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Estat́ıstica Departamento de Estat́ıstica / UFPB Correlação Introdução Neste caṕıtulo iremos estu- dar as relações entre variáveis utilizando métodos gráficos e numéricos. Vamos começar discutindo um pouco sobre as relações entre as variáveis. E os cuidados que devemos ter ao estabelecer relações de causa e efeito. 2 15 Objetivo da Análise de Correlação Análise de Correlação Suponha que tenhamos duas variáveis quantitativas de interesse, a análise de correlação nos fornecerá um número, o coeficiente de correlação, e uma escala de referência Relação Forte Relação ForteRelação Fraca 0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 na qual podemos estabelecer o grau de associação destas variáveis, SE EXISTIR uma relação LINEAR entre elas. 3 15 Existência de Relação Linear O cálculo da correlação entre duas variáveis X e Y só faz sentido se as seguintes hipóteses forem satisfeitas: 1. Existe relação entre as variáveis X e Y ; 2. A relação entre as variáveis X e Y é linear. 4 15 Existência de Relação Linear O cálculo da correlação entre duas variáveis X e Y só faz sentido se as seguintes hipóteses forem satisfeitas: 1. Existe relação entre as variáveis X e Y ; 2. A relação entre as variáveis X e Y é linear. A primeira hipótese estabelece que a correlação não determina se duas variáveis são ou não correlacionadas. No entanto, se existe razões para acreditarmos que essa relação é plauśıvel, a correlação nos ajudará a responder qual é o grau de relação entre elas. 4 15 Existência de Relação Linear O cálculo da correlação entre duas variáveis X e Y só faz sentido se as seguintes hipóteses forem satisfeitas: 1. Existe relação entre as variáveis X e Y ; 2. A relação entre as variáveis X e Y é linear. A segunda hipótese refere-se ao tipo de relação entre as variáveis. 4 15 Relação entre variáveis De modo geral, quando os resultados da análise de correlação indicam que as variáveis X e Y tem um grau elevado de correlação, isso pode ocorrer porque: X e Y são correlacionadas de fato ou Outros fatores não considerados alteram na mesma medida tanto X quanto Y , de modo que a correlação observado é apenas uma coincidência. Portanto, devemos ter bastante cuidado ao estabelecer relações de causa e efeito baseadas apenas nos resultados gráficos/numéricos da análise de correlação. 5 15 Relação entre variáveis De modo geral, quando os resultados da análise de correlação indicam que as variáveis X e Y tem um grau elevado de correlação, isso pode ocorrer porque: X e Y são correlacionadas de fato ou Outros fatores não considerados alteram na mesma medida tanto X quanto Y , de modo que a correlação observado é apenas uma coincidência. Portanto, devemos ter bastante cuidado ao estabelecer relações de causa e efeito baseadas apenas nos resultados gráficos/numéricos da análise de correlação. 5 15 Relação entre variáveis De modo geral, quando os resultados da análise de correlação indicam que as variáveis X e Y tem um grau elevado de correlação, isso pode ocorrer porque: X e Y são correlacionadas de fato ou Outros fatores não considerados alteram na mesma medida tanto X quanto Y , de modo que a correlação observado é apenas uma coincidência. Portanto, devemos ter bastante cuidado ao estabelecer relações de causa e efeito baseadas apenas nos resultados gráficos/numéricos da análise de correlação. 5 15 Tipos de Relação entre variáveis A segunda hipótese necessária para utilizarmos a análise de correlação é que as variáveis X e Y tenham uma relação linear. Portanto, vamos classificar os tipos de relações entre as variáveis. Para isso, precisamos utilizar uma ferramenta gráfica denominada de Gráfico de Dispersão, que é um gráfico cartesiano das amostras das variáveis X e Y . 6 15 Seja X e Y duas variáveis quantitativas, há três tipos de relações que podem ocorrer: Não há relação entre X e Y . Neste tipo de caso, quando X aumenta, Y varia aleatoriamente como o gráfico ao lado. Existe uma relação linear entre X e Y . A relação linear pode ocorrer de duas formas: § Relação linear direta (ou positiva): quando X cresce, Y também cresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta crescente. § Relação linear indireta (ou negativa): quando X cresce, Y decresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta decrescente. Existe uma relação não linear entre X e Y . Neste caso, Y se distribui aleatoriamente em torno de uma curva não linear. 0 2 4 6 8 10 − 3 − 2 − 1 0 1 2 3 x y 7 15 Seja X e Y duas variáveis quantitativas, há três tipos de relações que podem ocorrer: Não há relação entre X e Y . Neste tipo de caso, quando X aumenta, Y varia aleatoriamente como o gráfico ao lado. Existe uma relação linear entre X e Y . A relação linear pode ocorrer de duas formas: § Relação linear direta (ou positiva): quando X cresce, Y também cresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta crescente. § Relação linear indireta (ou negativa): quando X cresce, Y decresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta decrescente. Existe uma relação não linear entre X e Y . Neste caso, Y se distribui aleatoriamente em torno de uma curva não linear. 0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10 x y 7 15 Seja X e Y duas variáveis quantitativas, há três tipos de relações que podem ocorrer: Não há relação entre X e Y . Neste tipo de caso, quando X aumenta, Y varia aleatoriamente como o gráfico ao lado. Existe uma relação linear entre X e Y . A relação linear pode ocorrer de duas formas: § Relação linear direta (ou positiva): quando X cresce, Y também cresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta crescente. § Relação linear indireta (ou negativa): quando X cresce, Y decresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta decrescente. Existe uma relação não linear entre X e Y . Neste caso, Y se distribui aleatoriamente em torno de uma curva não linear. 0 2 4 6 8 10 − 10 − 8 − 6 − 4 − 2 0 2 x y 7 15 Seja X e Y duas variáveis quantitativas, há três tipos de relações que podem ocorrer: Não há relação entre X e Y . Neste tipo de caso, quando X aumenta, Y varia aleatoriamente como o gráfico ao lado. Existe uma relação linear entre X e Y . A relação linear pode ocorrer de duas formas: § Relação linear direta (ou positiva): quando X cresce, Y também cresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta crescente. § Relação linear indireta (ou negativa): quando X cresce, Y decresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta decrescente. Existe uma relação não linear entre X e Y . Neste caso, Y se distribui aleatoriamente em torno de uma curva não linear. 0 2 4 6 8 10 0 5 10 15 20 25 x y 7 15 Seja X e Y duas variáveis quantitativas, há três tipos de relações que podem ocorrer: Não há relação entre X e Y . Neste tipo de caso, quando X aumenta, Y varia aleatoriamente como o gráfico ao lado. Existe uma relação linear entre X e Y . A relação linear pode ocorrer de duas formas: § Relação linear direta (ou positiva): quando X cresce, Y também cresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta crescente. § Relação linear indireta (ou negativa): quando X cresce, Y decresce. Os pontos se distribuem aleatoriamente em torno de uma reta decrescente. Existe uma relação não linear entre X e Y . Neste caso, Y se distribui aleatoriamente em torno de uma curva não linear. 0 2 4 6 8 10 − 10 0 − 50 0 50 10 0 x y 7 15 Exemplo 1: Uma agência imobiliária emergente pos- sui 8 casas de 3 quartos para locação no bairro do CasteloBranco. O gerente observou uma certa dificuldade em alugar as casas mais antigas e que precisavam de reformas para atender a demanda do mercado, provocando uma desvalorização no preço dos aluguéis. A fim de verificar se suas suposições são válidas, ele fez um le- vantamento do tempo desde a última reforma do imóvel (Variável X) e do preço do aluguel (Variável Y ) das 8 casas. Com estas informações, o gerente fez um Gráfico de Dispersão, como mostra a Figura ao lado. O gráfico de dispersão estava de acordo com suas suspeitas, as residências cujas reformas eram mais antigas estavam mais desvalorizadas no mercado. Este é um exemplo de relação linear negativa (indireta). Gráfico de Dispersão do tempo de reforma X e do preço do aluguel Y de casas do Castelo Branco. 5 10 15 20 1 3 0 0 1 4 0 0 1 5 0 0 1 6 0 0 1 7 0 0 x y 8 15 Exemplo 2: Numa cidade, a velocidade de caminhada recomendada para atravessar a rua no semáforo é de 1,2 m/s. Um estudo preliminar foi realizado com oito idosos desta localidade onde foram medidas as distâncias X em me- tros da avenida e o tempo para atravessar a rua Y em segundos. A relação entre a distância percorrida e o tempo de ca- minha é inquestionável. No entanto, esse tipo de relação pode ou não ser linear, isso depende de muitos fatores. Este é um exemplo de relação linear positiva (direta). Contudo, para longas caminhadas provavelmente seria uma relação não-linear... Por quê? Gráfico de Dispersão entre a distância percorrida X e o tempo de caminhada. 10.0 10.5 11.0 11.5 11 .5 12 .0 12 .5 x y 9 15 Coeficiente de Correlação de Pearson Definição (Coeficiente de Correlação de Pearson): Seja tpx1, y1q, px2, y2q, . . . , pxn, ynqu uma amostra aleatória de tamanho n, na qual, de cada i-ésima unidade amostral, com i “ 1, . . . , n, foi observado os valores xi e yi, das variáveis X e Y , respectivamente. O Coeficiente de Correlação de Pearson, r, é definido por: r “ Sxy a SxxSyy , em que Sxy “ ř xy ´ nx̄ȳ, Sxx “ ř x2 ´ nx̄2, Syy “ ř y2 ´ nȳ2. 10 15 Coeficiente de Correlação de Pearson O Coeficiente de correlação de Pearson mede a o grau de associação linear entre duas variáveis quantitativas, quando essa associação linear existe. O coeficiente r assume valores entre -1 e 1 e podemos dar a seguinte interpretação para o valor de r: Quando r está próximo de -1, dizemos que X e Y possui uma relação linear indireta (ou negativa); Quando r está próximo de 0, dizemos que não há relação linear entre X e Y ; Quando r está próximo de 1, dizemos que X e Y possui uma relação linear direta (ou positiva); Relação Negativa 0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 11 15 Coeficiente de Correlação de Pearson O Coeficiente de correlação de Pearson mede a o grau de associação linear entre duas variáveis quantitativas, quando essa associação linear existe. O coeficiente r assume valores entre -1 e 1 e podemos dar a seguinte interpretação para o valor de r: Quando r está próximo de -1, dizemos que X e Y possui uma relação linear indireta (ou negativa); Quando r está próximo de 0, dizemos que não há relação linear entre X e Y ; Quando r está próximo de 1, dizemos que X e Y possui uma relação linear direta (ou positiva); Relação Positiva 0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 11 15 Coeficiente de Correlação de Pearson O Coeficiente de correlação de Pearson mede a o grau de associação linear entre duas variáveis quantitativas, quando essa associação linear existe. O coeficiente r assume valores entre -1 e 1 e podemos dar a seguinte interpretação para o valor de r: Quando r está próximo de -1, dizemos que X e Y possui uma relação linear indireta (ou negativa); Quando r está próximo de 0, dizemos que não há relação linear entre X e Y ; Quando r está próximo de 1, dizemos que X e Y possui uma relação linear direta (ou positiva); Relação Fraca 0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 11 15 Coeficiente de Correlação de Pearson O Coeficiente de correlação de Pearson mede a o grau de associação linear entre duas variáveis quantitativas, quando essa associação linear existe. O coeficiente r assume valores entre -1 e 1 e podemos dar a seguinte interpretação para o valor de r: Quando r está próximo de -1, dizemos que X e Y possui uma relação linear indireta (ou negativa); Quando r está próximo de 0, dizemos que não há relação linear entre X e Y ; Quando r está próximo de 1, dizemos que X e Y possui uma relação linear direta (ou positiva); Relação Negativa Relação PositivaRelação Fraca 0-0,1-0,2-0,3-0,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 11 15 Coeficiente de Correlação de Pearson Exemplo 3: Considere as amostras de três variáveis apresentadas na tabela a seguir. Obtenha o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , depois, entre as variáveis X e W . Amostras das variáveis X, Y e W . x y w 1 1 9 3 4 8 5 5 5 7 6 2 9 8 0 12 15 Exemplo 3: correlação entre X e Y . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , podemos seguir os seguintes passos: 2 4 6 8 1 2 3 4 5 6 7 8 x y 1. Crie as colunas: x2, y2 e xy. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. ȳ “ ř y n “ 24 5 “ 4,8. x y 1 1 3 4 5 5 7 6 9 8 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Syy “ ÿ y2 ´ nȳ2 “ 142´ 5p4, 82q “ 142´ 115, 2 “ 26, 8 Sxy “ ÿ xy ´ nx̄ȳ “ 152´ 5p5qp4, 8q “ 152´ 120 “ 32 rxy “ Sxy a SxxSyy “ 32 a p40qp26, 8q “ 0,977. Portanto, X e Y apresentam uma forte correlação linear positiva de aproximadamente 98%. 13 15 Exemplo 3: correlação entre X e Y . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, y2 e xy. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. ȳ “ ř y n “ 24 5 “ 4,8. x y x2 y2 xy 1 1 12 “1 12 “1 1 ¨ 1 “1 3 4 32 “9 42 “16 3 ¨ 4 “12 5 5 52 “25 52 “25 5 ¨ 5 “25 7 6 72 “49 62 “36 7 ¨ 6 “42 9 8 92 “81 82 “64 9 ¨ 8 “72 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Syy “ ÿ y2 ´ nȳ2 “ 142´ 5p4, 82q “ 142´ 115, 2 “ 26, 8 Sxy “ ÿ xy ´ nx̄ȳ “ 152´ 5p5qp4, 8q “ 152´ 120 “ 32 rxy “ Sxy a SxxSyy “ 32 a p40qp26, 8q “ 0,977. Portanto, X e Y apresentam uma forte correlação linear positiva de aproximadamente 98%. 13 15 Exemplo 3: correlação entre X e Y . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, y2 e xy. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. ȳ “ ř y n “ 24 5 “ 4,8. x y x2 y2 xy 1 1 1 1 1 3 4 9 16 12 5 5 25 25 25 7 6 49 36 42 9 8 81 64 72 ř x “25 ř y “24 ř x2 “165 ř y2 “142 ř xy “152 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Syy “ ÿ y2 ´ nȳ2 “ 142´ 5p4, 82q “ 142´ 115, 2 “ 26, 8 Sxy “ ÿ xy ´ nx̄ȳ “ 152´ 5p5qp4, 8q “ 152´ 120 “ 32 rxy “ Sxy a SxxSyy “ 32 a p40qp26, 8q “ 0,977. Portanto, X e Y apresentam uma forte correlação linear positiva de aproximadamente 98%. 13 15 Exemplo 3: correlação entre X e Y . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, y2 e xy. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. ȳ “ ř y n “ 24 5 “ 4,8. x y x2 y2 xy 1 1 1 1 1 3 4 9 16 12 5 5 25 25 25 7 6 49 36 42 9 8 81 64 72 ř x “25 ř y “24 ř x2 “165 ř y2 “142 ř xy “152 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Syy “ ÿ y2 ´ nȳ2 “ 142´ 5p4, 82q “ 142´ 115, 2 “ 26, 8 Sxy“ ÿ xy ´ nx̄ȳ “ 152´ 5p5qp4, 8q “ 152´ 120 “ 32 rxy “ Sxy a SxxSyy “ 32 a p40qp26, 8q “ 0,977. Portanto, X e Y apresentam uma forte correlação linear positiva de aproximadamente 98%. 13 15 Exemplo 3: correlação entre X e Y . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e Y , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, y2 e xy. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. ȳ “ ř y n “ 24 5 “ 4,8. x y x2 y2 xy 1 1 1 1 1 3 4 9 16 12 5 5 25 25 25 7 6 49 36 42 9 8 81 64 72 ř x “25 ř y “24 ř x2 “165 ř y2 “142 ř xy “152 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Syy “ ÿ y2 ´ nȳ2 “ 142´ 5p4, 82q “ 142´ 115, 2 “ 26, 8 Sxy “ ÿ xy ´ nx̄ȳ “ 152´ 5p5qp4, 8q “ 152´ 120 “ 32 rxy “ Sxy a SxxSyy “ 32 a p40qp26, 8q “ 0,977. Portanto, X e Y apresentam uma forte correlação linear positiva de aproximadamente 98%. 13 15 Exemplo 3: correlação entre X e W . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e W , podemos seguir os seguintes passos: 2 4 6 8 0 2 4 6 8 x w 1. Crie as colunas: x2, w2 e xw. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. w̄ “ ř w n “ 24 5 “ 4,8. x w 1 9 3 8 5 5 7 2 9 0 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Sww “ ÿ w2 ´ nw̄2 “ 174´ 5p4, 82q “ 174´ 115, 2 “ 58, 8 Sxw “ ÿ xw ´ nx̄w̄ “ 72´ 5p5qp4, 8q “ 72´ 120 “ ´48 rxw “ Sxw ? SxxSww “ ´48 a p40qp58, 8q “ -0,9897. Portanto, X e W apresentam uma forte correlação linear negativa de aproximadamente 99%. 14 15 Exemplo 3: correlação entre X e W . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e W , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, w2 e xw. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. w̄ “ ř w n “ 24 5 “ 4,8. x w x2 w2 xw 1 9 12 “1 92 “81 1 ¨ 9 “9 3 8 32 “9 82 “64 3 ¨ 8 “24 5 5 52 “25 52 “25 5 ¨ 5 “25 7 2 72 “49 22 “4 7 ¨ 2 “14 9 0 92 “81 02 “0 9 ¨ 0 “0 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Sww “ ÿ w2 ´ nw̄2 “ 174´ 5p4, 82q “ 174´ 115, 2 “ 58, 8 Sxw “ ÿ xw ´ nx̄w̄ “ 72´ 5p5qp4, 8q “ 72´ 120 “ ´48 rxw “ Sxw ? SxxSww “ ´48 a p40qp58, 8q “ -0,9897. Portanto, X e W apresentam uma forte correlação linear negativa de aproximadamente 99%. 14 15 Exemplo 3: correlação entre X e W . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e W , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, w2 e xw. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. w̄ “ ř w n “ 24 5 “ 4,8. x w x2 w2 xw 1 9 1 81 9 3 8 9 64 24 5 5 25 25 25 7 2 49 4 14 9 0 81 0 0 ř x “25 ř w “24 ř x2 “165 ř w2 “174 ř xw “72 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Sww “ ÿ w2 ´ nw̄2 “ 174´ 5p4, 82q “ 174´ 115, 2 “ 58, 8 Sxw “ ÿ xw ´ nx̄w̄ “ 72´ 5p5qp4, 8q “ 72´ 120 “ ´48 rxw “ Sxw ? SxxSww “ ´48 a p40qp58, 8q “ -0,9897. Portanto, X e W apresentam uma forte correlação linear negativa de aproximadamente 99%. 14 15 Exemplo 3: correlação entre X e W . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e W , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, w2 e xw. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. w̄ “ ř w n “ 24 5 “ 4,8. x w x2 w2 xw 1 9 1 81 9 3 8 9 64 24 5 5 25 25 25 7 2 49 4 14 9 0 81 0 0 ř x “25 ř w “24 ř x2 “165 ř w2 “174 ř xw “72 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Sww “ ÿ w2 ´ nw̄2 “ 174´ 5p4, 82q “ 174´ 115, 2 “ 58, 8 Sxw “ ÿ xw ´ nx̄w̄ “ 72´ 5p5qp4, 8q “ 72´ 120 “ ´48 rxw “ Sxw ? SxxSww “ ´48 a p40qp58, 8q “ -0,9897. Portanto, X e W apresentam uma forte correlação linear negativa de aproximadamente 99%. 14 15 Exemplo 3: correlação entre X e W . Para calcular o coeficiente de correlação de Pearson entre as variáveis X e W , podemos seguir os seguintes passos: 1. Crie as colunas: x2, w2 e xw. 2. Obtenha os somatórios de todas as colunas. 3. Calcule: x̄ “ ř x n “ 25 5 “ 5. w̄ “ ř w n “ 24 5 “ 4,8. x w x2 w2 xw 1 9 1 81 9 3 8 9 64 24 5 5 25 25 25 7 2 49 4 14 9 0 81 0 0 ř x “25 ř w “24 ř x2 “165 ř w2 “174 ř xw “72 Sxx “ ÿ x2 ´ nx̄2 “ 165´ 5p52q “ 165´ 125 “ 40 Sww “ ÿ w2 ´ nw̄2 “ 174´ 5p4, 82q “ 174´ 115, 2 “ 58, 8 Sxw “ ÿ xw ´ nx̄w̄ “ 72´ 5p5qp4, 8q “ 72´ 120 “ ´48 rxw “ Sxw ? SxxSww “ ´48 a p40qp58, 8q “ -0,9897. Portanto, X e W apresentam uma forte correlação linear negativa de aproximadamente 99%. 14 15 Referências Bibliográficas Os livros BUSSAB e MORETTIN (2017), COSTA NETO (2002) estão dispońıvel na Minha Biblioteca, que é uma base de livros eletrônicos, em português, que reúne milhares de t́ıtulos acadêmicos das diversas áreas do conhecimento. Para acessar a Biblioteca você deve fazer o login no SIGAA da UFPB e acessar seguindo esta sequência no menu: Biblioteca ´ ą Pesquisar Livros Digitais ´ ą Minha Biblioteca. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estat́ıstica Básica. 9ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Dispońıvel em: xhttps://sigaa.ufpb.bry. COSTA NETO, P. L. O. Estat́ıstica. 2ª. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. Dispońıvel em: xhttps://sigaa.ufpb.bry. 15 / 15 https://sigaa.ufpb.br https://sigaa.ufpb.br 2. Correlação 2.1 Introdução 2.2 Tipos de Relação entre variáveis 2.3 Coeficiente de Correlação de Pearson