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DESAFIO PROFISSIONAL Ditatura Militar

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CAPA
DESAFIO PROFISSIONAL
DESAFIO PROFISSIONAL
1- Para resolução desse Desafio profissional, é importante que você reflita sobre alguns fatos históricos que permearam a história de algumas profissões no Brasil. Vamos nos deter no período conhecido como Ditadura Militar, pois este foi um período de grande influencia para a reformulação do Serviço Social. 
	Nesse sentido, é valido relembrar que Ditadura militar, regime militar ou governo militar é uma forma de governo onde o poder político é efetivamente controlado por militares. Como qualquer ditadura ou regime, ela pode ser oficial ou não. Também existem formas mistas, onde o militar exerce uma influência muito forte, sem ser totalmente dominante. 
	No Brasil, essa época ficou marcada por meio da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar. A Ditadura Militar no Brasil vai de 1964 a 1985. 
	2- Scarparo e Guareschi (2007, p. 01) “apontam que a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil em 1962. Pouco tempo antes do Golpe Militar que condenou o País a um longo período ditatorial. 
	Na época, as práticas psicológicas se consolidaram sob a influência de ideologias desenvolvimentistas, pautadas pela repressão política e pelo patrulhamento ideológico, que caracterizaram o Brasil ao longo de quase três décadas de ditadura explícita. 
	A decorrência imediata desses fatos nas práticas psicológicas e, obviamente, na formação profissional foi o predomínio de abordagens individualistas, descontextualizadas e apoiadas em modelos abstratos de seres humanos. 
	Tais modelos eram tomados como medidas para a realização e avaliação das ações o que engendrou processos de normatização e de controle das pessoas e contribuiu para a naturalização das expressões de violência e repressão. 
	Assim, este cenário favorecia o uso da psicologia para a articulação de espaços de exclusão social e de adaptação dos "desviantes", transformando práticas em instrumentos de controle ideológico” 
	(Fragmento do artigo: SCARPARO, Helena Beatriz Kochenborger; GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima. Psicologia social comunitária profissional. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 19, n. spe2, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000500025&lng=en&nrm=iso> e <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822007000500025>. Acesso em: 11. Nov. 2014
	3- Do mesmo modo, para investigar a formação profissional do assistente social necessário se faz o aprofundamento no percurso histórico do Serviço Social brasileiro. Pois só entendendo e a história é que o profissional analisará possíveis “passados” vivenciados na profissão. 
O assistente social se deparou, no início do Serviço Social, com ideologias advindas da Igreja Católica, do Estado e do empresariado brasileiro. Por isso ter o assistente social vivenciado teórica e metodologicamente fundamentos atribuídos pela classe dominante.
Suas práticas apenas reproduziam ideologias conservadoras destas classes. Tais ideologias ficam expressas nos primeiros registros da categoria. Segundo Martinelli (2005), o Serviço Social surge com uma identidade atribuída pela classe dominante. Mesmo adentrando a influência norte-americana no Serviço Social brasileiro, as práticas estavam atreladas ao pensamento dominante da sociedade.
 O Brasil, com a era de Juscelino Kubitschek (JK), vivenciava a ideologia econômica do desenvolvimentismo e com isso o Serviço Social reproduziu técnicas que visavam o desenvolvimentismo, tais como o estudo de caso, de grupo e de comunidade, e também Desenvolvimento de Comunidade (DC). 
Tais técnicas e metodologias para agir sobre as expressões da questão social levaram os profissionais a fazerem apologias do desenvolvimentismo. Fica claro que no segundo Congresso brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em 1961, a categoria profissional defende profundamente a ideologia desenvolvimentista (falácia do desenvolvimento econômico como equidade social). 
E posteriormente, com a tomada do poder pelo golpe de 1964 realizado pelos militares, essa ideologia se fez presente na categoria.
 A partir de meados da década de 1960 na América Latina e 1967 no Brasil, particularmente com o Seminário realizado em Araxá, o Serviço Social adentra na discussão do Movimento de Reconceituação que revelou aos assistentes sociais a necessidade de desvincular com o conservadorismo da profissão, por meio da renúncia às teorias e metodologias importadas da Europa e dos E.U.A. Entretanto, fica evidente que tal Movimento não provocou mudanças substantivas naquele momento histórico da profissão (décadas de 1960-1970). 
Mesmo vivenciando o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social reproduzia práticas resignadas. 
Após o Seminário de Araxá, ocorreu o Seminário de Teresópolis em 1970 que também trouxe à cena a discussão que o Serviço Social latino-americano vinha propondo à profissão que era a necessidade de apropriar de novas teorias e técnicas para a intervenção. 
Somente a partir do ano de 1972 até 1974 que alguns assistentes sociais elaboraram uma crítica de esquerda, baseada no marxismo de Althusser. A elaboração resultou no Método B. H. No entanto, tal método repercutiu no Serviço Social brasileiro uma intervenção e militância dos profissionais, o que reproduziu, na categoria, uma visão disforme e mecanicista da realidade social.
Paulo Netto (2005) afirma que o método B. H. defendeu a vertente do Movimento de Reconceituação intenção de ruptura. Portanto, podemos dizer que é o início da consciência da falsidade no Serviço Social brasileiro. 
Fragmento do artigo: Os desafios da formação do assistente social no âmbito da proteção social básica, de Leonildo Aparecido Reis Machado 
Passo 01 
Para realização deste primeiro passo, com base no fragmento do artigo apresentando no item 2, redija um breve texto que aponte quais as transformações que o período da Ditadura trouxe para a Psicologia. 
A Lei nº 4119, que reconheceu a profissão de psicólogo, com uma emenda sobre os cursos de formação desse profissional e de seu currículo mínimo. Esse foi o ponto de culminância de uma dura e longa luta.
Menos de dois anos depois da regulamentação da profissão de psicólogo, um golpe militar instaura uma ditadura que perdurou até os anos 80. Nesse estado de exceção, entre tantas desventuras e retrocessos, foi promulgada a Lei n° 5540 (Saviani, 1987), mais conhecida como Reforma Universitária de 1968, produto dos acordos MEC-USAID. 
	Essa lei, aprovada à revelia dos grupos diretamente interessados na questão da expansão de vagas no ensino superior, promoveu a abertura do ensino superior para a iniciativa privada e estabeleceu mecanismos para reprimir e impedir os movimentos estudantis e docentes, que se constituíam, naquele momento, em um das mais organizados movimentos de oposição ao regime militar.
Muitos cursos particulares foram criados nos anos 70, respondendo a uma demanda cada vez maior pelo ensino superior e a um interesse crescente pela Psicologia.
	Nessa época, foram criados muitos cursos de Psicologia que, para garantir a lucratividade, reduziam o número de disciplinas ao currículo mínimo, com docentes submetidos a baixos salários e com número elevado de alunos por sala de aula. 
	A falta de docentes qualificados, a precariedade das suas condições de trabalho, as atividades restritas apenas ao ensino, desvinculadas da extensão e da pesquisa, contribuíram para uma crescente perda de qualidade do ensino da Psicologia. 
	Percebe-se, assim, que esse período constituiu um campo rico de contradições na Psicologia, expressão do momento vivido pela sociedade brasileira como um todo, que, sob o jugo de uma ditadura militar, enfrentava o estado de exceção criando formas de resistência que se expressavam por uma cada vez mais ampla luta pela democratizaçãodo País.
	Foi nessa condição que a Psicologia logrou, nesse período, um desenvolvimento sem precedentes, ampliando gradativamente seu espectro de atuação e buscando respostas para os problemas sociais, inicialmente no interior dos campos tradicionais: educação, trabalho e clínica, e, posteriormente, ensaiando e implantando novas modalidades de intervenção, como a Psicologia comunitária, a Psicologia hospitalar e a Psicologia jurídica, entre outras, que se consolidariam e ampliariam sua capacidade de responder às demandas antes não atendidas e a outras acarretadas por problemas sociais então emergentes. 
Passo 02 
Do mesmo modo, com base na leitura do fragmento apresentado no item 3, redija um segundo texto apontando os principais acontecimentos que marcaram o Serviço Social durante o período da Ditadura. 
	No período da ditadura militar se dá o início, ou a perspectiva de crítica ao serviço social tradicional. Passamos a ter duas vertentes sobre o serviço social que podemos chamar de conservadora e mudancista. 
	A conservadora vai dando lugar a mudancista no campo da doutrina social da igreja e passa-se ao surgimento das correntes psicológicas e sociológicas. Destaca-se o Positivismo e Funcionalismo, os métodos também são sistematizados e o foco passa a ser não mais o indivíduo mas a comunidade. 
	E surge documentos de grande valia que definem a função, os princípios e outras importantes e significativas definições para a reconceituação do serviço social e são estes os documentos: Araxá,Teresópolis,Sumaré e Alto de Boa vista que são de suma importância.
	A época da ditadura foi um momento crucial para o serviço social, o Brasil passou por um regime Militar no período de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura, concentração de renda, pensamentos capitalistas, perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar.
	Neste período o país foi governado por militares conhecido como “ Anos de Chumbo” devido o aumento da repressão e censura o país também passou por um “Milagre Econômico” com o objetivo de desenvolvimento era conseguido com grandes projetos financiados pelo capital externo, com isso, de 1968 a 1973 a economia brasileira cresceu a uma media de 12% ao ano, os fatores que contribuíram foram os empréstimos externos e investimentos estrangeiros, a expansão industrial, aumento das exportações industriais e produtos agrícolas, mas os salários ficaram baixos a mortalidade infantil aumentou, cresceu a miséria da população.
	 Finalizando a gestão de Médici durante o seu governo a dívida externa brasileira saltou de 4 para 13 bilhões de dólares e ao mesmo tempo em que o Brasil passava a condição de décima potência capitalista do mundo, ocupava os últimos lugares quando se tratava de concentração de renda, mortalidade infantil e de acesso a saúde, à educação e ao lazer. 
	É importante lembrar que neste mesmo período iniciou-se a articulação do Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina, exibindo fundamentalmente a longa insatisfação dos profissionais que se conscientizavam de suas limitações teóricos e instituiu-se uma perspectiva de mudança Social.
	Os reflexos resultaram na desmobilização e mudança dos movimentos políticos que se fortaleciam no período populista e movimentos de alguns segmentos da categoria dos assistentes sociais que atuavam buscando os interesses dos setores populares sendo que após o Golpe Militar de 64, o espaço de atuação profissional dos assistentes sociais se limitam na execução das políticas sociais em expansão dos programas de Desenvolvimento da Comunidade e atuando na eliminação da resistência cultural que representasse obstáculos ao crescimento econômico e integração aos programas de desenvolvimento do Estado.
	Neste quesito os assistentes sociais começam a desenvolver um intenso processo de discussões interna na busca de um novo perfil profissional e de uma identidade com as classes trabalhadoras já que a formação profissional do assistente social é pautada pela eficiência e modernização da profissão, considerando-se fundamental o planejamento, a coordenação, a administração, a capacitação profissional para atuação a nível de micro, macro e participação em equipes interprofissionais, sendo isso conceitos fundamentais para a formação do assistente social a partir destas definições foram imprescindíveis as realizações dos Seminários que trataram da Teorização do Serviço Social: Araxá –Teorização do Serviço Social , Teresópolis – Metodologia do Serviço Social, Sumaré e Alto da Boa Vista – Cientificidade do Serviço Social. Os documentos utilizados nestas discussões são considerados marcos históricos do Serviço Social.
Passo 03
Neste passo, você irá produzir um terceiro texto, que aponte as semelhanças ou diferenças que o período histórico em questão (o Período da Ditadura) produziu sobre as duas profissões, ou seja, o Serviço Social e a Psicologia. 
	Na Psicologia no Brasil é possível perceber que ideias e práticas foram hegemônicas em determinados momentos históricos, mas nunca constituíram blocos monolíticos, estáticos e homogêneos. Posições e concepções diferentes, divergentes e opostas coexistiram e foram elas que, na contraposição, provocaram mudanças e saltos de qualidade.
O período promoveu a abertura do ensino superior para a iniciativa privada e estabeleceu mecanismos para reprimir e impedir os movimentos estudantis e docentes, que se constituíam, naquele momento, em um das mais organizados movimentos de oposição ao regime militar.
A proliferação de instituições privadas de ensino superior foi uma das consequências dessa reforma, muitas das quais criadas em condições acadêmicas precárias, e que ofereciam cursos de baixo custo e alta rentabilidade, sem garantia de formação adequada de seus alunos. A maioria dessas instituições foi criada com vocação meramente mercantilista. 
Nessa época, foram criados muitos cursos de Psicologia que, para garantir a lucratividade, reduziam o número de disciplinas ao currículo mínimo, com docentes submetidos a baixos salários e com número elevado de alunos por sala de aula. Um grande contingente de alunos oriundos das camadas menos privilegiadas economicamente, que necessitavam estudar no período noturno para, com seu trabalho, pagar os custos de um curso superior muitas vezes de futuro incerto, formavam o corpo discente de muitas dessas instituições.
	 A falta de docentes qualificados, a precariedade das suas condições de trabalho, as atividades restritas apenas ao ensino, desvinculadas da extensão e da pesquisa, contribuíram para uma crescente perda de qualidade do ensino da Psicologia. 
Concluímos que no período de Ditadura Militar o Brasil passou por um momento de grande opressão e censura onde os cidadãos não tinha liberdade alguma para expressar seus sentimentos em relação ao governo, passamos por “milagre econômico” e a renovação do Serviço Social. 
O descontentamento da classe trabalhadora com a ditadura imposta se organiza em movimentos na luta contra a opressão e exploração. Esse grito coletivo exige do profissional de serviço social uma postura de superação de sua prática antes baseada na manutenção do poder e assistencialismo, para uma prática de neutralidade, com uma ação articulada com as lutas de movimentos populares, objetivando a transformação social.
A partir do Movimento de reconceituação, o serviço social priorizou em suas discussões um novo profissional com uma ação social voltada para o um público-alvo sofredor das mazelas sociais.
A prática do assistente social acontece no espaço das relações do ser humano, nas diversos aspectos de sua vida: afetiva, social, política: na família, nos grupos de trabalho, os grupos comunitários etc., e também a partir dos organismos sociais e estruturas que se constituem em espaço e processo de vida coletiva. E o profissional do Serviço Social ainda enfrenta uma imposição de manutenção do poder em sua prática, em algumas realidadesde atuação.
A busca permanente por uma sociedade menos desigual e por um mundo onde o respeito ao diferente possa se expressar, faz parte do cotidiano dos  assistentes sociais, ainda que marcado por péssimas condições de trabalho e muitas vezes pelo desrespeito por parte de seus Gestores.   
Numa sociedade que predomina a concentração da propriedade e da riqueza socialmente produzida, que geram violência, atitudes individualistas e antiéticas e a degradação da forma de fazer política, o assistente social deve lutar para que sua prática seja uma constante luta pela construção de uma sociedade sem exploração e dominação e garantia dos direitos sociais do cidadão.
 Apenas a partir da Constituição de 1988, é que a assistência social passa a assumir o formato na perspectiva da construção de um padrão público e universal de proteção social, visando atender a quem dela necessitar.
Os profissionais de serviço social são chamados a protagonizar uma política que se consolida como construção coletiva da sociedade.
 
Passo 04 
	Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Serviço Social e a Psicologia, faça a leitura da Cartilha “Parâmetro para atuação de assistentes sociais e psicólogos (as) na Política de Assistência Social”. Conselho Federal de Psicologia (CFP), Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). Brasília, CFP/CEFESS, 2007, especialmente no item 5.3 - Interfaces entre as duas profissões, página 38. 
	A seguir, redija um texto, seguindo as orientações do item “Padronização” que responda os seguintes questionamentos: 
	O trabalho das assistentes sociais e as psicólogas requer um trabalho em equipe com as políticas da saúde, Previdência, educação, trabalho, lazer, meio ambiente,Comunicação Social, segurança e habitação, no tarefa de ajudar o cidadões a ter acesso aos seus direitos básico.
	A atuação das duas profissões se somam para assegurar uma intervenção interdisciplinar capaz de responder a demandas individuais e coletivas, a defender a sociedade de todas as formas de violência e exploração.
	Ao integração da equipe no âmbito da política de Assistência Social podem contribuir para criar ações coletivas para defender a sociedade esse trabalho interdisciplinar em equipe deve ser orientado pela perspectiva de totalidade, com vistas a situar o indivíduo nas relações sociais que têm papel determinante nas suas condições de vida.
	O Código de Ética Profissional de assistentes sociais e psicólogas estabelece direitos e deveres que, no âmbito do trabalho em equipe, resguardam-lhes o sigilo profissional,de modo que estes não podem e não devem encaminhar a outras pessoas as informações, atribuições e tarefas que não estejam em seu campo de atuação. 
	Essas atividades devem ser registradas apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
	 É fundamental assegurar a participação dos(as) profissionais das diferentes categorias que integram as equipes dos CRAS e CREAS e dos usuários,nos Conselhos de Assistência Social, como forma de fortalecimento da contribuição das diferentes profissões para a construção do SUAS e para a qualificação dos espaços de controle social democráticos.
	 Destaca-se também a importância da atuação conjunta na perspectiva da organização dos usuários), com vistas a viabilizar sua participação nos Conselhos, bem como intervir no sentido de tornar acessível à população as deliberações das 	Conferências e dos Conselhos de Assistência Social, aprimorando os mecanismos de divulgação e socialização dos debates com a população. 
psicólogos e assistentes sociais têm um papel fundamental na compreensão e análise crítica da crise econômica e de sociabilidade que assola o Brasil atualmente. 	Essa crise é fortemente determinada pela concentração de renda e expressa-se nos altos índices de desemprego,violência, degradação urbana e do meio ambiente, ausência de moradias adequadas, dificuldade de acesso à saúde, edu-cação, lazer e nas diferentes formas de violação dos direitos.
	Os desafios que se colocam demandam de psicólogos e assistentes sociais uma articulação na defesa do SUAS e de todas as políticas sociais, a partir de uma leitura critica da realidade e das demandas sociais. 
	Embora Serviço Social e Psicologia possuam acúmulos teórico-políticos diferentes, o diálogo entre essas categorias profissionais aliará reflexão crítica, participação política, compreensão dos aspectos objetivos e subjetivos inerentes ao convívio e à formação do indivíduo, da coletividade e das circunstâncias que envolvem as diversas situações que se apresentam ao trabalho profissional.
	É possível construir, a partir dessa ação interdisciplinar, um cenário de discussão sobre responsabilidades e possibilidades na construção de uma proposta ético política e profissional que não fragmente o sujeito usuário da política de Assistência Social.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCAMBIO DE SERVIÇOS SOCIAIS. Teorização do serviço social: documentos Araxá, Teresópolis e Sumaré. 2. ed. Rio de Janeiro: agir, 1986.
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PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise crítica do serviço social no Brasil pós-64. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, M. Ozanira Silva e. O serviço social e o popular: resgate teórico metodológico do projeto profissional de ruptura, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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