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DIREITO 
PROCESSUAL 
DO TRABALHO 
 
 
 
 
 1ª FASE OAB 
 @sateoficial 
 
 
 
 
CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
euvoupassarnaoab.com.br 
 2 
 
 
Sumário 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO .............................................................................................................. 1 
01. ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS ...................................................................................... 3 
QUESTÕES ....................................................................................................................................................... 9 
02. RITOS ...................................................................................................................................................12 
QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 16 
03. DAS PROVAS ...................................................................................................................................... 18 
QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 22 
04. RECURSOS NO PROCESSO TRABALHISTA ................................................................................... 25 
QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 29 
05. PRESSUPOSTOS RECURSAIS .......................................................................................................... 32 
QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 34 
06. EXECUÇÃO ......................................................................................................................................... 37 
QUESTÕES ..................................................................................................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
euvoupassarnaoab.com.br 
 3 
 01. ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS 
 
01.1. PRAZOS PROCESSUAIS 
 
Art.  774  ‐  Salvo  disposição  em  contrário,  os  prazos  previstos  neste  Título  contam‐se, 
conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, 
daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da 
Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo 
ou Tribunal. 
Parágrafo  único  ‐  Tratando‐se  de  notificação  postal,  no  caso  de  não  ser  encontrado  o 
destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de 
responsabilidade  do  servidor,  a  devolvê‐la,  no  prazo  de  48  (quarenta  e  oito)  horas,  ao 
Tribunal de origem. 
 
Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão 
do dia do começo e inclusão do dia do vencimento 
 
 
 
 
 
CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
euvoupassarnaoab.com.br 
 4 
 
 
 
 
§ 1º Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, 
nas seguintes hipóteses: 
 
I ‐ Quando o juízo entender necessário; 
II ‐ Em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
§ 2º Ao  juízo  incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de 
produção dos meios de prova, adequando‐os às necessidades do conflito de 
modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito. 
Art. 775‐A. Suspende‐se o curso do prazo processual nos dias compreendidos 
entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
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 5 
 
§  1o Ressalvadas as  férias  individuais  e  os  feriados  instituídos por  lei,  os 
juízes,  os  membros  do  Ministério  Público,  da  Defensoria  Pública  e  da 
Advocacia  Pública  e  os  auxiliares  da  Justiça  exercerão  suas  atribuições 
durante o período previsto no caput deste artigo. 
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões 
de julgamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. 
 
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo 
de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, 
para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731. 
 
 
01.2. JUSTIÇA GRATUITA X ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA 
 
A Justiça Gratuita é um instituto diferente da Assistência Judiciária gratuita. Tanto a Justiça Gratuita 
quanto à Assistência Judiciária gratuita tem o mesmo requisito: ser pobre na forma da lei. 
 
Justiça gratuita: Trata‐se da dispensa das despesas processuais e extraprocessuais, desde que as 
últimas sejam para o andamento do processo. 
 
Assistência  judiciária gratuita: É garantida àquele que  for pobre na  forma da  lei  e que não  tem 
condição de pagar advogado, mas quer ser representado por um durante seu processo judicial. Caso 
não  tenha  como  pagar advogado,  o  sindicato de  sua  categoria  profissional  poderá  representá‐lo 
contratando, inclusive, um advogado para assistir o empregado. Se a categoria do trabalhador não 
for organizada em sindicatos, serão alternativas o Ministério Público da União e Defensoria Pública 
da União ou na ausência desta a Defensoria Pública do Estado. 
 
Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos  Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal 
Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá às 
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 1o Tratando‐se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita, 
ou  isenção  de  custas,  o  sindicato  que  houver  intervindo  no  processo  responderá 
solidariamente pelo pagamento das custas devidas. 
§  2o  No  caso  de  não‐pagamento  das  custas,  far‐se‐á  execução  da  respectiva 
importância, segundo o procedimento estabelecido no Capítulo V deste Título; 
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho 
de qualquer  instância  conceder, a  requerimento ou de ofício, o benefício da  justiça 
gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário 
igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social. 
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência 
de recursos para o pagamento das custas do processo. 
A suspensão do prazo significa que quando o fato que o 
suspendeu cessar, a contagem retorna de onde parou, já a 
interrupção acarreta o reinício do prazo, ou seja, volta a 
contar do zero quando o evento que o interrompeu cessar. 
Se já houve início do prazo antes do feriado, o prazo 
continua correndo normalmente, desde que o feriado não 
coincida com o início do prazo, da contagem ou do final do 
prazo. 
CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
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Art.  790‐A.  São  isentos  do  pagamento  de  custas,  além  dos  beneficiários  de  justiça 
gratuita: 
I – A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e  respectivas autarquias e 
fundações  públicas  federais,  estaduais  ou municipais  que  não  explorem  atividade 
econômica; 
II – O Ministério Público do Trabalho. 
Parágrafo  único.  A  isenção  prevista  neste  artigo  não  alcança  as  entidades 
fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas  jurídicas  referidas no 
inciso  I  da  obrigação  de  reembolsar  as  despesas  judiciais  realizadasao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo 
Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória 
em área  territorial que exceda a  jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão 
recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; 
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à 
Constituição Federal.       
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de 
revista por contrariedade a súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante 
do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 AGRAVO INTERNO 
 
 
Art. 894 II § 4º CLT. Das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões do 
relator, principalmente da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 
(oito) dias. 
 
 
 
 EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA (EMBARGOS AO TST) 
 
Art. 894 I e II da CLT. Dentro do TST das decisões infringentes e divergentes ‐ no prazo de 8 (oito) dias  
De decisão não unânime de julgamento que:  
• conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos 
Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, 
nos casos previstos em lei;  
•  das  decisões  das  Turmas  que  divergirem  entre  si  ou  das  decisões  proferidas  pela  Seção  de  Dissídios 
Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula 
vinculante do Supremo Tribunal Federal.  
 
 
 RECURSO ADESIVO 
 
Art.  997  CPC. O  recurso  adesivo  fica  subordinado  ao  recurso  independente,  sendo‐lhe 
aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento 
no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:  
§ 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o 
outro.  
I ‐ Será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo 
de que a parte dispõe para responder;  
II ‐ Será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;  
III ‐ Não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado 
inadmissível.  
 
SÚMULA 283 TST. O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no 
prazo de 8  (oito) dias, nas hipóteses de  interposição de recurso ordinário, de agravo de 
petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
 
 RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
 
Art.  102  III  CF.  Compete  ao  Supremo  Tribunal  Federal    Julgar,  mediante  recurso 
extraordinário,  as  causas  decididas  em  única  ou  última  instância,  quando  a  decisão 
recorrida:  
a) contrariar dispositivo desta Constituição;  
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;  
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.  
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.  
 
Prazo de 15 dias. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES 
 
01. Perante a 54ª Vara do Trabalho de Belém-PA tramita a reclamação trabalhista de Pedro na qual a 
reclamada, devidamente citada, apresentou exceção de incompetência territorial para uma das Varas de 
Marabá-PA, local onde os serviços foram prestados. Na mesma Vara de Belém existe o processo de 
Maria, no qual o reclamado apresentou exceção de incompetência territorial para uma das Varas de 
Porto Alegre-RS, local onde os serviços foram prestados. O juízo da 54ª Vara do Trabalho de Belém-
PA acolheu ambas as exceções, a despeito da discordância dos exceptos, determinando o envio dos 
autos ao juízo distribuidor das localidades competentes, Marabá-PA, e Porto Alegre-RS, 
respectivamente. 
Acerca dessa decisão, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Da decisão proferida no processo de Maria não caberá recurso imediato e, da de Pedro, caberá 
recurso ordinário. 
B) De ambas as decisões não caberá recurso imediato, porque se trata de decisão interlocutória. 
C) Dessa decisão, os juízos de Marabá-PA e Porto Alegre-RS não poderão suscitar conflito negativo 
de competência. 
D) Da decisão proferida no processo de Pedro não caberá recurso imediato e, de de Maria, caberá 
recurso ordinário. 
 
02. Em uma causa que tramita perante a 100ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, houve requerimento 
de incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ) na fase de conhecimento; em outra 
demanda, ajuizada junto à 120ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, houve requerimento de IDPJ na 
fase de execução. Em ambos os casos, o juiz acolheu o incidente. 
Considerando os fatos e o que dispõe a CLT, assinale a opção correta em relação à possibilidade de 
recurso desta decisão. 
 
A) Na ação que teve o IDPJ na fase de execução, cabe agravo de petição independentemente de garantia 
do juízo e, na ação que teve o IDPJ na fase de cognição, não cabe recurso de imediato. 
B) Em ambas as causas, cabe agravo de petição. 
C) Na ação que teve o IDPJ na fase de cognição, cabe agravo de petição independentemente de garantia 
do juízo e, na ação que teve o IDPJ na fase de execução, não cabe recurso de imediato. 
D) Em ambas as causas, não cabe recurso de imediato. 
 
03. A respeito dos recursos no processo do trabalho, assinale a opção correta. 
 
A) Se um argumento for invocado no recurso principal, mas o tribunal não tiver feito análise específica 
a respeito do tema, caberá à parte opor embargos declaratórios objetivando o posicionamento do 
tribunal sobre o tema. 
B) A irregularidade de representação da parte na fase recursal é motivo suficiente para o não 
conhecimento do recurso de imediato. 
C) Não há possibilidade de interposição de recurso contra quaisquer decisões interlocutórias na justiça 
do trabalho. 
D) Não é cabível a interposição de recurso de revista contra acordão proferido, em agravo de petição, 
na liquidação de sentença. 
 
04. O recurso de revista possibilita ao TST exercer seu papel de uniformizar a jurisprudência nacional 
no âmbito trabalhista, bem como de restabelecer a norma nacional violada. Tal via recursal não se 
presta a reapreciar o conjunto fático-probatório, uma vez que a análise de fatos e provas se exaure em 
sede ordinária. Acerca do recurso de revista, assinale a opção correta. 
 
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A) Cabe recurso de revista de decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, 
pelos tribunais regionais do trabalho (TRT), quando derem ao mesmo dispositivo de lei federal 
interpretação diversa da que lhe houver dado outro TRT, em seu pleno ou turma. 
B) Não cabe recurso de revista de decisão que tenha sido proferida em grau de recurso ordinário, em 
dissídio individual, por tribunal regional do trabalho (TRT) e que dê interpretação divergente de outro 
TRT, em seu pleno ou turma, a regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial 
que exceda a jurisdição do tribunal regional prolator da decisão recorrida. 
C) Cabe recurso de revista, perante o Pleno do TST, das decisões proferidas em grau de recurso 
ordinário, em dissídio individual ou coletivo, pelos tribunais regionais do trabalho. 
D) Cabe recurso de revista, perante o Pleno do TST, de decisões proferidas em grau de recurso 
ordinário, em dissídio individual, pelos tribunais regionais do trabalho, somente quando derem ao 
mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado a Seção de DissídiosIndividuais do TST, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa corte. 
 
05. Leila, empregada da Universidade Beta, ajuizou reclamação trabalhista, requerendo decisão 
liminar para redução de sua jornada e, ao final, pagamento de horas extras e de seus reflexos salariais, 
sob o fundamento de que, embora cumprisse jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais, exercia na 
empresa funções típicas de jornalista, cuja carga horária legal diária não deve exceder 5 horas. O juízo 
de primeira instância negou o pedido liminar, sob o fundamento de que o ramo de atividade da 
empregadora não se enquadra no setor econômico do jornalismo. 
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta no que se refere ao regime recursal 
trabalhista. 
 
A) Leila poderá interpor recurso imediato da decisão interlocutória ao tribunal regional do trabalho 
competente, desde que a decisão tenha sido comprovadamente contrária ao entendimento majoritário 
do tribunal onde tramita a reclamação. 
B) Leila não poderá interpor recurso da decisão interlocutória, porque, na justiça do trabalho, decisões 
dessa espécie somente ensejam recurso imediato se o juiz acolher exceção de incompetência territorial, 
com a remessa dos autos para tribunal regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado. 
C) Leila não poderá interpor recurso da decisão interlocutória, porque, na justiça do trabalho, decisões 
dessa espécie somente ensejam recurso imediato em caso de decisão contrária a entendimento sumulado 
do TST, o que não é o caso. 
D) Leila não poderá interpor recurso imediato da decisão interlocutória, porque, apesar de ter sido 
contrária à orientação jurisprudencial do TST, a decisão não foi proferida em segunda instância. 
 
06. O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe nas hipóteses de interposição de 
recurso 
 
A) ordinário e de revista, sendo necessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do 
recurso interposto pela parte contrária. 
B) ordinário, de agravo de instrumento e de revista, sendo necessário que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
C) ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo necessário que a matéria nele 
veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
D) ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele 
veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. 
 
07. Nas causas trabalhistas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, 
 
A) não cabe recurso. 
B) cabe recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST. 
C) cabe recurso ordinário no prazo de quinze dias. 
D) cabe recurso ordinário para o TRT, que será imediatamente distribuído, devendo o relator liberá-lo, 
no prazo máximo de 5 dias, para pauta para julgamento. 
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08. Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, com base nos fundamentos do Direito Processual 
do Trabalho, responda à questão. 
 
Manungal promove execução trabalhista em curso na Vara do Trabalho do município VB tendo 
necessidade de interpor recurso contra decisão do magistrado delimitando, justificadamente, as 
matérias e os valores impugnados. Diante do relato, pode-se dizer que caberá recurso de: 
 
A) correição ordinária 
B) agravo de petição 
C) reclamação legal 
D) apelação 
 
09. Na 586ª Vara do Trabalho de São Paulo tramitam diversas reclamações em fases variadas. Em uma 
delas houve interposição de recurso ordinário; em outra, oposição de embargos declaratórios; numa 
terceira, interposição de agravo de petição. Os recorridos de todas as demandas foram instados a 
apresentar contrarrazões e, no prazo legal, apresentaram também recurso adesivo. 
Considerando esses fatos e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabível nas três hipóteses, sendo 
desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte 
contrária. 
B) Não é possível o manejo do recurso adesivo na seara trabalhista por falta de previsão legal e 
incompatibilidade com os princípios norteadores do processo do trabalho. 
C) É admissível o recurso adesivo no processo do trabalho em qualquer hipótese, contanto que a matéria 
nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pelo adversário. 
D) O recurso adesivo será possível, para o caso em análise, nas hipóteses do recurso ordinário e do 
agravo de petição interpostos. 
 
10. No decorrer de uma execução trabalhista foram ajuizados embargos de terceiro que, após 
devidamente processado e contestado, foi julgado improcedente. Desta decisão o embargante recorreu 
para o Tribunal Regional do Trabalho, que manteve a decisão de 1º grau por maioria de votos. 
Considerando esses fatos e a previsão da CLT, marque a afirmativa correta. 
 
A) Caberá recurso de revista por violação à lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à 
Constituição Federal. 
B) Não caberá recurso porque a matéria envolve fatos e, nesta hipótese, a decisão do TRT é final e 
soberana. 
C) É cabível recurso ordinário se houver violação à Lei federal ou extraordinário no caso de violação 
direta e literal à Constituição Federal. 
D) Caberá recurso de revista apenas na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição 
Federal. 
 
 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
D  A  A  A  D  D  B  B  D  D 
 
 
 
 
 
 
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05. PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
 
 
 
 PRESSUPOSTOS EXTRÍNSICOS 
 
 
 
 
 
 
 PRESSUPOSTOS INTRÍNSICOS 
 
 
 
 
05.1. TEMPESTIVIDADE 
 
 
O recurso é tempestivo quando é  interposto dentro do prazo recurso que, no processo do trabalho, 
tem um prazo geral e comum de 08 (oito) dias para recorrer ou contrarrazoar qualquer recurso. Caso 
o recurso seja interposto depois do prazo ele será tido como intempestivo. 
 
No entanto, existem três exceções à regra geral de oito dias: os embargos de declaração cujo prazo é 
de cinco dias (art. 897‐A CLT), o agravo de instrumento, para destrancar recurso extraordinário, com 
prazo de quinze dias e o recurso extraordinário, com prazo de quinze dias. 
Existe a possibilidade de o prazo recursal ser prorrogado caso ele recaia num sábado, domingo ou 
feriado ou ainda em dia útil, mas que não tenha expediente 
forense. 
 
Caso  os  advogados  ou  as  partes  sejam  intimadas  para  comparecimento  à  audiência  em 
prosseguimento à primeira para prolação da decisão, mesmo que não 
compareçam a ela. 
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SÚMULA Nº 197 ‐ O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência 
em prosseguimento para a prolação da sentença conta‐se de sua publicação. 
 
 
05.2. REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO 
 
Significa estar regularmente representado por advogado, constituído nos autos do processo. 
A representação é regular quando se dá por meio de procuração tácita OU expressa. 
Na procuração tácita a única coisa que existe é o nome do advogado, demonstrando que compareceu 
à audiência e lá praticou atos. 
 
No  caso da procuração  tácita,  como não  foi  concedido prazo para  juntar procuração,  como  ficou 
constando o nome do advogado na ata, a representação processual está regular, o que autoriza a 
interposição de Recurso pelo advogado detentor de mandato tácito. No 
entanto, dado os princípios da informalidade e celeridade a procuração tácita só é válida dentro da 
instância trabalhista, logo para o STF e o STJ é necessária procuração expressa. 
 
SÚMULA  Nº  383  ‐  I  ‐  É  inadmissível,  em  instância  recursal,  o  oferecimentotardio  de 
procuração,  nos  termos  do  art.  37  do  CPC,  ainda  que mediante  protesto  por  posterior 
juntada, já que a interposição de recurso não pode ser reputada ato 
urgente. 
II ‐ Inadmissível na fase recursal a regularização da representação processual, na forma do 
art. 13 do CPC, cuja aplicação se restringe ao Juízo de 1º grau. 
 
*Mandato apud acta, sendo este expresso e verbal, mas reduzida a termo em audiência* 
 
05.3. PREPARO 
 
É o pagamento das custas e do depósito recursal sob pena de DESERÇÃO ‐ extingue um recurso por 
falta de pagamento das custas processuais. 
 
 
 CUSTAS ‐ No processo civil o recolhimento das custas é antecipado. No processo do trabalho, 
contudo, as custas são pagas pelo vencido quando do trânsito em julgado da decisão ou dentro 
do prazo para interposição do recurso, ou seja, as custas no processo do trabalho são pagas 
somente no final. 
 
FAZENDA PÚBLICA 
ISENTOS DO RECOLHIMENTO DE CUSTAS: 
‐ Beneficiários da justiça gratuita; 
‐ União, Estados, o Distrito Federal, os Municípios; 
‐ Autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que 
não explorem atividade econômica; 
‐ Ministério Público do Trabalho 
 
O EMPREGADO PAGA CUSTAS PARA RECORRER?  
O empregado somente paga custas para recorrer nas seguintes hipóteses:  
➢ Quando não for beneficiário da gratuidade de justiça;  
➢ Pedidos julgados totalmente improcedentes;  
➢ Extinção do processo sem resolução do mérito.  
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 DEPÓSITO RECURSAL ‐ O depósito recursal tem natureza jurídica de garantia do juízo a fim de 
evitar a utilização dos recursos com o único fim de atrasar o andamento processual. Assim, 
uma vez havendo condenação em pecúnia do reclamado, caso queira recorrer, deverá efetuar 
o depósito recursal, além do pagamento das custas processuais. 
 
RECOLHEM O DEPÓSITO RECURSAL PELA METADE 
‐ M.E.I 
‐ M.E 
‐E.P.P 
 
LUCRAM POUCO 
‐ Empregador doméstico 
‐ Entidades sem fins lucrativos 
 
NÃO LUCRAM 
 ISENTOS DO DEPÓSITO RECURSAL 
‐ Beneficiários da Justiça Gratuita 
‐ Falido 
‐  Empresas  em  Recuperação 
Judicial 
 
NECESSITADOS 
‐ Fazenda Pública 
‐ MPT 
 
ESTADO 
‐ Entidades Filantrópicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
01. Duas empresas foram condenadas solidariamente a satisfazer as obrigações da primeira para com 
determinada trabalhadora. Ambas apresentam recursos ordinários, em separado. A primeira discute a 
extensão da condenação e a natureza dos títulos devidos. A segunda, por sua vez, alega ser parte 
manifestamente ilegítima, já que seria uma empresa estrangeira, sem sede no país, sujeita às leis de seu 
país de origem e, por isso, com total autonomia em relação à primeira litisconsorte passiva. 
Apresentam uma guia de custas paga pela primeira empresa e uma guia de depósito recursal no valor 
vigente, recolhida está em nome da segunda empresa. 
Ao exercer o juízo de admissibilidade prévio, o juiz deve : 
A) negar seguimento ao recurso da primeira empresa a dar prosseguimento ao da segunda; 
B) dar prosseguimento a ambos; 
C) negar seguimento ao segundo e dar prosseguimento ao primeiro dos recursos; 
D) trancar ambos os recursos; 
 
02. Gibraltar é uma entidade filantrópica e teve contra si uma sentença trabalhista de um ex-empregado 
desfavorável em parte. Recorre ordinariamente da parte em que a ação foi procedente, o seu recurso 
tem segmento denegado por intempestividade. Nessa hipótese, com base no que prevê a Consolidação 
das Leis do Trabalho, a reclamada poderá interpor agravo 
 
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A) de instrumento no prazo de 10 dias, devendo recolher depósito recursal à base de 50% do valor do 
depósito do recurso ao qual pretende destrancar. 
B) de instrumento no prazo de 8 dias, estando isenta de proceder ao depósito recursal na situação 
narrada. 
C) de petição no prazo de 8 dias, estando isenta de proceder ao depósito recursal na situação narrada. 
D) de instrumento no prazo de 10 dias, devendo recolher depósito recursal à base de 25% do valor do 
depósito do recurso ao qual pretende destrancar. 
 
03. Homero está litigando em face de seu ex-empregador na Justiça do Trabalho e ingressou com 
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica para tentar dar maior segurança na futura 
execução, para salvaguarda de seus interesses e possibilidade de constrição de bens dos sócios, sendo 
que o feito encontra-se na fase de conhecimento. O juiz decidiu desfavoravelmente a Homero. Nessa 
hipótese, com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, o autor 
 
A) poderá apresentar agravo de instrumento, pelo fato de a decisão ser interlocutória, em virtude de 
estar em fase de conhecimento, no prazo de 10 dias. 
B) poderá apresentar agravo de instrumento, pelo fato de a decisão ser interlocutória, em virtude de 
estar em fase de conhecimento, no prazo de 8 dias. 
C) teria possibilidade de interpor agravo de petição, uma vez que se trata de matéria pertinente à 
execução, sendo este o recurso cabível na hipótese, no prazo de 8 dias. 
D) não poderá recorrer de imediato, por se tratar de decisão interlocutória, podendo manifestar seu 
inconformismo após a prolação de sentença de mérito, interpondo recurso ordinário. 
 
04. A empresa Orange Distribuidora Agrícola Ltda. foi demanda na Justiça do Trabalho, sendo 
requerida a concessão de tutela provisória de urgência em incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica. Assim, da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: 
 
A) Na fase de cognição, não cabe recurso de imediato. 
B) Na fase de execução, cabe agravo de petição, mediante de garantia do juízo. 
C) Caberá recurso de agravo de instrumento, se proferida pelo juízo de primeiro grau. 
D) Se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal, cabe recurso 
originário. 
 
05. Foi prolatada sentença na reclamação trabalhista movida por Genilton contra o seu ex-empregador, 
julgando procedente o pedido. A empresa apresentou as razões de recurso ordinário no 8º dia útil após 
a publicação da sentença e, 3 dias depois, juntou aos autos o recolhimento das custas e do depósito 
recursal, enfatizando que o preparo havido sido feito também no 8º dia útil, conforme chancela bancária 
visível nos documentos, mas que, por descuido do setor interno da empresa, o comprovante somente 
estava sendo juntado naquele momento. 
Considerando os termos da CLT e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. 
A) Deserto o recurso porque o preparo não foi apresentado no prazo legal. 
B) O recurso terá seguimento normal porque os recolhimentos foram feitos dentro do prazo recursal. 
C) Seria possível tolerar a comprovação das custas após o prazo recursal, mas não do depósito recursal. 
D) Não há dispositivo legal ou jurisprudencial sobre o tema, daí porque ficará a critério do magistrado 
dar ou não seguimento ao recurso. 
06. Em uma Vara do Trabalho tramitam várias reclamações trabalhistas. Em cada ação há um 
reclamado diferente: na ação 1, é ALFA (um empregador doméstico), na ação 2, é BETA (uma entidade 
filantrópica), na ação 3, é DELTA (um microempreendedor individual), na ação 4, é ÔMEGA (uma 
empresa de pequeno porte) e na ação 5, é GAMA (uma empresa em recuperação judicial). Em todas as 
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causas o pedido foi julgado procedente em parte, com condenação em pecúnia. Todos os reclamados 
recorrerão da sentença. 
Considerando os fatos narrados e a previsão contida na CLT, assinale a opção que identifica os 
reclamados que deverão depositar metade do depósito recursal. 
A) BETA e GAMA 
B) ALFA, BETA, DELTA, ÔMEGA e GAMA. 
C) BETA, DELTA e ÔMEGA. 
D) ALFA, DELTA e ÔMEGA. 
 
07. Considere. 
− A empresa Massas Alvorada Ltda. está emprocesso de recuperação judicial. − O Condomínio 
Edifício Lagoa Azul é residencial e o valor do condomínio arrecadado mensalmente tem a finalidade 
de ratear despesas ordinárias e extraordinárias dos empregados e das áreas comuns do condomínio. − 
Mário é um microempreendedor individual, produzindo camisetas. 
Todos possuem reclamações trabalhistas e pretendem ingressar com recurso ordinário contra as 
sentenças em que foram sucumbentes. Quanto ao depósito recursal, será reduzido pela metade para 
 
A) o Condomínio Edifício Lagoa Azul e Mário, apenas. 
B) todos. 
C) Massas Alvorada Ltda e o Condomínio Edifício Lagoa Azul, apenas. 
D) Massas Alvorada Ltda e Mário, apenas. 
 
08. Em determinada demanda, o Tribunal Superior do Trabalho proferiu decisão desfavorável ao 
empregador, que figurava como demandado, condenando-o ao pagamento de nove salários-mínimos. 
Irresignado com o teor dessa decisão, o empregador interpôs recurso extraordinário, de modo que a 
causa fosse levada ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal. Ato contínuo, foi intimado a 
promover o recolhimento do depósito recursal para que o recurso pudesse ser admitido. 
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que o referido depósito recursal 
 
A) deve ser exigido, desde que previsto em lei. 
B) não pode ser exigido, pois é incompatível com a ordem constitucional. 
C) somente pode ser exigido se for observada a isonomia entre empregador e empregado. 
D) somente pode ser exigido até o limite expressamente previsto na ordem constitucional. 
 
09. As empresas Simples Assim Contabilidade Ltda. e Vigilância Durma Bem Ltda. foram condenadas 
solidariamente na reclamação trabalhista movida por Expedito, vigia, empregado da 2ª reclamada e que 
prestou serviços terceirizados na 1ª reclamada. Na condenação, deverão as reclamadas pagar as verbas 
rescisórias e a multa de 40% sobre o FGTS. As rés recorreram, sendo que apenas a Simples Assim 
Contabilidade efetuou o depósito recursal, alegando em preliminar de suas razões de recurso sua 
ilegitimidade de parte, requerendo sua exclusão da lide. Nos termos da CLT e da jurisprudência 
sumulada do TST, 
 
A) o juiz receberá e processará os dois recursos, remetendo-os ao Tribunal Regional do Trabalho, uma 
vez que, pela condenação solidária das empresas, somente o Desembargador Relator tem legitimidade 
para se pronunciar sobre essa matéria. 
B) o recurso ordinário da Vigilância Durma Bem será considerado deserto, pois havendo condenação 
solidária das empresas, o depósito recursal aproveitaria a ambas, se a Simples Assim não estivesse 
requerendo sua exclusão da lide. 
C) os recursos serão recebidos, não importando a matéria suscitada em sede recursal, uma vez que 
havendo condenação solidária entre duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas 
aproveita as demais. 
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D) tendo em vista a condenação solidária das reclamadas, o juiz do trabalho determinará que Vigilância 
Durma Bem efetue o depósito recursal no prazo de cinco dias, sob pena de ser considerado deserto seu 
recurso. 
 
10. Considerando que a Empresa Luz Azul Ltda., em liquidação extrajudicial, interponha recurso 
ordinário contra sentença de primeiro grau, que arbitrou o valor da condenação em R$ 10.000,00 e R$ 
200,00 de custas processuais, mas não efetue o pagamento das custas, tampouco comprove o depósito 
recursal, com base na CLT e entendimento sumulado do TST, 
 
A) as empresas em liquidação extrajudicial equiparam-se às massas falidas, gozando do privilégio de 
estarem isentas do pagamento das custas processuais e depósito recursal para interposição do recurso. 
B) o recurso da empresa é considerado deserto, pois a empresa em liquidação extrajudicial não goza do 
mesmo benefício concedido às massas falidas. 
C) o juiz deve mandar intimar a empresa para comprovar o recolhimento das custas processuais e 
apresentar o depósito recursal, no prazo de cinco dias, sob pena de o recurso ser considerado deserto. 
D) por se tratar de reclamação que envolve empresa em liquidação extrajudicial, o juiz deverá mandar 
processar o recurso da forma como se encontra, cabendo ao Tribunal dirimir a questão do pagamento 
das custas e do depósito recursal. 
 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
A  B  D  A  A  D  A  B  B  B 
 
 
06. EXECUÇÃO 
 
Para que serviria a sentença se não tivéssemos a execução? Se não houvesse procedimento no sentido 
de forçar o devedor a pagar, a sentença não serviria para nada. 
 
Temos dois tipos de execução: a definitiva e a provisória. 
 
A execução definitiva, de acordo com o art. 876 da CLT, é aquela que parte de uma decisão transitada 
em  julgado. Já a execução provisória é aquela que parte de uma decisão ainda não transitada em 
julgado. 
 
A execução provisória existe para dar mais celeridade ao processo, pois havendo recursos, o processo 
sobe  fisicamente,  podendo  ser  o  mesmo  adiantado  na  horizontal,  ou  seja,  podendo  ser  dada 
continuidade a ele enquanto os recursos são decididos. 
 
Os  recursos  trabalhistas, em  regra, não detêm efeito  suspensivo  (art. 899, CLT). É por  isso que  se 
permite a execução provisória. No entanto, a execução provisória só alcança os atos constritivos. Logo, 
em regra, a execução provisória não permite os atos expropriatórios, que somente serão realizados 
na execução definitiva. 
 
A execução provisória deve  ser  feita enquanto o processo ainda está em  curso. Havendo  recurso, 
fisicamente o processo sobe para instância superior, devendo ser feita a chamada extração de carta 
de sentença, a fim de tornar possível a continuidade da execução provisória. 
 
A petição de extração de carta de sentença é endereçada ao Juiz da Vara, requerendo que, tendo em 
vista que o recurso não tem efeito suspensivo, seja dado  início à execução provisória, devendo ser 
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juntados três documentos, quais sejam: cópia da sentença, cópia das procurações dos advogados e 
certidão do Tribunal informando que o recurso não foi recebido no efeito suspensivo. 
 
CLT: 
Art. 522, CPC. O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao 
juízo competente. 
Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias 
das  seguintes peças do processo,  cuja autenticidade poderá  ser  certificada pelo próprio 
advogado, sob sua responsabilidade pessoal: 
I ‐ decisão exequenda; 
II ‐ certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; 
III ‐ procurações outorgadas pelas partes; 
IV ‐ decisão de habilitação, se for o caso; 
V ‐ facultativamente, outras peças processuais consideradas necessárias para demonstrar a 
existência do crédito. 
 
De acordo com o Art. 876 da CLT, o título executivo de uma execução provisória é uma decisão não 
transitada  em  julgado.  Já os  títulos  executivos da  execução definitiva  são: decisão  transitada em 
julgado, sentença homologatória de acordo descumprido, TAC (termos de ajustamento de conduta) e 
acordo não cumprido assumidos em CCP (comissão de conciliação prévia) 
 
Art. 876, CLT. As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com 
efeito  suspensivo;  os  acordos,  quando  não  cumpridos;  os  termos  de  ajuste  de  conduta 
firmados perante o Ministério Público do Trabalho  e os  termos de  conciliação  firmados 
perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executados pela forma estabelecida neste 
Capítulo. 
Parágrafo  único.  A  Justiça  do  Trabalho  executará,  de  ofício,  as  contribuições  sociais 
previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, e 
seus acréscimos  legais,  relativas ao objeto da  condenação  constante das  sentenças que 
proferir e dos acordos que homologar. 
 
A sentença é líquida quando o juiz define ovalor da condenação. Nela, o título executivo está pronto 
para ser executado, exigido. 
 
A  sentença  ilíquida  é  aquela  em  que  o  valor  estipulado  é  geral,  global,  sem  dados  numéricos 
específicos.  Nesses  casos,  a  sentença  deve  ser  liquidada,  podendo  ser  a  liquidação  por  cálculo, 
arbitramento ou artigo, em conformidade com o art. 879 da CLT: 
 
Art.  879,  CLT.  Sendo  ilíquida  a  sentença  exequenda,  ordenar‐se‐á,  previamente,  a  sua 
liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
§  1º‐A.  A  liquidação  abrangerá,  também,  o  cálculo  das  contribuições  previdenciárias 
devidas. 
§ 1º‐B. As partes deverão ser previamente  intimadas para a apresentação do cálculo de 
liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente 
 
Uma  vez  elaborados  os  cálculos,  tem‐se  a  chamada  conta  de  liquidação,  que  são  os  cálculos 
elaborados para se chegar aos valores de cada parcela da condenação. 
 
Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz DEVERÁ abrir prazo de 08 dias comuns para as partes se 
manifestarem a respeito dos cálculos. Se o fizer e as partes não se manifestarem, dar‐se‐á a preclusão 
e não poderá ser haver questionamento dos cálculos em embargos de execução. Se, no entanto, o juiz 
homologar a conta sem abrir prazo às partes, pode a parte impugnar os cálculos nos embargos. 
 
Art. 879, §2º, CLT. Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz abrirá às partes prazo comum 
de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da 
discordância, sob pena de preclusão. 
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O prazo para manifestação da União, diferente do que ocorre para as partes, é obrigatório: 
 
 
Art. 879, §3º, CLT. Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do 
Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) 
dias, sob pena de preclusão. 
 
 
A liquidação, por mais absurda que seja a decisão, deverá ser feita nos seus exatos termos. 
 
 
Art. 879, §1º, CLT. Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda, 
nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
 
 
Homologada a liquidação da sentença, ter‐se‐á um título executivo líquido, certo e exigível. Nesse 
momento, inicia‐se o processo de execução, com a expedição do mandado de execução, conforme art. 
880, CLT. 
 
O mandado de execução conterá: 
 
1. CÓPIA DA DECISÃO 
2. CITAÇÃO DO DEVEDOR  
3. INTIMAÇÃO PARA PAGAR EM 48H 
4. NOMEAÇÃO DE BENS EM 48H 
5. PENHORA DE TANTOS BENS QUANTOS BASTEM PARA A GARANTIA DO JUÍZO. 
 
 
Art.  880,  CLT.  Requerida  a  execução,  o  juiz  ou  presidente  do  tribunal mandará  expedir 
mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, 
pelo modo  e  sob  as  cominações  estabelecidas  ou,  quando  se  tratar  de  pagamento  em 
dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta 
e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. 
§1º O mandado de citação deverá conter a decisão exequenda ou o termo de acordo não 
cumprido. 
§2º A citação será feita pelos oficiais de justiça. 
§3º Se o executado, procurado por duas vezes no espaço de quarenta e oito horas, não for 
encontrado, far‐se‐á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado 
na sede da Junta ou Juízo, durante cinco dias. 
 
No  art.  882  da  CLT  é  estabelecido  que  a  nomeação  de  bens  à  penhora  deve  observar  a  ordem 
preferencial dos bens indicados conforme art. 835 do CPC: 
 
Art.  882,  CLT. O  executado  que  não  pagar  a  importância  reclamada  poderá  garantir  a 
execução  mediante  depósito  da  quantia  correspondente,  atualizada  e  acrescida  das 
despesas processuais, apresentação de  seguro‐garantia  judicial ou nomeação de bens à 
penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no 13.105, de 16 
de março de 2015 ‐ Código de Processo Civil. 
Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem: 
I ‐ dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; 
II  ‐ títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em 
mercado; 
III ‐ títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; 
IV ‐ veículos de via terrestre; 
V ‐ bens imóveis; 
VI ‐ bens móveis em geral; 
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VII ‐ semoventes; 
VIII ‐ navios e aeronaves; 
IX ‐ ações e quotas de sociedades simples e empresárias; 
X ‐ percentual do faturamento de empresa devedora; 
XI ‐ pedras e metais preciosos; 
XII ‐ direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária 
em garantia; 
XIII ‐ outros direitos. 
 
 
Cuidado!  Tanto  na  execução  definitiva  quanto  na  provisória  o  executado  é  obrigado  a 
obedecer  à  ordem  do  art.  835  do  CPC. Assim,  se  forem  nomeados  bens  outros  que  não 
dinheiro em espécie ou carta de fiança bancária, o  juiz poderá  ignorar a nomeação e determinar o 
bloqueio na conta bancária do executado. Dessa decisão não cabe mandado de segurança. 
 
É a inteligência da súmula 417, I TST: 
 
 
SUM‐417, TST. MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO 
I ‐ Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em 
dinheiro  do  executado  para  garantir  crédito  exequendo,  pois  é  prioritária  e  obedece  à 
gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
 
Se no prazo estipulado de 48h. o executado não pagou nem nomeou bens a penhora, o oficial de justiça 
prosseguirá à penhora compulsória, devendo observar o art. 833, CPC/15: 
 
Art. 833. São impenhoráveis: 
I ‐ os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; 
II  ‐  os móveis,  os  pertences  e  as  utilidades  domésticas  que  guarnecem  a  residência  do 
executado,  salvo  os  de  elevado  valor  ou  os  que  ultrapassem  as  necessidades  comuns 
correspondentes a um médio padrão de vida; 
III ‐ os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado 
valor; 
IV ‐ os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de 
aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por 
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de 
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o; 
V  ‐ os  livros, as máquinas, as  ferramentas, os utensílios, os  instrumentos ou outros bens 
móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; 
VI ‐ o seguro de vida; 
VII ‐ os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; 
VIII ‐ a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; 
IX ‐ os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em 
educação, saúde ou assistência social; 
X ‐ a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 
(quarenta) salários‐mínimos; 
XI ‐ os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da 
lei; 
XII ‐ os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação 
imobiliária, vinculados à execução da obra. 
 
Pergunta: Salários podem ser penhorados? 
 
OJ‐SDI2‐153,  TST.  Ofende  direito  líquido  e  certo  decisão  que  determina  o  bloqueio  de 
numerário existente em conta salário, para satisfação de crédito trabalhista, ainda que seja 
limitado a determinado percentual dos valores recebidos ou a valor revertido para fundo de 
aplicação ou poupança, visto que o art. 649, IV, do CPC contém norma imperativa que não 
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admite interpretação ampliativa, sendo a exceção prevista no art. 649, § 2º, do CPC espécie 
e não gênero de crédito de natureza alimentícia, não englobando o crédito trabalhista. 
 
Resposta: Não. E da decisão cabe MS. 
 
Contados da penhora o executado tem 05 dias para interpor embargos à execução. Se o executado 
for a Fazenda Pública, o prazo é de 30 dias, contados do mandado de citação, pois da Fazenda não é 
possível  penhorar  bens.  Tal  prazo  é  para  embargos  de  execução  (ação  do  devedor)  ou  para 
impugnação da liquidação (ação do credor). 
 
Art. 884, CLT. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias 
para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para a impugnação. 
 
Nos embargos à execução pode ser alegado: 
 
Art. 884, CLT. 
§1º A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, 
quitação ou prescrição da dívida. 
 
Da decisão que julgar os embargos cabe agravo de petição no prazo de 05 dias para o TRT. Julgado o 
agravo de petição, a regra é que no processo de execução, NÃO cabe recurso de revista, salvo em se 
tratando de matéria constitucional, ou seja, se houver afronta à CF. 
 
Art. 896, CLT 
§2º Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em 
execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá 
Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e  literal de norma de Constituição 
Federal. 
SUM‐266, TST. A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em 
agravo  de  petição,  na  liquidação  de  sentença  ou  em  processo  incidente  na  execução, 
inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta 
à Constituição Federal. 
 
 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE 
 
Com a reforma trabalhista, a prescrição intercorrente está prevista no art. 11‐A da CLT e trata‐se da 
prescrição que ocorre no curso do processo de execução quando o credor não movimenta o processo 
por  mais  de  02  anos  contados  a  partir  do  momento  em  que  o  exequente  deixa  de  cumprir 
determinação judicial no curso da execução. 
A prescrição intercorrente pode ser conhecida de ofício ou a requerimento da parte, em qualquer grau 
de jurisdição, nos termos do §2º do art. 11‐A da CLT. 
 
 
QUESTÕES 
 
01. Com o trânsito em julgado de reclamação trabalhista julgada provida, procedeu-se a elaboração e 
juntada dos cálculos de liquidação de sentença, tendo sido as partes litigantes notificadas para 
manifestar-se. Diante do decurso do prazo com silêncio das partes, os cálculos foram homologados e o 
executado intimado para realizar o pagamento, tendo-o feito no prazo de 5 dias juntamente com a 
apresentação de embargos à execução, por meio do qual impugnou a conta elaborada pelo contador. 
Diante desta narrativa e a luz das disposições da CLT a respeito do assunto, assinale a alternativa 
correta: 
 
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A) Houve preclusão do direito à impugnação dos cálculos. 
B) Os embargos apresentados pelo exequente são tempestivos, razão pela qual seu mérito deverá ser 
apreciado pelo juiz. 
C) O prazo para apresentação de embargos à execução é de 3 dias úteis após a garantia da execução ou 
penhora dos bens, razão pela qual são intempestivos os embargos apresentados pelo exequente. 
D) Os embargos apresentados pelo exequente serão apreciados após a realização do preparo com 
acréscimo de 20%. 
 
02. Lindacir ajuizou ação trabalhista em face da empresa que trabalhava pleiteando o pagamento de 
adicional de insalubridade. O pedido foi julgado integralmente procedente. Com o trânsito em julgado 
e instauração da fase de execução, o juiz intimou o calculista para elaboração dos cálculos e depois de 
apresentados, intimou exequente a executado para se manifestarem, porém, ambos se mantiveram 
inerte. Assim, os cálculos foram homologados pelo juiz, e houve a citação do executado para realizar 
o pagamento. O executado comprovou nos autos o pagamento da execução e no prazo de 5 dias 
protocolou embargos à execução questionando os cálculos homologados. Diante desta narrativa e a luz 
das disposições da CLT a respeito do assunto, assinale a alternativa correta: 
 
A) Precluiu o direito de o executado questionar os cálculos. 
B) Os embargos apresentados pelo exequente são tempestivos, razão pela qual seu mérito deverá ser 
apreciado pelo juiz. 
C) O prazo para apresentação de embargos à execução é de 3 dias úteis após a garantia da execução ou 
penhora dos bens, razão pela qual são intempestivos os embargos apresentados pelo exequente. 
D) Os embargos apresentados pelo exequente serão apreciados após a realização do preparo com 
acrescimento de 20%. 
 
03. Os embargos à execução são o principal meio de defesa do devedor na execução e, de acordo com 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sua apresentação 
 
A) deve ser feita em peça apartada, diferente da peça apresentada pelo executado para impugnação à 
sentença de liquidação. 
B) deve abranger alegações meramente jurídicas, não sendo admitida discussão fática, tendo em vista 
que não há, na fase de execução, produção probatória. 
C) deve ser feita no prazo de 10 dias, contados da garantia do juízo, não importando, para efeito de 
contagem, a data da juntada do mandado de penhora. 
D) deve ser feita no prazo de 5 dias, contados da garantia do juízo, e deve conter alegações de 
cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida. 
 
04. De acordo com os termos postos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a liquidação de 
sentença pode ocorrer por cálculo, por arbitramento ou por artigos e abrangerá também o cálculo das 
contribuições 
 
A) interventivas 
B) fiscais 
C) pessoais 
D) previdenciárias 
 
05. Tendo o oficial de justiça penhorado um relógio do devedor, de marca internacional muito famosa 
e cara, opõe o mesmo devedor embargos à execução, alegando ser o bem impenhorável, já que se 
trataria de mera réplica, sem valor comercial e de uso pessoal, por apego meramente sentimental. 
 
Realizada a perícia no bem, concluiu o perito ser o relógio uma falsificação bem elaborada, cujo valor 
naquela oportunidade não saberia precisar. 
Diante dessa perícia, deve o juiz julgar: 
 
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A) procedentes os embargos e mandar liberar o bem; 
B) procedentes os embargos e mandar substituir a penhora, sem liberação imediata do relógio; 
C) procedentes os embargos e mandar substituir a penhora, com liberação imediata do relógio; 
D) extintos os embargos sem exame de mérito e não liberar o relógio; 
 
06. Expedido o mandado de citação na execução trabalhista, o oficial de justiça, ao chegar no endereço 
apontado como do executado, constatou tratar-se da casa de um parente do exequente. Certifica, então, 
ter ouvido do parente a informação de que se achava há muitos anos com relações rompidas com o 
exequente e que nunca teve nenhuma relação de trabalho com ele, muito menos qualquer tipo de relação 
com a empresa executada. 
Ao receber a certidão nos autos, o juiz, em seguida, julga extinta a execução, por fraude do exequente. 
Ao receber a intimação da decisão judicial, o advogado do exequente verifica com este que as alegações 
do suposto parente são, na verdade, um expediente adotado pelo principal sócio da empresa em razão 
da coincidência de sobrenomes, mas sem nenhum parentesco entre eles. 
 
Considerando o exposto, a primeira medida tecnicamente adequada a ser apresentada pelo exequente 
seria: 
 
A) agravo de petição; 
B) mandado de segurança; 
C) pedido de reconsideração; 
D) embargos infringentes; 
 
07. Claudete move reclamação trabalhista contra sua ex-empregadora, a Panificadora do Bem Ltda., já 
estando na fase de execução definitiva. Frustrada a penhora on-line das contas bancárias da empresapela  parte 
vencedora. 
 
Os órgãos fiscalizadores de profissões (OAB, CRE, CRM, CRECI, CRO, CRC, CREFITO, CRN), apesar de 
serem autarquias especializadas, não há isenção em relação aos custos do processo. 
 
01.1. JUS POSTULANDI 
 
Art. 791  ‐ Os empregados e os empregadores poderão  reclamar pessoalmente perante a 
Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
 
§ 2º ‐ Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÚMULA Nº 425 ‐ O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita‐se às 
Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, 
a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior 
do Trabalho. 
 
 
01.2. MANDATO/PROCURAÇÃO 
 
 
Art. 791, § 1º  ‐ Nos dissídios  individuais os empregados e empregadores poderão  fazer‐se 
representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
 
Para constituir advogado faz‐se necessário que a parte dê instrumento de 
mandato para o advogado. Através da procuração/mandato uma pessoa 
autoriza outra a praticar atos processuais em seu nome. A procuração ou 
o mandato podem ser tácitos ou expressos. 
A  procuração  expressa  se  divide  em  escrita  ou  verbal.  Imagine‐se  que 
determinado advogado compareceu a uma audiência com seu cliente, mas 
sem procuração. Caso o Juiz note que o advogado está sem procuração, 
dará o prazo de cinco – o prazo de 15 dias é no processo civil – dias para 
ajuntada  de  procuração.  Caso  o  advogado  não  junte  a  procuração  fica 
caracterizada a irregularidade de representação na fase de conhecimento. 
Jus postulandi é o direito de reclamar diretamente (sem a 
necessidade de  advogado)  ao  Juiz do Trabalho, órgão do 
Poder Judiciário. 
A expressão  “...  acompanhar o processo  até o  final” não 
significa que o jus postulandi poderá se estender até o STF, 
de forma alguma: o jus postulandi no processo do trabalho 
tem como limite o recurso ordinário para os TRTs. 
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Dentro deste prazo de cinco dias, o advogado deverá  juntar procuração 
escrita. Caso não o faça, perdendo o prazo, o processo será arquivado e a 
parte  condenada  em  custas  processuais,  caso  a  irregularidade  seja  do 
advogado  do  reclamante.  Caso  a  irregularidade  seja  do  advogado  do 
reclamado, o juiz decretará à revelia e a confissão quanto a matéria de fato. 
 
Súmula nº 456 do TST 
 
II  –  Verificada  a  irregularidade  de  representação  da  parte  na  instância  originária,  o  juiz 
designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, 
extinguirá o processo, sem resolução de mérito, se a providência couber ao reclamante, ou 
considerará revel o reclamado, se a providência lhe couber (art. 76, § 1º, do CPC de2015). 
III – Caso a  irregularidade de  representação da parte  seja  constatada em  fase  recursal, o 
relator  designará  prazo  de  5  (cinco)  dias  para  que  seja  sanado  o  vício.  Descumprida  a 
determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou 
determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido 
(art. 76, § 2º, do CPC de2015). 
Art. 791, § 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser 
efetivada,  mediante  simples  registro  em  ata  de  audiência,  a  requerimento  verbal  do 
advogado interessado, com anuência da parte representada. 
O advogado, ao invés de juntar procuração escrita, poderá requerer na própria audiência que 
a procuração seja verbal, bastando a simples anuência da parte, também verbal, dentro da 
própria audiência. 
 
 
Os poderes previstos em procuração verbal serão apenas os ordinários, comuns à cláusula ad juditia 
– para o foro em geral – com o fim apenas de interpor ações, recorrer, acompanhar o assistido em 
audiência, contestar,  impugnar atos. Os poderes especiais da cláusula extra para  receber citação, 
confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual 
se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso têm que estar previstos expressamente 
na procuração, portanto, geralmente, são compatíveis apenas com a procuração escrita, pois devem 
constar de cláusula específica. 
 
Art. 105, CPC/15. A procuração geral para o foro, outorgada por  instrumento público ou particular 
assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, 
confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se 
funda a ação,  receber, dar quitação,  firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência 
econômica, que devem constar de cláusula específica. 
 
01.2.1. MANDATO TÁCITO 
 
Na procuração tácita, a única coisa que existe é o nome do advogado, demonstrando que compareceu 
à audiência e lá praticou atos. 
 
Súmula nº 383 do TST 
 
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o 
momento da sua interposição, salvo mandato tácito. 
 
No caso da procuração tácita, não é concedido prazo para juntar procuração, e fica constando o nome 
do  advogado  na  ata,  dessa  forma,  a  representação  processual  está  regular,  o  que  autoriza  a 
interposição de Recurso pelo advogado detentor de mandato tácito. 
No entanto, dado os princípios da informalidade e celeridade a procuração tácita só é válida dentro 
da instância trabalhista, logo para o STF e o STJ é necessária procuração expressa. 
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Súmula nº 436 do TST 
I ‐ A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando representadas em juízo, 
ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de instrumento de mandato e de comprovação 
do ato de nomeação. 
II ‐ Para os efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos se declare exercente do cargo de procurador, 
não bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. 
Os procuradores do Estado, municípios, Distrito Federal e União, que sejam concursados, não precisam fazer juntada de 
instrumento de mandato, no entanto, se for procurador terceirizado é obrigatória a juntada de procuração. 
Os procuradores das Autarquias e Fundações Públicas estão dispensados da juntada de instrumento procuratório desde 
que o procurador signatário da petição se declare exercente do cargo de procurador. 
 
OJ 200, SDI‐1, TST ‐ É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito. 
 
01.2.2. REVOGAÇÃO TÁCITA 
 
OJ 349 SDI‐1 – A juntada de nova procuração aos autos, sem ressalva de poderes conferidos ao antigo 
patrono, implica revogação tácita do mandato anterior. 
 
A juntada de uma nova procuração só não revoga os poderes dos outros advogados se ressalvar os 
poderes da antiga procuração. 
 
01.3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA 
 
 
Art. 791‐A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de 
sucumbência, fixados] entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze 
por  cento)  sobre o valor que  resultar da  liquidação da  sentença, do proveito econômico 
obtido ou, não sendo possível mensurá‐lo, sobre o valor atualizado da causa. 
 
§ 1º Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em 
que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. 
§ 2º Ao fixar os honorários, o juízo observará: 
I ‐ o grau de zelo do profissional; 
II ‐ o lugar de prestação do serviço; 
III ‐ a natureza e a importância da causa; 
IV ‐ o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 
§  3o Nahipótese  de  procedência  parcial,  o  juízo  arbitrará  honorários  de  sucumbência 
recíproca, vedada a compensação entre os honorários. 
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda 
que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes 
de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser 
executadas  se,  nos  dois  anos  subsequentes  ao  trânsito  em  julgado  da  decisão  que  as 
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos 
que  justificou  a  concessão  de  gratuidade,  extinguindo‐se,  passado  esse  prazo,  tais 
obrigações do beneficiário. 
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 9 
QUESTÕES 
 
01. As custas processuais são despesas pagas pela parte que correspondem à taxa para prestação do 
serviço público dos Tribunais. Além dos beneficiários de justiça gratuita, outras pessoas e entidades 
são isentas do pagamento de custas. 
Dos entes e das pessoas indicados a seguir, assinale aquele que, de acordo com a CLT, precisa efetuar 
o recolhimento de custas na Justiça do Trabalho. 
 
A) O Distrito Federal. 
B) A Fundação Pública Municipal que não explora atividade econômica. 
C) A entidade fiscalizadora do exercício profissional. 
D) O Município. 
 
02. Murilo ajuizou reclamação contra seu ex-empregador em 2024, tendo a assistência de seu sindicato 
de classe. Depois que foi devidamente contestada e instruída, com oitiva das partes e de várias 
testemunhas, adveio a sentença que julgou improcedente o pedido. O juízo indeferiu o requerimento de 
gratuidade de justiça feito na petição inicial em razão do elevado salário que era recebido por Murilo. 
As custas foram fixadas em R$ 4.000,00, e os honorários sucumbenciais em favor dos advogados do 
reclamado, em R$ 10.000,00. Dessa sentença não houve interposição de recurso, transitando em 
julgado. 
 
Considerando esses fatos e a previsão da CLT, é correto afirmar que 
 
A) haverá solidariedade do sindicato na quitação dos honorários advocatícios e das custas. 
B) as custas serão rateadas igualmente entre o ex-empregado e o sindicato. 
C) somente pelo pagamento das custas o sindicato responderá solidariamente. 
D) o sindicato será subsidiariamente responsável pelo pagamento dos honorários advocatícios. 
 
03. Na ata de audiência da reclamação trabalhista movida por Caio contra seu ex-empregador ficou 
estabelecido que o reclamante estava acompanhado de seu advogado, que foi devidamente identificado, 
pois seu nome não constava da procuração juntada aos autos com a peça de gênese. 
Considerando esses fatos e o entendimento consolidado do TST, a referida ata equivale 
 
A) a uma procuração ad judicia et extra, autorizando que o advogado assine eventual recurso. 
B) a uma concessão escrita de poderes, mas que não autoriza que o advogado assine eventual recurso. 
C) ao mandato apud acta com poderes gerais e especiais, autorizando que o advogado assine eventual 
recurso. 
D) à outorga tácita de poderes para o foro em geral, autorizando que o advogado assine eventual 
recurso. 
 
04. Em uma reclamação trabalhista, um advogado, em causa própria, requereu o reconhecimento de 
vínculo empregatício com um escritório de advocacia. O titular do escritório, também em causa própria, 
apresentou resposta escrita sob a forma de contestação e reconvenção, refutando todos os pedidos 
formulados e requerendo a devolução de um empréstimo feito pelo escritório ao reclamante original 
(réu reconvindo). 
Considerando esses fatos e a normatização da CLT acerca de honorários, é correto afirmar que 
 
A) haverá concessão de honorários na ação principal, mas não na reconvenção. 
B) uma vez que ambas as partes se valeram do jus postulandi, não haverá condenação em honorários 
advocatícios. 
C) os honorários serão devidos na ação principal e na reconvenção. 
D) os honorários serão devidos na reconvenção e fixados entre 10% e 20% do valor atribuído à causa. 
 
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05. Os irmãos Pedro e Thiago fizeram faculdade de Direito e depois se dedicaram a realizar concurso 
público. Pedro foi aprovado no concurso de Procurador de um Município de São Paulo, e Thiago, no 
de Procurador de uma autarquia estadual de Minas Gerais. Ambos os irmãos foram alocados na área 
trabalhista, defendendo os interesses do Município e da autarquia, respectivamente, nas reclamações 
trabalhistas em que são partes ou interessados. 
Sobre a atuação dos irmãos procuradores em juízo e considerando o entendimento consolidado do TST, 
assinale a afirmativa correta. 
 
A) Devem indicar apenas o número de inscrição na OAB e juntar o instrumento de mandato, sendo 
dispensados de comprovar o ato de nomeação. 
B) Estão dispensados da juntada de mandato e do ato de nomeação, mas devem declarar que exercem 
o cargo de procurador, não bastando o número de inscrição na OAB. 
C) Basta que indiquem, sob a responsabilidade deles, que são procuradores, sendo desnecessária a 
juntada de mandato, ato de nomeação e número de inscrição na OAB. 
D) Devem juntar apenas o ato de nomeação e indicar o número de inscrição na OAB, sendo dispensados 
de juntar o instrumento de mandato. 
 
05. O jus postulandi é uma das principais características do processo do trabalho, uma vez que traduz 
a possibilidade das partes (empregado e empregador) postularem pessoalmente na Justiça do Trabalho 
e acompanharem as suas reclamações até o final, sem necessidade de advogado, mesmo após o advento 
do PJe-JT (Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho) – Art. 791 da CLT. Em qual 
das hipóteses NÃO é possível à parte exercer a capacidade postulatória sem a assistência de um 
advogado? 
 
A) Ações de reversão de demissão por justa causa. 
B) Ações de reconhecimento de vínculo empregatício. 
C) Ações de indenização por dano moral decorrente de acidente do trabalho. 
D) Processos de jurisdição voluntária para homologação de acordo extrajudicial. 
 
06. A respeito da justiça gratuita no âmbito da justiça do trabalho, assinale a opção correta. 
 
A) Declaração de hipossuficiência assinada por advogado não pode ser considerada válida, pois é um 
documento personalíssimo da parte. 
B) A justiça gratuita não pode ser concedida para pessoas jurídicas. 
C) Quando o reclamante, pessoa física, requerer a concessão da justiça gratuita, deverá juntar aos autos 
documentos que comprovem sua incapacidade para arcar com as despesas do processo. 
D) O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo no processo. 
 
07. No processo do trabalho, a previsão legal do jus postulandi torna facultativa às partes a constituição 
de procurador ad judicia. A constituição de advogado, no entanto, depende de instrumento de 
procuração ou de substabelecimento, em relação aos quais a jurisprudência sumulada do TST adota o 
entendimento de que 
 
A) o mandato tácito somente autoriza a atuação do advogado na representação da parte para os atos em 
primeira instância, sendo que a interposição de recursos e a prática de qualquer ato no âmbito dos 
tribunais depende de mandato expresso. 
B) não é válido, por incompatibilidade lógica, instrumento de mandato que contenha previsão de 
poderes com prazo determinado e previsão de prevalência dos poderes para atuação até o final da 
demanda. 
C) a validade dos atos praticados pelo substabelecido depende de poderes expressos constantes na 
procuração para o advogado substabelecer. 
D) não é admitido recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da 
sua interposição, salvo mandato tácito, sendo que, excepcionalmente, e independentemente de 
intimação, admite-se que o advogado exiba a procuração no prazo de 5 dias após a interposição doCURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Fortaleza/CE 
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recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz, sob pena de se considerar ineficaz o 
ato praticado e não se conhecer do recurso. 
 
08. João ajuizou ação trabalhista pleiteando adicional de insalubridade. A empresa se defendeu 
alegando não haver agentes insalubres no local e, quando presentes tais agentes, os mesmos são 
neutralizados ante os equipamentos de proteção lá existentes e fornecidos corretamente. Para corroborar 
seu argumento, a empresa pediu a realização de perícia. O juiz ordenou então que a perícia fosse 
realizada. O laudo foi negativo pois constatou que a empresa fornecia corretamente os equipamentos 
de proteção individuais e coletivos hábeis a neutralizar qualquer agente insalubre. A sentença julgou 
improcedente os pedidos de João e o condenou a custas de sucumbência e a pagar os honorários 
periciais. Nesse caso, com base na jurisprudência recente do Supremo Tribunal Federal decorrente do 
julgamento da ADI 5766 sobre temas relativos ao processo do trabalho, é certo afirmar que: 
 
A) João não terá de pagar as custas e os honorários periciais, quer seja beneficiário ou não da justiça 
gratuita. 
B) João terá de pagar as custas de sucumbência, salvo se beneficiário da justiça gratuita. Já os 
honorários periciais ficarão a cargo da reclamada, pois foi ela quem requereu a perícia. 
C) João terá de pagar as custas de sucumbência, salvo se beneficiário da justiça gratuita. Já os 
honorários periciais João não terá isenção, ainda que beneficiário da justiça gratuita. 
D) João terá de pagar as custas e os honorários periciais caso não lhe seja conferido os benefícios da 
justiça gratuita. 
 
09. Em razão da previsão legal do jus postulandi a representação por advogado no processo do trabalho 
é faculdade das partes, sendo que, de acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior do 
Trabalho (TST), 
 
A) substabelecimento anterior à outorga passada ao substabelecente pode ser validado mediante a 
apresentação, no prazo de cinco dias, do instrumento de procuração e uma declaração de autenticidade 
do mesmo, firmada pelo substabelecente. 
B) é inadmissível mandato tácito para a interposição de recurso. 
C) não é válido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém previsão de poderes para 
atuação do advogado até o final do processo. 
D) ainda que não haja no mandato poderes expressos para substabelecer, serão válidos os atos 
praticados pelo substabelecido. 
 
10. Os atos processuais devem observar uma ordem sequencial e devem ser praticados no prazo para 
que a entrega da prestação jurisdicional se dê em tempo razoável. Nesse sentido, no processo do 
trabalho, de acordo com as previsões legais aplicáveis e o entendimento sumulado do Tribunal 
Superior do Trabalho (TST), 
 
A) o curso do prazo processual será suspenso entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
B) ocorrendo a intimação da parte no sábado, a contagem do prazo se dará no primeiro dia útil 
subsequente. 
C) os prazos podem ser prorrogados apenas em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
D) o recesso forense e as férias dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho interrompem os 
prazos recursais. 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
C  C  D  B  D  D  D  D  D  A 
 
 
 
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02. RITOS 
 
02.1. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
 
Art. 840 CLT ‐ A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
 
• Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve 
exposição dos  fatos de que  resulte o dissídio, o pedido, que deverá  ser certo, determinado e com 
indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
• Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou 
secretário. 
•  Se  o  pedido  não  for  certo,  determinado  e  com  indicação  de  valor  serão  julgados  extintos  sem 
resolução do mérito – Art. 840 § 3º CLT. 
 
Art. 786 CLT. Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força 
maior, apresentar‐se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi‐la a 
termo, sob pena de perda pelo prazo de 6  (seis) meses, do direito de reclamar perante a 
Justiça do Trabalho – art. 731 CLT. 
 
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 
Administração Pública/Autarquias/Fundações 
Acima de 40 salários-mínimos. 
Pedido certo/determinado/indicação do valor. 
2 audiências – audiência inicial+ audiência de instrução/julgamento. 
3 testemunhas 
O reclamante deverá apresentar-se em 5 dias. 
Se o pedido não for certo, determinado e com indicação de valor serão 
julgados extintos sem resolução do mérito. 
Não comparecimento pena de 6 meses do direito de reclamar perante a JT. 
 
AUDIÊNCIA 
 
 
Art. 815 CLT. À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita 
pelo  secretário  ou  escrivão  a  chamada  das  partes,  testemunhas  e  demais  pessoas  que 
devam comparecer. 
Se,  até  15  (quinze)  minutos  após  a  hora  marcada,  o  juiz  ou  presidente  não  houver 
comparecido,  os  presentes  poderão  retirar‐se,  devendo  o  ocorrido  constar  do  livro  de 
registro das audiências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art.  843  CLT.  Na  audiência  de  julgamento  deverão  estar  presentes  o  reclamante  e  o 
reclamado,  independentemente  do  comparecimento  de  seus  representantes  salvo,  nos 
casos de Reclamatórias Plúrimas (+ de um reclamante) ou Ações de Cumprimento, quando 
os empregados poderão fazer‐se representar pelo Sindicato de sua categoria. 
 
• É facultado ao empregador fazer‐se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha 
conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente ‐ Art. 843 §1º CLT 
JUIZ/PRESIDENTE 
ATRASO 15 MINUTOS 
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• Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao 
empregado  comparecer  pessoalmente,  poderá  fazer‐se  representar  por  outro  empregado  que 
pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato ‐ Art. 843 §2º CLT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O preposto não precisa ser empregado da parte reclamada/qualquer um pode ser preposto 
bastando conhecer dos fatos. 
 
Art. 844 CLT - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o 
arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa 
revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
 
 
CONSEQUÊNCIAS NÃO COMPARECIMENTO ÀS AUDIÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTAR SUBSTITUIR 
DOENÇA/MOTIVO 
PODEROSO 
SEMPRE 
 OUTRO EMPREGADO 
 SINDICATO 
 GERENTE 
 PREPOSTO 
1 2 
 Arquivamento do 
processo 
 2 
arquivamentos seguidos 
Gera a PEREMPÇÃO (6 
Meses sem poder entrar 
com 
Ação) 
 Pagamento das 
custas, ainda que 
beneficiário da justiça 
gratuita, podendo justificar 
a ausência no prazo de15 
dias 
ART.844 §2º CLT 
 
 
 REVELIA 
 CONFISSÃO QUANTO 
À MATÉRIA DE FATO 
 
ART. 844 CLT 
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REVELIA 
 
Art.  844  CLT. O  não‐comparecimento  do  reclamado  importa  revelia,  além  de  confissão 
quanto à matéria de fato. 
A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: 
I ‐ Havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II ‐ O litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III  A  petição  inicial  não  estiver  acompanhada  de  instrumento  que  a  lei  considere 
indispensável à prova do ato; 
IV ‐ As alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em 
contradição com prova 
constante dos autos. 
 
▪ Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitosa contestação e 
os documentos eventualmente apresentados‐ Art. 844 § 5º CLT. 
 
 
No caso de AUDIÊNCIA EM PROSSEGUIMENTO / AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. 
SÚMULA 74 I TST. Aplica‐se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela 
cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
 
 
CONTESTAÇÃO 
 
Art. 841 CLT. Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, 
dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do 
termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à 
audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) 
dias. 
 
 
Art. 841 § 3º CLT. Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o 
reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação. 
 
 
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA 
 
Exceção de Incompetência 
 
Incompetência relativa: Está ligada ao interesse das 
partes, e deve ser alegada pelas partes no prazo de 5 dias, 
não podendo o juiz decidir de ofício. 
Exemplo: A vara competente para processar e julgar uma 
reclamação trabalhista, regra geral, é a vara do local da 
prestação de serviços, ainda que o contrato tenha sido 
firmado em outro local. 
 
Incompetência absoluta: Está ligada ao interesse do 
Estado, englobando quesitos funcionais, e, portanto, o 
juiz pode alegar de ofício. 
Exemplo: Reclamação trabalhista é ajuizada na justiça 
comum. 
 
 
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Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar 
da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir‐
se‐á o procedimento estabelecido neste artigo. 
§ 1o Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que 
se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção. 
§  2o   Os  autos  serão  imediatamente  conclusos  ao  juiz,  que  intimará  o  reclamante  e,  se 
existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.      
§  3o   Se  entender  necessária  a  produção  de  prova  oral,  o  juízo  designará  audiência, 
garantindo  o  direito  de  o  excipiente  e  de  suas  testemunhas  serem  ouvidos,  por  carta 
precatória, no juízo que este houver indicado como competente.  
§ 4o  Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a 
designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo 
competente.     
A incompetência relativa não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, só o RECLAMADO pode 
alegar. 
 
02.2. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
Art. 852‐A CLT. Os dissídios  individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário‐
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento 
sumaríssimo.  
 
• Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública 
direta, autárquica e fundacional.  
• O pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente ‐ Art. 852‐B CLT  
• Não se  fará citação por edital,  incumbindo ao autor a correta  indicação do nome e endereço do 
reclamado ‐ Art. 852‐B II CLT  
•  A  apreciação  da  reclamação  deverá  ocorrer  no  prazo  máximo  de  15  (quinze  dias)  do  seu 
ajuizamento;  
• Se o pedido não tiver valor o processo é arquivado e condenação ao pagamento de custas sobre o 
valor da causa – art. 852 B § 1º  
 
Art. 852‐C CLT. As demandas  sujeitas a  rito  sumaríssimo  serão  instruídas e  julgadas em 
audiência única,  
Art. 852‐H CLT. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, 
ainda que não requeridas previamente. 
 
 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
Aplicável apenas aos dissídios individuais. 
Até 40 salários-mínimos. 
Pedido certo/determinado/indicação do valor. 
Audiência UMA (audiência de instrução e julgamento) 
Máximo de 2 testemunhas para cada parte. 
Não se aplica aos dissídios coletivos. 
Não se aplica a Administração Pública direta, Autárquica e Fundacional. 
Se não tiver valor o processo é arquivado, 
Não pode citação por Edital. 
 
 
 
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02.3. PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
 
• Até 2 salários‐mínimos;  
• Não se admite recurso, salvo se for para tratar de matéria constitucional. 
 
 
QUESTÕES 
 
01. Quanto à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar que se diferenciam o rito 
ordinário e o rito sumaríssimo em razão de 
 
A) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada parte e no rito sumaríssimo limita-se a duas 
testemunhas para cada parte. 
B) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada fato e no rito sumaríssimo limita-se a três 
para cada parte. 
C) no rito ordinário limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito sumaríssimo limita-se a duas 
para cada parte. 
D) em ambos os ritos a limitação do número de testemunhas dá-se em função do conteúdo da petição 
inicial e da contestação, até o limite máximo de seis para cada parte. 
 
02. Sobre o rito sumaríssimo, NÃO É CORRETO afirmar: 
 
A) Os dissídios individuais cujo valor da causa não exceda a quarenta vezes o valor do salário-mínimo 
serão submetidos ao procedimento sumaríssimo, independente de quem esteja situado no pólo passivo 
da relação processual. 
B) As causas sujeitas ao rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única. 
C) Nas causas que tramitam sob o rito sumaríssimo, cada uma das partes não poderá indicar mais de 
duas testemunhas. 
D) Na ata de audiência serão registrados, resumidamente, os atos essenciais, as afirmações 
fundamentais das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas pela prova testemunhal. 
 
03. Quanto ao rito sumaríssimo, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
A) A intimação da sentença se fará na própria audiência em que prolatada. 
B) Havendo mudança de endereço não comunicada ao juízo reputam-se válidas as intimações enviadas 
ao local indicado anteriormente nos autos. 
C) A apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quarenta dias do seu ajuizamento, 
podendo constar de pauta especial, se necessário. 
D) Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública 
direta, autárquica e fundacional. 
 
04. Conforme previsões contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, em relação aos dissídios 
individuais trabalhistas que tramitam pelo rito sumaríssimo, 
 
A) o valor da causa não pode exceder a vinte vezes o salário-mínimo nacional vigente na data da 
primeira audiência. 
B) incumbe ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado, devendo ser feita a citação 
por edital, se não houver essa indicação. 
C) serão decididos, em cinco dias, todos os incidentes e exceções que possam interferir no 
prosseguimento da audiência e do processo, sendo que as demais questões serão resolvidas na sentença. 
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D) estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração pública 
direta, autárquica e fundacional. 
 
05. Considerando o delineado na Consolidação das Leis Trabalhistas sobre o Rito Sumaríssimo analise 
as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA. 
 
A) Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo se fará citação por edital, incumbindo 
ao autor a correta indicação dos dados que identifiquem o reclamado 
B) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo vigente na data 
do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo 
C) As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob a 
direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o 
titular 
D) Serão decididos, deplano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento 
da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença 
 
06. Assinale a alternativa correta conforme as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho sobre 
o rito sumaríssimo no dissídio individual. 
 
A) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo vigente na data 
do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo, excluídas as demandas 
em que é parte a Administração Pública autárquica. 
B) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta vezes o salário-mínimo vigente na data do 
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo, excluídas as demandas 
em que é parte a Administração Pública autárquica. 
C) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário-mínimo vigente na data do 
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo, incluídas as demandas em 
que é parte a Administração Pública autárquica. 
D) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta vezes o salário-mínimo vigente na data do 
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo, incluídas as demandas em 
que é parte a Administração Pública autárquica. 
 
07. Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, o arquivamento da reclamação motivado pela 
ausência do reclamante em audiência 
 
A) inviabiliza o ajuizamento de nova reclamação, tendo em vista a perempção. 
B) acarreta a condenação do reclamante no pagamento de custas, ainda que seja beneficiário da justiça 
gratuita. 
C) acarreta a coisa julgada material, se não interposto o recurso ordinário no prazo legal. 
D) interrompe a prescrição, desde que o ajuizamento tenha ocorrido perante o juízo competente. 
 
08. O texto consolidado (art. 840, CLT) permite que a reclamação trabalhista seja apresentada de 
maneira verbal (oral) ou escrita. Acerca da petição inicial no sistema processual trabalhista, 
considerando o disposto a Consolidação das Leis do Trabalho, legislação correlata e jurisprudência 
pertinente, analise as assertivas e indique a alternativa incorreta: 
 
A) A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. 
B) Uma vez distribuída à reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, 
apresentar-se no prazo de cinco dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob pena de 
perda, pelo prazo de seis meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. 
C) O reclamante que der causa a dois arquivamentos seguidos da reclamação trabalhista pelo seu não 
comparecimento à audiência também fica impossibilitado, pelo prazo de seis meses, de exercer o direito 
de reclamar perante a Justiça do Trabalho pelo mesmo objeto (pedidos) face ao mesmo Reclamado. 
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D) O reclamante que der causa a dois arquivamentos seguidos da reclamação trabalhista, pelo seu não 
comparecimento à audiência, não pode renovar a reclamação após seis meses do arquivamento, pois 
presente a mesma natureza definitiva que há na perempção do direito processual civil, ora aplicado 
subsidiariamente. 
 
09. A exceção de incompetência territorial deverá ser apresentada pelo reclamado em Processo do 
Trabalho 
 
A) no prazo de 5 dias antes da audiência, mas sempre em peça apartada à defesa. 
B) juntamente com a defesa, em audiência, podendo inclusive ser feita de forma verbal, em respeito ao 
princípio da oralidade. 
C) no prazo de 10 dias a contar da notificação, em peça autônoma onde se fundamente a existência da 
exceção. 
D) no prazo de 5 dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência da 
exceção. 
 
10. Zeus propõe reclamatória trabalhista em face do seu ex-empregador Estrela do Olimpo Ltda. 
perante o Juízo do Trabalho da comarca para o qual foi contratado. A ré pretende arguir exceção de 
incompetência em razão do lugar, sob o fundamento de que o Juízo seria incompetente, eis que diverso 
do último local de trabalho. Considerando o que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, Estrela 
do Olimpo deverá arguir a exceção 
 
A) na audiência designada, podendo ser de forma escrita ou oral, sendo que a audiência será suspensa 
para que o autor possa se manifestar sobre a exceção, no prazo de 5 dias. 
B) em peça apartada da defesa, no prazo de 5 dias a contar da sua citação, tendo idêntico prazo o autor 
para manifestação, hipótese em que o feito será suspenso até a decisão final da exceção. 
C) como preliminar de defesa, tendo o autor prazo de 48 horas para se manifestar sobre a mesma, não 
havendo a suspensão do curso do processo até que seja designada audiência para instrução da exceção. 
D) até 5 dias antes da audiência, em peça apartada, tendo o autor idêntico prazo para manifestação após 
a audiência, sendo o processo suspenso até decisão final sobre a exceção. 
 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
A  A  C  D  A  A  B  D  D  B 
 
 
03. DAS PROVAS 
 
Art. 818. O ônus da prova incumbe: 
I ‐ ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II ‐ ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito 
do reclamante. 
§  1o  Nos  casos  previstos  em  lei  ou  diante  de  peculiaridades  da  causa  relacionadas  à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou 
à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da 
prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá 
dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
§ 2o A decisão  referida no § 1o deste artigo deverá  ser proferida antes da abertura da 
instrução e, a requerimento da parte,  implicará o adiamento da audiência e possibilitará 
provar os fatos por qualquer meio em direito admitido. 
Art.  819  ‐ O  depoimento  das  partes  e  testemunhas  que  não  souberem  falar  a  língua 
nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. 
§ 1º ‐ Proceder‐se‐á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo‐mudo, ou de 
mudo que não saiba escrever. 
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§  2º  As  despesas  decorrentes  do  disposto  neste  artigo  correrão  por  conta  da  parte 
sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita. 
 
 
Art. 821  ‐ Cada uma das partes não poderá  indicar mais de 3  (três)  testemunhas,  salvo 
quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). 
 
TESTEMUNHAS 
Ordinário Até 3 testemunhas 
Sumaríssimo Até 2 testemunhas 
Inquérito para apuração de Falta Grave Até 6 
testemunhas 
 
 
Art. 822  ‐ As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas  faltas ao serviço, 
ocasionadas  pelo  seu  comparecimento  para  depor,  quando  devidamente  arroladas  ou 
convocadas. 
Art. 823 ‐ Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, 
será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada. 
Art. 824 ‐ O  juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha 
não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo. 
Art.825‐ As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou 
intimação. 
Parágrafo único ‐ As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento 
da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, 
sem motivo justificado, não atendam à intimação. 
 
Súmula nº 8 do TST 
A  juntada  de  documentos  na  fase  recursal  só  se  justifica  quando  provado  o  justo 
impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. 
 
Súmula nº 16 do TST 
Presume‐se recebida a notificação 48 (quarentae oito) horas depois de sua postagem. O seu 
não‐recebimento  ou  a  entrega  após  o  decurso  desse  prazo  constitui  ônus  de  prova  do 
destinatário. 
 
Súmula nº 74 do TST 
I ‐ Aplica‐se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não 
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
II  ‐ A prova pré‐constituída nos autos pode  ser  levada em  conta para  confronto  com a 
confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 ‐ art. 400, I, do CPC de 1973), não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
III‐ A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, 
não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo. 
 
Súmula nº 293 do TST 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado 
agente  insalubre diverso do apontado na  inicial, não prejudica o pedido de adicional de 
insalubridade. 
 
Súmula nº 341 do TST 
A  indicação  do  perito  assistente  é  faculdade  da  parte,  a  qual  deve  responder  pelos 
respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia 
Perito ASSISTENTE é diferente do perito designado pelo Juiz, sendo de confiança de uma das 
partes envolvidas no processo; 
O Perito Oficial é um auxiliar da justiça, ou seja, não serve a interesses pessoais. 
 
 
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 ÔNUS DO EMPREGADOR 
 
 
"Art.  461.  Sendo  idêntica  a  função,  a  todo  trabalho  de  igual  valor  prestado  ao mesmo 
empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de 
sexo, nacionalidade ou idade. 
§ 1º Trabalho de  igual valor, para os  fins deste  capítulo,  será o que  for  feito  com  igual 
produtividade e com a mesma perfeição técnica entre pessoas cuja diferença de tempo de 
serviço não for superior a dois anos. 
§  2º Os  dispositivos  deste  artigo  não  prevalecerão  quando  o  empregador  tiver  pessoal 
organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer 
aos critérios de antiguidade e merecimento. 
§ 3º No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por 
merecimento e por antiguidade, dentro de cada categoria profissional." 
 
 
 
 
 
 
Súmula nº 6 do TST 
II ‐ Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta‐se o tempo de 
serviço na função e não no emprego. 
III ‐ A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma 
função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a 
mesma denominação. 
IV ‐ É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e 
paradigma  estejam a  serviço do estabelecimento, desde que o pedido  se  relacione  com 
situação pretérita. 
V ‐ A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em 
órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do 
paradigma e do reclamante. 
VI  ‐ Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é  irrelevante a circunstância de que o 
desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, 
exceto: 
a) se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de 
Corte Superior; 
b) na hipótese de equiparação salarial em cadeia, suscitada em defesa, se o empregador 
produzir prova do alegado fato modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à 
equiparação salarial em relação ao paradigma remoto, considerada irrelevante, para esse 
efeito, a existência de diferença de tempo de serviço na função superior a dois anos entre o 
reclamante e os empregados paradigmas componentes da cadeia equiparatória, à exceção 
do paradigma imediato. 
VII ‐ Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial 
de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição 
terá critérios objetivos. 
VIII  ‐ É do empregador o ônus da prova do  fato  impeditivo, modificativo ou extintivo da 
equiparação salarial. 
X ‐ Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais 
vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. 
X ‐ O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere‐se, em princípio, 
ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à 
mesma região metropolitana. 
 
 
Súmula nº 212 do TST 
DESPEDIMENTO 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL  
 
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O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço 
e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego 
constitui presunção favorável ao empregado. 
 
 
Súmula nº 460 do TST 
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos  
indispensáveis para a concessão do vale‐transporte ou não pretenda fazer uso do benefício. 
 
 
 
Súmula nº 461 do TST 
É do empregador o ônus da prova em relação à regularidade dos depósitos do FGTS, pois o 
pagamento é fato extintivo do direito do autor (art. 373, II, do CPC de 2015). 
 
 
Súmula nº 338 do TST 
I ‐ É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada 
de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não‐apresentação injustificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode 
ser elidida por prova em contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II ‐ A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento 
normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
III  ‐  Os  cartões  de  ponto  que  demonstram  horários  de  entrada  e  saída  uniformes  são 
inválidos como meio de prova, invertendo‐se o ônus da prova, relativo às horas extras, que 
passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 
 
 
 TESTEMUNHAS 
 
Art.  825  CLT  ‐  As  testemunhas  comparecerão  a  audiência  independentemente  de  notificação  ou 
intimação.  
 
 
SÚMULA 357 TST. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de 
ter litigado contra o mesmo empregador. 
ATENÇÃO!!! 
SÚMULA DESATUALIZADA 
A reforma trabalhista aumentou para 20 o número de 
trabalhadores para que haja obrigação do empregador de 
fazer o registro da jornada de trabalho dos empregados. 
Art. 74. § 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 
(vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da 
hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico 
ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela 
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do 
Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do 
período de repouso. 
VALE‐TRANSPORTE 
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QUESTÕES 
 
01. Na 10ª Vara do Trabalho de Dianópolis/TO tramitam duas reclamações trabalhistas contra uma 
sociedade empresária local. Em uma delas, o reclamante Pedro busca o pagamento de R$8.000,00 pelas 
verbas resilitórias não pagas e, na outra demanda, o reclamante Walter persegue o pagamento de horas 
extras e reflexos, tendo atribuído à causa o valor de R$90.000,00. Há ainda, na mesma Vara do 
Trabalho, um inquérito judicial movido pela mesma sociedade empresária contra Karina, uma dirigente 
sindical que teria praticado falta grave. 
 
Considerando os procedimentos referentes a cada um dos processos, e de acordo com a CLT, assinale 
a afirmativa correta. 
 
A) Na ação de Karina cada parte poderá indicar até três testemunhas e nas de Pedro e Walter, até duas. 
B) Em todas as ações cada parte poderá indicar até três testemunhas. 
C) Na ação de Pedro cada parte poderá indicar até duas testemunhas, na de Karina nãooutrossim, é da reclamada o ônus 
da prova de que não houve dispensa de Júlia e, sim, no caso de reconhecimento de vínculo empregatício, 
que a mesma pediu sua demissão, tendo em vista o princípio da realidade dos fatos. 
C) cabe a Júlia provar tanto a prestação de serviços com os requisitos para o reconhecimento de vínculo 
de emprego, por todos os meios de provas em direito admitidos, quanto a dispensa sem justa causa, 
pois são considerados fatos constitutivos do direito do autor, uma vez por ele alegados. 
D) o ônus de provar o término do contrato de trabalho passa a ser da reclamada, uma vez negada a 
prestação de serviços e o despedimento, tendo em vista o princípio da continuidade da relação de 
emprego, que constitui presunção favorável à empregada. 
 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
D  C  D  C  D  A  B  A  B  D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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04. RECURSOS NO PROCESSO TRABALHISTA 
 
 
O direito de recorrer, as decisões que são recorríveis, as hipóteses de cabimento e a própria existência 
de recursos estão garantidas pela norma processual comum. 
 
Logo, só há recurso para referida decisão se houver previsão legal e, mesmo havendo recurso previsto 
em  lei  para  a  decisão,  este  se  submete  aos  pressupostos  recursais  e  hipóteses  de  cabimento 
específicas, criadas por  lei. Se não há previsão  legal de  recurso para a decisão é porque não cabe 
recurso da decisão e esta transita em julgado. Caso a decisão contenha algum dos vícios previstos no 
art. 966 do CPC poderá ser declarada nula a decisão mediante ação rescisória. 
 
 
04.1. EFEITOS DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO 
 
Os recursos no processo do trabalho são recebidos apenas em seu efeito devolutivo, não existindo, a 
princípio, recurso trabalhista com efeito suspensivo 
(art. 899 da CLT). 
 
O que significa efeito devolutivo? Efeito devolutivo é o efeito que os recursos trabalhistas têm de 
devolver  ao  Estado  a matéria  julgada  pela  decisão  judicial  para  ser  reapreciada  pela  instância 
superior. Assim, quando o direito de alguém é lesado por outrem, o ofendido recorre ao Estado através 
de uma ação  judicial e pede que este exerça a  jurisdição, ou seja, diga o direito no caso concreto. 
Requerido o exercício da jurisdição ao Estado, este é obrigado a julgar o processo na medida em que 
nenhuma lesão ou ameaça de lesão será excluída da apreciação do Poder Judiciário (art. 5º XXXV CF). 
 
Enquanto o efeito devolutivo é regra entre os recursos, o efeito suspensivo é uma exceção. Como o 
próprio nome está dizendo, o efeito suspensivo conferido ao recurso acaba por suspender a eficácia 
da decisão. Então, uma sentença condenatória que condena alguém a dar coisa certa, fazer, deixar de 
fazer ou pagar, quando dela se recorre e ao recurso é conferido efeito suspensivo, a ordem judicial fica 
suspensa até o trânsito em  julgado da decisão quando, finalmente, o condenado será executado e 
forçado a cumprir a sentença condenatória dando, pagando,  fazendo ou deixando de  fazer aquilo 
previsto na decisão. 
 
Em geral, como os recursos trabalhistas não são dotados de efeito suspensivo (art. 899 da CLT), nem 
mesmo os recursos para o Supremo Tribunal Federal, como o recurso extraordinário (§2º art. 893 CLT), 
as decisões condenatórias poderão ser executadas de forma provisória e imediata54. Caso se queira 
dar  efeito  suspensivo  ao  recurso,  a  medida  cabível  para  tanto  é  a  tutela  cautelar  em  caráter 
antecedente55, nos termos da súmula 414, inc. I do TST e art. 305 do CPC. 
 
04.2. DOS RECURSOS EM ESPÉCIE 
 
 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
Art. 897‐A CLT. Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo 
de  cinco dias, devendo  seu  julgamento ocorrer na primeira audiência ou  sessão 
subseqüente  a  sua  apresentação,  registrado  na  certidão,  admitido  efeito 
modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto 
equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
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Art. 897‐A § 3o CLT. Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de 
outros  recursos,  por  qualquer  das  partes,  salvo  quando  intempestivos,  irregular  a 
representação da parte ou ausente a sua assinatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RECURSO ORDINÁRIO 
 
Recurso ordinário é o recurso cabível da primeira decisão que julgar o processo na instância ordinária. 
Vale  dizer  que  instância  pode  ser  dividida  em:  instância  ordinária  e  extraordinária. Na  instância 
ordinária é possível, regra geral, o exame e o reexame de fatos e provas. Já na instancia extraordinária, 
não é possível o exame ou reexame de fatos e provas, porque a matéria discutida é unicamente de 
direito. 
 
A instância ordinária trabalhista é composta pelos Juízes do Trabalho (antigas Varas do Trabalho) e 
os Tribunais Regionais do Trabalho. A  instância extraordinária, por  sua  vez, pode  ser dividida em 
Tribunal Superior do Trabalho e Supremo Tribunal Federal. 
 
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS  INSTÂNCIAS EXTRAORDINÁRIAS 
Varas do Trabalho e TRT  TST e STF 
É  perfeitamente  possível  a  revisão  ou 
reexame de matéria de fato e de direito 
Só cabe exame de matéria de direito 
 
Art. 895 CLT ‐ Cabe recurso ordinário para a instância superior:  
• Das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e  
• Das decisões definitivas ou  terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de  sua 
competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos 
dissídios coletivos.  
 
• SÚMULA 214 TST. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS – as decisões interlocutórias não cabem 
recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:  
 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para 
Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado. 
 
 
 
 
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 AGRAVO DE PETIÇÃO 
 
Art. 897 a CLT ‐ Cabe agravo de petição, no prazo de 8 (oito) dias, das decisões do Juiz ou 
Presidente, nas execuções;  
O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar,  justificadamente, as 
matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente 
até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. 
 
 
 AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Art.  897  b  CLT  ‐  Cabe  agravo  de  instrumento,  no  prazo  de  8  (oito)  dias,  dos 
despachos que denegarem a interposição de recursos.  
 
Se o  recurso  for negado pelo primeiro  juízo de admissibilidade,  cabe agravo de  instrumento para 
destrancar o recurso.  
 
 
●  No  ato  de  interposição  do  agravo  de  instrumento,  o  depósito  recursal  corresponderá  a  50% 
(cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar ‐ Art. 899 § 7º 
e 9º CLT.  
● Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge 
contra  decisão  que  contraria  a  jurisprudência  uniforme  do  Tribunal  Superior  do  Trabalho, 
consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de 
se efetuar o depósito recursal ‐ Art. 899 § 8º CLT  
 
 
 RECURSO DE REVISTA 
 
Art. 896 CLT ‐ Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das 
decisões proferidas em grau de  recurso ordinário, em dissídio  individual, pelos Tribunais 
Regionais do Trabalho, quando  
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado 
outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência 
uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal; 
b) derem41 
admite interpretação ampliativa, sendo a exceção prevista no art. 649, § 2º, do CPC espécie 
e não gênero de crédito de natureza alimentícia, não englobando o crédito trabalhista. 
 
Resposta: Não. E da decisão cabe MS. 
 
Contados da penhora o executado tem 05 dias para interpor embargos à execução. Se o executado 
for a Fazenda Pública, o prazo é de 30 dias, contados do mandado de citação, pois da Fazenda não é 
possível  penhorar  bens.  Tal  prazo  é  para  embargos  de  execução  (ação  do  devedor)  ou  para 
impugnação da liquidação (ação do credor). 
 
Art. 884, CLT. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias 
para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para a impugnação. 
 
Nos embargos à execução pode ser alegado: 
 
Art. 884, CLT. 
§1º A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, 
quitação ou prescrição da dívida. 
 
Da decisão que julgar os embargos cabe agravo de petição no prazo de 05 dias para o TRT. Julgado o 
agravo de petição, a regra é que no processo de execução, NÃO cabe recurso de revista, salvo em se 
tratando de matéria constitucional, ou seja, se houver afronta à CF. 
 
Art. 896, CLT 
§2º Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em 
execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá 
Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e  literal de norma de Constituição 
Federal. 
SUM‐266, TST. A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em 
agravo  de  petição,  na  liquidação  de  sentença  ou  em  processo  incidente  na  execução, 
inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta 
à Constituição Federal. 
 
 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE 
 
Com a reforma trabalhista, a prescrição intercorrente está prevista no art. 11‐A da CLT e trata‐se da 
prescrição que ocorre no curso do processo de execução quando o credor não movimenta o processo 
por  mais  de  02  anos  contados  a  partir  do  momento  em  que  o  exequente  deixa  de  cumprir 
determinação judicial no curso da execução. 
A prescrição intercorrente pode ser conhecida de ofício ou a requerimento da parte, em qualquer grau 
de jurisdição, nos termos do §2º do art. 11‐A da CLT. 
 
 
QUESTÕES 
 
01. Com o trânsito em julgado de reclamação trabalhista julgada provida, procedeu-se a elaboração e 
juntada dos cálculos de liquidação de sentença, tendo sido as partes litigantes notificadas para 
manifestar-se. Diante do decurso do prazo com silêncio das partes, os cálculos foram homologados e o 
executado intimado para realizar o pagamento, tendo-o feito no prazo de 5 dias juntamente com a 
apresentação de embargos à execução, por meio do qual impugnou a conta elaborada pelo contador. 
Diante desta narrativa e a luz das disposições da CLT a respeito do assunto, assinale a alternativa 
correta: 
 
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A) Houve preclusão do direito à impugnação dos cálculos. 
B) Os embargos apresentados pelo exequente são tempestivos, razão pela qual seu mérito deverá ser 
apreciado pelo juiz. 
C) O prazo para apresentação de embargos à execução é de 3 dias úteis após a garantia da execução ou 
penhora dos bens, razão pela qual são intempestivos os embargos apresentados pelo exequente. 
D) Os embargos apresentados pelo exequente serão apreciados após a realização do preparo com 
acréscimo de 20%. 
 
02. Lindacir ajuizou ação trabalhista em face da empresa que trabalhava pleiteando o pagamento de 
adicional de insalubridade. O pedido foi julgado integralmente procedente. Com o trânsito em julgado 
e instauração da fase de execução, o juiz intimou o calculista para elaboração dos cálculos e depois de 
apresentados, intimou exequente a executado para se manifestarem, porém, ambos se mantiveram 
inerte. Assim, os cálculos foram homologados pelo juiz, e houve a citação do executado para realizar 
o pagamento. O executado comprovou nos autos o pagamento da execução e no prazo de 5 dias 
protocolou embargos à execução questionando os cálculos homologados. Diante desta narrativa e a luz 
das disposições da CLT a respeito do assunto, assinale a alternativa correta: 
 
A) Precluiu o direito de o executado questionar os cálculos. 
B) Os embargos apresentados pelo exequente são tempestivos, razão pela qual seu mérito deverá ser 
apreciado pelo juiz. 
C) O prazo para apresentação de embargos à execução é de 3 dias úteis após a garantia da execução ou 
penhora dos bens, razão pela qual são intempestivos os embargos apresentados pelo exequente. 
D) Os embargos apresentados pelo exequente serão apreciados após a realização do preparo com 
acrescimento de 20%. 
 
03. Os embargos à execução são o principal meio de defesa do devedor na execução e, de acordo com 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sua apresentação 
 
A) deve ser feita em peça apartada, diferente da peça apresentada pelo executado para impugnação à 
sentença de liquidação. 
B) deve abranger alegações meramente jurídicas, não sendo admitida discussão fática, tendo em vista 
que não há, na fase de execução, produção probatória. 
C) deve ser feita no prazo de 10 dias, contados da garantia do juízo, não importando, para efeito de 
contagem, a data da juntada do mandado de penhora. 
D) deve ser feita no prazo de 5 dias, contados da garantia do juízo, e deve conter alegações de 
cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida. 
 
04. De acordo com os termos postos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a liquidação de 
sentença pode ocorrer por cálculo, por arbitramento ou por artigos e abrangerá também o cálculo das 
contribuições 
 
A) interventivas 
B) fiscais 
C) pessoais 
D) previdenciárias 
 
05. Tendo o oficial de justiça penhorado um relógio do devedor, de marca internacional muito famosa 
e cara, opõe o mesmo devedor embargos à execução, alegando ser o bem impenhorável, já que se 
trataria de mera réplica, sem valor comercial e de uso pessoal, por apego meramente sentimental. 
 
Realizada a perícia no bem, concluiu o perito ser o relógio uma falsificação bem elaborada, cujo valor 
naquela oportunidade não saberia precisar. 
Diante dessa perícia, deve o juiz julgar: 
 
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A) procedentes os embargos e mandar liberar o bem; 
B) procedentes os embargos e mandar substituir a penhora, sem liberação imediata do relógio; 
C) procedentes os embargos e mandar substituir a penhora, com liberação imediata do relógio; 
D) extintos os embargos sem exame de mérito e não liberar o relógio; 
 
06. Expedido o mandado de citação na execução trabalhista, o oficial de justiça, ao chegar no endereço 
apontado como do executado, constatou tratar-se da casa de um parente do exequente. Certifica, então, 
ter ouvido do parente a informação de que se achava há muitos anos com relações rompidas com o 
exequente e que nunca teve nenhuma relação de trabalho com ele, muito menos qualquer tipo de relação 
com a empresa executada. 
Ao receber a certidão nos autos, o juiz, em seguida, julga extinta a execução, por fraude do exequente. 
Ao receber a intimação da decisão judicial, o advogado do exequente verifica com este que as alegações 
do suposto parente são, na verdade, um expediente adotado pelo principal sócio da empresa em razão 
da coincidência de sobrenomes, mas sem nenhum parentesco entre eles. 
 
Considerando o exposto, a primeira medida tecnicamente adequada a ser apresentada pelo exequente 
seria: 
 
A) agravo de petição; 
B) mandado de segurança; 
C) pedido de reconsideração; 
D) embargos infringentes; 
 
07. Claudete move reclamação trabalhista contra sua ex-empregadora, a Panificadora do Bem Ltda., já 
estando na fase de execução definitiva. Frustrada a penhora on-line das contas bancárias da empresaexecutada por não haver saldo, o Juiz do Trabalho determinou que Claudete indicasse meios para o 
prosseguimento da execução, quando então iniciaria o prazo da prescrição intercorrente. Diante dos 
fatos narrados e de acordo com a CLT, a prescrição intercorrente 
 
A) aplica-se no processo do trabalho, desde que requerida pelas partes, não podendo o Juiz do Trabalho 
alegá-la de ofício. 
B) não se aplica no processo do trabalho, sendo que os autos devem aguardar no arquivo a provocação 
de Claudete para prosseguimento da execução. 
C) ocorre após cinco anos no processo do trabalho, iniciando seu prazo quando Claudete deixar de 
cumprir a determinação judicial. 
D) ocorre em dois anos no processo do trabalho, iniciando seu prazo quando Claudete deixar de cumprir 
a determinação judicial. 
 
08. A empresa Água Mansa está sendo executada em um processo trabalhista e o feito se encontra sem 
movimentação a tempo excessivo. Conforme previsão da CLT, poderá ser declarada a prescrição 
intercorrente, no prazo de 
 
A) 2 anos após deixar o exequente de cumprir determinação judicial no curso da execução, sempre 
mediante requerimento da executada, e o feito não estiver em sede de Tribunal Superior. 
B) 2 anos após o início da execução, podendo ser declarada de ofício, e o feito não estiver em sede de 
Tribunal Superior. 
C) 2 anos após deixar o exequente de cumprir determinação judicial no curso da execução, mediante 
requerimento da executada ou de ofício, em qualquer grau de jurisdição. 
D) 4 anos após deixar o exequente de cumprir determinação judicial no curso da execução, sempre 
mediante requerimento da executada, em qualquer grau de jurisdição. 
 
09. Em sede de execução trabalhista, o juiz intimou a parte exequente para cumprir decisão, 
determinando que desse seguimento à execução, indicando os meios para seu prosseguimento, já que 
não foram encontrados bens no patrimônio do réu/executado. 
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Levando-se em consideração que a decisão do magistrado ocorreu em 7/7/19 e o processo encontra-se 
há mais de dois anos parado, assinale a alternativa correta. 
 
A) O processo poderá permanecer parado, aguardando a manifestação do exequente, por período 
indefinido de tempo. 
B) Poderá haver a declaração de prescrição intercorrente, mas somente se houver requerimento do 
exequente. 
C) Poderá haver a declaração de prescrição intercorrente a requerimento do exequente ou de ofício. 
D) O juiz deverá intimar novamente a parte, a fim de dar início ao novo prazo prescricional. 
 
10. Leônidas foi empregado doméstico na casa de Ruth. Após ser dispensado sem receber seus créditos, 
Leônidas ajuizou reclamação trabalhista que tramitou perante a 30ª Vara do Trabalho de Barbacena/MG 
e foi julgada procedente. 
Homologado o valor devido, no importe de R$ 18.000,00, a executada foi citada para efetuar o 
pagamento voluntário, mas quedou-se inerte. Não se conseguiu o bloqueio em ativos financeiros da 
executada, mas Leônidas descobriu que a ex-empregadora recebe pensão por morte de seu finado 
esposo no valor de R$ 4.500,00 mensais. Então, requereu em juízo a penhora de 20% desse benefício, 
até o limite do crédito exequendo. 
Tão logo cientificada dessa decisão, inconformada, Ruth pretende adotar alguma medida antes de ter a 
penhora de parte do seu benefício previdenciário. 
Independentemente de assistir, ou não, razão a Ruth, assinale a opção que contempla a medida 
adequada. 
 
A) Embargos à Execução. 
B) Mandado de Segurança. 
C) Recurso Ordinário. 
D) Agravo de Petição. 
 
 
GABARITO 
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10 
A  A  D  D  D  A  D  C  C  B

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