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Esclerose Múltipla

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Prévia do material em texto

Jéssica Caroline Costa Silva 
Matéria: Fisioterapia Aplicada a Neurologia 
DEFINIÇÃO 
 Esclerose múltipla é uma doença inflamatória 
crônica, provavelmente autoimune. Por motivos 
genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o 
sistema imunológico começa a agredir a bainha 
de mielina (capa que envolve todos os axônios) 
que recobre os neurônios e isso compromete a 
função do sistema nervoso. A característica mais 
importante da esclerose múltipla é a 
imprevisibilidade dos surtos. 
 
 Em geral, a doença acomete pessoas jovens, 
entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades 
motoras e sensitivas. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 A EM é tipicamente diagnosticada entre 
20 e 50 anos, porém, a EM também pode 
ser desenvolvida na infância assim como 
após os 60 anos de idade. 
 
 A doença é mais comum em mulheres (2-
3:1), e aparece mais frequentemente em 
caucasianos (particularmente do norte da 
Europa e seus ancestrais). 
 
 A estimativa é que exista mais de um 
milhão de casos mundiais da EM. 
 
 450 mil são na Europa. 
 
 No Brasil 10 em cada 100 mil habitantes 
tem a patologia. 
 
 
 Estima-se que mais de 2.5 milhões de pessoas 
sejam afetadas pela esclerose múltipla no mundo 
todo. 
 
 No Brasil, estima-se que existam cerca de 25 mil 
pessoas com esclerose múltipla (15 pessoas a 
cada 100 mil), sendo que a região sudeste 
apresenta o maior número de casos 
diagnosticados. 
 
 Estudo realizado pelo CIEM demonstrou que a 
prevalência da Esclerose Múltipla em Belo 
Horizonte é de 18 casos por 100.000 habitantes. 
 
FATORES DE RISCO 
 Idade: a faixa de idade mais frequente é dos 
20 aos 50 anos. 
 
 Sexo: afeta mais as mulheres do que os 
homens . 
 
 Fator Genético: se há casos de Esclerose 
Múltipla em familiares próximos, o risco de 
desenvolver a doença sobe para 1-3% além 
do risco geral da população sem este fator de 
risco (que é de cerca de 0,1%). 
 
 Etnia: determinadas raças, como brancos com 
ascendência européias, são mais suscetíveis do que 
outros como asiáticos, negros ou americanos. 
 
 Localização Geográfica: a EM é bem mais 
comum em países do hemisfério norte, Europa, 
Canadá, norte dos Estados Unidos, ou no extremo 
sul, como o sul da Austrália e Nova Zelândia. 
 
 Doenças Relacionadas: Outras doenças 
autoimunes, como diabetes tipo I, doenças da 
tireoide ou doença inflamatória intestinal, 
predispõem à ocorrência de EM. 
 
 Níveis baixos de vitamina D no sangue: dados 
clínicos de grandes estudos recentes indicam que 
esta alteração pode contribuir nas crises e 
desenvolvimento da doença. 
 
ETIOLOGIA 
 Sua etiologia permanece desconhecida e 
continua a ser um dos mistérios da 
medicina. 
 
 Não é uma doença evitável ou curável, 
embora, já exista medicamentos que 
modificam de forma benéfica a evolução 
da patologia. 
ETIOLOGIA 
CAUSAS 
 
 Fatores ambientais e genéticos. 
 
 Vírus. 
 
 Aspectos Imunológicos 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Os sintomas da patologia podem variar de 
pessoa para pessoa e até variam na 
mesma pessoa. 
 
• As características clínicas são divididas em 
duas partes através do lugar da lesão: 
 
 Lesões no Cérebro 
 Lesões na Medula Espinhal 
 
LESÕES NO CÉREBRO 
 Transtornos Visuais 
 
 Falta de força e de sensibilidade nos membros 
 
 Falta de controle dos movimentos das mãos 
 
 Desiquilíbrio 
 
 Alterações na memória 
 
 Fadiga 
LESÕES NA MEDULA ESPINHAL 
 Fraqueza dos membros superiores e 
inferiores 
 
 Espasticidade 
 
 Rigidez e sensação de membros pesados, 
dormência, dores, comichão 
 
 Dificuldade de locomoção 
SINTOMAS 
 Alterações Fonoaudiológicas 
 Fadiga 
 Transtornos Cognitivos 
 Transtornos Emocionais 
 Problemas de bexiga e intestinais 
 Transtornos Visuais 
 Problemas de Equilíbrio e Coordenação 
 Espasticidade 
 Sexualidade 
 
ALTERAÇÕES 
FONOAUDIOLÓGICAS 
 Fala Lentificada; 
 Palavras Arrastadas; 
 Voz Trêmula; 
 Disartrias; 
 Fala Escandida; 
 Disfagias (dificuldade na deglutição); 
 
FADIGA 
 Cansaço Intenso; 
 Incapacidade na realização de uma 
atividade desejada; 
 
TRANSTORNOS COGNITIVOS 
 Processamento da memória; 
 Execução de tarefas; 
Os portadores de EM demoram mais tempo 
para memorizar as tarefas e possuem mais 
dificuldades para executar as mesmas. 
 
TRANSTORNOS EMOCIONAIS 
 Sintomas Depressivos; 
 Ansiedade; 
 Transtorno de humor; 
 Irritabilidade; 
 Bipolaridade; 
PROBLEMAS DE BEXIGA E 
INTESTINAIS 
 Incontinência Urinária; 
 Esvaziamento incompleto e retenção da 
urina; 
 Urgência fecal; 
 Constipação Intestinal (fezes 
excessivamente duras e pequenas, 
eliminadas infrequentemente ou sob 
excessivo esforço defecatório); 
TRANSTORNOS VISUAIS 
 Visão Embaçada; 
 Visão Dupla (diplopia); 
 
PROBLEMAS DE EQUILÍBRIO E 
COORDENAÇÃO 
 Perda de equilíbrio; 
 Tremores; 
 Instabilidade ao caminhar (ataxia); 
 Vertigens e náuseas; 
 Falta de coordenação; 
 Debilidade 
 Fraqueza Geral 
ESPASTICIDADE 
 Espasticidade (rigidez de um membro ao 
movimento, acomete principalmente os 
membros inferiores); 
 Parestesia (sensação tátil anormal), ou 
sensação de queimação ou formigamento 
em uma parte do corpo; 
 
SEXUALIDADE 
 Disfunção erétil nos homens; 
 Diminuição de lubrificação vaginal nas 
mulheres; 
 Comprometimento da sensibilidade do 
períneo (região genitália), interferindo no 
desempenho do ato sexual; 
 
DIAGNÓSTICO 
Os sinais clínicos irão ser observados pelo 
médico neurologista e durante essa 
observação o mesmo avaliará dois critérios 
básicos: 
 Evidência de múltiplas lesões no SNC. 
 Evidência (clínica ou paraclínica) de pelo 
menos dois episódios de distúrbio 
neurológico num indivíduo entre os 10 e 
59 anos de idade. 
DIAGNÓSTICO 
EXAMES 
 IRM – Imagens por Ressonância Magnética do crânio e coluna 
em níveis cervical, torácico, lombar. 
 
 Retirada do líquor que banho o SNC para exames. 
 
 Potencial evocado que mede a condução nervosa no seu 
trajeto visual, auditivo, motor e sensorial. 
CLASSIFICAÇÃO 
• Esclerose Múltipla Remitente 
Recorrente ou Surto de Remissão: 
evolui em surtos cujos sintomas ocorrem 
de maneira súbita em posterior 
recuperação parcial ou total dos mesmos. 
 
 
 Esclerose Múltipla Primária 
Progressiva: evolui em surtos, mas com 
sintomas progressivos acumulados ao 
longo do tempo. 
 Esclerose Múltipla Secundaria 
Progressiva: evolui com sintomas lentos 
e progressivos com o tempo em 
indivíduos que possuem a forma 
remitente recorrente, pode evoluir com 
ganho de sintomas sem surtos, em geral 
após 20 anos de doença pode ser 
observado. 
TRATAMENTO CLÍNICO 
 O tratamento clínico é feito através de 
medicamentos, alguns deles são: 
 
 Relaxantes Musculares 
Imunossupressores 
Imunomoduladores 
Quimioterapia 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
 Faça as respirações inspirando pelo nariz 
com a boca fechada e expire lentamente pela 
boca com os lábios em posição de sopro. 
 Este tipo de respiração melhora a função dos 
músculos respiratórios e favorece a função 
respiratória, permitindo uma melhor 
tolerância ao esforço e retardando a 
sensação da fadiga. Respire deste força 
durante 5 a 10 minutos no início de cada 
sessão, durante os períodos de descanso, e 
durantes a execução dos exercícios. 
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Deitado de costas colocando a 
mão sobre a barriga 
 Inspire o ar pelo nariz com a boca 
fechada de modoa encher a barriga, e a 
sua mão subir. 
 
 Solte o ar pela boa com os lábios em 
posição de sopro, relaxando a barriga. 
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Deitado de costas com ajuda dos 
braços 
 Com a palma das mãos unidas, os dedos 
entrelaçados e os cotovelos esticados. 
 
 Levante os braços acima da cabeça ao 
mesmo tempo que inspira. 
 
 Abaixe os braços para a posição inicial, 
soltando o ar. O movimento dos braços 
devem ser lentos para aumentar o tempo de 
respiração. 
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
Respiração com inclinação do 
tronco 
 Sentado numa cadeira com os pés apoiados 
no chão. 
 
 Tente tocar com uma das mãos no chão, 
inclinando o tronco para o lado. Expire 
quando faz este movimento. 
 
 Regresse à posição inicial, enquanto inspira. 
 
 Repita o exercício para o lado contrário. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO 
 São exercícios que põem em 
funcionamento os mecanismos que nos 
permitem caminhar e que controlam 
nossa postura. O tronco tem um papel 
importar nesse controle. Com exercícios 
provocaremos desequilíbrios que teremos 
de compensar. A velocidade de realização 
dos movimentos será lenta para permitir 
respostas de equilíbrios. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO C/ AJUDA 
NA PISCINA 
De pé usando uma bola 
 Com os braços esticados, a outra pessoa atira-lhe a 
bola sobre a água. 
 
 Deixe-a passar, rodando o seu tronco e o seu braço 
acompanhando a bola. 
 
 Quando já não pode rodar mais, devolva a bola 
arrastando-a para a frente. 
 
 Á medida que se sinta mais seguro(a) a bola pode ser 
lançada cada vez mais afastada do corpo. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO C/ 
AJUDA NA PISCINA 
Usando uma garrafa plástica 
 De pé, com os pés afastados, com um braço levantado, 
cotovelo esticado e tronco ligeiramente inclinado. 
 
 Sem mover os pés, agarre a garrafa que a outra pessoa lhe 
entrega. Passe a garrafa para a outra mão e por cima da 
cabeça. Endireite o tronco. Mantenha-se nesta posição 
durante uns segundos. 
 
 Devolva a garrafa à outra pessoa com a mão contrária. 
 
 O grau de dificuldade vai aumentando conforme lhe 
afastam mais a garrafa. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Lançar a Bola 
 Segure a bola com ambas as mãos e levante 
os braços acima da cabeça. 
 
 Lance a bola para dentro do cesto ou aro que 
se encontra à sua frente. 
 
 O cesto ou o aro deve ser trocado de posição 
para que o paciente sem mover os pés, lance 
a bola rodando o corpo. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Com auxilio de um bastão 
 Os ombros serão utilizados como referência. 
 
 Coloque o bastão nas costas, segure-o com os cotovelos e 
coloque as mãos na cintura. 
 
 Incline o tronco para frente e rode um dos ombros também 
para a frente. 
 
 Faça depois o movimento contrário, inclinando ligeiramente 
o tronco para trás. 
 
 Faça o mesmo exercício com o ombro contrário. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Em posição de caminhar 
 Com os braços afastados do tronco, coloque 
os pés paralelos e ligeiramente afastados. 
Depois coloque um pé à frente do outro. 
 
 Mantenha-se nesta posição sem se desviar 
para os lados. 
 
 No caso de ter ataxia, recomenda-se fazer o 
exercício de olhos fechados. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Usando braçadeiras flutuadoras I 
 De pé com uma braçadeira no peito do pé. 
 
 Levante a perna para frente com o joelho 
esticado mantendo o tronco ereto/postura. 
 
 Mantenha-se nesta posição afastando os 
braços para se equilibrar. 
 
 A seguir leve a mesma perna para trás. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Usando braçadeiras flutuadoras II 
 Coloque-se na posição do exercício anterior. 
 
 Submerja o corpo na água, flectindo a perna que 
está apoiada, mantendo o tronco ereto e a outra 
perna a frente e com o joelho esticado. 
 
 Volte a posição inicial. 
 
 Faça o mesmo exercício mas com a perna que 
tem a braçadeira esticada para trás. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA C/ AUXILIO 
Usando uma bola 
 Um de frente para o outro. 
 
 Agarrar o mesmo braço (MMS direito com MMS direito 
/ MMS esquerdo com MMS esquerdo) pelo cotovelo. 
Levantar a perna contrária ao braço e lançá-la para 
trás sem tocar o chão. 
 
 Com a mão livre passar à outra pessoa a bola, por de 
trás das costas. 
 
 A outra pessoa recebe-a e devolve-a da mesma 
maneira. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO 
No colchão 
 Apoiar as mãos e os joelhos no colchão. 
Eles devem estar ligeiramente afastados 
de modo a repartir o peso do corpo. 
 
 Inclina-se para um lado. 
 
 Mantenha-se nessa posição. Incline-se 
para o outro lado. 
EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO NA 
PISCINA 
Com um colchão 
 Sente-se no colchão de modo a que os pés não 
fiquem apoiados no chão. 
 
 Mantenha está posição com as pernas e os 
braços afastados e o tronco ereto. 
 
 Em seguida faça o exercício colocando-se numa 
posição ais instável aproximando os braços do 
tronco e unindo as pernas. Realize movimentos 
de tronco para a direita e esquerda em cada uma 
das posições descritas. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
 São exercícios que tendem a melhorar o 
modo como movimenta os braços e as pernas 
e dotá-los de maior força e coordenação. 
Deve utilizar a maioria das articulações e 
músculos em cada movimento vencendo 
resistências, com fim de melhorar a execução 
do movimento. A velocidade será lenta para 
permitir que a informação chegue aos 
músculos. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO C/ AUXILIO 
Relaxamento flutuando de costas 
 Para ter maior segurança coloque uma bóia 
na cintura e umas braçadeiras flutuadoras 
nos punhos e tornozelos. 
 
 A outra pessoa coloca-se atrás do paciente 
segurando-o(a) na cintura. O paciente deve 
apoiar a cabeça no ombro da outra pessoa. 
 
 A outra deve fazer-lhe rotações passivas com 
o seu corpo. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos flutuando de costas A 
 Para ter maior segurança coloque uma bóia 
na cintura e umas braçadeiras flutuadoras 
nos punhos e tornozelos. 
 
 A outra pessoa coloca-se atrás do paciente 
segurando-o(a) na cintura. O paciente deve 
apoiar a cabeça no ombro da outra pessoa. 
 
 Afastar e unir os braços e as pernas, 
aproveitando a flutuação. 
 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos flutuando de costas B 
 Para ter maior segurança coloque uma bóia 
na cintura e umas braçadeiras flutuadoras 
nos punhos e tornozelos. 
 
 A outra pessoa coloca-se atrás do paciente 
segurando-o(a) na cintura. O paciente deve 
apoiar a cabeça no ombro da outra pessoa. 
 
 Submerja os braços e as pernas, vencendo a 
resistência da água. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos flutuando de costas C 
 Para ter maior segurança coloque uma bóia 
na cintura e umas braçadeiras flutuadoras 
nos punhos e tornozelos. 
 
 A outra pessoa coloca-se atrás do paciente 
segurando-o(a) na cintura. O paciente deve 
apoiar a cabeça no ombro da outra pessoa. 
 
 Levante a perna até o peito dobrando o 
joelho sem retirar a braçadeira da água. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos com as pernas 
sentado(a) 
 Sentado numa cadeira de madeira com a água pelo peito e 
com uma braçadeira no tornozelo. 
 
 A) Levante a perna mantendo o joelho fletido. Volte a 
apoiar o pé no chão. 
 
 B) Levante a perna com o joelho esticado e volta a posição 
inicial. 
 
* Este exercício também pode ser realizado na borda 
de uma piscina. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTOMovimento específico para o 
joelho 
 Posicione-se de frente para a escada da 
piscina. Apoie-se na mesma com ambas 
as mãos. 
 
 Leve o calcanhar até às nádegas. 
 
 Volte a posição inicial. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimento completo da perna 
 Posicione-se ao lado da escada da piscina. 
Apoie-se com a mão esquerda. 
 
 Dobre o joelho esquerdo até o peito 
mantendo o é direito ao solo. 
 
 Leve a perna esquerda para trás. 
 
 Repita o mesmo movimento segurando-se 
com a mão direito e o joelho direito. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentar os braços segurando 
algum objeto 
 Posicionar-se de joelhos com a água pelos ombros e 
com um objeto nas mãos. 
 
 Com os braços juntos ao tronco e os cotovelos 
esticados, faça movimentos para a frente e para trás 
sempre empurrando a água com a palma das mão. 
 
 Este exercício também pode ser feito com os 
movimento de braço para os lados e para a frente. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentar as pernas 
 Posicionar-se de pé sem nenhum apoio e com 
uma braçadeira no peito do pé. 
 
 Dobre o joelho até o peito com o tronco 
direito. Vá com a pernas para trás sem 
apoia-lo no chão. Equilibre-se afastando os 
braços do tronco. 
 
 Repita o mesmo exercício porém com 
movimentos diagonais. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimento de giro com garrafa de 
plástico 
 Posicionar-se de pé sem nenhum apoio. Apoie os 
dedos do pé na garrafa cheia de água. 
 
 Rode a garrafa por debaixo da planta do pé. 
 
 Acabe o movimento com a perna esticada e com o 
calcanhar apoiado na garrafa. 
 
 Rode a garrafa para trás acabando o exercício com o 
joelho esticado e os dedos apoiados na garrafa. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimento em circulo - relógio 
 Posicionar-se de pé sem apoio e com 
braçadeiras no peito do pé. 
 
 A perna que tem a braçadeira é o ponteiro 
do relógio que marca as horas no chão. O 
outro pé que está sem a braçadeira deve 
estar sempre apoiado no chão. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO C/ AUXILIO 
Para os músculos da parte 
posterior da perna 
 Deite-se de barriga para cima. O ajudante 
pegará na perna com uma mão na planta do pé e 
a outra por cima do joelho. 
 
 Leve o joelho até o peito, dobrando-o, com a 
ajuda do ajudante. 
 
 Volte a posição inicial, evitando que a perna caia 
rapidamente. O seu ajudante irá auxiliar ao 
mesmo tempo em que estica a perna. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para as pernas 
 Sentar-se em uma cadeira alta e apoiar a 
planta do pé sobre uma bola num ângulo de 
90º. 
 
 Mantendo esta posição leve a bola para 
frente rodando-a até apoiar o calcanhar e 
esticar o joelho. 
 
 Volte para trás, dobrando o joelho e apoiando 
os dedos na bola. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para os braços 
 Deitar-se com a barriga para cima com os 
braços ao longo do tronco. 
 
 Eleve o braço no sentindo do teto e abra a 
mão ao mesmo tempo em que dobra o pulso 
para trás. 
 
 Abaixe o braço ao mesmo tempo que fecha a 
mão e dobra o pulso para frente. Mantenha o 
cotovelo esticado em todo o movimento. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para os braços 
 Posicione-se em GATAS no chão, com uma mão 
apoiada na bola enquanto a outra permanecerá 
no solo mantendo o tronco ereto. 
 
 Desloque a boca para a lateral e em seguida 
volte para o centro. 
 
 Procure levar o peso do corpo repartido até à 
bola. Mantenha o contato da mão com a bora 
durante todo o percurso. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para as pernas 
 Deita-se no chão com as costas apoiadas em um 
colchonete. 
 
 A) Leve o joelho até o peito com os dedos do pé virados 
para si e arrastando o calcanhar pelo chão. Volte a posição 
inicial deslizando o calcanhar. O movimento deve ser lento. 
 
 B) Leve o calcanhar até tocar no joelho. Volte a posição 
inicial controlando o movimento. 
 
 C) Deslize o calcanhar pela parte interior da pernas 
contrária deste o tornozelo até tocar no joelho. Volte á 
posição inicial deslizando da mesma maneira. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para as pernas com 
auxilio da parede 
 Forme um ângulo reto ao apoiar as costas 
no chão e as pernas esticadas na parede. 
 
 Leve um joelho até o peito, como se 
estivesse descendo escadas e depois para 
cima como se estivesse subindo, apoiando 
o calcanhar na parede entre cada degrau. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para os braços 
 Deite de costas no chão. 
 
 Mantenha o braço com o cotovelo esticado e 
a mão aberta e apontada para o teto. 
 
 Desloque levemente o ombro de forma a 
tentar tocar o teto. Mantenha a posição. 
 
 Volta a apoiar o ombro com o cotovelo 
esticado. 
EXERCÍCIOS PARA REEDUCAR O 
MOVIMENTO 
Movimentos para os braços 
 Ficar de pé em frente a parede: 
 
 A) Apoie a mão na parede na altura do ombro, com 
os dedos para fora e o cotovelo dobrado. Deixe cair o 
peso do corpo progressivamente sobre a mão sem 
dobrar mais o cotovelo. Segure por alguns segundos. 
Retire o peso pouco a pouco. 
 
 B) Apoie a mão na parede na altura do ombro, eleve 
o braço caminhando com os dedos pela parede ao 
máximo que conseguir. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
EXERCÍCIOS PARA A MARCHA 
 Vai caminhar reeducando as diferentes 
fases da marcha. Estes exercícios tendem 
a reduzir a fadiga ao realizar esforços, 
evitar más posturas e melhorar as zonas 
de apoio. 
REEDUCAÇÃO DA MARCHA 
Com ajuda de bastões 
 Coloque-se de pé com uma pessoa atrás 
de si e com um bastão de madeira de 
cada lado do corpo (direito e esquerdo). 
 
 Ambos agarram os bastões com 
braçadeiras nas extremidades, uma em 
cada ponta. Caminhe até a água chegar à 
sua cintura, para que os bastões fiquem à 
altura da água, avançando o braço e a 
perna contrária, um de cada vez. 
REEDUCAÇÃO DA MARCHA 
Caminha em linha reta 
 Caminhe seguindo uma linha reta ou até 
mesmo uma linha reta imaginária 
 
 Coloque um pé a frente do outro. 
 
 Afaste os braços para obter maior 
equilíbrio. 
REEDUCAÇÃO DA MARCHA 
Fases da Marcha 
 Paciente ficara de pé se apoiando em 
duas muletas, em ambos os lados, direito 
e esquerdo. 
 
 Em seguida o mesmo deverá transferir o 
peso do corpo de um lado para o outro. 
 
 Deve arquear as costas ao lado contrário 
do deposito de peso do MMII. 
REEDUCAÇÃO DA MARCHA 
Descer Degrau 
 Posicione-se sobre um degrau. Procure apoio 
para ambas as mãos no corrimão. 
 
 Desça um degrau com uma perna, enquanto 
isso, o joelho da outra perna deve ser dobrado. 
 
 Volte a subir para o degrau inicial. O joelho da 
pernas que está apoiada não deve ir para trás 
rapidamente. 
 
 Manter o tronco ereto durante todo o 
movimento. 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
ALONGAMENTOS 
 Estes exercícios pretendem melhorar as 
propriedades dos músculos, favorecer a 
coordenação e aumentar a sensibilidade das 
zonas exercitadas. Os alongamentos serão 
realizados sem ajuda na ausência de 
espasticidade, permitindo a máxima tensão 
muscular. Deve manter-se na posição 
durante 6 a 8 minutos. Repetir os exercícios 
duas vezes. No caso de ter espasticidade, os 
exercícios devem ser realizados com o auxílio 
de outra pessoa, com movimentos rítmicos e 
suaves para relaxar. 
ALONGAMENTOS 
Parte posterior da coxa 
 Coloque-se de joelho, com uma perna 
esticada para frente e apoiada no 
calcanhar. 
 
 Incline o tronco no sentido da pernas 
esticada,expirando. 
 
 Mantenha a perna esticada e o tornozelo 
dobrado para si. 
ALONGAMENTOS 
Parte posterior da coxa 
 Sente-se em uma cadeira. Apoie os pés 
numa cadeira colocada em frente com os 
joelhos esticados. 
 
 Passe uma corda pela planta dos pés. 
 
 Incline o tronco para frente expirando a 
cada vez que a corda for puxada. 
ALONGAMENTOS 
Parte interna da Coxa 
 O paciente deve se sentar ao chão com as 
pernas dobradas e as plantas dos pés em 
contato uma com a outra. 
 
 Em seguida o mesmo deve segurar os pés 
pelo tornozelo inclinando o corpo para 
frente até o limite do paciente. 
ALONGAMENTOS 
Parte posterior da coxa 
 O paciente ficará de pé com os braços 
esticados e apoiados na parede. 
 
 Deve-se dobrar a perna da frente e a de trás 
deve se manter esticada. Já os calcanhares 
devem sempre estar apoiados no chão. 
 
 Desloque o peso do corpo para frente 
mantendo o tronco ereto, o joelho de trás 
esticado e o calcanhar em contato com o 
chão. 
ALONGAMENTOS 
Parte anterior da coxa 
 O paciente ficará de pé e irá se apoiar 
lateralmente com uma mão na parede. 
 
 A outra mão estará em contato com o 
tornozelo do mesmo lado e puxando o 
mesmo em direção aos glúteos. 
 
 Leve o tornozelo para trás e afaste-o do 
corpo, mantendo o tronco sempre ereto. 
CLÁUDIA RODRIGUES 
PESQUISE MAIS SOBRE 
O ASSUNTO 
 ABEM: Associação Brasileira de Esclerose 
Múltipla. 
(www.abem.org.br) 
 
 BCTRIMS: Comitê Brasileiro de Tratamento e 
Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças 
Neuroimunológicas. 
 (www.bctrims.org.br) 
 
 INEURO: Informações referentes a Neurologia. 
(www.ineuro.com.br)

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