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1a 1º bimestre Aula 2 Ensino Médio História "A memória evanescente": o que é lembrado e o que é esquecido ao longo do tempo Série 2025_EM_V1 Os "espaços" e "tempos" na produção do conhecimento histórico: o lugar do historiador; Narrativas e sentidos de "passados"; Tipologias das fontes históricas (suas diferentes linguagens). Analisar a relação entre memória e história na construção dos sentidos do "passado"; Analisar como as fontes históricas se relacionam com os significados dados a elas no presente; Compreender as diversas tipologias de fontes históricas. Conteúdos Objetivos 2025_EM_V1 Como um historiador deveria tratar uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos? Vire e converse com seu colega para refletir sobre a pergunta: Com o uso de radares e novas técnicas, têm sido encontrados vestígios de "civilizações perdidas" na Amazônia brasileira. Reprodução – HISTORY CHANNEL BRASIL, 2022. Disponível em: https://www.canalhistory.com.br/historia-geral/cidades-de-civilizacao-perdida-na-amazonia-sao-encontradas-com-ajuda-de-radares#google_vignette. Acesso em: 17 set. 2024. Para começar 3 minutos 2025_EM_V1 O exemplo anterior evidencia que uma civilização sem fontes históricas encontradas não deixa de existir por isso. Contudo, o trabalho do historiador torna-se mais desafiador para conseguir formular e estruturar uma narrativa historiográfica sobre aquele povo. Nesse sentido, o ofício do historiador para construir explicações sobre o passado depende de documentos históricos. Ao lado, temos uma tabuinha cuneiforme registrando transações de cevada em 3.000 a.C. e uma nota fiscal de 2019, itens com a mesma função: registrar transações comerciais. Com suas palavras, quais dos dois objetos seriam documentos históricos? Foco no conteúdo O que define um documento histórico? 3 minutos Tabuinha cuneiforme mostrando relatos da distribuição de cevada. Reprodução – MEISTERDRUCKE, [s.d.]. Disponível em: https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/Sumerian/378082/Tabuinha-cuneiforme-mostrando-relatos-da-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-cevada,-c.3000-aC-(argila).html. Acesso em: 17 set. 2024. Reprodução – INVOISYS, 2019. Disponível em: https://invoisys.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Nota-Fiscal-Pedir-ou-nao-pedir-eis-a-questao.jpg. Acesso em: 18 set. 2024. 2025_EM_V1 Tanto a nota fiscal quanto a tabuinha cuneiforme podem ser documentos históricos a depender da pergunta feita pelo historiador a cada uma das fontes. Para um agricultor da Mesopotâmia ou uma pessoa que fez suas compras no mercado, esses objetos não possuíam significado histórico. Contudo, quando um historiador busca responder questionamentos do presente por meio desses objetos, eles se tornam documentos históricos. Vamos ler a citação ao lado Em síntese, documento histórico é qualquer fonte sobre o passado, conservado por acidente ou deliberadamente, analisado a partir do presente e estabelecendo diálogos entre a subjetividade atual e a subjetividade pretérita." (KARNAL; TARSCH In: PINSKY; LUCA, 2009. p. 24) Foco no conteúdo 2025_EM_V1 Por exemplo, na última aula estudamos o Painel de Assurbanipal, rei da Assíria. Para nós, o relevo é um documento histórico pois nos permite conhecer a política e a sociedade dos assírios. Contudo, para povos que dominaram a cidade de Nínive, aquele painel representava uma ameaça. Assim, os olhos do rei foram perfurados e danificados. Desta forma, o mesmo documento histórico pode ser visto de formas diferentes, a depender da subjetividade do observador e do tempo. Cada observador enxergará no documento histórico elementos do seu período, de modo que a mesma fonte pode embasar diversas narrativas. Painel de Assurbanipal (Assíria, séc. VII a.C.) com os olhos do rei danificados. Reprodução – APAIXONADOS POR HISTÓRIA, [s.d.]. Disponível em: https://apaixonadosporhistoria.com.br/img/foto/mini/galeria_1_1652696627.jpg. Acesso em: 18 set. 2024. Foco no conteúdo 2025_EM_V1 Toda história é influenciada pela história contemporânea, pois os documentos históricos do passado respondem a indagações de subjetividades do presente. As diferentes interpretações por essas subjetividades constituem diferentes memórias sobre o passado. Com memórias diferentes, que podem variar conforme idade, gênero, grupo social ou temporalidade, a história sempre se atualiza à medida que novos questionamentos são colocados. O olhar do presente Toda história [é vista pela] história contemporânea. Toda elaboração do conhecimento exige um indivíduo que imprime sobre a história (toda a história) uma organização harmônica e não discordante.” Fonte: FERREIRA, 2014. Foco no conteúdo 2025_EM_V1 Além de ser influenciada pelo presente, a análise histórica é feita a partir dos nossos próprios referenciais e valores culturais. Esse processo molda nossa interpretação dos eventos, que pode variar significativamente conforme o contexto e a perspectiva adotada. A inserção de nosso ponto de vista em uma análise pode levar ao etnocentrismo, que “é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os O etnocentrismo na análise de fontes históricas Foco no conteúdo outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência” (ROCHA, 1988). Ele se manifesta em diferentes níveis: no plano intelectual, ele se traduz na dificuldade de compreender e valorizar as diferenças culturais; enquanto no plano afetivo, pode gerar sentimentos de estranheza, medo ou até hostilidade em relação ao "outro". O fenômeno se torna uma barreira para o entendimento intercultural, impactando a interpretação dos eventos históricos por refletir nossos próprios preconceitos ao tentar compreender a diversidade das experiências humanas ao longo do tempo. Reprodução – CARLOS RUAS/UM SÁBADO QUALQUER, 2012. Disponível em: https://www.umsabadoqualquer.com/800-conceitos/. Acesso em: 17 set. 2024. Fonte: ROCHA, 1988. 2025_EM_V1 História & memória Foco no conteúdo Tintânide Mnemosine que personificava a memória na mitologia grega. Dante Gabriel Rossetti. Mnemosyne , entre 1876 e 1881. Domínio público. Delaware Art Museum. Wikimedia Commons. Reprodução – ALAGIS/WIKIMEDIA COMMONS, 2013. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mnemosyne_(color)_Rossetti.jpg. Acesso em: 17 set. 2024. A complexa relação existente entre história e memória, no que diz respeito à construção dos sentidos do passado, ocorre a partir da perspectiva de que a memória é carregada de subjetividades e moldada por interesses sociais, culturais e políticos, sendo capaz de influenciar a forma com que se interpreta o passado. A memória está em constante transformação e seleciona aquilo que irá ser lembrado, podendo ser modificada ou mesmo esquecida de acordo com as necessidades e desejos do presente. No entanto, a história, ao buscar a objetividade, torna-se a ciência que estuda as sociedades humanas em relação ao tempo. Mesmo havendo essa diferenciação, a história não é completamente desvinculada da memória, pois os historiadores podem utilizar a memória como fonte histórica para descrever a forma como um determinado evento, personalidade ou local, por exemplo, foram ressignificados ao longo do tempo. Fontes: LE GOFF, 2013, pp. 12, 17, 27-33; NORA, 1993, p. 9. 2025_EM_V1 Estado Islâmico destrói artefatos arqueológicos no Iraque O Estado Islâmico destruiu diversos patrimônios históricos, alegando divergência com sua religião. Essa prática evidencia a diferença de memórias entre os sujeitos ao longo do tempo. AFP PORTUGUÊS. Estado Islâmico destrói artefatos arqueológicos no Iraque. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NvY2uFGLnvA. Acesso em 17 set. 2024. O conflito entre diferentes memórias pode levar, inclusive, à destruição de documentos históricos. É o caso do grupo terrorista Estado Islâmico. Com uma interpretação radical do islamismo, o patrimônio históricoda Mesopotâmia foi alvo de destruições, explosões e vandalismos. Os membros do grupo extremista tinham em sua memória a compreensão de que o passado da região era negativo e divergente de sua religião, interpretação diferente da que os historiadores fazem dos documentos históricos daquele período. O mesmo foi feito, por exemplo, por portugueses e espanhóis em relação aos nativos americanos. Foco no conteúdo Link para vídeo 2025_EM_V1 A subjetividade que constrói a memória sobre o passado não é apenas individual, mas é coletiva. Questões econômicas, sociais, culturais e temporais influenciam como a memória se modifica ao longo do tempo. Como as sociedades se modificam, a história também se altera, à medida que novos questionamentos são colocados e devem ser respondidos para estruturar diferentes narrativas sobre o passado. A história pessoal de cada um inevitavelmente terá raízes numa história externa, mais ampla, relacionada com o social, o econômico, com a cultura, nem sempre perceptível no plano da consciência individual." (IOKOI; QUEIROZ, 1999) Foco no conteúdo 2025_EM_V1 O documento histórico depende da memória construída pela subjetividade do observador. Deste modo, a mesma fonte pode embasar diferentes narrativas historiográficas. Leia a afirmação a seguir e julgue se é falsa ou verdadeira: Falso Verdadeiro 1 minuto Pause e responda 2025_EM_V1 Falso Verdadeiro Leia a afirmação a seguir e julgue se é falsa ou verdadeira: O documento histórico depende da memória construída pela subjetividade do observador. Deste modo, a mesma fonte pode embasar diferentes narrativas historiográficas. Pause e responda 2025_EM_V1 Leia com atenção o trecho ao lado, também disponível em seu livro. Agora, vamos praticar! Ora, se o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico, isto nos remete a outra questão: o que é um documento histórico? É notável como o historiador resiste em definir seus conceitos de trabalho, mesmo os fundamentais. Discutir o que consideramos um documento histórico é, na verdade, estabelecer qual a memória que deve ser preservada pela História." KARNAL, L.; TARSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKY, C. B.; LUCA, T. R. (orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. Na prática Ao ler um trecho, grife as partes mais importantes para que você possa compreendê-lo melhor. Veja no livro! Atividade 1 10 minutos 2025_EM_V1 Com base nos textos, responda em seu caderno: Na prática A ciência histórica se define em relação a uma realidade que não é nem construída nem observada como na matemática, nas ciências da natureza e nas ciências da vida, mas sobre a qual se 'indaga', se 'testemunha'." LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora Unicamp, 1990. p. 7. Veja no livro! Atividade 1 O que os autores querem dizer ao afirmar que "o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico"? De que forma o historiador pode definir qual memória será preservada? Quais cuidados devemos tomar ao analisar documentos históricos para evitar enviesar as narrativas historiográficas com nossa subjetividade individual? 2025_EM_V1 O que os autores querem dizer ao afirmar que "o documento é a pedra fundamental do pensamento histórico"? Os autores afirmam que o documento é pedra fundamental do pensamento histórico, pois, é por meio da análise das fontes históricas, vestígios do que já ocorreu, que os historiadores constroem narrativas historiográficas sobre o passado. De que forma o historiador pode definir qual memória será preservada? Ao analisar fontes históricas e definir quais narrativas serão priorizadas, o historiador pode suprimir memórias legítimas e interpretações divergentes sobre aqueles documentos históricos. Quais cuidados devemos tomar ao analisar documentos históricos para evitar enviesar as narrativas historiográficas com nossa subjetividade individual? É necessário analisar com cautela o conjunto de fontes históricas disponíveis, elaborar boas perguntas para questioná-las, compará-las com o acervo de documentos e evitar que a subjetividade pessoal se sobreponha à análise científica dos vestígios do passado. Na prática Correção 2025_EM_V1 Quais as diferenças entre a História e as demais ciências? Qual a importância das perguntas para o ofício do historiador? Por que a História está em constante transformação? Para finalizar a aula de hoje... A Pedra de Roseta, antes interpretada apenas como um decreto do faraó egípcio, passou a ser fundamental para decifrar três línguas antigas. Reprodução – SUPERINTERESSANTE, 2020. Disponível em: https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/07/14-07_Rosetta_SITE.jpg?crop=1&resize=1212,909. Acesso em: 18 set. 2024. Encerrando 3 minutos 2025_EM_V1 Aprofundando A seguir, você encontra uma seleção de exercícios extras, que ampliam as possibilidades de prática, de retomada e aprofundamento do conteúdo estudado. 2025_EM_V1 constituída de intuições do narrador. resultado do compartilhamento das vivências. caracterizada pela uniformidade dos relatos. marcada pela seletividade das lembranças. dissociada do contexto de surgimento. (Enem 2022) O texto ressalta um aspecto fundamental da produção de memória ao identificá-la como: O testemunho nunca é um relato exato do que aconteceu. Na verdade, ao expor seu passado, o sujeito está sempre procedendo a uma reelaboração pela qual memórias tidas como negativas podem, consciente ou inconscientemente, ser esquecidas. Em certos momentos, simplesmente para seguir em frente, é preciso esquecer." VASCONCELOS, C. B. As análises da memória: balanço e possibilidades. Estudos Históricos, n. 43, jan.-jun. 2009 (adaptado). Aprofundando Veja no livro! B C D E A 2025_EM_V1 Aprofundando constituída de intuições do narrador. resultado do compartilhamento das vivências. caracterizada pela uniformidade dos relatos. marcada pela seletividade das lembranças. dissociada do contexto de surgimento. (Enem 2022) O texto ressalta um aspecto fundamental da produção de memória ao identificá-la como: O testemunho nunca é um relato exato do que aconteceu. Na verdade, ao expor seu passado, o sujeito está sempre procedendo a uma reelaboração pela qual memórias tidas como negativas podem, consciente ou inconscientemente, ser esquecidas. Em certos momentos, simplesmente para seguir em frente, é preciso esquecer." VASCONCELOS, C. B. As análises da memória: balanço e possibilidades. Estudos Históricos, n. 43, jan.-jun. 2009 (adaptado). B C D E A 2025_EM_V1 C) Marcada pela seletividade das lembranças. O texto aponta que o testemunho é afetado por fatores que, de forma consciente ou inconsciente, são capazes de afetar as memórias de novos acontecimentos. Por isso, a alternativa correta é aquela que expõe a seletividade das lembranças, tendo em vista a memória como a visão do passado orientada pelo olhar do presente. Aprofundando Correção 2025_EM_V1 narrativas científicas. princípios cristocêntricos. arquivos positivistas. valores etnocêntricos. conceitos socialistas. (Enem 2023) O texto elabora uma crítica à produção historiográfica ocidental por se pautar em uma abordagem com: SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História – Fortaleza, 2009 (adaptado). Aprofundando Veja no livro! A historiografia ocidental estudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados ‘povos sem história’.” B C D E A 2025_EM_V1 Aprofundando narrativas científicas. princípios cristocêntricos. arquivos positivistas. valores etnocêntricos. conceitos socialistas. (Enem 2023) O texto elabora uma crítica à produção historiográfica ocidental por se pautar em uma abordagem com: A historiografia ocidentalestudou a colonização da América apenas do ponto de vista dos europeus, que deixaram testemunhos escritos presentes na documentação da época, sobretudo nas crônicas de viagens. A visão baseada na oralidade, em línguas desconhecidas pelo europeu, não foi incorporada sistematicamente ao estudo dos povos indígenas, considerados ‘povos sem história’.” SILVA, A. P. Memória oral e patrimônio indígena no Brasil nas crônicas do século XVI. Anpuh: XXV Simpósio Nacional de História – Fortaleza, 2009 (adaptado). B C D E A 2025_EM_V1 c) valores etnocêntricos. O texto aponta uma visão etnocêntrica a respeito da colonização das Américas, pois, ao não incorporar os testemunhos deixados pelos povos nativos, a narrativa dominante se baseou apenas nos registros que eram considerados, pela historiografia, fontes confiáveis sobre os eventos da conquista (em geral textos escritos). Aprofundando Correção 2025_EM_V1 FERREIRA, P. H. A história como liberdade – Benedetto Croce e Roberto Rossellini. Associação Nacional de História (ANPUH), 2014. Disponível em: https://www.encontro2014.mg.anpuh.org/resources/anais/34/1402972549_ARQUIVO_Ahistoriacomoliberdade-BenedettoCroceeRobertoRossellini.pdf. Acesso em: 17 set. 2024. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2022. Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; Prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, 1º dia, Caderno 1, Azul (2ª aplicação). Disponível em: https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2022_PV_reaplicacao_PPL_D1_CD1.pdf. Acesso em: 17 set. 2024 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2023. Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação; Prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, 1º dia, Caderno 1, Azul (2ª aplicação). Disponível em: https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2023_PV_reaplicacao_PPL_D1_CD1.pdf. Acesso em: 17 set. 2024. IOKOI, Z. M. G.; QUEIROZ, T. A. P. de. A história do historiador. São Paulo: Humanitas, 1999. KARNAL, L.; TARSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKY, C. B.; LUCA, T. R. de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. Referências 2025_EM_V1 LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora Unicamp, 1990. LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora Unicamp, 2013. LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 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Referências 2025_EM_V1 Para professores 2025_EM_V1 Slide 2 Habilidade: (EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. (SÃO PAULO, 2020) 2025_EM_V1 Slide 3 Tempo: 3 minutos. Dinâmica de condução: Permita que os estudantes conversem entre si sobre esta reflexão. Em seguida, conduza com os alunos a apresentação de algumas reflexões, direcionando a reflexão para o ofício do historiador e a necessidade de fontes históricas para a estruturação de narrativas historiográficas. Expectativas de respostas: Espera-se que os estudantes compreendam que o ofício do historiador é mediado por fontes históricas, sendo que a ausência de documentos não significa que a sociedade não existiu, mas inviabiliza a formulação de explicações e narrativas sobre aquela civilização. 2025_EM_V1 Slide 4 Tempo: 3 minutos. Dinâmica de condução: Busque a contribuição de, pelo menos, três estudantes sobre a pergunta acerca das fontes históricas. Expectativas de respostas: É possível que os estudantes afirmem que apenas as tabuinhas cuneiforme sejam fontes históricas. Deste modo, conduza o debate para afirmar que o que define um documento histórico é a indagação feita pelo historiador. 2025_EM_V1 Slide 15 Tempo: 10 minutos. Dinâmica de condução: Conduza a discussão disciplinada resgatando elementos já abordados em aula, como a peculiaridade da História, enquanto ciência em que o objeto é imutável, mas em que as fontes históricas podem variar, além de centralizar as perguntas e indagações contemporâneas como centrais para que a História esteja em constante transformação e aprimoramento. 2025_EM_V1 2025_EM_V1 image2.png image3.png image4.png image6.png image17.jpeg image18.png image19.png image20.jpeg image21.jpeg image22.png image23.png image8.png image9.svg image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image7.png image27.jpeg image12.png image28.png image29.svg image30.png image31.svg image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.jpeg image5.jpeg image38.png image39.png image13.png image14.png image40.png image41.png image42.png image43.png image15.png image16.png image1.jpeg