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Equações Diferenciais Ordinárias Ordem da EDO: A ordem de uma equação diferencial ordinária é a da derivada de maior ordem contida na equação. 1ª ordem: 2ª ordem: 3ª ordem: EDO Linear Pode envolver: Não envolve: 1) Potências ou funções não lineares da variável independente (como x 2 e cos x). 1) Qualquer potência na variável dependente e suas derivadas (como y 3 ou (y’’) 2 ). 2) Produtos da variável dependente (ou suas derivadas) com funções da variável independente (como x 3 y’, x 4 y ou e -2 2xy’’). 2) Qualquer produto das variáveis dependentes e suas deri- vadas (como yy’ ou y’y’’’). Equação linear: 3x2y’’ – 4xy’ + e2xy= 6x2 3) Qualquer outra função não linear da variável dependente (como sen y ou e y ). Equação não linear: 3(y’’)2 – 4yy’ + e2xy = 6x2 Potência Produto Função não linear Forma geral de uma EDO: 𝑦(𝑛) + 𝑓1(𝑥)𝑦 (𝑛−1) + ⋯ + 𝑓𝑛−1(𝑥)𝑦 ′ + 𝑓𝑛(𝑥)𝑦 = 𝑹(𝒙) Uma equação diferencial linear é denominada homogênea se R(x) = 0 para todo x em consideração. Caso contrá- rio, ela não é homogênea. Teorema da existência e unicidade: Quando a equação possui as condições que permitem afirmar que uma equa- ção diferencial tem solução. Tipos de soluções: As soluções particulares são encontradas quando se é dada uma condição inicial que possibilita determinar o valor da constante. Equação diferencial separável A equação diferencial dy/dx = f(x) é dita separável, uma vez que ela pode ser reescrita na forma dy = f(x)dx, na qual as expressões x e y estão “separadas” de forma que todas as expressões envolvendo x estão à direita e todas as expressões envolvendo y estão à esquerda. Depois de separadas, para encontrar a solução, integramos ambos os lados! * as constantes de ambos os lados, tornam-se uma só! Equações diferenciais Lineares de 1ª ordem Homogêneas Solução geral da equação homogênea: 𝒚(𝒙) = 𝑪 . 𝒆− ∫ 𝒑(𝒙)𝒅𝒙 Não-Homogêneas Método do Fator Integrante: Usado para encontrar uma solução de uma equação linear multiplicando todos os membros da Eq. por um, fator in- tegrante, que é uma função I=I(x) tal que: . I(x) Assim: Assim: Solução da Equação linear de 1ª ordem não homogênea: 𝒚 = 𝟏 𝑰(𝒙) . [∫ 𝑰(𝒙). 𝒒(𝒙) 𝒅𝒙 + 𝑪] Onde: 𝑰(𝒙) = 𝒆∫ 𝒑(𝒙)𝒅𝒙 p(x) = sempre quem acompanha o y q(x) = sempre o x sozinho (1) (2) (2) = (1) Equações diferenciais Exatas de 1ª ordem Uma equação diferencial de 1ª ordem pode ser expressa na forma: M(x, y) + N (x, y)y’ = 0 Será chamada equação diferencial exata se existir função S (x, y) tal que: 𝒅𝑺(𝒙,𝒚) 𝒅𝒙 = 𝑴(𝒙, 𝒚) e 𝒅𝑺(𝒙,𝒚) 𝒅𝒚 = 𝑵(𝒙, 𝒚) 𝒅𝑴(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒚 = 𝒅𝑵(𝒙, 𝒚) 𝒅𝒙 = 𝑺(𝒙, 𝒚) Sendo que a solução S sempre será uma constante: S (x,y) = Cte Dada a equação diferencial: 2xy + x2y’ = 0 M N Como saber se uma EDO é exata? Sendo: 𝑆(𝑥, 𝑦) = 𝑑𝑀(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑦 𝑆(𝑥, 𝑦) = 𝟐𝒙𝒚 𝑑𝑦 𝑺(𝒙, 𝒚) = 𝟐𝒙 Sendo: 𝑆(𝑥, 𝑦) = 𝑑𝑁(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 𝑆(𝑥, 𝑦) = 𝒙𝟐 𝑑𝑥 𝑺(𝒙, 𝒚) = 𝟐𝒙 Ambos deram o mesmo resultado, logo é EXATA! Como descobrir a solução S (x,y)? Temos: 𝑑𝑆(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑥 = 𝑀(𝑥, 𝑦) 𝑑𝑆(𝑥, 𝑦) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 ∫ 𝑑𝑆(𝑥, 𝑦) = ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 ∫ 𝑑𝑆(𝑥, 𝑦) = ∫ 2𝑥𝑦 𝑑𝑥 𝑆 = 2𝑦 𝑥2 2 𝑺 = 𝒚𝒙𝟐 + 𝒈(𝒚) 𝑺 = 𝒚𝒙𝟐 + 𝒈(𝒚) Derivando em y: 𝑑𝑆 𝑑𝑦 = 𝑦𝑥2 𝑑𝑦 + 𝑑𝑔(𝑦) 𝑑𝑦 𝑁 = 𝑥2 + 𝑑𝑔(𝑦) 𝑑𝑦 𝑥2 = 𝑥2 + 𝑑𝑔(𝑦) 𝑑𝑦 𝑑𝑔(𝑦) 𝑑𝑦 = 𝑥2 − 𝑥2 𝑑𝑔(𝑦) 𝑑𝑦 = 0 𝑑𝑔(𝑦) = 0 𝑑𝑦 ∫ 𝑑𝑔(𝑦) = ∫ 0 𝑑𝑦 𝒈(𝒚) = 𝑪𝒕𝒆 Substituindo: 𝑆 = 𝑦𝑥2 + 𝑔(𝑦) 𝑆 = 𝑦𝑥2 + 𝐶𝑡𝑒 * 𝑺 − 𝑪𝒕𝒆 = 𝑦𝑥2 𝑺 = 𝒚𝒙𝟐 *Como S já é uma constante e a subtra- ção de constantes é outra constante, fica apenas “S”! Solução final: S (x,y) = yx2
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