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Intruções para procedimentos de raspagem e intrumental

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE PERIODONTIA
RASPAGEM E APLANAMENTO RADICULAR
OPERATÓRIA PERIODONTAL e INSTRUMENTAL
		 Orientação para prática clínica
Marco Georgetti & Koto Nakae
I. RASPAGEM 
- É o processo pelo qual se eliminam todos os cálculos da superfície 
	dentária
- Raspagem Supragengival é a remoção do cálculo visível, existente 
	acima da margem gengival (externamente). 
- Raspagem subgengival é a remoção do cálculo invisível, existente por baixo do tecido gengival (internamente). 
II. APLANAMENTO RADICULAR (ou alisamento)
	- É o processo pelo qual se remove o cálculo residual, o cemento e 	a dentina alterada para que se produza uma superfície dura, 		lisa e limpa.
-A qualidade da instrumentação é verificada pela percepção tátil e pode ser feita deslizando-se um instrumento afiado, a sonda periodontal ou mesmo um explorador clínico pela superfície tratada da raiz.
- A sensação tátil de uma superfície adequadamente tratada deve 
ser semelhante aquela obtida pelo deslizamento de uma sonda periodontal sobre esmalte sadio (dura, lisa e vítrea)
	 
III. Posição do operador 
	a. Sentado no mocho, com as coxas paralelas ao solo
	b. As costas apoiadas no encosto
	c. Flexão suave do pescoço
	d. Ombros relaxados
	e. BRAÇOS JUNTOS AO CORPO
	f. BRAÇO E ANTEBRAÇO EM ÂNGULO DE + 900
Obs.: A posição correta evita a fadiga precoce do operador, é vital para a manutenção da sensibilidade tátil, e o adequado desenvolvimento do trabalho.
	1. Posição de 11 horas:
	- Operador atrás do paciente, deslocado para um dos 			 lados da cadeira (destro: lado direito; canhoto: lado 			 esquerdo) 
	- cabeça do paciente “no colo” do operador
	- visão direta simultânea das faces V-L dos 35-45
	- pernas abertas 
	- um braço de cada lado da face do paciente
	2. Posição de 9 horas 
Operador ao lado do paciente 
(destro: lado direito; canhoto: lado esquerdo da cadeira)
	- pernas abertas ou paralelas 
uma mão de cada lado da cabeça do paciente: a direita segurando o instrumento e fazendo apoio. A outra mão serve para afastar a bochecha e/ou iluminar o campo de trabalho (com o espelho) 
		
	3. Posição de 7 horas
Operador em frente e ao lado do paciente 
(destro: lado direito; canhoto: lado esquerdo da cadeira)
	- Pernas paralelas, juntas e ao lado da cadeira
	- Uma das mãos segura o instrumento e a outra afasta 			 lábio, língua e bochecha (com o espelho)
ATENÇÃO: 
	- os pés do operador “descansam” sobre o apoio inferior do mocho (mocho muito alto)
	- formigamento das pernas e pés (mocho muito alto prejudica a circulação sangüínea)	
	- necessidade de movimentar o pescoço e os ombros (fadiga por posição inadequada)
IV. Posição do Paciente
	a. Sentado na cadeira, totalmente apoiado
	b. Posição mais superior possível em relação à cadeira
	c. Sentado mais para o lado do operador
Obs.: Como o operador “puxa” a bochecha do paciente para o lado oposto ao que está sentado, o paciente tende a ser deslocado para longe do operador e com o rosto voltado para o lado oposto, causando visão inadequada e posição incorreta de trabalho. MANTER O PACIENTE O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO CORPO DO OPERADOR. (a distância entre a cavidade bucal do paciente e os olhos do operador deve ser de, no mínimo, dois palmos)
	d. paciente com a cabeça voltada para frente
	- acesso a faces V do lado do operador e face L/P do lado oposto
	e. paciente com a cabeça voltada para o operador
	- acesso às faces V do lado oposto ao operador e faces 			L/P do lado do operador
Obs.: O paciente que fica posicionado inadequadamente leva o profissional à mudança na própria posição de trabalho ( abertura de braços, corpo desencostado do mocho, dificuldades para obtenção do apoio adequado, “necessidade” de visão indireta, flexão exagerada da cabeça ), o que termina por tornar o trabalho cansativo, improdutivo, inadequado e conseqüentemente ineficiente.
Erros comuns: 
	- Operador muito próximo, “beijando” o paciente (visão insuficiente)
	- Braços apoiados na cadeira (fadiga, necessidade de descanso)
- Braços abertos e elevados: “coelhinho” e “pássaro voador” (posição incorreta, cavidade bucal do paciente acima do nível dos cotovelos do operador)
	- Operador debruçado sobre o paciente (paciente distante, do outro lado da 	cadeira, com o rosto virado para o lado oposto)
V. Situações clínicas
1. Instrumentação de dentes maxilares
	a. Paciente totalmente deitado com a cadeira na horizontal
	b. Plano oclusal da maxila a 900 ou mais (flexão do pescoço 			para trás)
	c. Cavidade bucal do paciente na altura dos cotovelos do operador
	d. Operador sentado em posição de 9 horas (ao lado do paciente) 
	e. Dentes anteriores: curetas de Gracey 
5-6 (V, M, D, P) , 13-14 (P)
	f. Dentes posteriores: curetas de Gracey
 5-6 (V, P), 11-12 (M) e 13-14 (D)
2. Instrumentação de dentes mandibulares
	a. Paciente sentado com a cadeira moderadamente reclinada p/ trás
	b. Plano oclusal da mandíbula a 450 (pescoço flexionado para 			frente)
	c. Cavidade bucal do paciente na altura dos cotovelos do operador
	d. Pré-molares, caninos e incisivos: Operador em 11 horas (atrás 		do paciente), visão direta das faces V-L simultaneamente
	e. Molares: operador em 7 horas (de frente para o 	paciente), 			 algumas vezes em nove horas
	f. Dentes anteriores: curetas de Gracey 5-6 (V,L,M,D)
	g. Dentes posteriores: curetas de Gracey 5-6 (V,L) , 11-12(M), 
		13-14 (D)
VI. OS INstrumentos e seus usos
	1. Sonda milimetrada North Carolina ( 15 mm): 1,2,3, 
		4-5, 6,7,8, 9-10, 11,12,13, 14-15
	 . Sonda Williams (10 mm): 1,2,3 5 7,8,9,10
	 -Usadas em todos os procedimentos periodontais, para 		 	 medições e exploração da área examinada /tratada.
		
	2. Sonda de Nabers n0 2
	 - Empregada para a exploração meticulosa das bifurcações e 			trifurcações, sendo o único instrumento adequado para o 		exame destas áreas
	3. Sonda PSR: marcação única 3,5-5,5 mm
	 - Registro Periodontal Simplificado (PSR), serve também para a 		exploração radicular em busca de cálculos subgengivais
	4. Foices: reta / monoangulada e biangulada 
 Cureta de McCall 13-14
	- Instrumentos universais de ponta afilada, aguda, corte dos dois 		lados da lâmina.
	- Empregados para uso supragengival apenas
	- Foice biangulada: para dentes posteriores (espaços proximais)
	- Foice reta/monoangulada : incisivos e caninos (espaços 			proximais)
	- Cureta McCall 13-14: faces livres e proximais, anteriores e 			posteriores.
	5. Curetas de Gracey: 5-6, 11-12, 13-14
	 - Instrumentos específicos de ponta romba; ângulo de corte 			apenas do lado convexo da lâmina		
	- Empregados para uso SUBGENGIVAL e supragengival
	- 5-6 : dentes anteriores e faces livres dos posteriores
- 11-12: Faces mesiais dos dentes posteriores. Podem ser também 		usadas nas linguais dos antero-inferiores 
	- 13-14 : Faces distais dos dentes posteriores. Podem ser usadas 			também nas faces livres dos posteriores superiores e 			inferiores ( em alguns casos) e palatina dos antero-				superiores 
VII. PARTES DO INSTRUMENTO
	1. CABO (onde o operador empunha o instrumento)
	2. Intermediário (entre o cabo e a ponta ativa). Nenhuma (reto), uma (monoangulado), duas (biangulado) ou várias 		angulações.
	3. Ponta ativa (ou LÂMINA = parte cortante). Secção 			triangular (foice), retangular (enxada) ou trapezoidal (cureta)
	4. LADOS da ponta ativa: face coronária (superior), dorso 			(inferior), bordos (lados)
	5. FACE CORONÁRIA:
	- com longo eixo reto (instrumento universal) corte dos dois lados
com longo eixo curvo (instrumento específico) corte de apenas 
um lado (convexo)
o ângulo de corte é formado pela facecoronária e o bordo da 
lâmina 
VIII. Empunhadura do instrumento
	- O instrumento deve ser apreendido apenas por dois dedos: o 		polegar e o dedo médio
	- O polegar, flexionado, comprime o cabo do instrumento contra o 		dedo médio e a mão (depressão entre polegar e indicador ou 		a face lateral do indicador)
	- o intermediário do instrumento deve ser comprimido contra a 			polpa digital do dedo médio
	- o dedo indicador deve então ser flexionado e apoiado sobre o 			cabo do instrumento na mesma altura em que o dedo polegar 		toca o cabo.
	- o dedo indicador serve como suporte secundário, capaz de 			rotacionar o instrumento
	
IX. APOIO DIGITAL
“Com um ponto de apoio moverei o Mundo “ .
		E os cálculos também.
	
A instrumentação corono-radicular e a remoção dos cálculos supra e subgengivais é manobra que exige golpes controlados e firmes, com aplicação de alguma força. 
A falta de apoio, ou apoio inadequado, pode levar o instrumento à “escapar”, deslizando inadvertidamente e sem controle. Esta situação costuma provocar ruptura, maceração e destruição nos tecidos gengivais, assim como, não raramente, em lábios, bochechas e língua. 
	- O apoio inadequado torna a tarefa de remoção de cálculos uma 		manobra “enfadonha”, “impossível” e “cansativa”. Raspe-se 		novamente e ainda existirão os cálculos.
	- O apoio deve ser executado com o dedo médio.
	- O apoio tem que ser feito sempre que possível no próprio dente 		que está sendo instrumentado. Ou com a maior proximidade 		possível.
	- os dedos anular e mínimo não servem para um apoio adequado
	- na impossibilidade de apoio adequado, é possível o apoio extra-		oral, o apoio secundário com o dedo da outra mão ou mesmo 		no lado oposto da arcada, MAS ESTES APOIOS SÃO DEFICIENTES
	- Quanto mais posterior for o dente, mais difícil será o apoio
X. ATIVAÇÃO DO INSTRUMENTO
	- Uma vez apreendido o instrumento, este fica imóvel em relação à 		mão. 	
	- Não mexer os dedos (como o movimento empregado com as 			limas endodônticas para instrumentação de canais 				radiculares)
	- O movimento de ativação é feito por rotação do braço
- pode ser também ativado por flexão do pulso
	- ou combinação de rotação do braço e flexão do pulso
 
INSISTA, estes são procedimentos que exigem muita habilidade.
O APRENDIZADO É LONGO!
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