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ITINERÁRIO FORMATIVO
Laboratório
Educacional
de Informática (LEI)
Elmano de Freitas da Costa 
Governador 
Jade Afonso Romero 
Vice-Governadora 
 
Eliana Nunes Estrela 
Secretária da Educação 
Maria Jucineide da Costa Fernandes 
Secretária Executiva de Ensino Médio e da Educação Profissional 
Helder Nogueira Andrade 
Secretário Executivo de Ensino Médio e da Educação Profissional 
Oderlânia Leite 
Secretária Executiva de Gestão da Rede Escolar 
Emanuelle Grace Kelly Santos de Oliveira 
Secretária Executiva de Cooperação com os Municípios 
Stella Cavalcante 
Secretária Executiva de Planejamento e Gestão Interna 
Vagna Brito de Lima 
Coordenadora Estadual de Formação Docente e Educação a Distância 
Ideigiane Terceiro Nobre 
Coordenadora de Gestão Pedagógica do Ensino Médio
 
Todos os direitos reservados à 
Secretaria da Educação do Estado do Ceará - Centro Administrativo Governador Virgílio Távora. 
Av. General Afonso Albuquerque Lima, S/N – Cambeba, Fortaleza-CE - Cep: 60.822-325. 
Ano de Publicação: 2023.
Dispositivos Móveis para 
a Educação
AUTORA: Germânia Kelly Ferreira de
Medeiros
Módulo I
Tecnologias na Educação:
Caminhos e Possibilidades
UNIDADE IV
DISPOSITIVOS MÓVEIS PARA EDUCAÇÃO 
INTRODUÇÃO
 Atualmente, estamos tão conectados às tecnologias da informação, que já
não nos damos mais conta desse fato. Acessamos a nossa conta bancária de
um terminal de computador ou celular, sem que seja preciso nos deslocarmos
até a agência. Compramos em lojas virtuais pela internet, fazemos amigos em
redes sociais, mantemos conversas frequentes e diárias com vários grupos
através de mensagens eletrônicas, estudamos pela rede mundial de
computadores, dentre outras atividades cuja tecnologia funcione como meio.
Ações tão corriqueiras que foram incorporadas aos nossos hábitos, às quais
nem percebemos o componente tecnológico. Estamos sempre conectados,
seja por pontos de wi-fi ou pacotes de dados contratados para tecnologia
móvel. Estar presente ao mesmo tempo e em todos os lugares é a dimensão da
ubiquidade, termo utilizado para designar o cenário de conectividade em que
vivemos frente às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDICs.
 ......
Wi-fiWi-fi é uma abreviação de “Wireless é uma abreviação de “Wireless
Fidelity”, que significa fidelidade sem fio,Fidelity”, que significa fidelidade sem fio,
em português. em português. Wi-fiWi-fi, ou , ou wirelesswireless é uma é uma
tecnologia de comunicação que não faztecnologia de comunicação que não faz
uso de cabos, e geralmente é transmitidauso de cabos, e geralmente é transmitida
através de frequências de rádio,através de frequências de rádio,
infravermelhos, etc.infravermelhos, etc.
 ......
 Os notebooks, tablets e agora, mais marcadamente, os smartphones têm
papel potencializador nesta realidade onipresente. Todos esses dispositivos
podem contribuir de forma efetiva com os processos de ensino e
aprendizagem. O smartphone, em especial, dado o seu preço de aquisição,
tornando-se um equipamento popular e também a sua capacidade de
armazenamento de vídeos, textos, livros ou mesmo objetos de aprendizagem,
podem ser acessados a qualquer momento.
 
- O "blended learning", ou - O "blended learning", ou b-learningb-learning, é um derivado do , é um derivado do e-e-
learninglearning, e refere-se a um sistema de formação no qual a maior, e refere-se a um sistema de formação no qual a maior
parte dos conteúdos é transmitida em curso a distância,parte dos conteúdos é transmitida em curso a distância,
normalmente pela internet. Entretanto, inclui necessariamentenormalmente pela internet. Entretanto, inclui necessariamente
situações presenciais, daí a origem da designação situações presenciais, daí a origem da designação blendedblended, algo, algo
misto, combinado.misto, combinado.
- "Mobile Learning" ou - "Mobile Learning" ou m-learningm-learning é uma modalidade de ensino e é uma modalidade de ensino e
aprendizagem relativamente recente, que permite a alunos eaprendizagem relativamente recente, que permite a alunos e
professores a criação de novos ambientes de aprendizagem aprofessores a criação de novos ambientes de aprendizagem a
distância, utilizando dispositivos móveis com acesso à internet.distância, utilizando dispositivos móveis com acesso à internet.
 
 Quando surge uma dúvida, podemos, rapidamente, pesquisar na internet,
por meio do smartphone, passar uma mensagem ou e-mail para o professor e
interagir com os colegas de classe. E mais! Como quase sempre ficamos on-
line, a resposta às dúvidas geralmente vem rápido, mantendo aquecido nosso
momento de estudo.
 A professora portuguesa Adelina Moura (2010) relata, em sua pesquisa de
doutorado, que quando trabalha com os alunos da modalidade presencial, o
estudo da língua francesa com apoio do smartphone, eles entravam em contato
pelo celular para tirar dúvidas e ela respondia a estes em francês, seja por
mensagem de texto, seja por voz. Com isso, os alunos podiam, além de tirar 
 dúvidas, exercitar um pouco mais o idioma estudado.
 Percebemos que, com a possibilidade do uso do smartphone com fins
educativos, o tempo relativo de contato entre aluno e a matéria de estudo
aumenta, pois esta fica, literalmente, ao alcance da mão. Para tanto, há de se
fortalecer, entre alunos e professores, as possibilidades de uso dos dispositivos
móveis no desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, fazendo dessa
tecnologia um aliado no cotidiano do professor.
1.1 M-learning e B-learning
 Imagine uma dúvida de um exercício de matemática, física ou química, com
todas as fórmulas e símbolos a que se tem direito... Digitar todo o
desenvolvimento do raciocínio só para enviar ao professor, com intuito de
esclarecimentos, iria demandar tempo e paciência para além do que estamos
habituados na era digital. Muitos recursos digitais seriam necessários e o
tempo
despendido para tal levaria o aluno a desistir de tirar a dúvida naquele
momento, deixando o esclarecimento necessário para um encontro presencial
com o professor ou alguém que lhe tire a dúvida. Neste ínterim, o estudante
poderia perder o impulso curioso atiçado no momento do estudo da matéria,
desmotivando-o. O quadro aqui ilustrado pode ser resolvido facilmente com o
uso do smartphone. Basta tirar uma fotografia da página do caderno onde se
encontra o cálculo e enviar através do smartphone ao professor, que corrigirá a
atividade e a devolverá, fazendo uso do mesmo recurso, ou seja, retornará a
atividade com os acertos e as considerações necessárias, esclarecendo, assim,
os equívocos cometidos pelo aluno.
 Engana-se quem imagina que as TDICs só beneficiam a modalidade de
educação a distância. O b-learning na educação é uma tendência, um caminho
sem volta. Cada vez mais se fazem presentes no cenário educacional, seja na
modalidade a distância ou mesmo na presencial. Mais e mais educadores se
beneficiam de videoaulas, blogs e páginas web indicadas a seus alunos para
que estes possam avançar em seus estudos. As tecnologias móveis, ancoradas
na ideia do m-le arning, vem desempenhando um papel fundamental para a
disponibilidade irrestrita a tempo e lugar para a integração destas ferramentas
com foco na educação. Vale ressaltar que m-learning é mais que acessar
material de um curso e-learning por dispositivos móveis. Não é o uso do
dispositivo que caracteriza o e-learning com suporte no m-learning, e sim as
circunstâncias e possibilidades envolvidas no processo.
 É um mito afirmar que a tecnologia substituirá o professor, muito pelo
contrário, ela só amplia suas possibilidades de ajudar o aluno a encontrar
alguns caminhos que o levem ao conhecimento. Os modelos tradicionais de
exposição do conhecimento, semuma participação ativa do educando,
historicamente, não surtem efeitos positivos. O aluno precisa estar envolvido
no processo de aprendizagem. Uma dúvida, um impulso criativo pode surgir
fora da sala de aula. Estar conectado pode fazer a diferença para dar suporte ao
que pode ser a pedra de toque que motivará o aluno no desejo de estudar.
 Gauthier, Bissonnette e Richard (2014), falando sobre a arquitetura
cognitiva do cérebro humano, afirmam que:
O ser humano possui três tipos de memória: uma
memória sensorial relacionada aos órgãos dos
sentidos, uma memória de trabalho que processa
informações de curto prazo e uma memória de
longo prazo, com capacidade infinitamente
elástica, onde ficam armazenada as informações
que serão os pontos de ancoragem ao
conhecimento do indivíduo (p. 66 – 68).
 Para que o conhecimento possa ser guardado na memória de longo prazo,
faz-se necessário que seja significativo, exercitado pelo educando e que possa
ser mobilizado por ações que se tornem peculiares a este. O smartphone, por
fazer parte da realidade na sociedade da informação, pode ser um recurso
utilizado pelo professor no intuito de que seus alunos venham a exercitar de
forma criativa e atual uma atividade educacional. Como exemplo, podemos
citar o emprego do QR code e realidade aumentada para tornar as aulas mais
dinâmicas e interativas.
 Aqui entra a criatividade do professor para desenhar uma aula com recurso
de QR code, a fim de que a turma se envolva, pesquisando em páginas e
assuntos planejados e direcionadas à aprendizagem de temas específicos. Para
isto, o professor gera os códigos referentes a cada página com o conteúdo a ser
trabalhado pelos grupos de alunos. Estes, por sua vez, terão que utilizar o leitor
de QR code que vem com o smartphone, ou que pode ser gratuitamente
baixado para este dispositivo móvel e, assim, encontrar a página com o tema ou
atividade proposta pelo professor.
Os QR Codes são códigos de
barras bidimensionais usados
para vincular informações. O
QR code é gerado a partir de
aplicativos gratuitos que
podem ser baixados
gratuitamente para o
smartphone.
 A imagem ao lado é de um QR code que
direcionará a uma página destinada ao
detalhamento de como utilizar essa ferramenta na
educação. Basta apontar o leitor de QR code que
vem no seu smartphone, ou que se pode baixar
gratuitamente para este dispositivo e ele lhe
levará até a web página.
 A forma de entrega do trabalho pode ser um QR code que direcionará o
professor para o trabalho realizado pelos alunos, trabalho este que pode ser na
forma de blog, por exemplo. O professor pode ler o trabalho dos alunos no
próprio smartphone, com calma e tempos programados, sem a necessidade de
uma pilha de papel sobre a mesa.
 Para que você entenda melhor: ao fazer a simples leitura do QR code aqui
apresentado, você será direcionado para o texto disponível no site da Universia
Brasil. Vejamos no quadro a seguir:
Fonte: Universia Brasil
Disponível em:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
-code-pode-usado-educaco.htm
Entenda como o QR Code pode ser usado na educação
06/05/2014
Conhece os QR Codes? São códigos de barras que vinculam informações no
meio digital. Aprenda a criar os seus e saiba como usá-los na educação.
Você já ouviu falar dos QR Codes? Eles são códigos de barras bidimensionais
usados para vincular informações, como textos e cartões de visita, no meio
digital. Você provavelmente já viu algum.
Para fazer um QR Code, você pode usar sites gratuitos, como o QR Code
Generator e o QR Stuff. Neles, basta selecionar uma imagem, link ou contato e
clicar em “generate QR Code” para gerá-lo. Simples, rápido e eficiente. O
melhor de tudo é que você, professor, pode usar esse recurso na educação.
Não acredita?
Descubra a seguir de que forma os QR codes podem melhorar a experiência
do aprendizado:
1 – Relacionar conteúdo nas aulas - Numa aula sobre a Proclamação da
Independência, por exemplo, você pode colocar um QR Code que redirecione o
estudante para sites de educação com os fatos históricos que a antecederam.
Dessa forma, ele conseguirá relacionar fatos e consequências e criará a sua
própria linha de raciocínio.
2 – Exercícios complementares - Que tal dar uma aula e, no final, passar uma
lista de exercícios complementares usando o QR Code? Isso será bem mais
rápido e eficiente do que listar tarefas manualmente em lousa, uma a uma.
3 – Material interativo - Numa aula com slides, coloque QR Codes de materiais
interativos que complementem o assunto, tais como vídeos e áudios. Assim,
os alunos que se interessarem pelo tema dado poderão saber mais sobre ele.
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
Fonte: Universia Brasil
Disponível em: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
-code-pode-usado-educaco.html
Entenda como o QR Code pode ser usado na educação
4 – Informações - Você pode usar os QR Codes para dar informações
importantes do curso, as regras, lista de leitura obrigatória e até mesmo
feedbacks aos seus alunos.
5 – Contato com os pais - Cartões de visita no papel são ultrapassados!
Relacione suas informações de contato, tais como e-mail e telefone
profissional, em um QR Code e mostre-o aos pais. Dessa forma, eles terão à
mão todos os dados que precisam para esclarecer eventuais dúvidas e a
comunicação será mais fácil.
6 – Divulgação de documentos - Criou um documento importante? Não o
imprima: coloque um QR Code nele e peça para que seus estudantes o
visualizem e façam o download.
7 – Lições interativas - Quando você passar exercícios aos seus alunos,
experimente pedir para que fotografem as respostas e entreguem apenas o QR
Code (junto aos seus nomes, claro). Muitas vezes, a diferença entre uma sala
de aula entusiasmada e uma desanimada está no uso de tecnologias simples,
como essa.
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/06/1095968/entenda-qr-
 Outra forma de trabalhar é com pequenos textos, tal como a poesia de
Fernando Pessoa, que surge a partir da leitura da imagem do QR code aqui
apresentado.
 Os professores poderão trabalhar literatura, história, desafios matemáticos,
imagens relacionadas à matéria em questão, datas e períodos importantes,
dentre outras situações criativas que tirem os alunos da passividade de meros
expectadores.
 Outra ferramenta muito interessante é a realidade aumentada, um tipo de
interação entre objetos virtuais em 2D ou 3D com elementos do mundo
verdadeiro e em tempo real. A realidade aumentada vem ganhando espaço no
contexto educacional, pois além de fazer com que as aulas sejam mais
interessantes, permite ampliar o campo visual dos estudantes pela interação
com objetos virtuais.
O link mostra exemplos e aplicações àv=SqpHIf0iOM> mostra exemplos e aplicações à
realidade aumentada.realidade aumentada.
Já no link podemos ver o exemplo dav=s8mkAU5qFN8> podemos ver o exemplo da
aplicação da realidade aumentada no ensino de física,aplicação da realidade aumentada no ensino de física,
química, biologia e padrões matemáticos, entre outros.química, biologia e padrões matemáticos, entre outros.
Neste outro link: , temos exemplos dawatch?v=pr8QJLVVSII>, temos exemplos da
aplicação da realidade aumentada na educação paraaplicação da realidade aumentada na educação para
os alunos de medicina, nas séries iniciais deos alunos de medicina, nas séries iniciais de
alfabetização.alfabetização.
 Imagine um aluno comum
átomo na mão, o núcleo e todos
os elétrons em volta... Ou fazer
uma dissecação completa em um
animal sem ter que matar um ser
vivo... Para que você entenda
melhor, acesse a matéria
disponível na página do site "Cana
do Ensino - Guia de Educação".
Vejamos no quadro a seguir o
texto que acompanha o relato.
 Olá, leitores do Canal do Ensino!
 A Educação tem sido um dos itens mais modificados pelo surgimento da
Web social. A web pode ser consolidada como uma plataforma poderosa, que
acabaria de uma vez por todas com velhos paradigmas associados com
informações tendenciosas, fato que, sem dúvida, afetou o processo
educacional.
 A Realidade aumentada permite a geração da realidade física, que combina
a realidade virtual através de um processo de computador. A utilização de
tecnologias para a produção de objetos tridimensionais tem sido utilizada em
vários campos: industrial, comercial, arquitetura, medicina e engenharia. Na
educação, tem um grande potencial, especialmente com a motivação que
pode resultar nos alunos.
 Em suma, a realidade aumentada será implementada em todos os
processos educativos, no futuro. Sem dúvida, a combinação da realidade e do
ambiente virtual, otimiza o aprendizado e as áreas ativas do cérebro essenciais
para minimizar a ineficiência dos sistemas educacionais tradicionais.
Uso da Realidade Aumentada na educação
Alguns exemplos:
Fonte: Cana do Ensino - Guia de Educação
Disponível em: http://canaldoensino.com.br/blog/uso-da-realidade-
aumentada- -na-educacao.
http://canaldoensino.com.br/blog/uso-da-realidade-aumentada-
TagTag, , em inglês, significa rótulo, rotular, etiqueta,em inglês, significa rótulo, rotular, etiqueta,
etiquetar, etiquetar, é a designação de uma linguagem deé a designação de uma linguagem de
marcação ou conjunto de comandos de programaçãomarcação ou conjunto de comandos de programação
que direcionam a um aplicativo, geralmente, naque direcionam a um aplicativo, geralmente, na
internet.internet.
EEsses aplicativos podem ser encontradossses aplicativos podem ser encontrados
gratuitamente na "Play Store"gratuitamente na "Play Store" do smartphone comdo smartphone com
sistema operacional Android.sistema operacional Android.
Outro aplicativo para leitura de realidadeOutro aplicativo para leitura de realidade
aumentada, utilizado em smartphone e em tablet é oaumentada, utilizado em smartphone e em tablet é o
Augment, veja o vídeo no link .augmentedev.com/trackers. php>.
 Estes aplicativos, em sua maioria, são baixados gratuitamente para
smartphone. O único inconveniente é que, diferente do QR Code, ainda não se
tem um padrão universal para as tags geradas, portanto faz-se necessário
indicar ao aluno qual o aplicativo leitor deve ser usado.
 Um aplicativo simples para gerar as
cenas para realidade aumentada no
smartphone é o “Cool AR Gerador”, a
cena ou objeto que é fornecida pelo
aplicativo deve estar associada a uma
imagem criada pelo usuário que
pretende criar a realidade aumentada.
 Para visualizar o elemento de interação criado, devemos utilizar o aplicativo
“Aurasma”, ou seja, este é o Leitor da tag65 criada para a cena da realidade
aumentada. Direciona-se a câmera do smartphone para o símbolo ou imagem
associada e, imediatamente, podemos visualizar o(s) objeto(s) com movimento
e som interagindo com o mundo real.
 Outra possibilidade advinda do uso do smartphone no contexto educacional
é não ter que levar os alunos ao laboratório para trabalhar pesquisas de
páginas web com o assunto proposto pelo professor, ou mesmo para
empreender situações de utilização de objetos de aprendizagem, webquest,
questionários on-lines, videoaulas e outros.
 Hoje, ao salvarHoje, ao salvar ou editar umou editar um vídeo, já temos avídeo, já temos a opção de escolher umaopção de escolher uma
extensão para facilitar a visualização por dispositivos móveis. Inclusive, quandoextensão para facilitar a visualização por dispositivos móveis. Inclusive, quando
acessados do acessados do YoutubeYoutube, apresentam como detentora de serviço o , apresentam como detentora de serviço o GoogleGoogle. Esse. Esse
ambiente disponibiliza um repositório de vídeos que podem ser acessadosambiente disponibiliza um repositório de vídeos que podem ser acessados
pelos dispositivos móveis. Muitos professores vêm utilizando-se desses meiospelos dispositivos móveis. Muitos professores vêm utilizando-se desses meios
gratuitos para dinamizar suas aulas, com blogs, formulários para desafios comgratuitos para dinamizar suas aulas, com blogs, formulários para desafios com
seus alunos, grupos de estudo, promovendo encontros virtuais com temasseus alunos, grupos de estudo, promovendo encontros virtuais com temas
predefinidos para discussão, ou gravando as aulas para que os estudantespredefinidos para discussão, ou gravando as aulas para que os estudantes
possam reprisá-las até que o conteúdo seja compreendido.possam reprisá-las até que o conteúdo seja compreendido.
 Sem contar que, quando se fala de aulas gravadas, tem-se a vantagem de o
professor poder liberá-las durante sua aula, observando o nível de atenção dos
alunos e sem a interrupção do momento expositivo ou, se for o caso, com
paradas controladas. O aluno que chegar atrasado poderá ficar com fones para
assistir o que foi ministrado e assim estará apto a entrar no clima da aula. Como
o professor tem o tempo do vídeo, pode se programar em suas ações
pedagógicas no tempo restante da aula, exercitando atividades de fixação dos
conteúdos com seus alunos, e aproveitando para tirar dúvidas sobre o que não
ficou claro.
 
 Alguns professores ainda acrescentam vídeos no Youtube com as dúvidas
dos alunos e as respectivas respostas a estas. O relato de quem vem adotando
essas estratégias é que o rendimento e o interesse dos alunos, em relação às
aulas, vem melhorando significativamente.
 Para fazer uso dessas ferramentas, o professor precisará apenas ter uma
conta no Gmail (conta de e-mail) e, imediatamente, passa a adquirir vários
serviços, entre eles o G+, no qual poderá fazer o Hangout que,
automaticamente, será encaminhado para sua conta no Youtube.
 Como se pode notar, as tecnologias móveis, e mais especificamente os
smartphones, vieram para ajudar a quem deseja estudar ou potencializar o
desejo de quem quer aprender e utilizar as facilidades do "universo digital"
conectado à internet. Mostrando exemplos bem sucedidos destes recursos
com uso do smartphone em sala de aula, temos três casos apresentados no
site "Ferramenta do Professor".
Como trabalhar o celular na sala de aula?
Como trabalhar o celular na sala de aula sem complicações:
26/10/2014
A tecnologia avança e os educadores precisam estar preparados para lidar com
ela. A utilização do celular é algo que já está em evidência e os alunos, cada dia,
mais conectados com o mundo, mas você me pergunta: Como incorporar o
celular à pratica pedagógica? Como inserir esse recurso, essa ferramenta na
sala de aula sem complicações? Sem perder o foco dos conteúdos e sem tirar a
atenção dos alunos?
O fato é que, em muitas cidades, já há professores preocupados e interessados
com essa realidade e, principalmente, fazendo a diferença em suas aulas
aliando o celular aos conteúdos curriculares. Posso citar nesta postagem três
experiências de professores, veja:
1. Professora usa o celular na sala de aula
.
2. Quando o celular não atrapalha .
3. O celular como ferramenta de ensino e aprendizagem
.
E para esta terceira e última, faço aqui um breve comentário:
A professoraClarice Meneses compartilha sua experiência e como ela
conseguiu inserir o celular na sala de aula com seus alunos. Clique no link
abaixo e leia a postagem da professora, que nos encanta com sua belíssima
história à qual nomeou de “Memórias de trabalho”.
Fonte: Ferramenta do Professor
Disponível em: http://ferramentasdoprofessor.com.br/como-trabalhar-o-
celularna-sala-de-aula/.
REFERÊNCIAS
BARROS, Monalisa Alves. Ferramentas Interativas na Educação a Distância:
benefícios alcançados a partir da sua utilização. ISSN 1981 - 3013.
BARTOSZECK, A. B. Neurociência na Educação. Professor visitante, Laboratório de
Neurofisiologia, Instituto de Saúde Dr. Bezerra de Menezes, Faculdades Integradas
Espirita, Curitiba, Brasil.
GAUTHIER, Clemont; BISSONNETTE, Steve; RICHARD, Mario. Ensino Explícito e
Desempenho dos Alunos: A Gestão dos Aprendizados. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
HAMAWAKI, Marina Hideko; PELEGRINI, Camila de Maria. As Ferramentas do Ensino
a Distância e suas Contribuições para a Eficácia no Processo de Aprendizagem do
Aluno. CEPPG – Nº 21 – 2/2009 – ISSN 1517-8471 – Páginas 84 à 91.
MARTINS, Ronei Ximenes. Ferramentas de Avaliação para Ambientes Virtuais de
Aprendizagem. Trabalho apresentado no II Colóquio Regional EAD – Edição
Internacional – Outubro/2010 – Juiz de Fora/MG.
MOURA, Adelina Maria Carreiro. Apropriação do Telemóvel como Ferramenta de
Mediação em Mobile Learning: Estudos de caso em contexto educativo. Tese
apresentada na Universidade do Minho, Braga-Pt, 2010.
OLIVEIRA, Francisco; NASCIMENTO, Marcos Dionísio Ribeiro do. Ambientes Virtuais
de Aprendizagem. SEAD/UECE, 2011.
SANTOS, Edméa; WEBER, Aline. Educação e Cibercultura: aprendizagem ubíqua no
currículo da disciplina didática. Doi: 10.7213/dialogo.educ.7646. ISSN 1518-3483.
SANTOS, Lisiane Danesi dos. EaD-mobile: Educação a Distância usando recursos da
Computação Móvel. Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter 90840-440 – Porto
Alegre – RS – Brasil.
SANTOS, Núbia dos Santos Rosa Santana dos; LIMA, José Valdeni de; WIVES, Leandro
Krug. Ubiquidade e mobilidade de Objetos de Aprendizagem usando o papel como
recurso. CINTED-UFRGS.
SILVA, Luiz Fernando da; OLIVEIRA, Eder Diego de; BOLFE, Marcelo. Mobile Lear-
ning: Aprendendizagem com mobilidade. Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão,
Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013.
TOTTI, Aline Rodrigues; GOMES, Celso Augusto dos Santos; MOREIRA, Simone de P.
Teodoro; SOUZA, Wanderson Gomes de. M-learning: Possibilidades para a educa-
ção a distância. Varginha-MG (05/2011).

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