estafilocócica Doença exantemática generalizada, formação de vesículas e bolhas disseminadas, com erosões superficiais e descamação. Acomete muito mais frequentes emendovenoso para eliminação rápida ou oral. ˃ Cuidados com a pele e suporte nutricional e hidroeletrolítico devem ser indicados. Infecção da epiderme e derme: ECTIMA É semelhante ao impetigo, porém tem sua forma ulcerosa. ˃ Lesão é semelhante ao impetigo crostoso, com halo mais eritematoso com bordos elevados. ˃ Lesão ulcerosa, profunda e deixa cicatriz. DIAGNÓSTICO Clínico e raro uma biopsia. TRATAMENTO Antibióticos – cefalosporina, eritromicina etc. Infecção mais profunda: ERISIPELA Acomete mais a derme e o tecido celular subcutâneo superior. Forma superficial da celulite com comprometimento linfático. Normalmente decorre te Strep. Grupo A e mais raros os seus outros grupos. *Patogênese* O início ocorre após perda da barreira cutânea. ˃ Fatores de risco incluem tinea pedis, insuficiência venosa, diabetes, tromboflebite, trauma, desnutrição, abuso de álcool ou drogas ilícitas e infecções respiratórias nos casos de erisipela na face. CLÍNICA Lesão bem delimitada, elevada e frequentemente afeta as extremidades inferiores (pernas etc.) ˃ Face 2° local mais afetado. ˃ Início abrupto de febre ~39/40°c, com mal- estar e astenia (cansaço) ˃ Queixas de ardor, dor e prurido local. ˃ Formas graves evoluem para vesículas, bolhas e até necrose. ˃ Comum haver bolhas de conteúdo seroso e hemorrágico no local afetado. DIAGNOSTICO Achados clínicos que são característicos ˃ Cultura por aspirado de fluido ˃ Hemograma – com leucocitose e desvio para esquerda ˃ Biopsia de lesão com cultura – mas podem trazer resultados negativos. *Hemocultura tem positividade baixa e sensibilidade. Deve-se diferenciar de trombose venosa profunda e tromboflebite. TRATAMENTO Leves- Penicilina procaína, cefalexina VO ou eritromicina Em casos mais graves – Penicilina cristalina e internação. ˃ Recomendado repouso, movimentação do membro afetado para evitar TVP (Trombose Venosa Profunda) CELULITE Acomete o tecido subcutâneo. Dificilmente tem associação com Strep. Com Staphy. A são mais comuns em adultos entre as 5ª e 6ª décadas de vida, acometendo mais extremidades e face. *Patogênese* A maioria é causada por S. aureus e em alguns casos pode também ser produzida por outras bactérias como H. influenzae (Celulite facial na infância) tipo b, P. aeruginosa, Legionella e o Estreptococo beta- hemolítico do grupo A CLÍNICA Sinais e sintomas semelhantes a Erisipela, porém as características da lesão são diferentes ˃ Mal definidas, lisas, difusa e evolução lenta. ˃ Presença de vesículas, bolhas, pústulas ou tecido necrótico caracteriza infecção grave. Sua forma hemorrágica é mais rara, porém pode aparecer em DM e Imunossuprimidos. DIAGNOSTICO Semelhante a erisipela ˃ Em caso de celulite facial significativa, fazer avaliação oftalmológica para descartar Diplopia, defeito pupilar aferente e redução da motilidade ocular. TRATAMENTO Folículo piloso juntamente com sua glândula sebácea: FURÚNCULO Infecção bacteriana do folículo e glândula sebácea anexa. Evolução aguda – ocorre necrose e supuração local. A infecção destrói esses anexos da pele e deixa cicatriz. Acomete mais áreas pilosas sujeitas a atrito e sudorese mais intensa: ˃ pescoço, face, axilas, nádegas. *Patogênese* Causado por S.aureus – predominante em adultos e adolescentes. ˃ Inflamação supurativa focal da pele e do tecido subcutâneo ˃ Disseminação por mão e roupas, com trauma local e fricção podem levar ao aparecimento da lesão cutânea. ˃ Inicia em único folículo piloso, desenvolve-se em um abscesso que cresce e se aprofunda e que finalmente “vem à tona” em consequência do adelgaçamento e da ruptura da pele suprajacente. ˃ Panton-Valentine leucocidin (PVL) - é uma toxina produzida por algumas cepas do Staphylococcus aureus que causa a destruição de leucócitos e necrose tecidual. PVL está associado a furunculose de recorrência. CLÍNICA Basicamente clínico e quando necessário, exame bacteriológico e antibiograma no caso de suspeita de MRSA comunitário. Lesão inicial - pápula eritematosa, folicular, que aumenta de tamanho, formando nódulo profundo, eritematoso, com calor e flutuação e saída de secreção purulenta. ˃ Evolução variável de dias a 2/3 semanas ˃ Lesão dolorosa únicas ou múltiplas. ˃ pós a saída do material necrótico, há cicatrização da lesão. DIAGNOSTICO Coleta de material por meio de aspirado da lesão, com cultura para bactérias de secreção resulta positiva para Staphylococcus aureus. ˃ O antibiograma pode ser útil para o tratamento. TRATAMENTO Calor úmido local alivia o desconforto e facilita a drenagem espontânea da lesão. Lesões pequenas/localizadas: ˃ Mupirocina tópica 2% Lesão dolorosa ou flutuações: ˃ Drenagem com coleta para diagnostico. Repetitivas e extensa: ˃ Antibióticos – cefalexina, cefadroxil, clindamicina ou eritromicina. ˃ Graves – Oxacilina EV A descolonização é feita com sabonetes antisséptico e uso tópico de Mupirocina. Profunda com tendência à supuração: ABSCESSO Infecção bacteriana causada por S.aureus que ocorre nos locais de trauma, queimadura, pela presença de corpo estranho ou nos locais de inserção de cateteres endovenosos. *Patogênese* A lesão inicial não ocorre na unidade pilos sebácea, como acontece no furúnculo e no antraz. O abscesso desenvolve-se nos sítios de trauma, por infecção secundária por S. aureus. CLÍNICA A lesão inicial é um nódulo eritematoso, doloroso, com calor local, que evolui com aumento gradual, flutuação e formação de cavidade preenchida por secreção purulenta. DIAGNOSTICO Cultura para bactérias por meio de aspirado de lesão revela S. aureus. ˃ O antibiograma pode auxiliar no tratamento com antibiótico sistêmico. TRATAMENTO Incisão e drenagem local podem trazer alívio da dor e melhora da lesão. ˃ Cefalosporinas. ˃ Cefadroxil. ˃ Oxacilina EV ou vancomicina. 3. Infecção Comunitária X Nosocomial Nosocomial (hospitalar). É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente. → Manifeste durante a internação, ou mesmo após a alta, → Quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. → Em caso de desconhecer o período de incubação ou sem evidências clínicas no momento da admissão = infecção hospitalar. → infecção que se apresentar a partir de 72h após a admissão. → Pode ser considerado em casos de forma poros que possibilitam o influxo em níveis tóxicos de cálcio para o citoplasma das células. ˃ β -toxina > esfingomielinase ˃ δ – toxina > peptídeo semelhante a detergente. ˃ Y – Toxina + Leucocidina > prova lise dos eritrócitos e dos fagócitos. ˃ Toxinas esfoliativas > Clivam a proteína desmossomal – elas mantem as células epidérmicas unidas e firmes entre si Os queratinócitos se desprendem um dos outros e da membrana basal = perda de função de barreira O que pode levar uma infecção secundaria. Super antígenos A toxina da síndrome do choque tóxico (SCT). Essa síndrome caracteriza-se porhipotensão dos tecidos moles no local da infecção. ˃ Acomete mulheres no período menstrual fazendo uso de absorvente higiênico interno. = colonizados por S.A no uso. ˃ Mais comum na vagina e em sítios cirúrgicos infectados. ˃ O choque tóxico também ocorre em pacientes que utilizam tampão nasal para estancar sangramento nasal. Alta liberação de citocinas (IL-1, IL-2 e TNF) - podem desencadear a síndrome da resposta inflamatória sistêmica = A toxina atinge a corrente sanguínea, causando uma toxemia. ˃ Culturas de sangue geralmente não apresentam crescimento de S. aureus. ˃ Choque tóxico ocorre em indivíduos que não apresentam anticorpos contra a SCT. Enterotoxina Causa intoxicação alimentar, caracterizada por vômito proeminente e diarreia aquosa não sanguinolenta ˃ Atua como um superantígeno no interior do trato gastrintestinal ˃ Estimulando a liberação de grandes quantidades de IL-1 e IL-2 por macrófagos e células T auxiliares. ˃ O vômito - causado por citocinas liberadas pelas células linfoides, estimulando o sistema nervoso entérico a ativar o centro de vômito no encéfalo. Resistente à meticilina (MRSA) O gene mecA - síntese de uma proteína de ligação de penicilina (PBP) anormal da parede celular e denominada PBP2a. ˃ Isso ocorre com os MRSA hospitalares que apresentam maior quantidade de genes SCC I, II e III. ˃ Em MRSA comunitários – apresenta mais o tipo IV. Só contra meticilina. Exotoxina letal para leucócitos: Panton-Valentine leucocidin (PVL) - é uma toxina produzida por algumas cepas do Staphylococcus aureus que causa a destruição de leucócitos e necrose tecidual. ˃ Toxina ligam-se à membrana celular para formar um poro pelo qual o conteúdo celular vaza. Streptococcus. Estreptococos do grupo A (S. pyogenes) causam doenças por meio de três mecanismos: ˃ inflamação piogênica, que é induzida localmente no local dos organismos no tecido. ˃ produção de exotoxina, que pode causar sintomas sistêmicos disseminados em regiões corporais onde não há organismos. ˃ imunológico, que ocorre quando o anticorpo contra um componente do organismo reage de forma cruzada com o tecido normal ou forma imunocomplexo que danificam o tecido normal As reações causam inflamação (p. ex., as articulações inflamadas observadas na febre reumática), porém não há presença de Strp. nas lesões. ˃ O mais patogênico é o beta-hemolítico do grupo A, que secreta a proteína M, substância de grande valor na virulência por inibir a fagocitose ao dificultar, na superfície da célula, a ativação do sistema complemento pela via alternada. FATOR DE VIRULÊNCIA ˃ Proteína M de S. pyogenes - antifagocitário mais importante. > Cápsula, composta por ácido hialurônico, é também antifagocitária. >Não são formados anticorpos contra a cápsula. Uma vez que o ácido hialurônico é um componente normal do corpo e os seres humanos são tolerantes a ele. Os estreptococos do grupo A produzem quatro importantes enzimas relacionadas à patogênese: 1. Hialuronidase - degrada o Ac. hialurônico, o do tecido subcutâneo. > É fator de disseminação, uma vez que facilita a rápida disseminação de S. pyogenes em infecções de pele (celulite). 2. Estreptocinase (fibrinolisina) - Ativa o plasminogênio, formando plasmina, que dissolve a fibrina em coágulos, trombos e êmbolos. > Ela pode ser utilizada para lisar trombos de artérias coronárias em pacientes infartados. 3. DNase (estreptodornase)- Degrada o DNA em exsudatos ou tecidos necróticos. > Anticorpos contra DNase B desenvolvem- se durante a piodermite, o que pode ser utilizado para fins diagnósticos. 4. Enzima degradadora de IgG - É uma protease que cliva especificamente as cadeias pesadas de IgG. Isso impede a opsonização e a ativação do complemento, aumentando a virulência do organismo. Além disso, os estreptococos do grupo A produzem cinco importantes toxinas e hemolisinas: 1. Estreptolisina O - É uma hemolisina que é inativada por oxidação. lesa outras células além das hemácias > Ela causa β-hemólise somente quando as colônias se desenvolvem abaixo da superfície de uma placa de ágar-sangue. > É antigênica e os anticorpos antiestreptolisina O (ASLO) se desenvolvem após infecções estreptocócicas do grupo A. > O título de anticorpos ASLO pode ser importante no diagnóstico da febre reumática. 2. Estreptolisina S - É uma hemolisina que não é inativada pelo oxigênio. Age sobre os eritrócitos e leucócitos. > Ela não é antigênica, porém é responsável pela β-hemólise quando as colônias se desenvolvem na superfície de uma placa de ágar-sangue. 3. Exotoxina A piogênica - Responsável pela maioria dos casos da síndrome de choque tóxico por estreptococos. > Ela possui o mesmo modo de ação da TSST estafilocócica (trata-se de um superantígeno que provoca a liberação de grandes quantidades de citocinas a partir de células T auxiliares e macrófagos). 4. Exotoxina B - Protease que destrói rapidamente os tecidos e é produzida em grandes quantidades por cepas de S. pyogenes, os denominados estreptococos “comedores de carne”, responsáveis pela fascite necrosante.