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Pincel Atômico - 10/02/2025 16:55:39 1/3 SELMA LÚCIA DE ARAUJO Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 10 (18502) Atividade finalizada em 04/10/2024 15:47:24 (2473115 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA E MODERNA [1166598] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 5] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Filosofia - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A260624 [130847] Aluno(a): 91636972 - SELMA LÚCIA DE ARAUJO - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 1,25 pontos como nota [358907_1246 16] Questão 001 (UNESPAR – Adaptada) Immanuel Kant, um dos pensadores mais influentes do século XVIII, nos deixou três obras que conhecemos como as obras críticas: a Crítica da razão pura, a Crítica da razão prática e a Crítica da faculdade do juízo. Com essas obras ele se estabeleceu como um marco para o pensamento moderno, pois buscou resolver um conflito entres duas vertentes sempre constantes na história da filosofia: de um lado os filósofos racionalistas, e de outro, os empiristas. Para resolver o antagonismo entre esses dois lados, Kant desenvolveu sua filosofia crítica, também conhecida como X Filosofia transcendental. Filosofia materialista. Filosofia dialética. Filosofia analítica. Filosofia idealista. [358907_1246 19] Questão 002 (UEL – Adaptada) Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto afirmar: A boa vontade é um atributo da sensibilidade que, inclinada aos desejos, respeita as leis inerentes aos apetites. O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação. X A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei. Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis. A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade. [358907_1246 17] Questão 003 (UFSJ – Adaptada) Sobre a questão do conhecimento na filosofia kantiana, é CORRETO afirmar que X o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas: conhecimento empírico e conhecimento puro. Pincel Atômico - 10/02/2025 16:55:39 2/3 para conhecer, é preciso se lançar ao exercício do pensar conceitos concretos. o registro mais contundente acerca do conhecimento se faz a partir da distinção de dois juízos, a saber: juízo analítico e juízo sintético ou juízo de elucidação. as formas distintas de conhecimento, descritas na obra Critica da razão pura, são denominadas, respectivamente, juízo universal e juízo necessário e suficiente. os dados do conhecimento somente são cognoscíveis por meio da ação racional pura. [358907_1246 14] Questão 004 (UNICISAL – Adaptada) No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da experiência. X para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto. Kant foi um filósofo da antiguidade. a mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os seus conteúdos da experiência. os conhecimentos são revelados por Deus para os homens. [358908_1205 28] Questão 005 O sujeito transcendental, segundo Kant, é a condição necessária de possibilidade para o conhecimento dos objetos. X a condição de possibilidade que faz do sujeito um ser de pura experimentação. a determinação do conhecimento segundo delimitações metafísicas. o movimento de ajuizamento dos sujeitos que repousa nos objetos. a delimitação das esferas do conhecimento de acordo com a teologia. [358907_1246 18] Questão 006 (UEMA – Adaptada) Na perspectiva do conhecimento, Immanuel Kant pretende superar a dicotomia racionalismo-empirismo. Entre as alternativas abaixo, a única que contém informações corretas sobre o criticismo kantiano é o homem conhece pela razão a realidade fenomênica porque Deus é quem afinal determina este processo. a razão estabelece as condições de possibilidade do conhecimento; por isso independe da matéria do conhecimento. X o conhecimento é constituído de matéria e forma. Para termos conhecimento das coisas, temos de organizá-las a partir da forma a priori do espaço e do tempo. o conhecimento é constituído de matéria, forma e pensamento. Para termos conhecimento das coisas temos de pensá-las a partir do tempo cronológico. a razão enquanto determinante nos conhecimentos fenomênicos e noumênicos (transcendentais) atesta a capacidade do ser humano. Pincel Atômico - 10/02/2025 16:55:39 3/3 [358909_1205 32] Questão 007 “Não basta que atribuamos liberdade à nossa vontade, seja por que razão for, se não tivermos também razão suficiente para a atribuirmos a todos os seres racionais”, diz Kant (2007, p. 95). Ou seja, a liberdade, tal como a moralidade, é pensada dentro de uma perspectiva universalista, isto é, válida para todos os seres. Nesse sentido, delimitada pelo imperativo categórico, como podemos compreender o ato de ser livre, de acordo com Kant? Ser livre significa agir segundo o desejo. Ser livre significa emitir juízos do conhecimento. Ser livre significa simplesmente ter uma vontade que se deixa comandar pela razão X Ser livre significa fundamentar-se como um sujeito do conhecimento empírico. Ser livre significa determinar-se, tão somente, pelo contrato social. [358907_1246 21] Questão 008 (UFU – Adaptada) Autonomia da vontade é aquela sua propriedade graças à qual ela é para si mesma a sua lei (independentemente da natureza dos objetos do querer). O princípio da autonomia é, portanto: não escolher senão de modo a que as máximas da escolha estejam incluídas simultaneamente, no querer mesmo, como lei universal. KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1986, p. 85. De acordo com a doutrina ética de Kant: O Imperativo Categórico é uma lei moral derivada da sensibilidade a experiência dos sujeitos e, portanto, prescinde da razão pura. A boa vontade deve ser utilizada para satisfazer os desejos pessoais do homem. Trata-se de fundamento determinante do agir, para a satisfação das inclinações. O Imperativo Categórico é um cânone que nos leva a agir por inclinação, vale dizer, tendo por objetivo a satisfação de paixões subjetivas. Inclinação é a independência da faculdade de apetição das sensações, que representa aspectos objetivos baseados em um julgamento universal. X O Imperativo Categórico não se relaciona com a matéria da ação e com o que deve resultar dela, mas com a forma e o princípio de que ela mesma deriva.